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  • Pastores do rebanho sob um só Senhor

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  • Pastores do rebanho sob um só Senhor
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
w77 1/1 pp. 22-27

Pastores do rebanho sob um só Senhor

1. Quem é o “pastor excelente” e qual é a sua relação com as “ovelhas”?

QUANDO o Senhor Jesus Cristo esteve na terra, identificou-se como o “pastor excelente”. Os que escutavam a sua voz e o seguiam eram suas “ovelhas”. Ele disse que entregava a sua alma a favor de tais. (João 10:1-15) Assim, os seguidores de Cristo Jesus, que compõem a congregação, foram comparados por Cristo Jesus com ovelhas do rebanho. Em Lucas 12:32, Jesus falou sobre um “pequeno rebanho”, que receberia o Reino, e em João 10:16, Jesus mencionou “outras ovelhas”, que também escutariam a sua voz e se tornariam parte do único rebanho, com Jesus Cristo por seu pastor

2. Por que precisa o rebanho ser tratado como precioso pelos subpastores?

2 Os escritores bíblicos, cristãos, usaram mais tarde expressões similares ao se dirigirem aos superintendentes cristãos, designados para servir como pastores sob o Senhor Jesus Cristo. Paulo disse aos superintendentes efésios: “Prestai atenção a vós mesmos e a todo o rebanho, entre o qual o espírito santo vos designou superintendentes para pastorear a congregação de Deus, que ele comprou com o sangue do seu próprio Filho.” (Atos 20:28) Paulo enfatizou ali a necessidade de estes pastores reconhecerem que a congregação pertence a Deus e que ela foi comprada com o sangue do próprio Filho dele, sangue que Deus considera muito precioso. Por isso, tais pastores têm de lidar com o rebanho como algo extremamente precioso aos olhos de Deus e de Cristo, a quem pertence o rebanho.

3. (a) No primeiro século, o que se esperava de cada membro do rebanho? (b) Como foi edificada a união na congregação?

3 No tempo em que Paulo deu aquele conselho, os membros da congregação cristã, que eram semelhantes a ovelhas, não se encontravam num único lugar ou numa única cidade, mas estavam nas congregações situadas em muitas cidades do Império Romano. Achavam-se em muitos lugares, mas ainda eram um só rebanho, sob um só pastor, Cristo Jesus, e esperava-se que cada membro do rebanho estivesse em união com os outros, segundo a oração de Jesus, antes de sua morte: “Faço solicitação, não somente a respeito destes, mas também a respeito daqueles que depositam fé em mim por intermédio da palavra deles; a fim de que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em união comigo e eu estou em união contigo, para que eles também estejam em união conosco, a fim de que o mundo acredite que me enviaste.” (João 17:20, 21) Os designados para servir as congregações, no primeiro século, deviam empenhar-se em firmar sua união por chamar atenção para a Cabeça da congregação, Jesus Cristo, e por animar a todos a que o imitassem em apegar-se à verdade e em demonstrar amor genuíno. Conforme está escrito em Efésios 4:15, 16: “Falando a verdade, cresçamos pelo amor em todas as coisas naquele que é a cabeça, Cristo. Da parte dele, todo o corpo, por ser harmoniosamente conjuntado e feito cooperar por toda junta que dá o necessário, segundo o funcionamento de cada membro respectivo, na devida medida, produz o desenvolvimento do corpo para a edificação de si mesmo em amor.” Assim, embora houvesse grande variedade de trabalho a ser feito, todos eram realmente um só corpo de muitos membros, debaixo de uma só Cabeça, Jesus Cristo.

4. (a) O que enfatizou Jesus a Pedro? (b) O que lembrou Pedro aos anciãos?

4 Pedro foi um dos que fizeram trabalho de pastoreio sob a direção do Pastor Principal, Jesus Cristo. Jesus, depois de sua ressurreição, enfatizou a Pedro, conforme registrado em João 21:15-17, que o amor a Cristo é demonstrado por se apascentar ou pastorear as “ovelhinhas”. Muitos anos depois, Pedro escreveu a concristãos, que também haviam chegado a ter o cargo de anciãos na congregação cristã, dizendo em 1 Pedro 5:1-4: “Portanto dou esta exortação aos [anciãos] entre vós, pois eu também sou [ancião], igual a eles, e testemunha dos sofrimentos do Cristo, parceiro na glória que há de ser revelada: Pastoreai o rebanho de Deus que está aos vossos cuidados, não sob compulsão, mas espontaneamente; nem por amor de ganho desonesto, mas com anelo; nem como que dominando sobre os que são a herança de Deus, mas tornando-vos exemplos para o rebanho. E, quando o pastor principal tiver sido manifestado, recebereis a coroa imarcescível da glória.” Deste modo, lembrou-se a estes anciãos, estes pastores sob Cristo Jesus, que o rebanho pertence a Deus, que precisa de cuidado e que deve ser de grande preocupação para eles, como anciãos.

