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  • Batismo — requisito cristão
    A Sentinela — 1979 | 15 de novembro
    • profeta, receberá a recompensa de profeta e quem recebe um justo a título de justo, receberá a recompensa de justo.” (Antônio de Brito Cardoso; José Basílio Pereira) Isto significa receber um profeta ou um justo em reconhecimento do que ele é. Os candidatos ao batismo cristão têm de reconhecer o Pai, o Filho e o espírito santo pelo que são: o Pai como Soberano Supremo; o Filho como resgatador e rei; e o espírito santo como força ativa de Deus, que ajuda as pessoas a fazer a vontade divina. — Sal. 83:18; Mat. 20:28; Rev. 19:16; João 14:16, 17.

      QUÃO IMPORTANTE É?

      Quão importante é que as pessoas se submetam ao batismo cristão? Considere o conselho do apóstolo Pedro, em Pentecostes de 33 E.C., aos judeus que compartilhavam da responsabilidade comunal por pecaminosamente pendurarem o Messias ou Cristo numa estaca, precisando ser purificados deste pecado: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado no nome de Jesus Cristo, para o perdão de vossos pecados, e recebereis a dádiva gratuita do espírito santo.” (Atos 2:38) Segundo as Escrituras, os que querem obter o perdão de pecados por meio de Jesus Cristo precisam arrepender-se e ser batizados.

      Significa isso que as águas do batismo lavam os pecados? Seria errado tirar tal conclusão. Comentando o dilúvio dos dias de Noé, Pedro deu ao batismo um significado mais profundo, dizendo: “O que corresponde a isso [a passagem de oito pessoas pelas águas do Dilúvio dentro duma arca] salva-vos também agora, a saber, o batismo, (não a eliminação da sujeira da carne, mas a solicitação de uma boa consciência, feita a Deus,) pela ressurreição de Jesus Cristo.” — 1 Ped. 3:21.

      Então, como fazemos a Deus uma solicitação para ter esta boa consciência? Por fazer o que Noé fez, dedicando-nos antes de passar pela água. Iguais a Noé, dedicamo-nos a Jeová Deus para fazer a sua vontade, e daí em diante passamos a fazê-la. Isto resulta em obtermos uma boa consciência, pois, quando sabemos que estamos fazendo a vontade de Deus, nossa consciência está limpa. De modo que a nossa dedicação a Deus é realmente “a solicitação de uma boa consciência, feita a Deus”. A boa consciência não resulta de fazermos obras de justiça própria, mas de nos empenharmos nas obras prescritas por Deus, fazendo a vontade de Deus. Nossa dedicação é para fazer isso.

      De maneira que a nossa dedicação a Deus, por meio de Cristo, constitui “a solicitação de uma boa consciência, feita a Deus”. Por conta própria, na nossa condição imperfeita e pecaminosa, não somos aceitáveis a Deus. Portanto, visto que nos arrependemos do pecado, demos meia-volta e nos dedicamos, Jeová aplica a nós o sangue purificador do sacrifício expiatório de Cristo, aliviando-nos assim da condenação pelo pecado e dando-nos uma boa consciência para com Ele. Portanto, passarmos obedientemente pela água batismal simboliza nossa dedicação a Jeová Deus, por meio de Jesus Cristo.

      Dá isso a entender que, depois do batismo, a pessoa não se deve mais considerar como pecaminosa? De modo algum. Até mesmo Paulo, cristão batizado e apóstolo de Jesus Cristo, lamentou: “Assim, pois, com a mente, eu mesmo sou escravo da lei de Deus, mas com a minha carne, escravo da lei do pecado.” (Rom. 7:25) Os cristãos dedicados e batizados, porém, podem ter uma boa consciência no sentido de saberem que o valor expiatório de pecados do sacrifício de Jesus apaga os pecados passados, bem como os que talvez cometam de dia a dia por causa da imperfeição humana. (1 João 2:1, 2) Portanto, os cristãos não precisam sentir-se assoberbados com sentimentos de culpa por causa de seu anterior proceder na vida e de sua inerente condição pecaminosa.

