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  • O que seu modo de vestir revela sobre sua pessoa
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1973
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  • O QUE É REVELADO PELO SEU MODO DE VESTIR
  • SUA APARÊNCIA PODE LIGÁ-LO COM OUTROS
  • COMO SE DETERMINAM O CORTE DE CABELO OU O PENTEADO A USAR
  • QUE DIZER DOS COSMÉTICOS?
  • SIGA A ORIENTAÇÃO CERTA
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1973
w73 1/6 pp. 345-348

O que seu modo de vestir revela sobre sua pessoa

Fatos úteis que os jovens desejam saber.

“O MERO homem vê o que aparece aos olhos, mas quanto a Jeová, ele vê o que o coração é.” (1 Sam. 16:7) Visto que Deus olha para o nosso coração, importa realmente como nos parecemos por fora?

Sim, importa. Porque, assim como é verdade que Jeová vê o coração, é também verdade que o “homem vê o que aparece aos olhos”. As pessoas se guiam inicialmente por aquilo que é revelado pela nossa aparência externa.

E, de fato, seu modo de vestir pode até mesmo revelar algo sobre o que tem no coração. De que modo?

O QUE É REVELADO PELO SEU MODO DE VESTIR

Quando era muito pequeno, seus pais lhe escolhiam a roupa. (Veja 1 Samuel 2:18, 19.) Provavelmente penteavam-lhe também o cabelo de certo modo. Mas quando ficou mais velho, é possível que lhe tenham permitido alguma decisão sobre a escolha da roupa, bem como sobre seu corte de cabelo ou penteado. Quanto mais se manifestava a sua própria escolha, tanto mais seu modo de vestir refletia como era por dentro, a sua própria personalidade. Portanto, o que revela sua roupa sobre a sua pessoa?

Mostra ela que é orgulhoso e vaidoso, extremamente cônscio da moda e desejoso de “eclipsar” os outros? (Veja Isaías 3:16-23.) Ou mostra, em vez disso, que tem uma atitude de “descaso” quanto à sua aparência, vestindo-se de modo desleixado, sem considerar o efeito que isso tem sobre outros?

Ou — entre estes dois extremos — mostra seu modo de vestir que é modesto e tem consideração para com os outros, ainda assim evidenciando bom gosto e escolha inteligente de sua roupa e de outras coisas relacionadas com sua aparência? Na realidade, a que o motiva seu coração em tudo isso?

Alguns jovens talvez se queixem de que, a menos que ‘se mantenham em dia com a moda’, tornar-se-ão conspícuos e parecerão “fora da moda”. Mas sempre poderá usar de comedimento ou meio-termo, não sendo nem “conservador demais”, nem extremamente “moderno”. Pare e pense um pouco. Quem tira proveito quando se torna cônscio demais da moda? A moda é basicamente determinada ou pelo menos incentivada pelo mundo comercial. Este tem apenas um interesse principal: ganhar dinheiro. Quando está fazendo o jogo dele, realmente não está beneficiando a si mesmo de modo genuíno ou duradouro.

Por outro lado, não devemos querer ficar desleixados na nossa aparência. É verdade que muitos têm pouco dinheiro. Não têm muita escolha no que podem comprar. Mas, mesmo assim, quando a pessoa mantém sua roupa limpa e esmerada, mostra que tem respeito próprio e certa medida de dignidade. Mostra que não está culpada da atitude de “não se importar”. Isto merece em geral crescente respeito da parte dos outros.

Uma boa regra a seguir em todos os assuntos da vida encontra-se na Bíblia, em Romanos 15:2: “Cada um de nós agrade ao seu próximo naquilo que é bom para a edificação dele.” Os outros olham para nós mais do que nós mesmos o fazemos. Sendo assim, não devíamos tentar apresentar-lhes algo que considerem agradável para se ver? Não algo que os faça sentir-se inferiores ou cônscios de si mesmos, por causa de sua própria aparência, mas algo que mostre que nos importamos com eles e seus sentimentos.

SUA APARÊNCIA PODE LIGÁ-LO COM OUTROS

O modo em que se veste revela alguma coisa sobre sua pessoa também de outra maneira. Pode identificá-lo com certo grupo ou certa classe. Isto foi assim já há milhares de anos atrás, quando se escreveu a Bíblia.