5. (a) O que se quer dizer com supervisão cristã? (b) Como foi Isto salientado por Jesus?

5 O pastor cristão é superintendente, mas isto não é entendido do mesmo modo que o mundo encara um superintendente, digamos, duma turma de construção ou duma fazenda. Na congregação cristã, não se domina sobre os que são a herança de Deus. A supervisão não significa o enaltecimento de homens. Pedro aprendera isto muito bem de Cristo Jesus, muitos anos antes, na celebração da última refeição noturna que Jesus teve com seus apóstolos. O registro em Lucas 22:2-27 reza: “No entanto, levantou-se também uma disputa acalorada entre eles sobre qual deles parecia ser o maior. Mas ele lhes disse: ‘Os reis das nações dominam sobre elas, e os que têm autoridade sobre elas são chamados de Benfeitores. Vós, porém, não deveis ser assim. Mas, que o maior entre vós se torne como o mais jovem, e o que age como principal, como aquele que ministra. Pois, quem é maior, aquele que se recosta à mesa ou aquele que ministra? Não é aquele que se recosta à mesa? Mas eu estou no vosso meio como quem ministra.’” Os discípulos estavam errados na sua disputa acalorada, contudo, quão bondoso foi Jesus em corrigi-los!

6, 7. (a) De que modo era Jesus exemplo excelente para os prospectivos pastores? (b) Que qualidade foi também enfatizada por Pedro? (c) Como é a congregação beneficiada por esta qualidade?

6 O pastor principal foi um exemplo excelente para estes prospectivos pastores. O registro de João a respeito daquela refeição noturna de Jesus com seus discípulos apresenta um caso disso, dizendo: “Enquanto prosseguia a refeição noturna, . . . ele . . . levantou-se . . . e pôs de lado a sua roupagem exterior. E, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois pôs água numa bacia e principiou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha de que estava cingido.” (João 13:2-5) Jesus era bom instrutor, de modo que passou a explicar por que lhes havia lavado os pés, dizendo: “Sabeis o que vos tenho feito? Vós me chamais de ‘Instrutor’ e ‘Senhor’, e falais corretamente, pois eu o sou. Portanto, se eu, embora Senhor e Instrutor, lavei os vossos pés, vós também deveis lavar os pés uns dos outros. Pois estabeleci o modelo para vós, a fim de que, assim como eu vos fiz, vós também façais.” — João 13:12-15.

7 Pedro ficou profundamente impressionado com o exemplo de Cristo Jesus e com a necessidade de o pastor tratar o rebanho com humildade, sempre pronto para servir a ele. Por isso, Pedro escreveu: “nem como que dominando sobre os que são a herança de Deus, mas tornando-vos exemplos para o rebanho”. Esta humildade é a qualidade que Cristo Jesus queria ver nos que fazem trabalho de pastoreio no rebanho de Deus. Por isso, Pedro prosseguiu: “Igualmente vós, homens mais Jovens, sujeitai-vos aos [anciãos]. Todos vós, porém, cingi-vos de humildade mental uns para com os outros, porque Deus se opõe aos soberbos, mas dá benignidade imerecida aos humildes. Humilhai-vos, portanto, sob a mão poderosa de Deus, para que ele vos enalteça no tempo devido.” (1 Ped. 5:5, 6) Há vantagem em ser humilde. Torna a pessoa facilmente acessível com o objetivo de solucionar problemas, e este espírito une a congregação inteira em amor. Servir em amor e humildade exclui qualquer ação autocrática ou arbitrária, ou o domínio sobre os outros que são a herança de Deus. O verdadeiro pastor preocupa-se em se tornar exemplo para o rebanho.

8. (a) Qual é o sentido básico da palavra grega epískopos? (b) Por que é esta palavra mais aplicável aos superintendentes cristãos do que a palavra grega kyrios?

