BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w81 1/3 pp. 14-20
  • Interesse pelo “rebanho de Deus”

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Interesse pelo “rebanho de Deus”
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1981
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • Cuidado Amoroso Pelo “Rebanho de Deus”
  • Lições Valiosas Para Nós Hoje
  • Pastoreio em Tempos de Perseguição
  • Precaução Contra “Lobos” Apóstatas
  • Labuta a Favor do “Rebanho”
  • “Ansiedade por Todas as Congregações”
  • Pastores do rebanho sob um só Senhor
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
  • ‘Pastoreai o rebanho de Deus aos vossos cuidados’
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2011
  • Anciãos, tomem a sério suas responsabilidades de pastoreio
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1985
  • Apascentando As Ovelhas Com Perícia
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1981
w81 1/3 pp. 14-20

Interesse pelo “rebanho de Deus”

“Prestai atenção a vós mesmos e a todo o rebanho, entre o qual o espírito santo vos designou superintendentes para pastorear a congregação de Deus, que ele comprou com o sangue do seu próprio Filho.” — Atos 20:28.

1. De que modo mostrou Jesus grande interesse por aqueles que ele comparou a ovelhas?

NINGUÉM na terra jamais mostrou maior interesse pelos membros da família humana do que Jesus Cristo, o Grande Exemplo. Chamou os que escutavam a sua voz de suas “ovelhas”. E, como Pastor Excelente, entregou a sua alma ou depôs a sua vida a favor deles. (João 10:11, 27) Após a sua ressurreição dentre os mortos, Jesus infundiu ao seu apóstolo Simão Pedro a necessidade de dar a essas “ovelhas” uma atenção especial. Como é que Jesus fez isso? Dum modo que realmente motivou Pedro por todo o tempo restante de sua vida terrena.

2. (a) De acordo com João 21:1-17, como reagiu Pedro às perguntas feitas por seu Amo? (b) O que enfatizou Jesus neste caso? Como?

2 Jesus fez três vezes uma pergunta similar a Pedro. Duas vezes perguntou: ‘Simão, ama-me?’ Finalmente, Jesus indagou: “Simão, filho de João, tens afeição por mim?” Depois de se lhe ter feito pela terceira vez virtualmente a mesma pergunta, Pedro ficou pesaroso e assegurou enfaticamente ao seu Senhor: “Tu sabes todas as coisas; tu te apercebes que eu tenho afeição por ti.” Sim, Jesus estava plenamente apercebido do amor e da afeição que Pedro lhe tinha. Mas, a questão era que o apóstolo teria de provar isso durante um longo tempo. De que modo? Por mostrar interesse pelas “ovelhas”. Em cada caso, depois de Pedro ter respondido na afirmativa à pergunta feita, Jesus intensificou o ponto em questão, dizendo: (1) “Apascenta meus cordeiros”; (2) “pastoreia minhas ovelhinhas”; (3) “apascenta as minhas ovelhinhas”. (João 21:15-17) Jesus enfatizou assim de maneira bem eficaz não só o seu próprio interesse pelas “ovelhas”, mas a pesada responsabilidade futura de Pedro ao cuidar delas, assim como seu Senhor lhe salientara de maneira tão enfática.

3. (a) Como provou Pedro seu amor pelo “pastor excelente”? (b) O que mostra que Pedro não era o único a mostrar interesse pelo “rebanho”?

3 Esta foi para Pedro uma experiência inesquecível. Sem dúvida, Jesus tocara fundo o coração do apóstolo. Pedro nunca deixaria de apascentar as “ovelhas”, em prova de seu amor ao Pastor Excelente, Jesus Cristo. Esforçar-se-ia amorosa e conscienciosamente a pastorear “o rebanho”. Cerca de 30 anos mais tarde, Pedro escreveu “aos residentes temporários espalhados”, quer dizer, aos que se haviam tornado discípulos de Jesus Cristo. Sendo parte do “rebanho de Deus”, foram lembrados da libertação de sua anterior forma infrutífera de conduta. Como se fizera isso? Não por uma compra baseada em coisas comuns tais como prata e ouro, mas “com sangue precioso, como o de um cordeiro sem mácula nem mancha, sim, o de Cristo”. (1 Ped. 1:1, 18, 19) Pedro reconhecia que fora um preço elevado a pagar. Custara a Jeová Deus o sacrifício de seu Filho unigênito, a quem enviara a esta terra para prover um resgate para muitos. (Mat. 20:28; João 3:16) Até o tempo em que Pedro escreveu a sua primeira carta, os membros comprados do “rebanho” haviam aumentado a muitos milhares. De modo que havia então mais “ovelhas” do que o próprio Pedro podia cuidar. Junto com Pedro, porém, haviam sido suscitados outros homens qualificados, que mostravam interesse pelo “rebanho” por apascentá-lo, guiá-lo e protege-lo. Estes também reconheciam que “o rebanho” pertencia a Jeová. E nos nossos dias, este ponto é plenamente compreendido pelas dezenas de milhares de subpastores espirituais, que receberam a responsabilidade de pastorear o “rebanho de Deus” que lhes foi confiado.

4. Que conselho apropriado sobre o pastoreio deu Pedro quando escreveu aos anciãos da congregação cristã?

4 Quando Pedro foi inspirado a escrever a sua primeira carta, sem dúvida, ele se lembrava do que Jesus lhe infundira na mente e no coração com respeito ao pastoreio das “ovelhas”. Isto se torna evidente das palavras de exortação do apóstolo, dirigidas não somente àqueles subpastores do primeiro século, mas aos homens espiritualmente mais velhos entre o povo de Deus hoje em dia. Pedro escreveu: “Portanto, dou esta exortação aos anciãos entre vós, pois eu também sou ancião com eles e testemunha dos sofrimentos do Cristo, parceiro na glória que há de ser revelada: Pastoreai o rebanho de Deus, que está aos vossos cuidados, não sob compulsão, mas espontaneamente; nem por amor de ganho desonesto, mas com anelo; nem como que dominando sobre os que são a herança de Deus, mas tornando-vos exemplos para o rebanho. E, quando o pastor principal tiver sido manifestado, recebereis a coroa imarcescível da glória.” — 1 Ped. 5:1-4.

Cuidado Amoroso Pelo “Rebanho de Deus”

5. (a) Para ser eficaz, que atitude deve ter o superintendente cristão, a fim de cumprir com sua responsabilidade para com “o rebanho”? (b) Por que pode o superintendente, hoje, encarar a questão assim como Pedro?

5 Pedro, como testemunha ocular dos sofrimentos do Cristo, foi movido a enfatizar a importância do interesse pelo “rebanho de Deus”. Assim como o Pastor Principal, Jesus Cristo, demonstrara tal interesse, assim se deve dar com todos os que pastoreiam “o rebanho”. Mas o superintendente cristão certamente não poderia fazer isso se achasse que estava servindo sob compulsão. Nenhum ancião designado deve hoje achar que ele tem de servir por sofrer pressão neste sentido. Embora haja muito trabalho envolvido em assumir esta responsabilidade privilegiada, o amoroso subpastor mostrará o desejo de ajudar e de servir. Mas, ele mostrará este espírito somente se tiver a mesma atitude mental de Cristo Jesus, que demonstrou humildade e a disposição de suportar sofrimento. (Fil. 2:5-8; 1 Ped. 4:1) Se o ancião reconhecer que ele mesmo faz parte do “rebanho” aos cuidados do Grande Pastor, Jeová Deus, tendo de prestar contas a Ele e ao Pastor Excelente, Jesus Cristo, não a algum homem, então servirá avidamente e sem queixas. (1 Ped. 2:25) Os superintendentes atuais, embora não tenham sido testemunhas oculares dos sofrimentos de Cristo, assim como Pedro, foram favorecidos com os relatos bíblicos pormenorizados sobre a vida e o ministério de Cristo. De modo que podem encarar o assunto assim como Pedro, e desta maneira ter o mesmo espírito do apóstolo, no que se refere a pastorear “o rebanho”.