Por exemplo, no livro Segundo dos Reis lemos a respeito de mensageiros voltarem ao Rei Acazias e falarem de ter encontrado um homem que lhes deu certa mensagem. O rei perguntou: “Qual era a aparência do homem?” Quando descreveram a roupa dele, o rei disse imediatamente: “Foi Elias.” Como o sabia? Porque Elias usava a vestimenta distintiva dum profeta. — 2 Reis 1:2, 7, 8; veja 2 Reis 2:13, 14; Mateus 3:4.

Ser identificado como profeta era algo honroso. Mas a roupa podia também ligar alguém com aquilo que era desonroso. Para alcançar certo objetivo, a nora de Judá, Tamar, tirou suas vestimentas que a identificavam como viúva e cobriu-se com um xale e um véu, e sentou-se à beira da estrada. Quando Judá veio passando, o registro diz que “teve-a imediatamente por meretriz, porque cobrira a sua face [com o véu]”. Sua vestimenta deu-lhe a aparência duma prostituta. — Gên. 38:13-15.

Atualmente, assim como naquele tempo, a maneira de nos vestirmos pode relacionar-nos com certas classes de pessoas, embora não pratiquemos o que elas praticam, nem creiamos no que elas crêem. Os outros presumem que pelo menos simpatizemos com a classe de pessoas que se vestem assim. Podemos culpá-los?

A vestimenta não só distingue os policiais, os bombeiros ou os enfermeiros; distingue também pessoas cuja ocupação é desonrosa. Hoje em dia, as prostitutas raras vezes usam um xale ou véus, assim como faziam em Canaã, uns três mil anos atrás. Entretanto, sua roupa reveladora e sugestiva indica agora de modo ainda mais claro qual a profissão que praticam. Entre os homens, os que favorecem a revolta ou a ação política radical têm seu estilo de modo distintivo; o mesmo se dá com muitos homossexuais.

Queremos ser relacionados com estes? E se nos vestirmos iguais a eles e tivermos problemas por causa disso — como ao tentarmos obter emprego ou usufruirmos certos privilégios numa congregação cristã — a quem cabe a culpa?

COMO SE DETERMINAM O CORTE DE CABELO OU O PENTEADO A USAR

Não podemos muito bem mudar o formato de nossa face, nem o tamanho de nossas orelhas, nem o comprimento de nosso pescoço. Mas o nosso cabelo permite bastantes arranjos e controle. Pode contribuir muito para uma aparência atraente.

Os penteados têm uma história muito antiga. Durante os séculos, os penteados e cortes de cabelo têm variado de país em país, e de um período para outro. Às vezes, o orgulho humano tem produzido penteados muito extremos. Lá no primeiro século, os apóstolos Paulo e Pedro acharam necessário aconselhar as mulheres cristãs a não ser extravagantes, nem dar importância demais aos penteados. (1 Tim. 2:9; 1 Ped. 3:3) Hoje em dia, porém, muitos rapazes, pelo seu cabelo muito comprido e suas suíças, atraem muita atenção.

Não usavam os homens, nos tempos bíblicos, em geral, cabelo mais comprido do que é hoje costumeiro em muitas terras? Sem dúvida, usavam. Mas outra coisa também é certa. Qual? O cabelo dos homens ainda era coerentemente mais curto do que o das mulheres. Foi por isso que o apóstolo Paulo podia escrever à congregação em Corinto, na Grécia, e dizer: “Não ensina a própria natureza que, se um homem tiver cabelo comprido, é uma desonra para ele; mas, se a mulher tiver cabelo comprido é uma glória para ela?” (1 Cor. 11:14, 15) Como nos ensina isso a “natureza”?

A declaração de Paulo não quer dizer que os homens não possam deixar o cabelo comprido igual ao duma mulher, porque eles podem e hoje muitos o fazem. Comentando o uso que Paulo faz aqui da palavra “natureza”, o erudito bíblico Albert Barnes disse: “A palavra . . . indica evidentemente o senso de propriedade que todos os homens têm . . . É tal como exigido pelo senso natural de propriedade entre os homens. . . . A palavra . . . refere-se a um profundo senso íntimo do que é correto e direito.” — Notes on the First Epistle of Paul to the Corinthians, págs. 225, 226; veja também Aid to Bible Understanding, p. 1207.

De modo que as pessoas, naquele tempo, reconheciam que era “natural” — apropriado e próprio — que os homens cortassem seu cabelo num comprimento moderado, mais curto do que o das mulheres. Hoje também devíamos reconhecer o que é “natural”. Um homem poderia deixar as unhas crescer até o comprimento de vários centímetros — mas é “natural” que as corte, visto que lhe facilita apanhar as coisas e trabalhar. Alguém poderia passar sem lavar as mãos ou o corpo por um ano inteiro — mas é “natural” (bem como atencioso e salutar) banhar-se mais freqüentemente. Até mesmo os animais fazem isso.

