BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w75 1/2 pp. 69-71
  • A causa e a cura do alcoolismo

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • A causa e a cura do alcoolismo
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • ONDE SE ENCONTRA A SOLUÇÃO
  • O que leva à dependência do álcool?
    Despertai! — 1978
  • O que dizer das bebidas alcoólicas?
    Despertai! — 1971
  • Enfrente a ameaça do abuso do álcool
    Despertai! — 1978
  • Efeitos da dependência do álcool
    Despertai! — 1978
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
w75 1/2 pp. 69-71

A causa e a cura do alcoolismo

O QUE faz com que as pessoas se tornem praticamente escravos do álcool, mesmo ao ponto de arruinarem sua vida e a vida de seus familiares?

O problema não é o próprio álcool. Dessemelhante do fumo e da heroína, não é inerentemente viciador. A dificuldade está em quem o usa. São muitos os fatores envolvidos. Contudo, todos indicam uma falta ou necessidade básica, e esta, por sua vez, indica a verdadeira solução.

As investigações mostram que as crianças, cujos pais bebem muito, têm muito mais probabilidade de serem levadas ao mesmo hábito. Por outro lado, um relatório do Departamento de Saúde, Educação e Bem-Estar Social dos Estados Unidos mostra que há pouco alcoolismo onde há ‘cedo uma exposição a quantidades pequenas e diluídas de bebidas alcoólicas dentro duma família forte ou dum grupo religioso’, e onde as bebidas alcoólicas são principalmente consideradas como alimento e consumidas junto com as refeições.

Muitos dos que não tiveram o benefício duma sólida educação parental a respeito das bebidas alcoólicas podem ficar em perigo por causa da falta de conhecimento. Talvez nem se dêem conta de que as diversas bebidas têm teor alcoólico diferente. Por exemplo, a cerveja pode conter até cerca de 5 por cento de álcool, a maioria dos vinhos de mesa, de 10 a 14 por cento, ao passo que os vinhos generosos, tais como do porto e xerez contêm de 16 a 20 por cento. As bebidas destiladas (tais como o rum, a aguardente e o uísque) contêm de 40 a 50 por cento de álcool. Mesmo que alguém saiba disso, talvez não se aperceba de que pode ingerir tanto álcool por tomar uma garrafa de cerveja do que por tomar duas doses de uísque.

O tamanho do corpo da pessoa geralmente também influi nisso — quanto maior a pessoa, maior a quantidade de sangue e o número das células, e, por isso, maior a difusão do álcool na assimilação. No entanto, embora as pessoas possam ter a mesma constituição, podem ser enormemente diferentes, sendo que uma fica zonza já com um pouquinho de álcool, ao passo que outra sente pouco efeito mesmo com uma quantidade duas vezes maior. O estômago vazio permite absorção mais rápida do álcool pelo sangue, ao passo que os alimentos atrasam o processo. E visto que o corpo pode eliminar o álcool apenas na proporção de cerca de dez mililitros por hora, o tempo entre as bebidas é também um fator vital.

A companhia desempenha um forte papel. Quando beber muito é encarado como prova de que alguém é “homem mesmo” ou como “pra frente” e sofisticado, há pressão para se ajustar a isso. Homens e mulheres jovens ou moças amiúde são assim iniciados em beber muito e passam a ficar “encaixados” no beber — periodicamente ficando “altos” nas festas ou nas bebedeiras de sábado à noite. Aos poucos, podem passar a beber em mais e mais dias da semana. O processo pode ser enganosamente vagaroso. Os estudos mostram que, entre os homens, leva dezesseis anos em média para alguém se tornar alcoólatra, e apenas oito, entre as mulheres.

Na vida posterior, a situação pessoal torna-se um dos principais fatores. Problemas familiares, dificuldades maritais, grandes dívidas, doenças, desapontamentos, fracassos e a resultante depressão mental — estas são muitas vezes as coisas que dão início à dependência do álcool. Os homens em cargos de gerência ou em outro trabalho envolvendo tensão e pressão podem passar a recorrer ao álcool para aliviar um pouco a tensão. Vendedores e compradores amiúde usam a bebida alcoólica para “lubrificar” as engrenagens de seus contatos comerciais. Homens com trabalhos monótonos talvez gastem seu tempo de folga na busca de amizades sintéticas com seus colegas de trabalho, num bar.

O atual aumento no alcoolismo é especialmente forte entre as mulheres. Nos Estados Unidos, cerca da metade das mulheres que são alcoólatras tiveram seu casamento desfeito e um terço delas estão casadas com alcoólatras. Algumas têm empregos de bom salário, mas acham a vida menos do que satisfatória e sem significado. As que desempenham o papel de donas-de-casa talvez se sintam entediadas ou acham penosa a responsabilidade de cuidar de filhos menores. O maior isolamento da dona-de-casa da atenção pública talvez a habilite a criar e a esconder o hábito de beber por algum tempo. Talvez tudo o que é preciso para dar início a um período de beber muito sejam as mudanças hormonais que acompanham o ciclo menstrual.

ONDE SE ENCONTRA A SOLUÇÃO

Todas estas coisas apontam numa só direção principal: os que se tornam bebedores compulsórios (incapazes de controlar seu hábito de beber) recorrem ao álcool para suprir uma necessidade emocional. É verdade que, com o tempo, as células de seu corpo podem ficar tão ajustadas às altas concentrações de álcool, que deixar de beber produz uma reação violenta e que assim há também uma escravização física. O ponto de escravização física, porém, sem dúvida, nunca seria atingido, se não houvesse primeiro uma dependência emocional. No entanto, o álcool não resolve os problemas emocionais; só cria ainda mais sérios. É uma fonte errada de consolo, coragem, companheirismo ou fuga dos problemas da vida. Apenas quando se reconhece isso pode-se encontrar a verdadeira solução para a dependência do álcool.

Isto nos leva ao problema mais difícil em conseguir a cura do alcoolismo. Qual é? Conseguir que a pessoa reconheça que ele ou ela realmente tem tal problema. Sim, estranho como pareça, o alcoólatra costuma ser o último a reconhecer a dependência dele ou dela do álcool. O homem pode tomar um pequeno trago de manhã, dois ou três ao meio-dia, outro durante a tarde, outro ao chegar para casa e mais dois durante a noitinha, e ainda pensar que não é alcoólatra. Talvez apenas quando, por algum motivo, é privado de suas bebidas e depois passa pela reação terrível associada com o delirium-tremens seja ele abalado ao ponto de reconhecer sua verdadeira situação.

O primeiro passo, pois, para solucionar o problema é a pessoa reconhecer sua escravização ao álcool. A Bíblia associa a verdade com a liberdade e a mentira com a escravidão. (João 8:32; 2 Ped. 2:18, 19) O funcionário que mantém uma garrafa na última gaveta de sua escrivaninha e a dona-de-casa que secretamente toma sua série de tragos por dia, mas que negam que têm um problema, nunca acharão o caminho para a liberdade.

Portanto, em vez de recorrer ao álcool como “muleta” para a personalidade ou remédio emocional, a pessoa precisa ir à fonte certa para satisfazer as necessidades emocionais que ele ou ela tem. Devem procurar o companheirismo e a associação daqueles que têm um conceito salutar sobre a vida e a atitude correta para com a bebida. É verdade que os companheiros anteriores possam zombar de sua pessoa, por não mais “correr com eles neste proceder [de ‘excessos com vinho’ e ‘competições no beber’] para o mesmo antro vil de devassidão”, mas, não importa que aborrecimento isso lhe cause, vale a pena escapar assim da degradação. — 1 Ped. 4:3, 4; 1 Cor. 15:33.

Para tornar a cura eficaz, terá de ‘reformar a mente’, desenvolvendo novas normas certas de conduta. (Rom. 12:2) Não basta saber que a maioria das pessoas desaprovam o alcoolismo ou que ele é desaprovado pelo cônjuge, pelos filhos ou pelos parentes. Conhecer o conceito de Deus é o que pode fazer a diferença e dar a determinação e perseverança necessárias para duradouro sucesso e vitória sobre o problema. Sua Palavra nos assegura que os beberrões não terão parte no seu prometido Reino, nem nos benefícios vitalizadores que este trará. — 1 Cor. 6:10; Gál. 5:19-21.

Acima de tudo, precisa-se de algo genuíno em que ter esperança e fé, uma base sólida para confiança quanto a uma solução feliz dos problemas da vida. A Bíblia é a única fonte que pode suprir tais necessidades. Algumas circunstâncias da vida estão além de fazermos qualquer mudança real — certos casos de saúde fraca, a dureza geral das atuais condições do mundo e as pressões diárias que causam — mas a Bíblia mostra que estas coisas não estão além da possibilidade de Deus mudá-las. Essa Palavra profética predisse as próprias coisas que vemos agora e apresenta a esperança segura de que a “própria criação será também liberta da escravização à corrução e terá a liberdade gloriosa dos filhos de Deus”. Isto se dará numa nova ordem da criação de Deus, que levará esta terra a um estado pacífico e salutar para todos os que amam a justiça e a verdade. — Rom. 8:20-22.

Um crescente número de pessoas encontrou companheirismo sadio na associação com as testemunhas de Jeová nos seus Salões do Reino, obteve uma esperança sólida para o futuro e aprendeu princípios válidos para lidar com os problemas do dia a dia. Entre tais há muitos que sofreram por causa do alcoolismo e de outros problemas igualmente sérios, mas que já os venceram. Exortamos a todos a se sentirem à vontade e bem-vindos para se aproveitar da ajuda baseada na Bíblia, que elas oferecem.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar