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    • para com Deus, e era, realmente, um vitupério contra Seu nome (pois os judeus eram um povo dedicado a Jeová). Jeová declara meridianamente que odeia um juramento falso. — Zac. 8:17.

      Tiago corrobora com as palavras de Jesus. (Tia. 5:12) Mas estas declarações de Jesus e de Tiago contra tais costumes indiscriminados não se aplicam como sendo algo que impeça o cristão de fazer um juramento quando isto for necessário para garantir a outros a seriedade de suas intenções, ou da veracidade do que afirma. Para exemplificar, conforme Jesus ilustrou pelo seu exemplo diante do alto tribunal judaico, um cristão não teria objeção a fazer um juramento num tribunal, pois irá falar a verdade, quer sob juramento, quer não. — Mat. 26:63, 64.

      Também, o apóstolo Paulo, a fim de fortalecer seu testemunho diante de seus leitores, faz o que equivale a um juramento, em 2 Coríntios 1:23 e Gálatas 1:20. Ele se refere ainda a um juramento como sendo um modo costumeiro e apropriado de pôr fim a uma disputa, e traz à atenção que Deus, “quando se propôs demonstrar mais abundantemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu conselho, interveio com um juramento”, jurando por si mesmo, visto que não poderia jurar por ninguém maior do que ele próprio. Isto acrescentou à Sua promessa uma garantia legal, e forneceu dupla certeza por meio de “duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta”, a saber, a Palavra empenhada de Deus e seu juramento. (Heb. 6:13-18) Ademais, Paulo indica que Cristo foi feito Sumo Sacerdote por um juramento de Jeová, e foi dado em penhor dum pacto melhor. (Heb. 7:21, 22) As Escrituras apresentam até umas cinqüenta referências a juramentos feitos pelo próprio Jeová.

  • Justiça
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    • JUSTIÇA

      [Heb., tsédheq, tsedhaqáh, retidão, justiça; gr., dikaiosy’ne, retidão, justiça]. Tanto as palavras hebraicas como a grega contêm a idéia de “retitude”, “retidão”, indicando um padrão ou uma norma que determina o que é reto. Usa-se freqüentemente “justiça” em relação com um juiz, ou com um julgamento, emprestando ao termo um sabor um tanto legal (por isso, os termos da língua original são amiúde traduzidos “justiça”). (Sal. 35:24; 72:2; 96:13; Isa. 11:4; Rev. 19:11) Na Lei mosaica, em Levítico 19:36, o vocábulo tsédheq é usado quatro vezes com relação a transações comerciais: “Deveis mostrar ter balanças exatas [tsédheq, “justas”, Al; ALA; BJ; CBC; PIB; PB], pesos exatos, um efa exato e um him exato.”

      A justiça é medida pela conformidade à vontade de Deus e a Suas ordens. Suas ordens específicas podem variar, de tempos a tempos, e de pessoa em pessoa — sua ordem a Noé de construir uma arca jamais foi repetida, e nem a sua ordem sobre a circuncisão se aplica aos cristãos que estão no novo pacto. Todavia, os padrões pessoais de Deus, a sua personalidade, o que ele é, conforme expresso em suas palavras e seus modos de agir, permanecem sempre constantes e, assim sendo, fornecem um padrão perfeito, firme e estável ‘como uma rocha’, com o qual se pode medir a conduta de todas as suas criaturas. — Deut. 32:4; Jó 34:10; Sal. 92:15; Eze. 18:25-31; 33:17-20.

      A BONDADE E A JUSTIÇA

      O apóstolo Paulo parece fazer distinção entre a bondade e a justiça, quando, ao falar sobre a morte sacrificial de Cristo, afirma: “Pois, dificilmente morrerá alguém por um justo; deveras, por um homem bom, talvez, alguém ainda se atreva a morrer. Mas Deus recomenda a nós o seu próprio amor, por Cristo ter morrido por nós enquanto éramos ainda pecadores.” (Rom. 5:7, 8) Um homem pode ser chamado de “justo”, se cumprir suas devidas obrigações, for reto, imparcial, honesto, não sendo culpado de algum erro ou imoralidade, e, portanto, sendo alguém conhecido pela conduta íntegra e pela retidão de caráter. A declaração de Paulo, contudo, subentende certa superioridade no homem “bom”. Para ser “bom”, o indivíduo não poderia, naturalmente, ser injusto ou ímpio; todavia, outras qualidades o distinguem do homem conhecido primariamente por sua justiça. O uso do termo grego mostra que a pessoa notabilizada pela bondade, ou que se distingue por ela, é alguém que é benevolente (disposto a fazer o bem ou a trazer benefícios a outros) e beneficente (expressando ativamente tal bondade). Não está simplesmente preocupado com fazer o que a justiça exige, mas vai além disso, sendo motivado pela total consideração pelos outros e pelo desejo de beneficiá-los e ajudá-los. — Compare com Mateus 12:35; 20:10-15; Lucas 6:9, 33, 35, 36; João 7:12; Atos 14:17; Romanos 12:20, 21; 1 Tessalonicenses 5:15.

      Assim, Paulo mostra evidentemente que, ao passo que o homem conhecido como sendo “justo” pode granjear o respeito, e até mesmo a admiração dos outros, talvez não deixe o coração deles tão comovido, a ponto de alguém se dispor a morrer por ele. No entanto, o homem notabilizado por sua bondade, e que é cheio de calor humano, prestativo, atencioso, misericordioso, ativamente beneficente, granjeia a afeição, e a sua bondade poderá deixar o coração suficientemente comovido, a ponto de alguém estar disposto a morrer por tal homem.

      Deve-se notar que, nas Escrituras, contrasta- se o que é “bom” com o que é “ruim” (João 5:29; Rom. 9:11; 2 Cor. 5:10), “iníquo” (Mat. 5:45; Rom. 12:9), e, naturalmente, “mau”. (Rom. 16:19; 1 Ped. 3:11; 3 João 11) O “justo”, por outro lado, é contrastado com o “pecador” (o injusto). (Mar. 2:17; Luc. 15:7) Assim como alguém pode ser pecador (por deixar

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