8 A palavra “superintendente”, traduzida da palavra grega epískopos, designa alguém que é guardião ou que vigia sobre algo. Um sentido básico, inerente, da palavra epískopos é o de cuidado protetor. De modo que o superintendente cristão é alguém que se preocupa com o rebanho de Deus e que cuida do rebanho de Deus assim como o pastor cuida de ovelhas literais. Como superintendente, ele não deve dominar sobre o rebanho de Deus. A palavra “dominar” vem da palavra grega kyrios e se refere àquele que tem poder e autoridade sobre outros, tal como o dono da casa ou o chefe da família. É também traduzida “amo”, “dono” e até mesmo “senhor”. O amo de escravos cairia nesta classe, mas hoje em dia são raros os amos de escravos. No entanto, os empregadores ou patrões modernos se enquadrariam na descrição do kyrios ou “senhor” (ou “dominador”). Mas os anciãos não devem considerar sua relação com seus irmãos como similar à relação entre patrão e empregado. Os anciãos são pastores, e os pastores guiam ou levam as ovelhas a bons pastos e a aguadas, e também as protegem e se esforçam a curar suas feridas ou doenças. Na congregação cristã, os pastores animam seus irmãos no trabalho do Senhor por serem co-trabalhadores deles, reconhecendo que todos temos um só Senhor e Amo celestial, debaixo de quem servimos e perante quem somos responsáveis.

9, 10. (a) De que modo foi Pedro um exemplo excelente de humildade? (b) Em contraste com a religião falsa, que qualidade dos verdadeiros pastores contribui para a união, e como foi isto salientado por Jesus?

9 O próprio Pedro é um bom exemplo disso; ele não se enalteceu. Ao escrever o que se acha registrado em 1 Pedro 5:1, dirigindo suas palavras a anciãos, ele se descreve, dizendo: “Eu também sou [ancião].” Isto está longe do conceito mundano, religioso, a respeito de Pedro, que procura enaltecer Pedro a certa primazia ou à posição de papa. Não foi este o exemplo dado por Pedro.

10 Não há dúvida de que Pedro se lembrou bem das palavras de Jesus, quando mencionou que os escribas e os fariseus se enalteciam, dizendo depois, conforme registrado em Mateus 23:8-12: “Mas vós, não sejais chamados Rabi, pois um só é o vosso instrutor, ao passo que todos vós sois irmãos. . .. Tampouco sejais chamados ‘líderes’, pois o vosso Líder é um só o Cristo. Mas o maior dentre vós tem de ser o vosso ministro. Quem se enaltecer, será humilhado, e quem se humilhar, será enaltecido.” A humildade cristã, da parte dos pastores que servem debaixo de Cristo Jesus, contribui para a união do rebanho e resulta na bênção de Jeová.

11. Que bom exemplo forneceram Paulo e Barnabé para os atuais superintendentes?

11 Em certa ocasião, Paulo e Barnabé, como superintendentes viajantes, foram confrontados com o problema de certos homens ensinarem a circuncisão como necessária para a salvação. Atos 15:2 indica que Paulo e Barnabé não concordaram com aquele ensino, mas o contestaram. Não obstante, para manter a união da organização inteira, levaram a questão perante o corpo governante dos apóstolos e anciãos em Jerusalém. Depois de o assunto ter sido cabalmente considerado e o corpo governante ter chegado a uma decisão, superintendentes viajantes locais, tais como Paulo, aceitaram de todo o coração a decisão e transmitiram às congregações a importante instrução espiritual. Atos 16:4, 5, relata: “Ora, enquanto viajavam através das cidades, entregavam aos que estavam ali, para a sua observância, os decretos decididos pelos apóstolos e [anciãos], que estavam em Jerusalém. Portanto, as congregações continuavam deveras a ser firmadas na fé e a aumentar em número, dia a dia.” Isto teve por efeito aumentar a união e a unicidade de pensamento em todo o rebanho e evidentemente agradou a Jeová, porque Jeová prosperou as congregações e deu aumento. Paulo e Barnabé, no seu respeito pelo arranjo governante da congregação cristã, deram um bom exemplo para os atuais superintendentes.

12. (a) A quem concedeu Paulo sempre a glória? (b) Como lidou Paulo com os superintendentes na congregação?