      É APENAS O COMEÇO

      Deve-se encarar o batismo como evidência de que a pessoa finalmente “o conseguiu” e está prontinha para receber a vida eterna? Isto não seria sábio, porque a Bíblia retrata o batismo como sendo apenas o começo do dedicado serviço sagrado que a pessoa presta a Deus. Lembre-se de que o batismo de Jesus ocorreu no início de seu serviço messiânico. Também no caso de seus apóstolos e outros primitivos discípulos era um passo preliminar. Notou a expressão do apóstolo Pedro, de que o batismo “salva-vos também agora”? (1 Ped. 3:21) O comentário de G. F. C. Fronmüller observa: “O [tempo] presente [da palavra grega para “salvar”] é usado porque a salvação apenas começou e ainda não se completou.” — Mat. 10:22; Rom. 13:11; Fil. 2:12; Rev. 2:10.

      Mostrando que a salvação requer mais do que apenas o batismo temos as seguintes palavras do apóstolo Paulo: “Pois, se declarares publicamente essa ‘palavra na tua própria boca’, que Jesus é Senhor, e no teu coração exerceres fé, que Deus o levantou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se exerce fé para a justiça, mas com a boca se faz declaração pública para a salvação.” (Rom 10:9, 10) Isto torna evidente que, além da fé e do batismo, um requisito para a salvação é fazer “declaração pública” no sentido de que Jesus Cristo é Senhor e que Deus o ressuscitou dentre os mortos.

      Embora esta declaração pública seja feita por ocasião do batismo, isto não significa que depois não haja mais necessidade de proclamar perante outros a esperança que se tem. Ao contrário, a Bíblia mostra que temos de continuar a declará-la nas reuniões congregacionais, perante autoridades governamentais e judiciais, que exijam uma explicação de nossa esperança cristã, e na proclamação pública das “boas novas” do reino de Deus. — Heb. 10:23; 1 Ped. 3:15; Mat. 24:14.

      É assim evidente que o batismo cristão é um requisito para todos os que desejam obter uma condição aprovada perante Deus. Em vista do que simboliza, o batismo não deve ser encarado levianamente, nem se deve sujeitar a ele sem cuidadosa preparação antecipada. Está pensando em ser batizado em breve? Em caso afirmativo, reflita seriamente no seu significado. Esteja decidido a viver para sempre à altura da dedicação a Deus, que ele representa.

  • A Palavra de Deus exerce poder
    A Sentinela — 1979 | 15 de novembro
    • A Palavra de Deus exerce poder

      O apóstolo Paulo escreveu: “A palavra de Deus é viva e exerce poder.” (Heb. 4:12) Uma recente experiência na Espanha confirma esta declaração.

      Empenhando-se em dar testemunho na rua, um ancião cristão chegou-se a um jovem que se identificou como budista. Embora este homem preferisse observar as pessoas em vez de ler, aceitou um número mais antigo da Sentinela. Foi também convidado a assistir a uma reunião no Salão do Reino local das Testemunhas de Jeová.

      Alguns dias mais tarde, o jovem veio ao salão. Depois de ser apresentado a alguns dos presentes, foi convidado a sentar-se. Mas ele recusou e ficou em pé, por duas horas, sem se mexer. Depois, numa palestra, ele disse que não se importava com a leitura, preferindo ouvir e observar.

      Mas, em certo momento, o ancião perguntou ao jovem se já havia lido a Bíblia inteira. Ele não o havia feito, mas foi incentivado a isso, sendo que a Testemunha mencionou que a Bíblia era um livro oriental. Este budista leu a Bíblia inteira em apenas poucos dias. Daí para a frente, Jeová o ajudou a desenvolver-se espiritualmente. Hoje, ele é cristão batizado. A Palavra de Deus realmente exerce poder.

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