6. De que devem lembrar-se os superintendentes quando lidam com “o rebanho”?

6 Para dar um exemplo correto, o subpastor cristão não deve estar interessado em lucro desonesto ou egoísta, nem em obter indevido destaque. Qualquer ‘grandeza’ envolvida decorre de ele se colocar à disposição dos seus irmãos, sendo acessível e servindo aos interesses espirituais deles. Sabendo que “o rebanho” pertence a Jeová, que o comprou com o sangue do seu Filho, os anciãos exemplares não ‘dominam sobre os que são a herança de Deus’. Antes, estes subpastores tratam “o rebanho” com ternura e de maneira protetora, seguindo assim o conselho e o modelo provido pelo Pastor Excelente. — Mat. 20:25-27; Tito 1:7; contraste isso com Ezequiel 34:2-4; Judas 16.

7. De que maneiras mostram muitos superintendentes verdadeiro interesse pelo “rebanho”?

7 É preciso realmente reconhecer que a grande maioria dos superintendentes cristãos, hoje em dia, mostra o devido interesse pelo “rebanho”, de diversas maneiras. O tempo e o esforço gastos em apascentar as “ovelhas”, por dar atenção pessoal aos diversos, e em presidir às reuniões congregacionais, fornecem bons exemplos aos concrentes. (1 Tim. 5:17) Considere também a excelente liderança que os subpastores conscienciosos provêem na atividade de campo, procurando outras pessoas semelhantes a ovelhas e fazendo discípulos. (Mat. 28:19, 20; 2 Tim. 4:5) E que dizer do interesse mostrado pela proteção do “rebanho” contra elementos mundanos e contra os que fariam do “rebanho” sua presa? (Efé. 4:11-14; Col. 2:8; Jud. 22, 23) Destas e de muitas outras maneiras é que o “rebanho de Deus” tira proveito dos que o pastoreiam em interesse amoroso pelo seu bem-estar espiritual.

Lições Valiosas Para Nós Hoje

8. A fim de prover incentivo espiritual, o que providenciou o apóstolo Paulo para os anciãos de Éfeso?

8 Na leitura dos relatos bíblicos sobre o que os superintendentes do primeiro século realizaram a favor do “rebanho” ficamos impressionados com o bom exemplo do apóstolo Paulo. Ele também deu incentivo a anciãos, assim como Pedro fez. Enquanto viajava para Jerusalém, Paulo convocou uma reunião de anciãos de Éfeso. Sem dúvida, estes apreciaram muito a oportunidade de passar algum tempo com Paulo, assim como os superintendentes, hoje, se reúnem periodicamente para trocar experiências úteis, para se edificarem mutuamente na fé e para receberem admoestação bíblica.

9. Como mostra o relato de Atos 20:18-21 que Paulo era um abnegado homem de Deus?

9 Podemos aprender algumas lições valiosas da palestra de Paulo com esses superintendentes de Éfeso. O registro em Atos 20:17-38 fornece-nos compreensão mais profunda do tipo de exemplo que o apóstolo havia dado aos seus irmãos, inclusive aos anciãos de Éfeso. Era Paulo ministro que poupava a si mesmo, apenas gostando de viajar pelas diversas partes do distrito da Ásia? De modo algum. Era homem abnegado de Deus, que havia estado “trabalhando como escravo para o Senhor, com a maior humildade mental, e com lágrimas e provações”, durante todo o tempo que passou ali. (Atos 20:18, 19) Não se refreava de “ensinar publicamente e de casa em casa”, fazendo isso em face de perigo. Tampouco temia o que os moradores da localidade pensavam dele, nem as ameaças feitas por opositores. Paulo dava testemunho cabal no território. — Atos 20:20, 21; veja Atos 19:1 a 20:1; 2 Coríntios 1:8-11.

Pastoreio em Tempos de Perseguição

10. De que maneira imitaram a Paulo muitos superintendentes atuais nos seus empenhos de ajudar “o rebanho” apesar de sofrimentos pessoais?

