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  • A prancheta Ouija — diversão inofensiva?

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  • A prancheta Ouija — diversão inofensiva?
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g73 8/12 pp. 27-28

Qual É o Conceito da Bíblia?

A prancheta Ouija — diversão inofensiva?

“EXPLORE os mistérios da telepatia mental e do subconsciente com este instrumento favorito, provado com o tempo. A prancheta falante Ouija é grande mistério, e não afirmamos que funcione igualmente bem em todas as ocasiões e sob todas as circunstâncias; mas deveras afirmamos que, com razoável paciência e juízo, satisfará suas maiores expectativas.” Assim rezavam anúncios da prancheta falante Ouija.

Afirma-se que sua história remonta a 540 A. E. C., e que o filósofo grego, Pitágoras, a usou. Por outro lado, o News-Sentinel de Knoxville certa vez citou o autor canadense Allen Spraggett como afirmando em seu livro Probing the Unexplained (Sondando o Inexplicável): “Qualquer pessoa que se sentou em torno desse instrumento infernal de adivinhação, a prancheta Ouija, sabe que fracasso o ritual usualmente resulta ser.”

A prancheta falante Ouija tem cerca de sessenta centímetros de comprimento e quarenta e cinco centímetros de largura, e uns seis milímetros de grossura. Dispostas em formas variadas sobre ela se acham as palavras “Sim”, “Não”, “Ouija”, “Oráculo Mistificador” e “Adeus”. Também, sobre ela, aparecem as letras do alfabeto em dois arcos paralelos e os numerais romanos de 1 a 0 em linha reta. Incluída é uma pequena tabuinha em forma de coração que repousa sobre três cavilhas, em direção de cuja ponta há um vidro circular.

Visto que a prancheta Ouija é feita por fabricantes de jogos, e é vendida na seção de brinquedos e jogos das lojas de departamentos, poder-se-ia concluir que se trata duma diversão inofensiva. Mas, não é assim! Destarte, não faz muito tempo um médium londrino que dirige um centro para cura e meditação pediu ao Southeast London and Kentish Mercury que publicasse um aviso contra o uso da prancheta Ouija. Disse que em questão de meses recebera dezenas de pedidos de ajuda de pais angustiados ou de jovens por se sentirem atingidos em brincar com a prancheta falante Ouija. Fez o apelo: “Queiram pô-la de lado, elas podem causar irreparável dano cerebral. . . . Quem dera que as pessoas compreendessem quão perigoso é brincar com isso.” Declarou, também, que brincar com a prancheta Ouija pode provocar profunda e agravante depressão e pode abrir caminho para “entidades espirituais malignas”. Falou de pessoas sentirem-se atribuladas pelos espíritos que afirmam ser pessoas que já viveram; que uma jovem era afligida por um espírito que afirmava ser o de uma mocinha que recentemente se suicidara.

Nos EUA, tanto os espíritas como os astrólogos têm-se expressado contra brincar-se com a prancheta Ouija. Chamam-na de “prejudicial e fraudulenta”, fazendo com que as pessoas se tornem emocionalmente transtornadas ao ponto de se tornarem insanas. Segundo um deles, a prancheta Ouija é “o primeiro passo para o mundo dos demônios — e não pense que os demônios não existem”. — Journal de Oregon, 12 de dezembro de 1968.

Sublinhando o aspecto da fraude, temos o relatório publicado no Times de N. I., de 3 de março de 1970: “Julgou-se Aqui Ser Fraude um Pedido de US$ 59.285,00 [Cr$ 385.352,50] Duma Prancheta Ouija.” O artigo passava a dizer como certa herdeira havia sido levada, por suposto amigo, a crer que sua prancheta Ouija a instruíra a dar tal quantia a certo “anjo bom”. O júri levou quarenta minutos para decidir pela culpabilidade; o juiz disse que deveria ter levado três!

