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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
w60 1/10 pp. 585-588

Salvo com dificuldade

ALGUNS anos antes de o Imperador Nero lançar a sua campanha de perseguição feroz dos cristãos em todo o seu vasto império, uma década antes de os exércitos romanos marcharem contra Jerusalém e causarem a sua destruição e a matança da população sem fé, o apóstolo Pedro lançou um aviso urgente e bem oportuno. “Já se tem aproximado o fim completo de todas as coisas”, foi o seu solene aviso. (1 Ped. 4:7, NM) A preocupação ansiosa com a salvação dos que com ele publicavam a mensagem elo Reino revestiu as suas palavras dum significado momentoso. Aqueles cristãos do primeiro século aceitaram a Cristo Jesus como a oferta propiciatória, divinamente provida, para os pecados da humanidade, e adoraram confiantemente a Jeová Deus por meio dele. Contudo, o apóstolo avisou e exortou os que estavam no caminho da salvação para que se preparassem a fim de enfrentar a prova mais severa de todas quanto à sua integridade e ganhar a salvação.

De que salvação estava Pedro falando? É óbvio que a idéia de “uma vez salvo, sempre salvo” não vigorava entre os irmãos daquele tempo. Tudo o que até então tinha parecido vitalmente importante e indispensável àqueles conversos do judaísmo e do paganismo estava prestes a desfazer-se e a desaparecer no crisol do ódio mundial. A oportunidade de pregar estava prestes a acabar, e eles ainda não estavam salvos. Os apóstolos e discípulos haviam de ser dispersos e caçados como animais, e alguns deles haviam de ser mortos por tortura. A mão restritiva de Jeová não havia de deter mais por muito tempo o ataque feroz dos inimigos, cheios de ódio, de Jerusalém, do seu templo e de sua adoração. Jesus anunciara a ruína da cidade e de tudo o que ela representava e instara que os que o ouviam estivessem prontos para fugir assim que se desse o aviso final. Seria um tempo de juízo que esquadrinharia a alma, em que a chama cauterizante da perseguição poria à prova as obras de cada homem quanto a sua qualidade duradoura. Seria certamente um tempo para os servos de Deus estarem bem despertos e cheios de preocupação com a sobrevivência ao fim terrível daquele sistema de coisas e com a libertação para privilégios felizes adicionais no serviço teocrático! — Mat. 23:37, 38; 24:15-21; 1 Cor. 3:13-15.

Agora, nestes últimos dias, especialmente desde 1918 E. C., já começou um tempo culminante de juízo. Tem vindo sobre todos os que afirmam estar numa relação pactuada com Deus e que realmente afirmam que Jeová é o seu Deus e Cristo Jesus o seu Senhor. Duas guerras mundiais com a sua violência global abateram-se sobre os verdadeiros servos de Deus como as ondas dum mar tempestuoso. As condições do após-guerra e as operações da guerra fria continuam a molestar e a impedir a sua adoração, mas o julgamento ainda continua. A nuvem negra e ameaçadora das hostes demoníacas de Gog já escurecem o horizonte e avisam da tentativa drástica do inimigo contra a sociedade do Novo Mundo. Muitas das coisas que foram consideradas como vitais e necessárias aos ministros hodiernos de Deus podem bem estar na iminência de acompanhar este velho sistema egoísta na sua ruína no Armagedon. “Já se tem aproximado o fim completo de todas as coisas” é um aviso que chega a nós agora com força grandemente aumentada. — Mal. 3:1-3; Eze. 38:1-9; Luc. 21:25, 26.

OS LAÇOS DO MATERIALISMO

Sabendo que todo um mundo de iniqüidade está prestes a sofrer um fim miserável, “que sorte de pessoas deveis ser?” é a pergunta bem pertinente do apóstolo. Certamente não adeptos do materialismo, que amam o luxo. Há perigo disso? é talvez a pergunta. Considere os fatos. O povo de Jeová e seu trabalho têm sido abençoados com grande prosperidade neste tempo do fim. Multidões de pessoas de todas as nações e de todos os países juntam-se agora a ele na sua adoração. Novas filiais estão sendo estabelecidas em muitos países. Em Brooklyn, Nova Iorque, construiu-se um gigantesco edifício para oficinas gráficas, a fim de satisfazer o tremendo aumento na procura de publicações que contêm a mensagem do Reino. As congregações multiplicam-se rapidamente em todas as partes do mundo. Locais práticos e atraentes para reuniões, os Salões do Reino, já estão sendo usados ou estão sendo construídos em centenas de lugares. Tudo isso indica uma grande obra ainda a ser realizada em todas as nações. Mas, em face de todos estes fatos, alguns concluem precipitadamente que resta ainda a este velho mundo um período cada vez maior de comparativa paz. Talvez se deixem até levar a um falso senso de segurança, esquecendo que este “tempo do fim” é também os “tempos críticos, difíceis de manejar” de que Paulo avisou. — 2 Ped. 3:11; 2 Tim. 3:1, NM.

