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  • Está disposto a escutar?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
w77 15/7 pp. 434-436

Está disposto a escutar?

“SER rápido no ouvir, vagaroso no falar, vagaroso no furor”, é bom conselho, o qual, quando acatado, poupa muitas pessoas a um pesar. — Tia. 1:19.

Esta admoestação, de ouvir e escutar, procede de alguém que sabia o que significava tanto escutar como não escutar. Era meio-irmão de Jesus Cristo. Durante a primeira parte de sua vida, sem dúvida cresceu junto com Jesus e conhecia as boas qualidades dele, seu amor, sua humildade e sua compreensão. Seria de pensar que Tiago e seu irmão Judas (que escreveu o livro bíblico de Judas) estivessem entre os primeiros a se tornarem seguidores e apóstolos de Jesus. Mas, não foi assim.

O apóstolo João registrou para nós o que aconteceu cerca de seis meses antes da morte de Jesus. Ele escreveu:

“Seus irmãos [i. e., os de Jesus] disseram-lhe: ‘Passa daqui para lá e entra na Judéia, a fim de que também os teus discípulos possam observar as obras que fazes. Pois, ninguém faz nada em secreto enquanto ele mesmo busca ser conhecido publicamente. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.’ Seus irmãos, de fato, não estavam exercendo fé nele.” — João 7:3-5.

Parece que só foi depois da morte e ressurreição de Jesus que estes seus meios-irmãos reexaminaram as coisas que haviam ouvido, mas às quais não haviam dado atenção, e então chegaram à conclusão de que ele era de fato o Messias. Mas, não escutarem durante a vida dele custou-lhes a oportunidade e a alegria de servirem com Jesus e de serem ensinados diretamente por ele, durante os três anos e meio de sua pregação das boas novas. Foi só por causa da benignidade imerecida de Jeová e do próprio Jesus que se lhes abriram os olhos e eles foram aceitos como seguidores de Cristo, tornando-se irmãos espirituais dele.

Como é que você, leitor, escuta, em especial quando Deus lhe fala por meio de sua Palavra? Ou quando fala um de seus representantes, um superintendente ou outro irmão fiel? Será que toma a peito a informação dada, compreendendo o sentido dela e aplicando-a a si mesmo? O provérbio diz: “Escuta o conselho e aceita a disciplina, para que te tornes sábio no teu futuro.” (Pro. 19:20) E o Rei Davi, que sofreu forte disciplina, escreveu: “Golpeie-me o justo; será uma benignidade: e repreenda-me ele; será óleo excelente, que não quebrará a minha cabeça.” — Sal. 141:5, Versão Autorizada em inglês.

OS SUPERINTENDENTES DEVEM ESCUTAR

Talvez ocupe um cargo de supervisão. Como está escutando os outros? Talvez seja superintendente na congregação cristã ou talvez supervisor ou capataz num empreendimento. Quando alguém sob sua supervisão lhe vem apresentar uma sugestão, um problema ou um pedido, está ‘muito ocupado’ para escutar? Ou repele a pessoa como se aquilo que tem a dizer não merecesse a sua consideração? Talvez até mesmo ponha o assunto de parte com uma risada, ridicularizando-o. Ou talvez tenha por norma responder ao pedido dela primeiro com um brusco “não”, em vez de ser acessível para considerá-lo.

Se fizer essas coisas, então realmente não é apto para ser superintendente. Não é irrepreensível. Age de modo obstinado, contrário aos requisitos estabelecidos para superintendentes, em Tito 1:7: “O superintendente tem de estar livre de acusação como mordomo de Deus, não obstinado.”

Requer-se, também, do superintendente que ele se apegue “firmemente à palavra fiel com respeito à sua arte de ensino”. (Tito 1:9) Mas, quando alguém que se chega a você estiver errado na sua sugestão, no seu problema ou pedido, se você o repelir, sem o escutar e raciocinar sobre os prós e os contras da questão, certamente não o ensinará. De fato, talvez o deixe ainda mais convencido de que ele está com a razão. Provavelmente fique muito abatido e hesitante em se chegar a você mais tarde com outro assunto. Pode até mesmo falar aos seus colegas de trabalho sobre o tratamento desatencioso que recebeu de você, fazendo com que eles também se esquivem de se chegar a você no futuro.

Quem tem responsabilidades de supervisão precisa dar-se conta de que “há salvação na multidão de conselheiros”. (Pro. 11:14) Isto muitas vezes pode impedir que se cometa um sério engano. Jeová Deus, o Criador, é a única pessoa que não precisa de alguém para aconselhá-lo. (Isa. 40:13, 14; Rom. 11:33-36) Você, como superintendente, talvez seja muito ajudado por uma palestra com outra pessoa. Talvez obtenha novas idéias. Também, pode assim ficar ‘em contato’ com o que está acontecendo e com os sentimentos daqueles que trabalham com você. Por escutar um problema ou pedido, examinando-o cabalmente de todos os lados, poderá evitar problemas muito maiores no futuro.

Moisés era líder designado por Deus de cerca de três milhões de pessoas. Contudo, não achou que rebaixasse sua dignidade escutar seu sogro Jetro. A sugestão de Jetro, Moisés designou homens como maiorais, a fim de que ele mesmo não tivesse de levar todo o fardo de fazer todas as decisões e julgar todas as disputas. — Êxo. 18:13-26.

Até mesmo Jeová Deus escutou a séria solicitação de Abraão. Não era o caso de Abraão dar conselho ou aumentar o conhecimento de Jeová. Jeová estava escutando o rogo de Abraão a favor de quaisquer justos que pudesse haver em Sodoma. Naturalmente, estava de todo em harmonia com a disposição misericordiosa de Jeová que nenhum justo fosse morto com o iníquo. Mas, pode-se notar aqui que, como em muitos outros casos, Jeová atribuiu ao seu servo dignidade, como amigo e colaborador, por escutar com paciência e conceder o pedido de Abraão, embora a evidência posterior mostrasse que não havia nem mesmo dez homens justos em Sodoma. — Gên. 18:20-33; 15:5; veja Josué 10:12-14.

O marido, embora seja chefe de sua família, deve escutar sua esposa como se ela fosse algum ‘sócio minoritário’. O que ela diz deve receber respeitosa consideração. Para o casamento ser feliz, deve haver livre conversação entre ambos. De modo similar com os filhos, deve-se escutar suas perguntas e seus problemas com a mesma atenção dada àqueles dos adultos. Isto desenvolve a confiança e uma família bem unida. — 1 Ped. 3:7; Efé. 6:4.

PESE AS PALAVRAS DOS OUTROS COM DISCERNIMENTO

É também importante usar de discernimento ao escutar, e tomar providências quanto ao conselho ou apelo dos outros. Adão era chefe de sua família, mas deixou de exercer a devida chefia. Devia ter demonstrado em primeiro lugar inquebrantável lealdade a Deus, a quem devia tudo. Mas, conforme Jeová disse mais tarde a Adão: “Porque escutaste a voz de tua esposa e foste comer da árvore a respeito da qual te ordenei, dizendo: ‘Não deves comer dela’, . . . no suor do teu rosto comerás pão, até que voltes ao solo, pois dele foste tomado.” — Gên. 3:17-19.

É essencial ter cuidado quanto a quem escuta em busca de orientação. Na congregação cristã, convém procurar aqueles que têm experiência e que têm sólidos antecedentes de serviço a Jeová Deus. A injunção bíblica é: “Lembrai-vos dos que tomam a dianteira entre vós, os que vos falaram a palavra de Deus, e, ao contemplardes em que resulta a sua conduta, imitai a sua fé.” — Heb. 13:7.

Escutar as pessoas erradas pode trazer a morte a quem o faz, ou pode até mesmo causar a derrota de uma nação. O Rei Jeoás, de Judá, saiu-se bem enquanto escutava o sábio e fiel sumo sacerdote Jeoiada, mas após a morte de Jeoiada, Jeoás, em vez de seguir este bom conselho, passou a recorrer aos príncipes de Judá, que eram idólatras. Escutar Jeoás o mau conselho deles, contrário à palavra de Deus, lançou sobre Jeoás a responsabilidade pelo assassinato, por causar uma derrota ignominiosa à nação de Judá, e, finalmente, doenças e o assassinato do próprio Jeoás. — 2 Crô. 24:17-25.

Antes disso, o filho de Salomão, Roboão, rei das doze tribos de Israel, perdeu dez das tribos de seu domínio, porque, em vez de escutar os anciãos que haviam sido conselheiros sábios de seu pai Salomão, ele escutou os jovens com os quais se criara. Eles aconselharam o rei a não atender a solicitação do povo, mas, em vez disso, a tornar-se ainda mais duro, opressivo e inacessível. Por acatar este conselho, Roboão causou a divisão desta nação, que nunca mais foi sanada, e isto foi um dos fatores de as dez tribos se lançarem na idolatria. — 1 Reis 12:1-20.

Poderá colocar-se em verdadeiro perigo de seguir o proceder errado, se escutar apenas aqueles com quem tem relação íntima por vínculos familiares ou de amizade, ou aqueles que se refreiam de corrigi-lo, por causa de alguma vantagem que possam derivar de você. Não importa quem sejam, se você for cristão, não há desculpa para se desviar da Fonte de sabedoria, Jeová. — Pro. 2:6-9.

Se alguém, quer astuta quer abertamente, procurar induzi-lo a se desviar da Palavra de Jeová ou da congregação cristã, que é “coluna e amparo da verdade”, deverá imediatamente rejeitar a tal. (1 Tim. 3:15) O apóstolo Paulo declarou a regra: “Mesmo que nós ou um anjo do céu vos declarássemos como boas novas algo além daquilo que vos declaramos como boas novas, seja amaldiçoado.” (Gál. 1:8) Antes de Israel entrar na Terra da Promessa, Moisés disse ao povo reunido: “Caso teu irmão, filho de tua mãe, ou teu filho, ou tua filha, ou tua querida esposa, ou teu companheiro que é como a tua própria alma tente engodar-te às escondidas, dizendo: ‘Vamos e sirvamos a outros deuses’, . . . não deves aceder ao seu desejo, nem o deves escutar, nem deve teu olho ter dó dele, nem deves ter compaixão, nem deves encobri-lo em proteção . . . visto que procurou desviar-te de Jeová, teu Deus.” — Deu. 13:6-10.

Mas, quanto àqueles que se chegam a você em sinceridade, quer pedindo-lhe algo, quer para corrigi-lo, nunca deverá deixar de exercer as excelentes qualidades de Jeová, a misericórdia e a consideração. Deverá também ser humilde, com o desejo de todo o coração, de agradar acima de tudo a Jeová. (João 8:29) Procedendo assim, seguirá realmente o conselho do apóstolo Paulo: “Tomai a dianteira em dar honra uns aos outros.” — Rom. 12:10.

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