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  • O uso sábio da liberdade de escolher

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  • O uso sábio da liberdade de escolher
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1965
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1965
w65 15/3 pp. 163-164

O uso sábio da liberdade de escolher

“NÃO posso entender como é que ela pode usar um vestido daquela cor. Eu não o poria de jeito nenhum!” “Música clássica? Não suporto ouvi-la!” “Comer carne? Ora, essa é a pior coisa do mundo que lhe podem dar!”

Sem dúvida poderia fazer significativos acréscimos a esta lista de coisas que as criaturas humanas gostam ou não gostam. Quão bem o ditado, “O que para uma pessoa é bom, para outra é veneno”, descreve a grande variedade de gostos de diferentes pessoas!

Estes gostos diferentes refletem a liberdade de escolha que têm as criaturas humanas, liberdade esta que é prezada por toda a pessoa. Deve ser prezada, pois Deus é quem fez isto. O homem foi criado com livre arbítrio e lhe foi dada considerável liberdade de escolha nos assuntos da vida.

Isto não significa, entretanto, que a liberdade do homem não conheça limites. Em assuntos tais como a adoração, doutrina e conduta, a Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, dá muita informação pormenorizada quanto ao proceder correto a seguir. Amiúde, há declarações específicas sobre o que é certo e o que é errado. Tais coisas não são deixadas por Deus a critério da pessoa. Ainda assim, o homem pode escolher obedecer ou desobedecer a estas instruções; mas, tem de assumir as conseqüências.

Todavia, a Bíblia não prescreve leis para regulamentar diretamente tudo que a pessoa faça. Deixa ampla área à escolha, à iniciativa e ao gosto da pessoa. A resultante variedade no gosto pessoal torna mais interessante a vida. Quão monótona seria se cada pessoa tivesse exatamente o mesmo gosto em tudo que a Bíblia deixou ao livre arbítrio! De maneira que, embora sempre nos devamos guiar pelos princípios bíblicos, a escolha do alimento, da vestimenta, da diversão, da mobília e de muitas outras coisas da pessoa é deixada principalmente a critério da pessoa. Ao exercer tal liberdade de escolha, contudo, a pessoa deve ter cuidado de não invadir os domínios da liberdade de escolha de outras pessoas.

Por exemplo, talvez goste muito de ouvir música, e está livre para fazer isso. Mas, o vizinho talvez prefira ler quietamente. A sua escolha não deve interferir com a dele. Se insistir em tocar sua música tão alto que perturbe o vizinho, então está invadindo os domínios da liberdade de escolha dele. Ele não escolhe voluntariamente ouvir a sua música, mas esta lhe é imposta. Está abusando da sua liberdade. O princípio bíblico que tem de ser lembrado é este: “Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles:” (Mat. 7:12) Não deseja que outrem lhe imponha a escolha dele. Não imponha a sua a ele.

Considere-se, também, a consciência cristã. O cristão aprecia a sua liberdade de escolher o tipo de música que vai ouvir, mas também avalia que certas músicas são sugestivas e desmoralizadoras. Portanto, ele as evita. Enche a mente com o que é justo e casto. Não abusa da sua liberdade de escolher, prejudicando-se assim espiritualmente. — Fil. 4:8.

Na questão de vestir-se, o cristão também tem ampla área de escolha. Mas, visto que o que é considerado traje aceitável e bem-arranjado em uma parte do mundo talvez seja considerado ofensivo e imodesto por pessoas de boa moral em outro, os cristãos têm de usar sábio juízo em sua escolha. A Bíblia aconselha que as mulheres “se adornem em vestido bem arrumado, com modéstia e bom juízo”. (1 Tim. 2:9) Destarte, a mulher cristã terá cuidado de jamais dar a impressão de não ser modesta. Ela evitará deixar-se levar pela ‘última moda’ deste mundo de moral decadente. Mas, de modo sábio, ela evitará colocar-se numa posição de juiz dos demais.

A Bíblia também deixa ao critério do cristão decidir que tipo de alimento comerá. (1 Cor. 10:25) Certa pessoa talvez ache saboroso comer carne, outra talvez seja vegetariana. Ambas têm liberdade de comer o que preferirem. Se uma pessoa preferir não comer carne, ou outro alimento, não deve ser criticada: “Quem come não menospreze ao que não come, e quem não come não julgue aquele que come, pois Deus tem acolhido a esse. Quem és tu para julgares o servo doméstico de outro?” — Rom. 14:3, 4.

Mesmo ao comer, porém, o cristão maduro usará de discernimento ao exercer sua liberdade de escolher. Se sabe que certos alimentos ou bebidas ofendem a outras pessoas, então, não insistirá nos seus direitos. Exercerá sua liberdade de escolher tendo consideração pelas outras pessoas. — 1 Cor. 10:23, 24, 32, 33; 8:7-13.

Visto que a Palavra de Deus dá margem ampla de escolha aos cristãos em tantos assuntos, compete a cada um considerar de modo sério o conselho de Jesus: “Parai de julgar, para que não sejais julgados.” (Mat. 7:1) Outras pessoas, sem dúvida, têm gostos pessoais e modos de fazer as coisas bem diferentes dos seus, e não é cristão invadir os domínios da liberdade dos outros por criticá-los ou por ir de uma pessoa a outra perguntando se pensam que Fulano de Tal está agindo certo, e assim colocando tal pessoa em luz desfavorável. Quão melhor é darmos nós próprios bom exemplo e, quando se tratar de outras pessoas, elogiá-las pelo progresso que fazem no sentido da madureza cristã!

Isto não quer dizer que, no arranjo familiar, os pais não devem controlar a liberdade de escolha dos filhos, corrigindo-os e disciplinando-os. Esta é a sua obrigação. Os superintendentes cristãos também têm por obrigação mostrar amorosa preocupação com o bem-estar espiritual de todos na congregação. Às vezes, podem observar circunstâncias que começam a surgir que facilmente levem a sério problema, e talvez ofereçam conselho sensato para ajudar alguém a evitá-lo. Ao invés de invadir os domínios da sua liberdade de escolher, o desejo ardente deles é ajudá-lo a ver como aplicar os princípios bíblicos a fim de fazer uso sábio de sua liberdade de escolher.

Sim, a liberdade de escolher é desejável e necessária para as criaturas humanas, mas precisa ser usada com sabedoria. Temos que avaliar que não podemos ter liberdade total em todas as áreas e ainda ser aprovados por Deus ou ter harmonia com o próximo. O cristão maduro sempre se guia pelo princípio bíblico, que declara: “Sede como [pessoas] livres, contudo, mantende a vossa liberdade, não como disfarce para a maldade moral, mas como escravos de Deus.” — 1 Ped. 2:16.

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