Em raras ocasiões, as respostas que a prancheta Ouija fornece parecem dar crédito à afirmação de que os espíritos dos mortos deveras se comunicam com os vivos por meio dela. Mas, como poderia dar-se isso, em vista do meridiano ensino da Bíblia, a Palavra de Deus, sobre os mortos? Afirma ela: “Os viventes estão cônscios de que morrerão; os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada.” — Ecl. 9:5, 10; Sal. 146:4.

Visto que os mortos deixam de existir, quem são os espíritos que personificam os mortos, e, às vezes, surpreendem as pessoas com seu conhecimento de certos fatos? São espíritos iníquos invisíveis que originalmente foram criados quais bons espíritos ou anjos, assim como o foi Satanás, o Diabo. Nos dias anteriores ao Dilúvio, estes deixaram seu estado celeste a fim de usufruir os prazeres do sexo, conforme a Bíblia nos conta em Gênesis 6:2: “Os filhos do verdadeiro Deus começaram a notar as filhas dos homens, que elas eram bem-parecidas; e foram tomar para si esposas, a saber, todas as que escolheram.” Que estes não eram filhos humanos de Deus é claro pela referência feita a eles pelo discípulo Judas: “Os anjos que não conservaram a sua posição original, mas abandonaram a sua própria moradia correta, [Deus] reservou com laços sempiternos, em profunda escuridão, para o julgamento do grande dia.” — Judas 6.

A respeito deles, escreveu o apóstolo Pedro num sentido similar: “Certamente . . . Deus não se refreou de punir os anjos que pecaram, mas, lançando-os no Tártaro, entregou-os a covas de profunda escuridão, reservando-os para o julgamento; . . . mas preservou a Noé, pregador da justiça, junto com mais sete, quando trouxe um dilúvio sobre um mundo de pessoas ímpias.” Sim, tais anjos se materializaram para usufruir os prazeres do sexo. Quando veio o Dilúvio, tiveram de desmaterializar-se, e, embora talvez quisessem voltar às suas posições anteriores no céu, abandonaram tal privilégio por seu proceder sensual e egoísta, e, assim, Deus não lhes permitiu isso, mas restringiu-os no domínio espiritual, num estado de trevas mentais. — 2 Ped. 2:4, 5.

Avisou-se repetidas vezes aos israelitas que não tivessem nada que ver com os demônios, nem com aqueles que afirmavam entrar em contato com os mortos. (Deu. 18:10-12; Isa. 8:19, 20) Jesus e seus apóstolos reconheciam que eram estes espíritos que se apoderavam das pessoas, e conseguiam mandar-lhes que soltassem suas vítimas. — Mat. 8:28-34; Atos 16:16-18.

Em vista destes fatos, qual é o proceder sábio e seguro a tomar? O de não ter nada que ver com qualquer “Oráculo Mistificador”, médiuns espíritas, e isso por mais de um bom motivo:

Para começar, todos esses espíritos iníquos são fraudes, pois apresentam-se como espíritos de humanos que faleceram, o que não são. Isso, em si, já devia impedir-nos de querer ter algo que ver com eles. Mais do que isso, por brincar com a prancheta Ouija a pessoa se dispõe, sim, se submete à influência dos demônios e se arrisca a ficar sob seu controle. Quão desastroso isto pode ser!

E, o que é mais importante, a Bíblia proíbe expressamente aos cristãos de ter algo que ver com os demônios: “Não quero que vos torneis parceiros dos demônios. Não podeis estar bebendo o copo de Jeová e o copo dos demônios; não podeis estar participando da ‘mesa de Jeová’ e da mesa dos demônios. Ou ‘estamos incitando Jeová ao ciúme’? Será que somos mais fortes do que ele?” Não podemos ser consortes dos inimigos de Deus sem nos tornarmos Seus inimigos também! — 1 Cor. 10:20-22.

Assim, é a prancheta falante Ouija uma diversão inofensiva? Os esclarecidos pela Bíblia respondem: “De jeito nenhum!”

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