10 O apóstolo dirigia-se então a Jerusalém, sem se amedrontar com a perspectiva de sofrer “laços e tribulações” ali. Estava preparado a depor a sua vida, se fosse necessário, a fim de terminar a sua carreira em fidelidade e para cumprir o ministério que recebera do Senhor Jesus. (Atos 20:22-24) Que belo exemplo isso era para aqueles superintendentes de Éfeso! Paulo não tinha interesse apenas pelos que precisavam ouvir as “boas novas”, mas também pelos que tinham a responsabilidade de divulgar a mensagem a outros. Não é esta a espécie de interesse que todos os anciãos cristãos devem ter hoje? Felizmente, temos homens que imitam a Paulo em estar dispostos a arriscarem a própria vida em prol das “boas novas” e para proteger seus irmãos. De fato, em países em que os cristãos sofrem intensa perseguição, muitos subpastores fiéis permaneceram realmente com “o rebanho”, embora se abrisse para estes homens de responsabilidade o caminho para irem a outros países, onde tais sofrimentos, aparentemente, podiam ser evitados. Para dar uma ilustração: Há pouco tempo, um ancião que já sofrera anos de encarceramento e espancamentos cruéis visitou os Estados Unidos para receber a instrução provida para o pessoal das filiais e congêneres da Sociedade Torre de Vigia. Abriu-se-lhe a oportunidade de ir para um país onde atualmente não há perseguição. Mas ele preferiu voltar ao país em que havia servido, embora parecesse certo de que iria sofrer encarceramento e severa perseguição ali. Igual a muitos outros subpastores cristãos, ele tem por privilégio mais precioso do que a sua própria liberdade poder cuidar do “rebanho”. Tais superintendentes realmente merecem ser elogiados. É excelente que continuam a cuidar de ‘ovelhas em apuros’! — Veja Isaías 32:1, 2.

11. (a) Em vista de Atos 20:25-27, qual era a posição de Paulo com respeito à culpa de sangue, e como podem os superintendentes hoje manter uma posição similar? (b) Como se sentem os superintendentes, compreensivelmente, para com aqueles a quem ajudaram inicialmente a se tornarem discípulos?

11 Fora entre os que então já eram superintendentes em Éfeso que Paulo estivera “pregando o reino”. Eles mesmos haviam ouvido a mensagem dos lábios dele. Havia derramado o coração para eles e outros na proclamação de “todo o conselho de Deus”, não de suas próprias idéias. De modo que tinha consciência limpa. Não se lhe podia atribuir nenhuma culpa de sangue por deixar de dar testemunho. (Atos 20:25-27) Assim deve ser com os superintendentes neste tempo de provação, dificuldade e dureza na terminação do trabalho de dar amplo testemunho do Reino. Atualmente, os superintendentes sabem que muito depende de seu exemplo zeloso em tomar a dianteira na obra. Por este motivo, esforçam-se a ter a maior parte possível na proclamação das “boas novas”. Desta maneira, eles também se mantêm isentos e livres de qualquer culpa de sangue. Outros na congregação observam que esses anciãos tomam a dianteira em avisar os iníquos e em procurar os sinceros. Por conseguinte, tais concrentes sentem-se animados a seguir o bom exemplo deles. Como no caso daqueles que foram ajudados por Paulo, também hoje, muitos dos que constituem “o rebanho” são pessoas que foram primeiro contatadas por superintendentes que deram testemunho no seu território. Agora que tais pessoas estão na congregação, os superintendentes mostram ainda maior interesse por elas. — 1 Tes. 1:5, 6; 2:7, 8.

12. Como devemos entender a declaração de Paulo em Atos 20:28?

12 O grande interesse de Paulo por esses anciãos de Éfeso, bem como pelo “rebanho” aos cuidados deles, é indicado nas suas palavras: “Prestai atenção a vós mesmos e a todo o rebanho, entre o qual o espírito santo vos designou superintendentes para pastorear a congregação de Deus, que ele comprou com o sangue do seu próprio Filho.” (Atos 20:28) Cada um desses homens certamente sentiu a necessidade de examinar a si mesmo em vista da séria responsabilidade envolvida no pastoreio do “rebanho”. Também, esses superintendentes precisavam aplicar o conselho de Paulo dado a eles como corpo de anciãos. Tinham de cooperar entre si e trabalhar juntos para cuidar do “rebanho”. Para haver melhor resultado, tinha de haver união de pensamento e ação da sua parte. Isto, em si mesmo, já mostraria que tinham profundo interesse pelo “rebanho”.

