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  • g76 22/11 pp. 9-12
  • Possuem sabedoria os animais?

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  • Possuem sabedoria os animais?
  • Despertai! — 1976
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g76 22/11 pp. 9-12

Possuem sabedoria os animais?

SABEDORIA é a capacidade de usar o conhecimento adquirido para solucionar problemas e evitar perigos. Para os humanos, a sabedoria envolve o uso da faculdade de raciocínio. Dá-se isso também com os animais?

Exemplificando: sabe-se de gatos que conseguiram abrir portas por mover o trinco. É isto evidência de que raciocinaram para solucionar um problema? Considere os resultados de algumas experiências científicas.

Um cientista colocou um gato numa jaula equipada com uma porta que podia ser aberta por se mover o trinco. Ele enfiou as mãos pelas grades da jaula e comprimiu uma da patas do gato contra o trinco, destarte abrindo a porta. Quando a porta se abriu, ele deu ao animal um pedaço de peixe. Apesar dos esforços repetidos do cientista de ensinar o gato a abrir a porta deste modo, o animal jamais aprendeu a fazê-lo.

Depois disso, o pesquisador colocou vários gatos na jaula. Os animais tentaram tudo para conseguir sair. Deram patadas, unhadas e morderam partes por toda a jaula. Com o tempo, por errarem até acertarem, tiveram êxito em mover o trinco. Mas, quando foram devolvidos à jaula, os gatos de novo voltaram ao método de errar até acertar. Ao passo que, com o tempo, tornaram-se bem ágeis em escapar do confinamento, manifestamente eles não tinham raciocinado para achar a solução.

Que dizer de animais tais como os chimpanzés? Podem ser treinados a sentar-se à mesa, comer com facas e garfos, andar de bicicleta e empenhar-se em várias outras atividades humanas. Não indica isto que possuem faculdades de raciocínio como os humanos? Para respondermos a essa pergunta, poderíamos examinar os resultados de várias experiências feitas com chimpanzés.

Colocou-se uma banana fora da jaula, além do alcance duma fêmea de chimpanzé. Dentro da jaula havia varas que poderiam ser usadas para conseguir pegar a fruta. Será que o chimpanzé reconheceu que não adiantava tentar pegar a banana sem usar uma das varas? Não. Ela tentou em vão alcançar a fruta com seus braços. Por fim, deveras usou uma vara para puxar a fruta até ela. Mas, quando confrontada com a mesma situação mais tarde, a fêmea de chimpanzé de novo ignorou a vara.

Outro chimpanzé atuou de modo similar quando viu uma banana pendurada bem acima dele. Muito embora houvesse uma caixa disponível para ele trepar nela, o chimpanzé em vão tentou alcançar a fruta por saltar. Daí, sua atenção se voltou para a caixa. Apesar de anteriores experiências com caixas, contudo, ele não a colocou bem embaixo da banana. Ele simplesmente empurrou a caixa na direção da banana e então pulou de cima dela para agarrar a fruta.

Em outra experiência, um chimpanzé usou duas caixas, colocando uma sobre a outra para pegar a banana. Quando isso ainda assim não colocou a banana ao seu alcance, ele arrancou a caixa de baixo e tentou colocá-la em cima da segunda caixa.

Estas e outras experiências similares demonstram que os chimpanzés variam consideravelmente em sua capacidade de solucionar problemas e que não conseguem raciocinar como os humanos. Observa o livro Animais Are Quite Different (Os Animais São Bem Diferentes): “Os macacos compreenderam, pelo menos alguns deles, embora esses apenas ocasionalmente, que se pode atingir um fim pelo uso de aparelhos auxiliares, quando os braços resultam ser curtos demais para a finalidade em vista. Mas, ao passo que um ser humano, até mesmo uma criancinha, deduz leis gerais à base de suas experiências, e sempre tira conclusões válidas, os macacos não mostram, de nenhuma forma, que captaram o significado de algo como um todo. . . . Todos os desempenhos dos macacos submetidos a testes de inteligência, invariavelmente se realizaram com vistas a alvos perfeitamente materiais. A menos que houvesse uma banana ou outra isca disponível, deixaram completamente de interessar-se . . . Seu comportamento era, invariavelmente, dirigido puramente pelo olho. Se acontecia que uma vara estava à vista, muito bem, eles a agarravam e começavam a pescar a banana que estava fora da jaula. Mas, se a vara estava atrás deles, jamais a notavam.” — Págs. 68, 69.

Evidentemente, os animais aprendem por errarem até acertarem, ao invés de por tirarem conclusões lógicas da experiência. Isto é bem ilustrado pelo que pode acontecer a um cão. O animal poderá passar por certa esquina. Subitamente, um cão maior talvez pule em cima dele e o fira gravemente. Dali em diante, o animal poderá fazer todo o possível para evitar passar pela esquina onde sofreu essa experiência ruim, muito embora o cão maior não viva de forma alguma nessa área. Embora aprenda algo do que aconteceu, o cão é incapaz de raciocinar que a própria esquina não tinha relação nenhuma com o incidente desagradável.

Evidência de Raciocínio Lógico?

Todavia, poder-se-ia perguntar: Não tem havido cavalos e outros animais que conseguiram solucionar problemas matemáticos? As vezes as aparências enganam. Tome-se o caso do cavalo conhecido como “Clever Hans”. Aparentemente, este cavalo conseguia somar, subtrair, multiplicar e até mesmo soletrar, segundo um sistema inventado pelo seu treinador. Para exemplificar, se lhe fosse perguntado: ‘Quanto é um terço mais um quarto?’ o cavalo batia com a pata sete vezes, e daí, doze vezes, indicando que a resposta era sete-doze avos. Como isto seria possível para um cavalo sem raciocínio, Em seu livro, Animal Behavior (Comportamento Animal), J. P. Scott escreve:

“Uma comissão de zoólogos e psicólogos estudou Hans e descobriu que o cavalo podia, deveras, fazer a espécie de coisa que tinha sido relatada. Um dos primeiros indícios de como Hans conseguia obter seus resultados veio quando descobriram que ele sempre falhava quando nenhum dos presentes sabia a solução do problema. Isto sugeria que o dono, que aparentemente estava em perfeita posição ereta e esperando a resposta, de algum modo fornecia a Hans um sinal inconsciente quando ele obtinha a resposta correta. Sem dúvida alguma, quando foi colocada uma tela entre o dono e o cavalo, Hans perdeu por completo seus poderes. Tudo que realmente acontecia no caso deste cavalo maravilhoso era que lhe fora ensinado a bater com a pata no chão, e, se batia com a pata o suficiente, inevitavelmente chegaria à resposta correta. Nesse ponto seu dono se sentia aliviado e se descontraía um pouco, e Hans via que era hora de parar. Hans era um cavalo altamente treinável e observador, mas não podia fazer contas aritméticas.” — P. 161.

Sabedoria Instintiva e Experiência Adquirida

Ao passo que os animais são incapazes de raciocinar como os humanos, têm todas as faculdades necessárias à preservação de sua espécie. Isto é inato para eles, como instinto. Não raro, sua sabedoria instintiva é surpreendente.

Interessante experiência é a do pingüim-imperador, que se acasala durante o pior tempo do ano, nas partes mais frias da terra. Uma vez a fêmea tenha posto o ovo, ela o entrega ao macho. O ovo então vem a descansar sobre seus pés pregueados, ricamente supridos de vasos sangüíneos e, por conseguinte, podem mantê-lo protegido do frio de baixo. Uma prega cutânea ou bolsa se ajusta de forma aconchegante sobre o ovo, mantendo-o quente e protegido do frio de cima. Depois de uma cerimônia “ritual” de despedida, a fêmea se vai. Nessa ocasião, o macho já não come nada por cerca de um mês e tem de suportar outros dois meses sem se alimentar, em temperaturas que atingem 65° centígrados abaixo de zero, acompanhadas por grandes nevascas. Como sobrevivem os pingüins machos? Sempre que irrompe uma tempestade, cerca de quinhentos ou seiscentos deles se agrupam, formando sólido círculo móvel. Os pingüins mais atingidos pelo vento se movem para o lado protegido e os que estavam protegidos submetem-se temporariamente ao pior da nevasca. Assim, pela cooperação mútua, oriunda da sabedoria instintiva, os pingüins machos se mantêm vivos.

Além do benefício do instinto, muitos animais possuem a capacidade de aprender muita coisa pela experiência. Em resultado disso, parecem refletir o raciocínio, a lógica e emoções bem humanas, quando vistos pelos olhos dos homens e mulheres. Por contemplarem o comportamento dos animais como fazem com as ações dos humanos sob circunstâncias similares, muitas pessoas erroneamente atribuem sentimentos humanos aos animais.

Naturalmente, os animais têm sentimentos. O Criador levou isto em conta quando estabeleceu leis específicas para a orientação do homem. Por exemplo, ordenou-se aos israelitas: “Não deves açaimar o touro quando debulha.” (Deu. 25:4) O animal não deveria ser atormentado com a fome enquanto estava tão perto do cereal e ele gastava energia para debulhá-lo.

Embora indique que os animais têm sentimentos, a Bíblia mostra definitivamente que apenas o homem foi feito à imagem do Criador. Por conseguinte, o homem possui qualidades de que a criação animal carece. (Gên. 1:27) É por isso que a gratidão, simpatia e outras caraterísticas humanas similares não podem ser encontradas entre os animais. Os animais num zoológico podem asperamente arrebatar o alimento das mãos estendidas para eles. Seus modos revelam que não sabem o que é gratidão num apreço. Os alarmantes cacarejos duma galinha não têm nenhum significado para o lobo que começa a devorar a ave pela ponta do rabo. Ele jamais raciocina que seria mais misericordioso morder a cabeça dela primeiro, destarte pondo fim à sua situação miserável. Para o lobo, a galinha é apenas um alimento. Não importa quão afetuoso pareça ser um animal, não pode entender o que significa, para um humano, a perda dum amigo ou parente querido.

Na verdade, a Bíblia é mui realística em falar dos animais como sendo “irracionais”. (2 Ped. 2:12) Possuem sabedoria instintiva, e muitos têm surpreendente capacidade de aprender. Apenas os humanos, porém, possuem faculdades de raciocínio e capacidade moral para demonstrar amor altruísta e compaixão inteligente. É por isso que a pessoa que tenta encontrar entre os animais o que deixou de achar entre os humanos — compreensão e sincera solidariedade — com o tempo ficará tristemente desapontada. Os animais simplesmente não são dotados da capacidade de expressar os sentimentos e as preocupações que podem expressar os humanos corretamente motivados.

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