12 Embora Paulo tivesse parte na divulgação da verdade e presenciasse a expansão da obra, deu glória a Jeová de modo exemplar, desviando a atenção de si mesmo e de outros servos de Deus por dizer: “Nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus que o faz crescer.” (1 Cor. 3:7) Esta carta aos Coríntios revela também que havia necessidade de fazer lembrar aos superintendentes da congregação coríntia certos requisitos da lei de Deus, que não estavam sendo postos em vigor. O 1 Co capítulo 5 mostra que se relatou haver fornicação na congregação, mas não se tomou nenhuma ação. Não há nenhum registro de que Paulo quisesse ver todos os superintendentes ali desqualificados ou destituídos de seus cargos na congregação, por causa de sua falha. Antes, Paulo lhes deu instruções de que não tivessem associação com alguém que afirma ser irmão, que é violador da lei de Deus, e que removessem o iníquo do seu meio. Paulo era paciente com eles, dando-lhes a oportunidade de melhorar seu pastoreio e de se corrigir. Isto não significava, porém, que o superintendente ou servo ministerial nunca poderia perder o privilégio de serviço. Se ele decididamente se mostrar infiel ou se tornar repreensível, ficará desqualificado.

SERVIÇO UNIFICADOR

13. Como deve o superintendente encarar a responsabilidade?

13 O superintendente tem uma pesada responsabilidade. Mas é uma responsabilidade alegre — um grande privilégio! Encará-la como tal, ajuda a aliviar a carga. Lembre-se de que o “pastor excelente” nos diz: “O meu jugo é benévolo e minha carga é leve.” (Mat. 11:30) Foi assim que Jesus a encarou. Seus subpastores, sob o mesmo jugo com Jesus em fazer a vontade de Jeová, segundo seu exemplo, devem encará-la da mesma maneira. Muito depende de se colocarem ‘as primeiras coisas em primeiro lugar’. — Mat. 6:33.

14. Qual foi o grande trabalho de Jesus e em que treinou ele seus discípulos?

14 Examinemos mais de perto o exemplo de Jesus. Qual foi seu grande trabalho na terra? Quando João Batista foi preso e encarcerado, Jesus entrou na Galiléia e empreendeu seu serviço ali. “Daquele tempo em diante, Jesus principiou a pregar e a dizer: ‘Arrependei-vos, pois o reino dos céus se tem aproximado.’” (Mat. 4:17) A pregação do Reino foi a obra principal de Jesus. E foi principalmente para isso que ele treinou seus discípulos. (Luc. 8:1; 9:1, 2; 10:1, 8, 9) Perto do fim de seu serviço na terra, ele disse a Pilatos: “Para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade.” (João 18:37) Deviam os subpastores, sob o mesmo jugo com Jesus, ter um alvo inferior?

15, 16. (a) Para com quais problemas dos superintendentes devemos todos mostrar compreensão? (b) Que bênçãos podem resultar quando os superintendentes equilibram as responsabilidades de evangelização, de pastoreio e de ensino?

15 Todavia, para muitos superintendentes, isto apresenta um problema, e isso é compreensível. Gastam tanto tempo com os cuidados das responsabilidades familiares e em fazer visitas de pastoreio, que é difícil achar oportunidades para tomar zelosamente a dianteira na atividade de casa em casa e em outras atividades de campo. Mesmo assim, não se poderá estabelecer um equilíbrio razoável entre a evangelização, o pastoreio e o ensino? (Efé. 4:11) Caso o superintendente planeje participar regularmente na evangelização com um grupo de serviço, deverá considerar outras atividades que poderiam ser interligadas com isso: Muitas vezes, o superintendente poderá planejar levar sua própria família junto consigo ao serviço, dando-lhe treinamento prático junto com os outros do grupo. Há grande alegria na participação familiar, regular, em conjunto, no serviço, e esta pode ser um exemplo para outros terem alegria.

16 Que dizer das visitas de pastoreio? Ao voltar do serviço, o superintendente poderá fazer questão de visitar alguém ou uma família, e, sem dúvida, contar a tais as novas experiências do campo terá um efeito estimulante. Alguns fizeram também breves visitas ao retornarem do trabalho secular. Se estas visitas forem bem planejadas, não precisarão tirar tempo demais da evangelização. Os superintendentes podem hoje expressar-se do mesmo modo que o apóstolo Paulo: “Se eu, agora, estou declarando as boas novas, não é razão para me jactar, pois me é imposta a necessidade. Realmente, ai de mim se eu não declarasse as boas novas!” (1 Cor. 9:16) Quão reanimador é para o cristão manter-se ativo na proclamação das boas novas, e quanto o rebanho aprecia tal exemplo do superintendente!