13. O que se pode dizer sobre a aplicação atual de Atos 20:28?

13 Quão apropriado é usar a admoestação de Paulo em benefício dos atuais anciãos cristãos! Estas palavras registradas em Atos 20:28 serviram muitas vezes de base para conselho salutar quando os superintendentes viajantes se reuniram com os anciãos congregacionais. Note-se que o que diz ali não se refere apenas a prestar atenção a si mesmo. Antes, o inteiro corpo de anciãos, em cada congregação, tem a responsabilidade de cuidar das necessidades específicas do “rebanho”. Isto é assim apesar de cada ancião talvez ter uma designação específica que contribui para o objetivo geral. Os superintendentes têm de cumprir conscienciosamente suas responsabilidades de pastoreio, com interesse amoroso, reconhecendo que “o rebanho” é precioso para Jeová, em vista do preço pago pela sua compra. — Efé. 1:7.

Precaução Contra “Lobos” Apóstatas

14. (a) Que aviso se encontra em Atos 20:29, 30? (b) Por que era oportuno que Paulo advertisse os superintendentes efésios?

14 Sabendo o que se desenvolveria após a morte dele e dos outros apóstolos, Paulo deu o seguinte aviso: “Sei que depois de eu ter ido embora entrarão no meio de vós lobos opressivos e eles não tratarão o rebanho com ternura, e dentre vós mesmos surgirão homens e falarão coisas deturpadas, para atrair a si os discípulos.” (Atos 20:29, 30) Mais tarde, o apóstolo Pedro advertiu que haveria oportunistas e promotores de seitas vitimando os incautos, os não ensinados e os instáveis. (2 Ped. 2:1-3; 3:15, 16) Enquanto os apóstolos estavam presentes, eles agiam como freio contra as tendências nessa direção. Mas as Escrituras predisseram claramente uma apostasia maior, e esta ocorreu mesmo. Ela ainda persiste na forma da cristandade. — 2 Tes. 2:6-10.

15. (a) Por que devem ser vigilantes os que agora pastoreiam “o rebanho”? (b) Por que às vezes é necessário que os anciãos ponham em prática a orientação provida em Romanos 16:17-19?

15 Neste “tempo do fim”, as testemunhas cristãs de Jeová são especificamente advertidas contra a apostasia ou o desvio. (Dan. 12:4; Mat. 24:9-13) Portanto, os fiéis subpastores cristãos têm de mostrar interesse pelo “rebanho” por serem vigilantes. Devem estar atentos, com o fim de proteger os membros do “rebanho” contra caírem em más associações. (1 Cor. 15:33) Não é fácil manter conceito e atitude espirituais salutares em vista das constantes pressões por parte do mundo impuro. Este é o motivo pelo qual cada pessoa na congregação deve acatar a admoestação: “Lembrai-vos dos que tomam a dianteira entre vós, os que vos falaram a palavra de Deus, e, ao contemplardes em que resulta a sua conduta, imitai a sua fé.” (Heb. 13:7) Às vezes pode acontecer que os anciãos achem necessário dar conselho bíblico e acautelar concrentes contra a influência daqueles que procuram os seus próprios interesses e prazeres egoístas, em vez de buscarem o bem espiritual do “rebanho” como um todo. Em tais casos aplica-se a firme orientação provida por Paulo em Romanos 16:17-19. Ele declarou: “Exorto-vos agora, irmãos, que fiqueis de olho nos que causam divisões e motivos para tropeço contra o ensino que aprendestes, e que os eviteis. Pois homens dessa sorte são escravos, não de nosso Senhor Cristo, mas de seus próprios ventres; e, com conversa suave e palavras elogiosas seduzem os corações dos cândidos. Pois a vossa obediência tem sido notada por todos. Alegro-me, portanto, convosco. Mas, quero que sejais sábios quanto ao que é bom, porém inocentes quanto ao que é mau.”

Labuta a Favor do “Rebanho”

16. (a) O que indica o fato de que Paulo às vezes dava admoestações com lágrimas? (b) Os superintendentes, mostrando interesse, trabalham hoje diligentemente em prol de que para “o rebanho”?

