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  • O remédio de Deus para o pecado

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  • O remédio de Deus para o pecado
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
w60 15/4 pp. 249-251

O remédio de Deus para o pecado

Qual é? Como nos pode beneficiar?

O que está errado com este mundo? Ele padece dum mal chamado pecado. Como a picada duma serpente venenosa, o efeito do pecado é a morte: “O aguilhão da morte é o pecado.” (1 Cor. 15:56) Qual é o contraveneno ou o remédio para “o aguilhão da morte”? Acha-se este remédio disponível para toda espécie de pecado?

Antes que o médico receite o remédio para algum padecimento, ele faz a diagnose do mal. Precisa saber exatamente qual é o padecimento. O que é, então, este padecimento chamado pecado?

A palavra grega para pecado significava originalmente errar, como no caso de errar o caminho. Mais tarde veio a significar fracassar num empenho ou não atingir o objetivo. A palavra hebraica significava originalmente errar, portanto, fracassar. Por causa do pecado, o homem erra o alvo, perde-se, não atinge os requisitos justos e perfeitos do Deus Todo-poderoso. “Pois todos pecaram e estão longe da glória de Deus.” — Rom. 3:23, NM.

Portanto, hoje não há na terra algumas pessoas que sejam perfeitas e sem pecado, ao passo que outras sejam imperfeitas e pecadoras. Todas as criaturas humanas, descendentes de Adão, herdaram p’ pecado e as conseqüências do pecado: “ O salário do pecado é a morte.” Se houvesse um homem sem pecado, não precisaria enfrentar a certeza da morte. Adão, na sua perfeição, não estava sob nenhuma sentença de morte. Por ser obediente às leis de Deus, Adão poderia ter vivido para sempre nesta terra. Somente por um ato deliberado de desobediência podia Adão vir sob a sentença da morte. O Criador de Adão declarou: “Da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás: porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” — Rom. 6:23; Gên. 2:17.

Deus tinha o direito de exigir tal obediência. Adão devia a sua existência ao seu grandioso Criador. Quando o primeiro casal, em pura deliberação, violou a lei de Deus, Eles pecaram; e o pecado trouxe a penalidade da morte. Visto que Adão e Eva só tiveram filhos depois de terem pecado, nenhum de seus descendentes nasceu perfeito. Todos herdaram as conseqüências más do pecado — a morte. Neste respeito escreveu o apóstolo Paulo: “Por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, visto que todos pecaram.” — Rom. 5:12.

Assim, o Criador do homem não é responsável pelo pecado. As obras de Deus são perfeitas. Ele não pode ser acusado de ser culpado do pecado: “Perfeita é sua atividade, pois todos os seus caminhos são justiça. Um Deus de fidelidade, em quem não há injustiça; justo e reto é ele. Eles têm atuado ruinosamente da parte deles; não são seus filhos, o defeito é deles mesmos.” — Deu. 32:4, 5, NM.

O REMÉDIO

O principal culpado pelo início do pecado humano é Satanás, o Diabo. Esta criatura espiritual transformou-se em diabo devido à cobiça e ao orgulho, e depois induziu o primeiro casal humano ao pecado. Portanto, o remédio de Deus para o pecado precisa abranger a destruição do principal responsável pelo pecado humano. “Quem comete pecado é do Diabo”, escreveu o apóstolo João, “porque o Diabo peca desde o principio. Para destruir as obras do Diabo é que o Filho de Deus se manifestou”. (1 João 3:8) Deus designou Jesus Cristo para “destruir as obras do Diabo”; ele fará isso por meio do reino de Deus. Este reino, nas mãos de Jesus Cristo, destruirá este mundo cheio de pecado e acabará, por fim, com o próprio pecado herdado. Conforme diz o apóstolo: “É necessário que ele reine, até que ponha todos os seus inimigos debaixo dos seus pés. O último inimigo que será destruído, é a morte.” (1 Cor. 15:25, 26) Visto que o efeito do pecado é a morte, a destruição da morte significa o fim do pecado.

Que precisam fazer as pessoas que querem sobreviver à destruição deste mundo cheio de pecado e entrar na bem-aventurança dum novo mundo sem pecado? Precisam aprender a respeito do novo mundo prometido por Deus, que em breve substituirá este presente mundo: “Nós, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e uma nova terra, nos quais habita a justiça.” (2 Ped. 3:13) Precisam aprender que a base para a sobrevivência ao fim deste mundo e para se ganhar a vida eterna no novo mundo é o sacrifício de resgate de Jesus Cristo.

Era necessário que o Filho perfeito de Deus viesse à terra e entregasse a sua vida humana sem pecado a favor dos descendentes de Adão. Jesus, como único homem perfeito ou sem pecado nascido de mulher, podia ter vivido para sempre na terra. Mas, era a vontade de Deus que Jesus sacrificasse o seu direito à vida eterna nesta terra. Qualquer descendente de Adão pode beneficiar-se do sacrifício de resgate de Jesus, conforme João escreveu: “Ele é um sacrifício propiciatório pelos nossos pecados, contudo não somente pelos nossos, mas ainda pelos do mundo inteiro.” — 1 João 2:2, NM.

O remédio de Deus para ó pecado inclui, assim, o sacrifício resgatador de Jesus Cristo e o reino de Deus, por meio do qual se dispensarão os benefícios deste sacrifício a todos os homens obedientes de boa vontade.

NAO HÁ LUGAR PARA O PECADO DELIBERADO

Significa isso que a pessoa, por causa do sacrifício de Jesus, é inocente perante Deus se continuar a praticar o pecado? O apóstolo responde: “Continuaremos no pecado, para que abunde a benignidade imerecida? Que isso nunca aconteça! . . . não deixeis que o pecado continue a dominar como rei em vossos corpos mortais para obedecerdes aos desejos deles.” — Rom. 6:1, 2, 12, NM.

Portanto, o cristão que se quiser beneficiar com o remédio de Deus para o pecado não pode praticar deliberadamente aquilo que Deus condena. Para se beneficiar com o remédio de Deus para o pecado, é preciso estar cabalmente devotado no coração e na mente a fazer a vontade divina. O cristão pecará apesar de seu amor profundo pelas leis de Deus, por causa do que herdou de Adão. A respeito do pecado herdado escreveu o apóstolo: “Encontro, então, esta lei no meu caso: que, quando quero fazer o que é correto, aquilo que é mau está presente em mim. Deleito-me realmente na lei de Deus, segundo o homem que sou no íntimo, mas, vejo em meus membros outra lei, que guerreia contra a lei da minha mente e me leva cativo à lei do pecado, que está em meus membros. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo sujeito a esta morte? Graças a Deus, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor! Assim, pois, eu mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas com a carne, da lei do pecado.” — Rom. 7:21-25, NM.

Embora Deus tenha provido um remédio para o pecado herdado, não há nenhum para a prática do pecado deliberado. A Bíblia faz uma distinção entre o pecado herdado e o pecado deliberado: “Se alguém vir seu irmão cometer um pecado que não é para morte, pedirá, e Deus lhe dará a vida para aqueles que não pecam para morte. Há pecado que é para morte, por este não digo que alguém rogue.” (1 João 5:16) O que é este pecado que é para morte e para o qual não há remédio?

Jesus Cristo falou dum pecado a que não se aplica o remédio de Deus. Disse Jesus: “Aquele que blasfemar contra o espírito santo não tem perdão para sempre, mas é culpado de pecado eterno.” E também o inspirado apóstolo Paulo escreveu: “Se praticarmos o pecado deliberadamente após termos recebido o conhecimento acurado da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados.” Aquele que aprendeu a vontade de Deus, sabe os mandamentos de Deus e depois continua propositada e deliberadamente a praticar o pecado, desqualifica-se de receber os benefícios do remédio de Deus para o pecado. — Mar. 3:29; Heb. 10:26, NM.

Portanto há uma diferença entre um ato de pecado causado pela herança do pecado, e a prática deliberada do pecado. Se alguém cometeu um pecado, como pode saber se pode receber perdão? Como pode ter a certeza de que não cometeu um pecado imperdoável?

ATITUDES DIFERENTES DO CORAÇÃO

Aquele que pratica o pecado para o qual não há remédio ou perdão, faz do pecado uma coisa habitual na sua vida. Pratica consciente e deliberadamente aquilo que viola a lei de Deus. Sabe o que está fazendo; peca, com os olhos bem abertos. Faz da iniqüidade uma prática deliberada. Não está arrependido. Não anseia o perdão, nem ora sinceramente a Deus pedindo perdão por meio de Jesus Cristo. Não se desvia do seu mau proceder.

Por outro lado, aquele que cometer “um pecado que não é para morte”, tem uma atitude diferente de coração. Ele se sente compungido no coração por causa de seu proceder. Arrepende-se do que fez. Ora a Deus sinceramente e com perseverança pedindo perdão: Não desiste de fazer o que é correto. Não repete deliberadamente os pecados, fazendo do pecado uma prática regular na sua vida. Pede que os membros maduros da congregação cristã orem por ele: “Há alguém doente entre vós? Que chame os homens mais idosos da congregação, e estes orem sobre ele, friccionando-o com óleo no nome de Jeová. E a oração da fé sarará o indisposto, e Jeová o levantará. Também, se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.” Ele mostrará pelo seu proceder futuro que não é pecador premeditado, deliberado, “culpado de pecado eterno”. Portanto, a atitude de coração dos que cometem o pecado imperdoável é inteiramente diferente daquela dos que cometem um pecado perdoável. — Tia. 5:14, 15, NM.

O cristão que ama a lei de Deus fará todo o possível para se proteger contra o “pecado que é para morte”. Ele se guarda dos pequenos atos de pecado, sabendo que a infidelidade em coisas pequenas, se não for impedida, pode levar ao grave pecado da infidelidade contra Deus. Ele estuda os mandamentos de Deus; grava-os profundamente no coração e na mente. Treina a sua consciência segundo a lei de Deus. Seu amor por Deus e pela lei divina fazem que ele fuja das tentações, assim como fez José, o servo fiel de Deus. — Gên. 39:10-12.

Aproveite-se do remédio de Deus para o pecado. Exerça fé no sacrifício de resgate de Jesus Cristo, que remove o pecado, e fixe a sua esperança no reino de Deus. Torne-se candidato à vida eterna no novo mundo de Deus, onde não há pecado, por fazer agora a vontade divina. Para a glória imperecível de Jeová, não sobrará nenhum pecado mortífero, herdado, para corromper este novo mundo, pois então se cumprirão as palavras inspiradas: “Enxugará toda a lágrima dos olhos deles. Não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem choro, nem dor, porque as primeiras cousas são passadas.” — Apo. 21:4.

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