17. Como realizou Jesus seu serviço?

17 Todos os que servem como ‘evangelizadores, pastores, e instrutores’ poderão aprender muito do modo em que Jesus realizou seu serviço. Ele proclamou o Reino onde quer que houvesse pessoas. Hoje em dia, fazemos isso principalmente de porta em porta. Mas, note como Jesus combinou a sua pregação pública com o ensino fornecido em particular aos seus discípulos. Em certa ocasião, Jesus subiu a um barco e falou a uma grande multidão remida na praia. “Disse-lhes então muitas coisas por meio de ilustrações.” Depois de contar a ilustração do semeador, seus discípulos perguntaram-lhe por que ele falava por meio de ilustrações. Portanto, ele respondeu à pergunta deles em particular. Depois falou sobre muitas outras coisas “ás multidões por meio de ilustrações”. Após isso, quando “entrou na casa”, os discípulos chegaram-se novamente a ele e ele os ajudou a ‘compreender o sentido’ do seu ensino. — Mat. 13:1-3, 10, 11, 34-36, 51.

18. Que benefícios podem advir quando o serviço dos superintendentes está voltado para o campo?

18 De modo que o serviço de Jesus estava voltado para o campo. Muitos superintendentes devem hoje poder seguir uma norma similar. Trabalhando com um grupo no serviço de campo, poderão acompanhar diversos ao falarem com as pessoas às portas. Isto poderá animar muito o grupo. Trabalhando com diversos, poderão interessar-se em explicar os motivos e as razões das situações com que precisam lidar às portas, e mostrar-lhes como vencer problemas locais. Poderá haver muitas oportunidades, especialmente ao completarem o serviço, para considerar perguntas que talvez surjam. Assim, ao passo que edificam o entusiasmo do grupo pela obra evangelizadora, os superintendentes, ao mesmo tempo, podem dar atenção ao pastoreio e ao ensino.

19. Que exemplo notável proveu Jesus como “pastor excelente”?

19 Lemos, em João 10:3, 4, a respeito do “pastor excelente”: “Ele chama por nome as suas próprias ovelhas e as conduz para fora. . .. Vai na frente delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz.” Do mesmo modo, os subpastores podem hoje dar encorajamento muito valioso quando lideram o rebanho no serviço do Reino, atendendo amorosamente às necessidades das pessoas no grupo de serviço e interessando-se bondosamente em edificar a cada um, para que todos possam melhorar na habilidade de pregar e ensinar as bons novas. Foi Jesus quem deu o exemplo notável de tal serviço prestado ao rebanho. — Sal. 40:9.

20. (a) Por que não devem os superintendentes ser criticados pelos do rebanho? (b) Como podem os membros do rebanho apoiar em lealdade os labores de amor dos superintendentes?

20 Ocasionalmente pode acontecer que problemas ocupem muito do tempo dos superintendentes, e são problemas que não devem ser negligenciados. Ninguém deve criticar os superintendentes, se estes problemas, às vezes, os impedem de liderar os outros no serviço do Reino. Todos os do rebanho apreciam seus labores de amor. Reconhecem que os superintendentes procuram estabelecer o equilíbrio correto entre a evangelização, o pastoreio e o ensino. Conforme as circunstâncias permitem, têm muito prazer em ter os superintendentes como companheiros constantes na obra de evangelização. Os servos ministeriais e outros na congregação amiúde podem aliviar a carga dos superintendentes por cuidar dos pormenores do trabalho e de outras responsabilidades, que não exigem em especial a atenção dum superintendente. Os servos ministeriais e outros auxiliares, que servem lealmente ombro a ombro com os superintendentes, e que “ajudam” sempre que possível, são uma grande bênção na congregação. — Sal. 149:1.

21. O que resulta quando há serviço unido em ‘falar a verdade’?

21 Ao passo que os superintendentes, os servos ministeriais e todos os outros na congregação se unem em zelosamente ‘falar a verdade’ no serviço do Reino e uns aos outros, e ao passo que a congregação inteira coopera em todos os pormenores, visando a promoção da obra de pregar o Reino e fazer discípulos, todos, deveras, crescerão “pelo amor em todas as coisas naquele que é a cabeça, Cristo”. — Efé. 4:15.

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