Há certas indicações de que alguns chegaram à conclusão de que têm ainda bastante tempo para voltar ao ambiente do velho mundo e sua maneira de proceder, e participar novamente na busca de lucros materiais, conforto e luxo adicional. Alguns jovens associados com a sociedade do Novo Mundo lançam seu olhar desejoso para os prêmios oferecidos pelas carreiras neste mundo. Em alguns casos parece haver conluio entre pais e filhos, pois os primeiros estão incentivando seus filhos a ser alguém neste mundo, a fim de atingirem certo grau de importância. Eles esperam otimistamente que, afinal de contas, ainda haja bastante tempo na frente. Mas há mesmo? Não, se confiantemente nos estribarmos na Palavra de Deus e seus muitos avisos, tais como os proferidos por Jesus em Mateus 24:17-20.

Nunca esqueça que alguns professos servos de Deus já pagaram com a sua vida o relaxamento da vigilância e a volta ao velho modo de vida. Disseram: “Meu senhor demora-se.” Em vez disso, ele chegou e começou a julgar e a exigir a prestação de contas exatamente na hora. Não havia desculpa ou justificação para o retrocesso e a folga deles. Os que não estavam preparados e que não estavam em guarda saíram perdendo completamente. — Mat. 24:48-51; 25:1-13.

FORTALEÇA A MENTE

O que devemos então fazer neste tempo de constante perigo? “Tende mente sã, portanto, e vigiai no sentido de orações.” A mente espiritualmente sadia não sucumbe nem se rende na hora de extremo perigo ou de tentação. Ela recusa dar ouvidos aos argumentos plausíveis dos que não enxergam o fim da cristandade e do inteiro mundo atual. Portanto, mantenhamos acima de tudo as nossas mentes sadias por estudarmos a Palavra de Deus regularmente em particular e na congregação. Também a oração é vital. Por meio dela damos evidência de verdadeira humildade, dependência do Soberano Supremo e confiança na sua onipotência para realizar todos os seus grandiosos propósitos. Os verdadeiramente humildes não tomarão por assentada a sua segurança nestes dias provadores de juízo. Os orgulhosos farão isso, e assim se deixarão abertos ao ataque e à queda certa. — 1 Ped. 4:7; Pro. 16:18, NM.

Quão importante, então, é ter neste “tempo do fim” a atitude mental correta. E não apenas por um período limitado. Antes, precisamos nutri-la e protegê-la continuamente até ter passado o Armagedon. Não pode haver licença nesta guerra espiritual. Não nos podemos dar ao luxo de tirar a armadura provida por Deus, pois se fizermos isso, o inimigo nos atacará de surpresa. É por isso que Pedro avisou: “Não fiqueis intrigados com o ardor entre vós, que ocorre como prova para vós, como se coisa estranha vos sobreviesse.” Não há nada de estranho nisso. Este mundo ainda está em pleno funcionamento. Ainda odeia a tudo o que é piedoso e cristão. Sob a direção do seu governante, Gog, está empenhado na tarefa de despojar e destruir o povo que leva o nome de Jeová. Quanto mais nos aproximarmos do “fim completo de todas as coisas”, tanto maiores e mais combinadas serão as tentativas do inimigo de exterminar os louvadores de Jeová Deus. Não procure os favores deste velho sistema de coisas. Não se deixe enganar. Este mundo ama apenas o que é seu. — Efé. 6:10-20; 1 Ped. 4:12; Mat. 5:11; João 15:19, NM; Ezequiel 38.

Ao contrário, a classe do “justo” de Deus destaca-se hoje como o alvo principal para o assalto das forças inimigas. Os desta classe encontram-se numa situação perigosa. Só o proceder de perfeita integridade para com Jeová pode trazer-lhes a salvação. Não podem adotar uma atitude despreocupada, ociosa! Não, mas o que os libertará será o reconhecimento da urgência dos tempos atuais, a vigilância quanto à oração e a ansiedade de obter a aprovação final de Deus. Eles aceitam o conselho de Paulo, de se prepararem e armarem para os tempos mais críticos de todos, e daí continuam em tal estado de alerta, não permitindo nem por um momento que os seus sensos espirituais fiquem obtusos. A contínua associação com os nossos irmãos na fé, tanto no estudo como no ministério, é obrigatória para nós se quisermos continuar vigilantes, alertas a discernir os perigos que cercam a nossa vereda. — Sal. 112:1; Pro. 27:17; 1 Ped. 4:18; Fil. 2:12; Efé. 6:13.

A força unificadora que liga firmemente todos os membros da sociedade do Novo Mundo é o intenso amor que têm entre si. Assim se encobre e se esquece a “multidão de pecados” e de imperfeições herdadas do pai Adão. As diferenças e divergências pessoais são resolvidas e esquecidas. Toda ação e atitude prejudicial está proscrita. Todos os que se atrevem a introduzir novamente atitudes e práticas do velho mundo são observados, investigados e tratados de modo que a organização permaneça pura e imaculada para o serviço sagrado de Deus. Ela está deveras fechada para os malfeitores e os ímpios. Mas, para as pessoas sinceras e honestas que se aproximam, os portões desta cidade-organização estão bem abertos em verdadeira hospitalidade. Dentro dela há uma contínua partilha das coisas boas com que Jeová abençoa o seu povo, e esta partilha se faz por falarem uns aos outros, muitas vezes, nas reuniões da congregação e em outra parte, edificando-se mutuamente na fé. — 1 Ped. 4:8, 9, NM; Mal. 3:16; Isa. 65:25.

OLHE PARA A FRENTE!

A vigilância espiritual, a oração, o intenso amor mútuo e a genuína hospitalidade juntam-se na formação duma organização exclusiva de servos. No entanto, este “justo”, agora e através do fim da prova de integridade no Armagedon, está sendo “salvo com dificuldade”. As Escrituras descrevem-no profèticamente como “tição tirado do fogo” que mal escapou de ser reduzido a cinzas. Não se deu assim com o “justo Lot”? O registro conta que os mensageiros angélicos “pegaram-lhe pela mão, . . . tiraram-no, e pozeram-no fora da cidade”, instando com ele para que fugisse a fim de salvar a vida. Ele e suas filhas-companheiras foram deveras salvos com dificuldade daquela cidade condenada. Agora as modernas Sodoma e Gomorra enfrentam o seu fim merecido. Até o último minuto há grande perigo de que os nossos corações sejam atraídos e engodados por algo deixado atrás, os prêmios mundanos de nenhum valor genuíno, postos elevados, melhores ordenados, mais prazeres, mais diversão, em suma, pelo materialismo. “Lembrae-vos da mulher de Lot”! “Não volte atraz” para o que deixou ali! Apresse-se, sempre na mesma direção, cada vez mais longe deste velho mundo! — Zac. 3:2; 2 Ped. 2:7; Gên. 19:15-17; Luc. 17:31, 32.

Não entretenha o desejo pelo modo de vida deste mundo, pois isto significaria, de fato, menosprezar a benignidade imerecida de Jeová e falhar ao seu objetivo. Colocaria a pessoa na classe dos pecadores, e, “se o justo é salvo com dificuldade, onde ficará o ímpio e o pecador” Não ficarão. Desaparecerão para sempre no clímax do julgamento no Armagedon. Ao passo que Jeová faz que seu povo de boa vontade seja levado pela mão para longe da cena deste velho mundo, prestes a sentir a mudança mais drástica de todas, qual será a sua ação? Continue a olhar numa única direção, na direção da segurança. Seja como Paulo ao se concentrar neste único proceder. Deixe atrás de si tudo o que pertence a este velho mundo e mostre-se vigorosamente ativo nos interesses do Novo Mundo e inteiramente preocupados com eles. — 2 Cor. 6:1; 1 Ped. 4:18; Fil. 3:13, NM.

Nós, como soldados cristãos na mais grandiosa causa pela qual já se lutou, somos chamados para tomar a nossa parte em sofrer o mal e em suportar as durezas da contínua luta, até o fim derradeiro. Então, e somente então, virá a nossa salvação. Isto é o que significa ser “salvo com dificuldade”. Quão vital é, então, identificar-nos contínua e intimamente com o “justo” de Jeová e com a sociedade do Novo Mundo! Não abandonemos as nossas reuniões para nos estimularmos mutuamente ao amor, ao intenso amor, e a obras corretas. Não pense que possa ficar despreocupado, mesmo por um período temporário. Guarde bem a posição entesourada de serviço com que foi honrado pelo Rei do Novo Mundo. Continue a usar a armadura de Deus e continue a brandir com vigor a espada do espírito. Assim é que podemos ser salvos com dificuldade através do “fim completo de todas as coisas”, mas felizmente salvos, e a nossa salvação magnificará o poder e o nome de Jeová, nosso Deus. — 2 Tim. 2:3; Mat. 24:13; Heb. 10:24, 25, NM.

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