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  • Deus age no tempo designado

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  • Deus age no tempo designado
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
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  • O HOMEM ESTÁ CÔNSCIO DO TEMPO
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
w74 15/5 pp. 289-295

Deus age no tempo designado

O HOMEM impaciente amiúde está logo pronto para desafiar o conceito de Deus sobre os assuntos. O homem quer as coisas feitas desde já. Ele pergunta: ‘Não devia um Deus amoroso resolver logo todos os grandes problemas da humanidade? Você, leitor, talvez também já se tenha feito a mesma pergunta.

Na realidade, os homens inteligentes deviam esperar que a intervenção de Deus nos assuntos humanos fosse cuidadosamente cronometrada. Por que dizemos isso? Ora, olhe em volta de si. Não é virtualmente tudo na criação ‘cronometrado’ de algum modo?

A CRONOMETRAGEM EXATA DAS PLANTAS E DAS AVES

Por exemplo, observe o mundo vegetal. Por que florescem algumas flores, tais como os ásteres, sempre no outono, ao passo que outras, tais como alguns crocos, sempre florescem na primavera? Os botânicos ficaram por muito tempo intrigados com tal cronometragem. No último meio século, porém, aperceberam-se do que é chamado de ‘fotoperiodismo’. As plantas não só reagem à temperatura, mas também à duração da luz do dia. No outono, que vagarosamente se torna mais frio, os dias ficam mais curtos e as noites mais compridas. Na primavera, que esquenta, os dias ficam mais compridos e as noites mais curtas. Os crocos da primavera e os ásteres do outono têm mecanismos precisos de cronometragem para descobrir estas mudanças. Cada um deles, portanto, desabrocha no tempo certo.

Também as aves têm um senso magnífico de tempo. Não precisam de calendários nem de relógios de pulso para dizer-lhes quando chegou a ocasião para migrarem. “O que induz as aves a começar sua migração aproximadamente no mesmo tempo de cada ano — que relógio interno ou que estímulo externo?” pergunta R. T. Peterson em As Aves (The Birds). Os cientistas fizeram muitas estimativas em resposta — mas ainda realmente não sabem o motivo. Trata-se simplesmente, conforme dizem alguns, de que as temperaturas mais frias impelem as aves a voar para onde é mais quente? Os ornitólogos apresentam alguns fatos surpreendentes:

“Seria de pensar-se, então, que a temperatura fosse a causa da migração. Na primavera, as dendróicas [aves canoras norte-americanas] penetram nos Estados Unidos através da Flórida, onde chegam na última metade de abril. O clima ali é quase tão quente como era no seu lar hibernal, no norte da América do Sul. Por volta do fim de maio, já chegaram aos pinheirais do Canadá e do Alasca. . . . Quando chegam ao Alasca, a média da temperatura diária é apenas de cerca de 45 graus [Fahrenheit; 7,2° C], 30 graus mais frio do que era na Flórida um mês antes. As dendróicas voaram para um clima muito mais frio. A maioria das aves migratórias faz a mesma coisa.” — Traveling with the Birds, de Rudyerd Boulton.

“Nada do que possamos observar as compele a se mudar, no entanto, abandonam as delícias de seu lar hibernal e seguem para o norte, assim que chega o tempo apropriado. Este ‘tempo apropriado’ não parece ter nenhuma relação com o clima ou o alimento.” — Ernest Ingersoll, na Encyclopedia Americana.

No entanto, com cronometragem notável, as aves partem e mais tarde reaparecem nos mesmos lugares, ano após ano. Conforme Jeová disse por meio do profeta Jeremias: “A cegonha nos céus, ela conhece bem seus tempos designados; e a rola, e o andorinhão, e o bulbul — eles observam bem o tempo da entrada de cada um.” (Jer. 8:7) E que dizer do senso de tempo do homem?

O HOMEM ESTÁ CÔNSCIO DO TEMPO

O homem está extremamente cônscio do tempo. Assim, em 1972, por acordo internacional, os cronometristas em todo o mundo acrescentaram um segundo ao calendário, no fim de junho, e mais outro no fim de dezembro, para manterem seus relógios exatos. Sim, o homem, observador cuidadoso do tempo na criação deseja fazer as coisas ‘na hora certa’. — Gên. 1:14.

Não ilustram claramente todos estes exemplos que quase tudo na criação parece de algum modo ser cronometrado? Não indica por sua vez, que o Criador de todas estas coisas deve similarmente estar muito cônscio do tempo? Isto é evidente. A criação deve incutir em todos que os acontecimentos que Deus intenciona de fato também ocorrem — mas exatamente no tempo certo.

Além disso, Jeová não pode ser chamado de arbitrário por aparentemente demorar na execução de certas particularidades de seu propósito para com o homem. Antes, o que para o conceito limitado do homem parece ser uma “demora” mostra ser de algum modo necessário para se alcançarem as bênçãos que se seguem.

O FILHO DE DEUS VEIO NO “PLENO LIMITE DO TEMPO”

Por exemplo, logo após o pecado, no jardim do Éden, o homem talvez aguardasse ou esperasse que aparecesse no seu próprio tempo o “descendente” prometido, que havia de machucar a serpente. (Gên. 3:15; Rom. 8:20, 21) Mas aquele que mostrou ser o Descendente, Jesus, só apareceu cerca de 4.000 anos depois do pecado de Adão. O apóstolo Paulo disse: “Quando chegou o pleno limite do tempo, Deus enviou o seu Filho.” — Gál. 4:4; Rom. 5:6.

Por que este intervalo de 4.000 anos até o “pleno limite do tempo”?

Jeová sabia que os homens precisavam estar preparados para receber o Descendente quando aparecesse. Durante os 4.000 anos de Adão a Cristo, os homens tinham de chegar a reconhecer plenamente sua necessidade dum salvador. Teriam de descobrir, neste período de tempo, que apenas Deus pode salvá-los do pecado e da morte. Leia Gálatas, capítulos três e quatro, na Bíblia, para ver como isto foi esclarecido especialmente aos judeus.

Como povo escolhido de Deus, tinham a lei de Moisés desde 1513 A. E. C. Ao receberem a Lei, os judeus fiéis devem ter esperado sinceramente que por meio dela pudessem mostrar-se justos. (Veja Hebreus 7:18.) Mas o caso mostrou ser o contrário. ‘Tornava manifestas as transgressões, até que chegasse o descendente’ — obrigando os judeus a reconhecer que eram pecadores. — Gál. 3:19.

Mas a Lei serviu também para auxiliar a nação judaica. Paulo disse a respeito dos judeus: “A Lei . . . tornou-se o nosso tutor, conduzindo a Cristo.” Antigamente, o tutor não era ele mesmo instrutor, mas um escravo ou ‘mordomo’ de confiança, que aprontava os filhos de seu amo para um instrutor posterior. Os tutores incutiam nas crianças assuntos elementares tais como a conduta e as protegiam contra dano. A lei agia assim para com os judeus, disciplinando-os e preparando-os para seu Instrutor, Jesus. Aprendiam de seu “tutor” a moralidade piedosa, tal como encontrada nos Dez Mandamentos. — Gál. 3:24.

No tempo devido, o antigo tutor entregava o “filho” preparado e disciplinado a seu instrutor: Paulo referiu-se a isso como sendo “o dia designado de antemão pelo seu pai [o da criança]”. De modo similar, no “pleno limite do tempo”, Jesus chegou para instruir os judeus preparados. (Gál. 4:2, 4) Com que resultado?

Os judeus humildes, reconhecendo sua necessidade dum salvador, escutaram Jesus. O que ele dizia, a bem dizer, continuava onde o “tutor”, a Lei, havia parado. O “tutor” havia dito, por exemplo: “Não deves cometer adultério.” Mas o Instrutor foi um passo mais adiante, ensinando: “Todo aquele que persiste em olhar para uma mulher, ao ponto de ter paixão por ela, já cometeu no coração adultério com ela. Jesus tratou da motivação. — Mat. 5:27, 28.

Também o lugar de Jesus no arranjo de Deus — como mediador, sacrifício expiatório e sacerdote eterno — podia ser entendido claramente por causa do arranjo típico de Deus para os judeus, debaixo da Lei. — Heb., caps. 5-10.

De modo que Deus usou o período de 4.000 anos, de Adão a Cristo, para o bem do homem. Ele proveu profecias, por meio das quais o prometido Descendente poderia ser identificado ao aparecer. E aprontou homens para os ensinos e a posição de Jesus no seu arranjo. — Compare isso com o período de quarenta anos considerado em Deuteronômio, capítulo 8.

Mas, poderia perguntar-se: Não poderia o mesmo efeito ter sido alcançado vários séculos antes? Não se completou toda a escrita das profecias que identificavam o Messias por volta do tempo de Malaquias, mais de quatrocentos anos antes do nascimento de Jesus? Sim. Então, de que proveito era que se passassem ainda mais outros séculos?

O PERÍODO ENTRE MALAQUIAS E JESUS

Quando se completou o cânon hebraico inspirado, a Pérsia governava o mundo antigo, desde a Índia até a África. Mais de cem anos depois, Alexandre Magno conquistou os persas; seguiram-se efeitos culturais de grande alcance. Diz a Encyclopædia Britannica: “As conquistas de Alexandre Magno fizeram com que o grego (na forma desta língua franca ou (colocar caracteres gregos) [koiné]) se tornasse a língua de todo o Oriente Próximo (Ásia Menor, Síria, Mesopotâmia, Egito). Debaixo dos romanos, estas regiões continuaram a usar o grego.” Assim, a língua comum existia em grande parte do mundo antigo quando o cristianismo apareceu em 33 E. C. Isto facilitou a disseminação rápida da mensagem sobre Jesus, em forma escrita e oral.

Além disso, os romanos, que seguiram os gregos no cenário mundial, construíram uma vasta rede de estradas. O historiador Edward Gibbon afirma: ‘Todas as cidades [do Império Romano] estavam interligadas umas com as outras e com a capital por meio de estradas públicas, as quais, saindo do Foro de Roma, atravessavam a Itália, permeavam as províncias e terminavam apenas nas fronteiras do império.” A difusão do primitivo cristianismo através do mundo antigo foi grandemente apressada pelo uso destas estradas que interligavam as partes distantes do império.

Mas, algo mais estava em progresso no tempo de Malaquias: a Diáspora ou Dispersão judaica. Após a destruição de Samaria (em 740 A. E. C.) e de Jerusalém (em 607 A. E. C.), os judeus espalharam-se duma à outra extremidade do mundo antigo. Estrabão, geógrafo grego (contemporâneo de Jesus), diz a respeito dos judeus: “Penetraram em quase cada estado, de modo que é difícil achar um único lugar no mundo em que sua tribo não tenha sido recebida e se tornado dominante.”

Aonde quer que os judeus fossem, construíam suas sinagogas para adoração. Cada sinagoga tinha seus exemplares das Escrituras Hebraicas. A esperança judaica do Messias tornou-se assim conhecida muito longe das fronteiras de Israel. (Veja Mateus 2:1, 2.) Logicamente, onde pregariam os discípulos, depois do estabelecimento do cristianismo? Nas sinagogas judaicas! Por exemplo, Paulo, nas suas grandes viagens, costumava ir lá primeiro, ao entrar numa cidade. Muitos destes judeus espalhados, preparados, aceitaram a mensagem a respeito de Jesus. — Atos 13:5, 14, 42-44; 17:1-3, 10; 18:4; 19:8.

As boas novas espalharam-se assim tão longe e tão depressa, que a oposição governamental e religiosa achou difícil impedir sua divulgação. Menos de trinta anos depois da morte de Jesus, o apóstolo Paulo disse que as “boas novas” haviam sido pregadas “em toda a criação debaixo do céu”. (Col. 1:6, 23) Esperar Jeová até o “pleno limite do tempo” mostrou ser sábio e resultou em bênçãos para homens sinceros.

Entretanto, nem todos os judeus foram dispersados através do mundo antigo; muitos retornaram do exílio em Babilônia a Judá. Neste caso, de que proveito era a passagem de vários séculos antes do aparecimento do Messias?

Jeová permitiu que a nação reconstruísse Jerusalém, que se relacionaria com destaque na sua identificação do Messias. Seu sacerdócio, com os seus arranjos sacrificiais, passou a funcionar novamente no templo restabelecido. Contudo, Deus já sabia que, como nação, eles rejeitariam o Messias e que “a cidade e o lugar santo” seriam “arruinados”. (Dan. 9:24-27; Zac. 9:9) Mas, levaria tempo para se manifestar plenamente a motivação errada da nação.

Este caso é de algum modo igualado por um que ocorreu cerca de 2.000 anos antes. Deus dissera a Abraão que Ele não daria logo a terra da promessa aos seus descendentes. Primeiro tinham de passar-se cerca de quatrocentos anos, até ‘se completar o erro dos amorreus [cananeus]’. (Gên. 15:13-16) Ao terminar este tempo, as práticas religiosas dos cananeus, inclusive coisas tais como a prostituição sagrada e o sacrifício de crianças, mostraram que ‘se completou seu erro’. Deus ordenou corretamente a Israel que expurgasse o país. — Lev. 18:1, 24-30).

De modo similar, o período de vários séculos antes de Jesus aparecer, conforme vimos, serviu para aprontar os judeus humildes a aceitá-lo. Mas, de modo geral, endureceu a nação para rejeitar o Messias. Com o tempo, Israel afastou-se da adoração pura de Jeová. (Mat. 15:1-9) Quando Jesus veio, fizeram com que fosse morto. O tempo não havia abrandado a nação como um todo. Fez desabrochar plenamente suas inclinações erradas. Quando Deus cessou seus tratos especiais com Israel, isto era bem merecido. — Mat. 3:10-12.

HOJE — DEUS ESPERA O TEMPO CERTO PARA AGIR MAIS

Também em nosso tempo, devemos esperar similarmente que Deus aguarde o ‘tempo apropriado’ para fazer com que o reino de seu Filho elimine todos os governos rivais e remova condições tais como a iniquidade, a guerra, o crime e a opressão, e restabeleça esta terra num estado paradísico. (Efé. 1:10) A Bíblia registra um sinal que Jesus forneceu quando estava na terra, que assinalaria a “terminação do sistema de coisas”; este se tem cumprido desde 1914.

Este sinal inteiro, culminado pela “grande tribulação” e pelo fim deste “sistema de coisas”, cumprir-se-á antes de ‘passar’ a geração de 1914. (Veja Mateus, capítulos 24 e 25; Marcos 13 e Lucas 21.) No entanto, Jesus disse também que ninguém sabia o ‘dia e a hora’ da “grande tribulação”, exceto Deus. Podemos estar certos de que Deus agirá — mas só quando ocorrer o desenvolvimento devido de todos os pormenores e chegar a sua hora exata, determinada. É por isso que ele ainda não acabou com este “sistema de coisas”.

Por exemplo, suponhamos que Jeová tivesse destruído este sistema há cem anos atrás. Poderia suscitar-se o argumento de que Deus não deu à humanidade bastante oportunidade para solucionar seus próprios problemas, talvez com a tecnologia sofisticada da então era vindoura.

Mas agora, Deus deu ao homem ampla oportunidade para solucionar seus próprios problemas. Este experimentou toda maneira concebível em que pôde pensar. Por conseguinte, até mesmo os homens deste sistema se vêem obrigados a admitir que as questões que os confrontam não são solucionáveis por meios humanos. Apenas Deus as pode solucionar. Um escritor referiu-se na revista Bio-Science à “crise global” que confronta a humanidade, dizendo:

“Os sintomas [da crise], tanto ecológicos como sociais, são evidentes em quase cada país da terra: poluição do ar e da água, poluição química de alimentos, decadência das cidades, falta crônica de víveres e fome, crescente abuso de drogas e alcoolismo, aumento da proporção da delinqüência juvenil, crime e suicídio, e um senso de desespero que ultrapassa as fronteiras nacionais e os sistemas políticos. Entretanto, as dimensões enormes da crise ambiental . . . tornam difícil de percebermos a natureza do problema e suas causas, sem se mencionarem as soluções.”

Nenhum homem tem motivo para questionar a cronometragem dos assuntos por Deus. Tudo na criação de Jeová revela seu senso cuidadoso de tempo. Além disso, os que parecem ser períodos de “demora” da parte de Deus, realmente resultam na maior bênção e no maior bem possíveis. No tempo que ainda resta antes de Deus trazer a “grande tribulação”, aprenda como pode ser preservado através dela para a nova ordem justa de Deus. Por estudar com as testemunhas de Jeová, verifique como poderá entender as bênçãos eternas que Deus tem em reserva para os que amam o que é direito. — Atos 17:31; 2 Ped. 3:9, 15.

[Fotos na página 291]

O Criador fez os ásteres para que florescessem no outono . . .

. . . outras flores florescem apenas na primavera.

[Foto na página 292]

As aves migram no seu tempo designado.

[Foto na página 293]

O Messias apareceu no tempo designado — depois de se fazerem preparativos.

[Capa na página 289]

[Endereço da filial]

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