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  • Por que pode crer numa ressurreição
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1973
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1973
w73 15/10 pp. 631-633

Por que pode crer numa ressurreição

HOJE há milhões que não crêem numa ressurreição. Alguns até mesmo se orgulham de não serem iguais àqueles que, segundo acham, são crédulos demais para crer em algo tão esquisito como a ressurreição dos mortos. Mas, torna a sua descrença mais fácil encararem a perspectiva da morte? Torna-os menos pesarosos quando seus entes queridos falecem? Não estariam em situação muito melhor se tivessem a esperança positiva de viver novamente e ver seus entes queridos, falecidos, retornar à vida? É possível tal esperança positiva?

Para aquele que crê que Deus existe não é difícil crer numa ressurreição. Acha razoável concluir que Aquele que originalmente deu início à vida humana é também bastante sábio para restabelecer os mortos em vida, para recriar os humanos falecidos. Este, Jeová Deus, prometeu uma ressurreição ou recriação, e deu garantia de que as suas promessas são fidedignas.

Há séculos atrás, no caso de Abraão e Sara, Jeová Deus realizou um milagre comparável a uma ressurreição. Todas as possibilidades humanas eram contrárias a que Sara tivesse um filho, pois cessara a sua menstruação. (Gên. 18:11) E Abraão estava a bem dizer morto, no sentido de não poder mais gerar filhos. No entanto, aconteceu o humanamente impossível. Jeová Deus revivificou as faculdades reprodutivas de Abraão e de Sara, preservando assim a linhagem de Abraão através de sua amada esposa Sara. A inspirada carta aos hebreus diz sobre este milagre: “Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para conceber um descendente, embora estivesse além do limite da idade, visto que considerava fiel aquele que prometera. Por isso, também, de um só homem, este já como que morto, nasceram filhos em multidão como as estrelas do céu.” — Heb. 11:11, 12.

Embora fosse estupenda a revivificação das faculdades reprodutivas de Abraão e Sara, Jeová Deus realizou ainda outros milagres, que forneceram exemplos de seu poder de ressurreição, fortalecendo a fé. Ele capacitou alguns de seus servos devotos em fazer ressurreições reais. O profeta Elias ressuscitou o único filho da viúva de Sarefá. (1 Reis 17:21-23) Seu sucessor, o profeta Eliseu, ressuscitou o único filho duma mulher hospitaleira, de destaque, de Suném. (2 Reis 4:8, 32-37) Jesus Cristo ressuscitou a filha de Jairo, um dos presidentes duma sinagoga; o único filho de certa viúva de Naim, e seu querido amigo Lázaro, que já estava morto por quatro dias. (Mar. 5:22, 35, 41-43; Luc. 7:11-17; João 11:38-45) O apóstolo Pedro ressuscitou a Dorcas (Tabita) dos mortos, em Jope. (Atos 9:36-42) E o apóstolo Paulo ressuscitou a Êutico, depois dum acidente fatal. — Atos 20:7-12.

A ressurreição mais notável de todas, porém foi a de Jesus Cristo. Esta ressurreição forneceu a prova mais forte de que haverá uma ressurreição dos mortos. Conforme o apóstolo Paulo disse aos reunidos no Areópago, em Atenas, na Grécia: “[Deus] se propôs julgar em justiça a terra habitada, por meio dum homem a quem designou, e ele tem fornecido garantia a todos os homens, visto que o ressuscitou dentre os mortos.” — Atos 17:31.

A ressurreição do Senhor Jesus Cristo foi historicamente confirmada por muitas testemunhas oculares. Numa ocasião, ele apareceu a mais de 500 discípulos, a maioria dos quais ainda vivia quando o apóstolo Paulo escreveu sua primeira carta aos coríntios. A ressurreição de Jesus Cristo estava tão bem confirmada, que Paulo podia escrever nesta carta: “Se, deveras, não há ressurreição dos mortos, tampouco Cristo foi levantado. Mas, se Cristo não foi levantado, nossa pregação certamente é vã e a nossa fé é vã. Além disso, somos também achados como falsas testemunhas de Deus, porque temos dado testemunho contra Deus, de que ele levantou o Cristo, a quem ele, porém, não levantou, se realmente é que os mortos não hão de ser levantados.” — 1 Cor. 15:13-15.

Os cristãos do primeiro século, iguais ao apóstolo Paulo, sabiam com certeza que Jesus fora ressuscitado. Estavam dispostos a enfrentar toda espécie de dificuldades, até mesmo a própria morte, na plena certeza de que seriam recompensados na ressurreição.