16 Visto que Paulo viajava extensamente, ele tinha um conceito amplo sobre o que estava acontecendo nas congregações daquele tempo. Sabia que havia diversos problemas e perigos. De modo que é compreensível que instasse com os anciãos de Éfeso para que se mantivessem espiritualmente despertos. Durante um período de três anos, Paulo havia demonstrado seu amor e seu interesse por admoestá-los continuamente, até com lágrimas. (Atos 20:31) Evidentemente, havia uma tensão emocional envolvida em tal pastoreio. Prestar essa atenção vigilante e amorosa exigia algo de Paulo. Portanto, não é surpreendente, hoje, que os superintendentes passem às vezes por algo similar, especialmente quando há problemas sérios para resolver. (Veja 2 Coríntios 2:4.) Em tais situações, seu interesse primário é pelo “rebanho”. Labutam diligentemente para mantê-lo espiritualmente limpo e sadio, livre de fermento. — 1 Cor. 5:6; Gál. 5:7-10; Tito 2:1.

17. (a) Que ponto importante deve ser aprendido das palavras de Paulo em Atos 20:32? (b) Encomendar pessoas e seus interesses a Jeová permite que resultado?

17 Encomendando os superintendentes efésios “a Deus e à palavra de sua benignidade imerecida”, Paulo podia sentir-se confiante de que estavam nas melhores mãos. (Atos 20:32) Do mesmo modo hoje, depois de os superintendentes terem feito tudo o que podem para dar conselho e ajuda, ou para tomar qualquer outra ação disciplinar que for biblicamente aconselhável, eles podem deixar o assunto nas mãos de Deus. Nas situações em que nossos queridos irmãos e irmãs na fé são assediados por sérios problemas, sempre é consolador saber que, por serem eles e seus interesses encomendados a Jeová, em oração, e por deixarem que a Palavra, o espírito e a organização dele provejam a orientação necessária, o resultado será segundo a vontade dele. Nestas circunstâncias, o que quer que ocorra será com a permissão de Deus. (Veja 1 Ped. 2:23.) Novamente, isto mostra interesse pelo “rebanho”, porque faz com que a atenção se volte para Aquele que pode fazer o maior bem em cada situação.

18. (a) Qual era o conceito de Paulo a respeito de suas provisões materiais? (b) Por imitarem o exemplo de Paulo neste respeito, de que maneira mostram os superintendentes seu interesse pelo “rebanho”?

18 Paulo, de consciência limpa, podia indicar a evidência de que não procurara enriquecer às custas dos seus irmãos. Havia trabalhado com as suas próprias mãos e assim tinha a satisfação de cuidar de suas necessidades. (Atos 20:33, 34) É verdade que, quando padecia necessidade, ele havia aceito algo dos cristãos filipenses. Não havia procurado tais dádivas, mas, antes, os frutos associados com tal presente. (Fil. 4:14-17) Assim como Paulo era diligente e não servia em troca de ganho desonesto, assim os superintendentes dos nossos dias podem dar um exemplo excelente por mostrar que não são preguiçosos ou que não procuram esquivar-se do trabalho árduo. Seu interesse pelo “rebanho” impede que se tornem um fardo para a congregação. — 2 Tes. 3:6-10.

19. Que efeito tem sobre os superintendentes e a congregação como um todo a aplicação do princípio declarado em Atos 20:35?

19 Esses superintendentes efésios, tendo notado o que Paulo demonstrara na sua própria vida e serviço, tinham algo em que se basear no empenho de ajudar os fracos e de darem algo de si mesmos para a edificação da congregação. Agindo em harmonia com o princípio de que “há mais felicidade em dar do que há em receber”, os atuais superintendentes cristãos dão um bom exemplo aos outros. (Atos 20:35) De fato, eles não somente dão muita coisa, mas o fazem também sem mesquinhez. Continuarem a proceder assim contribui para a felicidade de todos na congregação das Testemunhas de Jeová.

“Ansiedade por Todas as Congregações”

20. Até que ponto se interessavam Pedro e Paulo pelo “rebanho”?

20 É evidente que os bons exemplos fornecidos por apóstolos fiéis tais como Pedro e Paulo eram notáveis. Eles se gastaram a favor de concristãos e mostraram profundo interesse não apenas por uma congregação, mas pela associação inteira dos seus irmãos. (1 Ped. 2:17) Apesar de muitas inconveniências, problemas e provações, os apóstolos pensavam primeiro no bem-estar espiritual do “rebanho”.

21. (a) De acordo com 2 Coríntios 11:23-28, quais eram algumas “destas coisas da espécie externa” pelas quais Paulo passou? (b) Como mostrou Paulo seu profundo interesse pelos outros?

21 Paulo, escrevendo a concrentes em Corinto, mencionou espancamentos, encarceramentos, experiências provadoras e diversos perigos que havia sofrido no serviço como ministro. O apóstolo acrescentou então: “Além destas coisas de espécie externa, há o que de dia a dia me assedia, a ansiedade por todas as congregações.” (2 Cor. 11:23-28) Podemos apenas imaginar as pressões sofridas por Paulo e seu interesse por “todas as congregações”, porque se mantinha em contato com diversos companheiros cristãos. (2 Tim. 4:9-13) Viajou extensamente no decorrer de suas viagens missionárias, e fez diversas revisitas às congregações (Atos 15:36) Suas atividades a favor de outros exigiam dele muito. Proferiu discursos por períodos prolongados e testemunhou regularmente nas sinagogas, em logradouros públicos e de casa em casa. (Atos 17:2; 19:9, 10; 20:20) A fim de cuidar de suas próprias necessidades materiais e para evitar sobrecarregar a congregação, foi necessário que Paulo fizesse trabalho secular. (Atos 18:1-3; 2 Tes. 3:8, 9) Obviamente, o apóstolo gastou também bastante tempo estudando a Palavra de Deus, e o conhecimento assim obtido, sem dúvida, lhe foi de grande valia quando foi divinamente inspirado a escrever uns 14 dos 27 livros que constituem as Escrituras Gregas Cristãs. Deveras, Paulo foi um homem muito atarefado, mas prosseguiu, sempre demonstrando grande interesse pelo “rebanho”.

22, 23. (a) No nosso tempo, quais são algumas das maneiras em que se fazem provisões para o “rebanho de Deus”? (b) Todas essas provisões são evidência de que, e como devemos ser afetados por isso?

22 Hoje se faz uma enorme quantidade de trabalho a favor do “rebanho de Deus”. Em vista das mais de 42.000 congregações do povo de Jeová, imagine a atenção que se precisa dar às suas necessidades. O “escravo fiel e discreto” provê um fluxo regular de alimento espiritual. (Mat. 24:45-47) Providenciam-se regularmente programas para as reuniões de congregação, as assembléias de circuito e os congressos distritais, para habilitar os cristãos a se reunirem para estudo, adoração e associação espiritualmente edificantes. (Heb. 10:23-25) Os superintendentes viajantes são enviados para visitar todas as congregações e cuidar das necessidades delas. (Veja Atos 16:4, 5.) Enviam-se às congregações e aos corpos de anciãos comunicações com conselho e encorajamento. (Veja Filipenses 1:1; 1 Pedro 5:12; Judas 3.) Fazem-se outros arranjos, numerosos demais para mencionar, para beneficiar espiritualmente e de outro modo o “rebanho de Deus”.

23 Este trabalho envolve uma enorme quantidade de tempo, esforço e despesas. Mas, o que evidencia isso? Mostra que Jeová se importa com o seu povo. Por meio de seu Filho, o Pastor Excelente, Deus demonstra uma magnífica capacidade de pastoreio. (Isa. 40:10, 11) Dezenas de milhares de subpastores foram designados pelo espírito santo, e eles participam no pastoreio do “rebanho de Deus”. Tudo isso mostra interesse amoroso pelo “rebanho” como um todo, e pelas pessoas individuais que constituem “o rebanho”. Demonstremos pessoalmente apreço de coração pelo amor demonstrado pelo Grande Pastor, Jeová Deus, e pelo seu Filho, Jesus Cristo, em todo o terno cuidado que têm por nós.

[Foto na página 14]

“Apascenta as minhas ovelhinhas.”

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar