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Reuniões sociaisNosso Ministério do Reino — 1974 | setembro
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Reuniões sociais
1 O povo de Jeová gosta de se reunir. Isto se dá com grupos pequenos, como na família, e com grandes assembléias. A Bíblia nos incentiva a isso, visando que nos estimulemos mutuamente ao amor cristão e a obras excelentes. — Heb. 10:24, 25.
2 Não é só nas reuniões congregacionais que gostamos de estar juntos. Às vezes se reúnem duas ou mais famílias para ler a Bíblia ou para se preparar para o estudo semanal da Sentinela. Ocasionalmente, talvez providenciem passar algum tempo juntos, não primariamente para estudar a Bíblia, mas para descanso e recreação. Isto também pode ser edificante. Naturalmente, porém, ao se planejarem tais reuniões, não é sábio fazê-las maiores do que se possa supervisionar adequadamente.
3 Não cabe à Sociedade, nem aos anciãos nas congregações, estabelecer regras quanto ao que alguém pode ou não pode fazer na programação de reuniões sociais, embora o conselho amoroso dos anciãos certamente seja apropriado.
4 É definitivamente correto que os cristãos sejam hospitaleiros. (Rom. 12:13) Mas, ao se programar convidar outros, o tamanho da reunião é um fator a considerar. A experiência tem mostrado que se podem criar armadilhas e problemas relacionados com grandes reuniões sociais. O anfitrião tem uma séria responsabilidade. Ele é responsável pelo que acontece na reunião social sob a sua jurisdição. Numa reunião informal no próprio lar não costuma ser difícil determinar quem estará presente e quais as atividades que haverá. Mas os problemas neste sentido podem aumentar com um grupo grande num local alugado.
5 O escritório da Sociedade tem recebido várias cartas de irmãos que ficaram perturbados com o que observaram ou ouviram nos chamados “chás de cozinha”, para irmãs que vão casar-se, e perguntaram se tais arranjos são corretos. Como se dá com a maioria dos tipos de reuniões sociais, trata-se dum assunto de decisão individual. Os cristãos têm prazer em reunir-se a qualquer hora e certamente é apropriado dar presentes em tal ocasião. Naturalmente aquele que dá ou recebe o presente o fará espontaneamente, evitando qualquer espírito competitivo e o ambiente de constrangimento. (Sentinela de 1/11/69 669-670; 15/1/63 56) Contudo, quem providenciar tal “chá de cozinha” deverá certificar-se de que não se incluem práticas mundanas em tal reunião. Certamente, não é evidência de modéstia cristã se os presentes participam em brincadeiras ou jogos, nos quais a multa, para a noiva, obriga-a a despir-se de certas peças de seu vestuário. Por este motivo, é sábio evitar reuniões “mistas”, em que há também pessoas do mundo, que talvez tendam a rebaixar o ambiente amistoso, cristão, a um nível mundano, imodesto. Portanto certifique-se de que, nas suas reuniões sociais, as brincadeiras, a música e a conversa demonstrem sempre sua madureza cristã.
6 É sábio inteirar-se a quem acolhe como companheiro íntimo. O discípulo Judas escreveu, dizendo que há alguns que, embora professem ser concristãos, “transformam a benignidade imerecida de nosso Deus numa desculpa para conduta desenfreada”. Ele advertiu contra os de mentalidade carnal que, segundo ele, são como “rochedos ocultos sob a água nos vossos ágapes, banqueteando-se convosco, . . . ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias causas para vergonha”. (Judas 4, 12, 13) Por isso é bom ser cauteloso.
7 Naturalmente, não nos deve interessar apenas o que os outros podem fazer. Nossa própria conduta e quaisquer atividades a que talvez convidemos outros também merecem séria reflexão. Em 1 Coríntios 10:31, o apóstolo Paulo apresenta o princípio que nos deve orientar, dizendo: “Quer comais, quer bebais, quer façais qualquer outra coisa, fazei todas as coisas para a glória de Deus.” Se fizermos isso, não haverá nada que faça outros tropeçar quanto ao que comemos ou bebemos. Nosso vestuário será modesto, conforme é próprio dos cristãos. Nossa palestra será sadia — em nítido contraste com a conversa tola e as piadas obscenas do mundo. E se houver dança, certamente não dançaremos dum modo que estimule desejos impuros. É assim
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O estudo é importante na sua vidaNosso Ministério do Reino — 1974 | setembro
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O estudo é importante na sua vida
1 Os recém-interessados continuam a afluir em grandes números à organização visível de Jeová. São milhares os que lotam nossos Salões do Reino, muitos deles começam logo o serviço de campo e são batizados. É deveras emocionante ver estes aumentos e tais novos louvadores de Jeová tornar-se parte da sociedade teocrática. Mas isso é apenas o começo. A continuação do crescimento espiritual é necessária para se agradar a Jeová. O que será de ajuda nisso? Em primeiro lugar, a leitura e o estudo precisam tornar-se parte importante da vida.
2‘ Mas o estudo e concentrar-se no que se lê não é fácil’, dirão alguns, e muitas vezes isto é verdade. O que foi que ajudou a muitos a ser bons estudantes e a ter alegria em se manter em dia com a verdade, conforme esclarecida por meio do “escravo fiel e discreto”? Estar interessado no que se faz é um dos fatores mais importantes.
3 O interesse pode variar. No entanto, há coisas que podemos fazer para manter o interesse elevado no estudo da verdade. Conforme escreveu o apóstolo Pedro: “Ansiai o leite não adulterado pertencente à palavra.” (1 Ped. 2:2) Tal ‘anseio’ pode ser cultivado. Seja persistente nas suas orações a Deus, pedindo conhecimento, entendimento e sabedoria. Persevere também nos seus esforços pessoais de obtê-los por meio do estudo. “Persisti em bater, e abrir-se-vos-á”, disse Jesus. — Mat. 7:7; João 6:45.
4 Estudo significa fixar a mente sistematicamente num assunto a aprender para uso futuro. Que uso futuro? Em primeiro lugar, para ajudar outros. Somos testemunhas de Deus. Termos o vivo desejo de lembrar algo para ajudar outros nos estimulará a estudar, e recordaremos a informação por mais tempo. Isto significa ter motivação altruísta no estudo.
5 O serviço de campo estimula o interesse no estudo. Nenhum de nós sabe todas as respostas às perguntas que as pessoas talvez façam ao participarmos no serviço de campo. Mas, como se sente quando não sabe prontamente a resposta a uma pergunta feita pelo morador? Sente o impulso de fazer a necessária pesquisa para saber a resposta, e, se possível, voltar e transmiti-la ao morador?
6 Muitos dos servos de Jeová, nos tempos passados, deram bom exemplo no empenho que fizeram para aprender a vontade de Deus, a fim de cumpri-la mais plenamente. O salmista disse: “Quanto eu amo a tua lei! O dia inteiro ela é a minha preocupação.” (Sal. 119:97) Dá-se isso também no seu caso?
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Perguntas RespondidasNosso Ministério do Reino — 1974 | setembro
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Perguntas Respondidas
● Que publicações deve a pessoa ler antes do batismo?
O livro “Organização” diz na página 19 que aquele que pretende ser batizado será ajudado muito pela leitura pessoal das publicações recentes da Sociedade, em adição ao livro que no momento esta estudando. Queira notar que não se menciona nenhuma publicação específica. Fica entregue ao critério dos anciãos locais recomendar o que acharem ser de mais ajuda para a pessoa. Alguns, além de estudarem o livro “Verdade”, tirariam muito proveito de assimilarem os princípios da vida cristã delineados no livro “Paz e Segurança”. Quem tiver tido dúvidas sobre a autenticidade da Bíblia tiraria proveito do livro “Palavra de Deus”. Em alguns ossos, os anciãos talvez recomendem o livro “Impossível Que Deus Minta” ou “Vida Eterna”. A questão não é determinar a leitura exigida de certos livros, mas ajudar as pessoas a se desenvolverem espiritualmente. É por isso que o livro “Organização” diz na mesma página: “Os anciãos da congregação com a qual se associa recomendar-lhe-ão de bom grado a matéria que lhe será de maior ajuda.”
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