O QUE SERÁ RESSUSCITADO?

A ressurreição de Jesus Cristo revela que a ressuscitação dos mortos não significa trazer de volta à vida o mesmíssimo corpo. Jesus não foi ressuscitado para a vida humana, mas sim para a vida espiritual. A Primeira de Pedro 3:18 nos diz: “Ora, até mesmo Cristo morreu uma vez para sempre quanto aos pecados, um justo pelos injustos, a fim de conduzir-vos a Deus, sendo morto na carne, mas vivificado no espírito.” Na sua ressurreição, Jesus recebeu um corpo, não de carne e sangue, mas um adequado para a vida celestial. — 1 Cor. 15:40, 44-50.

A fim de ser visto pelos seus discípulos após a sua ressurreição, Jesus Cristo revestiu-se de carne, junto com roupa apropriada, assim como anjos haviam feito anteriormente ao aparecerem aos humanos. Isto explica por que os discípulos de Jesus nem sempre logo o reconheceram e por que Jesus podia aparecer e desaparecer de repente. (Luc. 24:15-31; João 20:13-16, 26) Seja também lembrado que Jesus não foi enterrado com roupa, mas que foi enrolado em faixas de linho fino. Depois de sua ressurreição, as faixas permaneceram no túmulo. Portanto, assim como Jesus teve de materializar roupa, ele também se revestiu de carne para se tornar visível aos seus discípulos. — Luc. 23:53; João 19:40; 20:6, 7.

Isto pode suscitar as perguntas: Que dizer dos que, dessemelhantes de Jesus Cristo, serão ressuscitados para a vida terrestre? Serão os seus corpos cópias exatas do que eram no instante da morte? Não, isto não seria razoável, visto que significaria serem trazidos à vida numa condição à beira da morte. Os ressuscitados no passado não foram trazidos de volta na condição doentia que causou a sua morte. Embora não fossem perfeitos por ocasião de sua ressurreição, tinham um corpo inteiro e sadio.

É evidente que não se poderia trazer de volta à vida o mesmo corpo composto exatamente dos mesmos átomos. Através do processo da decomposição, o corpo humano é reconvertido em substâncias químicas, orgânicas, que talvez sejam absorvidas pela vegetação. Pessoas talvez comam esta vegetação. Em resultado, os elementos que compunham a pessoa original podem vir a estar em outras pessoas. É evidente que os mesmos átomos não podem estar na pessoa original e também em todas as outras por ocasião da ressurreição.

Jeová Deus, porém, pode construir a mesma pessoa, na ressurreição. Somos o que somos por causa de nossa personalidade, de nossa experiência e de nosso desenvolvimento mental, não por causa da substância física que compõe o nosso corpo. Aproximadamente há sete anos atrás, as moléculas que compunham nosso corpo eram diferentes das que temos hoje. Foram substituídas. De modo que a substituição gradual que se dá em cerca de sete anos de nossa vida pode ser realizada instantaneamente na ressurreição.

Embora isso possa parecer quase incrível, contudo, não é muito diferente do que acontece por ocasião da concepção humana. A pequeníssima célula formada pela união do espermatozóide e do óvulo tem o potencial de se tornar uma pessoa diferente de qualquer outra pessoa que já viveu. De fato, dentro desta célula há um padrão do que será a pessoa que se desenvolverá dela. Este padrão torna-se parte do corpo do humano em desenvolvimento. Não é razoável, pois, que o Criador do homem possa ressuscitar ou recriar um corpo com a personalidade e o registro da vida do falecido?

Assim, a ressurreição ou recriação realmente depende da memória de Deus quanto ao padrão de vida da humanidade. Podemos ter confiança nesta memória. Ora, até mesmo homens imperfeitos podem preservar e reconstruir cenas visíveis e audíveis por meio do vídeo-tape. Quanto maior é a capacidade de Deus, de guardar registros, porque ele chama por nome a todas as incontáveis estrelas! (Sal. 147:4) Por causa de sua lembrança perfeita do padrão de vida e de seu propósito de ressuscitar os mortos, Jeová Deus podia considerar homens fiéis, tais como Abraão, Isaque e Jacó como estando vivos. — Luc. 20:37, 38.

De fato, há abundantes motivos para se crer na ressurreição ou recriação dos mortos. A crença na ressurreição baseia-se nas promessas fidedignas de Deus, em ressurreições historicamente confirmadas no passado e na confiança na capacidade de Deus, de preservar e de reconstruir perfeitamente os padrões de vida.

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