Portanto, só porque alguma coisa é possível, não quer dizer que seja natural, segundo a definição da Bíblia. Usar um homem ou um rapaz o cabelo de modo a se parecer a uma moça ainda é “contrário à natureza”. É típico duma era (e de países) em que aumenta o homossexualismo. E a Bíblia mostra que o homossexualismo também é “contrário à natureza”, sendo tanto impróprio como detestável aos olhos de Deus. — Rom. 1:26, 27.

Restringe-nos isto severamente? Não, pois, assim como se dá com a roupa, assim também no corte de cabelo ou no penteado há uma variedade de modos de se arranjar o cabelo de maneira agradável e atraente, sem ser imodesto ou desnatural. Ainda pode haver uma variedade agradável, sem se ultrapassar os limites do que é direito aos olhos de Deus.

QUE DIZER DOS COSMÉTICOS?

Estão os cosméticos excluídos como sendo desnaturais? A Bíblia não diz isso. Assim como as pessoas não usam a roupa apenas para cobrir o corpo, mas também para ter uma aparência atraente, e assim como os antigos hebreus usavam perfume para tornar sua presença física mais agradável, assim certos cosméticos, especialmente pomadas, eram evidentemente usados entre as mulheres hebréias para combater a secura da pele e para melhorar a aparência.

O que deve orientar, então, as jovens atuais, que querem fazer o que tem a aprovação de Deus? Precisam seguir o bom conselho de fazer todas as coisas “com modéstia e bom juízo [sadio]”, fazendo com que o adorno principal seja “a pessoa secreta do coração, na vestimenta incorrutível dum espírito quieto e brando, que é de grande valor aos olhos de Deus”. — 1 Tim. 2:9, 10; 1 Ped. 3:3, 4.

Naturalmente, é bom que as moças percebam que os cosméticos amiúde podem causar mais dano do que fazer bem. Podem arruinar uma cútis boa ou tornar uma deficiente ainda pior. Além disso, os cosméticos amiúde encobrem o frescor da juventude, que é realmente muito mais belo do que o efeito artificial criado pelos cosméticos.

O uso excessivo de cosméticos, por moças, amiúde apenas traz à atenção os pontos fracos. Pior ainda, pode impedir que se manifeste ou seja notada alguma beleza de personalidade (que é realmente mais atraente do que a boa aparência, e que dura muito mais). O uso excessivo de cosméticos pode deturpar a sua personalidade aos olhos dos outros, e, com o tempo, pode até mesmo ter a tendência de amoldar sua personalidade para a imagem inferior que assim apresenta. — Veja 2 Reis 9:30.

SIGA A ORIENTAÇÃO CERTA

Na Palavra de Deus não há regras específicas sobre estas coisas, mas, antes, fornece boa orientação. Os jovens devem procurar ter um conceito equilibrado, e a Bíblia os ajudará nisso.

Seus pais têm o direito natural de estabelecer orientação suplementar. Se a casa em que mora estivesse pintada com uma combinação desenfreada e esquisita de cores, as pessoas se perguntariam se o chefe da casa (ou sua esposa) tem bom juízo. Ou se a casa fosse negligenciada e ficasse com aparência decadente, elas teriam pouco respeito pelo dono da casa. Você representa seus pais ainda mais do que a casa faz. Leva o nome deles, e assim como aquilo que faz e diz reflete o treinamento que lhe deram e a espécie de pessoa que é, assim também faz o seu aspecto. Ainda mais importante, se afirmar ser um dos servos de Deus, então o representa também. Harmoniza-se a sua aparência com a sua afirmação?

Pense nas palavras de Jesus: “Se sabeis estas coisas, felizes sois se as fizerdes.” (João 13:17) É capaz de discernir por si mesmo o sentido daquilo que a Bíblia aconselha? Ou é a espécie de pessoa que sempre espera que outro lhe diga exatamente o que deve fazer? Poderá mostrar que tem verdadeira introspecção e força de personalidade por fazer o conselho bíblico vigorar na sua vida. Assim terá a felicidade de saber que agrada aos olhos de Deus, de seu Filho e de todos os que os amam e servem.

“Não seja o vosso adorno o trançado externo dos cabelos e o uso de ornamentos de ouro ou o trajar de roupa exterior, mas, seja a pessoa secreta do coração, na vestimenta incorrutível dum espírito quieto e brando.” — 1 Ped. 3:3, 4.

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