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  • A história de uma interpolação — 1 João 5:7, 8
    A Sentinela — 1964 | 15 de setembro
    • A História de Uma Interpolação — 1 João 5:7, 8

      OS EXEGETAS modernos não hesitam em omitir, de suas traduções da Bíblia, o trecho espúrio que se acha em Primeira de João 5:7, 8. Depois das palavras: “Porque são três os que dão testemunho”, o trecho aumentado reza: “no céu: O Pai, o Verbo, e o Espírito Santo; e êstes três são uma só coisa. [Versículo 8] E são três os que dão testemunho na terra.” (Tais palavras são omitidas na tradução católica do Centro Bíblico Católico de São Paulo [Maredsous], na Tradução de Atos, Epístolas e Apocalipse do P.e Lincoln Ramos, na Versão Almeida em Revisão Autorizada, na Versão Almeida Atualizada, na Tradução Brasileira, e nas versões, em inglês, Versão Normal Americana, Uma Tradução Americana, Versão Revisada Inglêsa, Moffatt, a Bíblia em Inglês Atual, Phillips, Rotherham, Versão Normal Revisada, Schonfield, Wade, Wand, Weymouth, etc.) Comentando a respeito destas palavras, o famoso exegeta e prelado B. F. Westcott, disse: “As palavras, que foram interpoladas no texto grego comum, neste trecho, constituem instrutiva ilustração de como se forma e se introduz um acréscimo no texto apostólico.”1 Assim, qual é a história nos bastidores dêste trecho, e como foi que a ciência exegética finalmente mostrou que não era parte da inspirada Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada?

      QUANDO APARECEU O TRECHO PELA PRIMEIRA VEZ

      Com a apostasia do verdadeiro cristianismo, surgiu grande controvérsia no tocante à doutrina da trindade, todavia, embora tais palavras tivessem sido mui pertinentes, os escritores da igreja primitiva jamais as usaram. Os versículos de seis a oito de Primeira de João, capítulo cinco, são citados por Hesychius, Leão, cognominado o Grande, e Ambrósio, entre os latinos; e Cirilo de Elexandria, Oecumenius, Basil, Gregório de Nazianzus e Nicetus, entre os gregos, mencionando-se apenas alguns, mas as palavras em óbice jamais apareceram nas citações. Como exemplo, a obra anônima, intitulada “Sôbre o Rebatizar”, escrita por volta de 256 E. C., declara “Pois, ensinando-nos, João diz em sua epístola (1 João 5:6, 7, 8) ‘Êste é aquêle que veio por meio de água e sangue, até mesmo Jesus Cristo: não sòmente por meio de água, mas por meio de água e sangue. E é o Espírito que dá testemunho, porque o Espírito é verdade. Pois há três que dão testemunho, o Espírito, e a água, e o sangue; e êstes três concordam em um só.’”2 Até mesmo Jerônimo não tinha êste trecho em sua Bíblia. Certo prólogo a êle atribuído, que defendeu o texto, tem-se provado falso.

      O “comma Johanneum”, como é costumeiramente chamada esta adição espúria; apareceu pela primeira vez nas obras de Priscillian, líder de certa seita na Espanha, perto do fim do quarto século E. C.3 No quinto século, foi incluída em certa confissão de fé apresentada por Hunneric, rei dos vândalos, e é citada nas obras em latim de Vigílio de Tapsus, em diversas formas. Encontra-se na obra intitulada “Contra Varimadum”, escrita de 445 a 450 (E. C.), e Fulgêncio, bispo africano, a usou pouco depois.

      Até então, o “comma” havia aparecido qual interpretação das genuínas palavras registradas no versículo oito, mas, desde que se tornou aceita dêste modo, começou logo depois a ser anotada como acréscimo, na margem dos manuscritos latinos da Bíblia. Mas, fàcilmente se pode interpretar um acréscimo na margem como sendo omissão do texto genuíno, e assim, nos manuscritos posteriores, foi incluído nas entrelinhas, e então, finalmente, se tornou parte integrante do texto latino, embora varie a sua posição, em conseqüência disto, e às vêzes se ache antes do versículo oito e às vêzes depois dêle. (Compare-se o Nôvo Testamento de John Wesley, em que o versículo sete vem depois do oito.) Interessante pesquisa, feita já há alguns anos, em 258 manuscritos latinos da Bíblia existentes na Biblioteca Nacional de Paris, mostrou a absorção progressiva desta interpolação, através dos séculos.

      [Quadro]

      Total dos que omitem

      Séculoa interpolação

      9o 7 de cada 10, ou 70%

      10o3 de cada 4, ou 75%

      11o 3 de cada 5, ou 60%

      12o 2 de cada 15, ou 13%

      13o 5 de cada 118, ou 4%

      14o-16o 1 de cada 106, ou 1%

      O texto foi ainda anais promovido num concílio que se realizou em 1215, sob a direção do Papa Inocêncio III, quando foi condenada certa obra sôbre a trindade, do Abade Joaquim. O trecho inteiro, inclusive a interpolação, foi citado da Vulgata latina nas atas do concílio, que foram traduzidas do latim para o grego. Dali em diante, alguns escritores gregos aceitaram o texto, especialmente Calecas no século quatorze e Bryennius no quinze.

      ERASMO E STEPHENS

      A invenção da imprensa deu origem à muito incrementada produção do texto bíblico original. A interpolação constante de 1 João 5:7, 8, foi omitida dos textos gregos de Erasmo (1516 e 1519), Aldo Manutius (1518) e Gerbélio (1521). Desidério Erasmo foi violentamente atacado por não incluir o texto, tanto por Edward Lee, mais tarde Arcebispo de York, como por J. L. Stunica, um dos editôres da Complutensian Polyglott, impressa em 1514, mas que ainda permanecia no arquivo, esperando a aprovação do papa. A oposição a Erasmo se baseava no ponto de vista, expresso em carta a êle dirigida por Martin Dorp, de que a Vulgata latina era a Bíblia oficial e não podia conter erros.

      Confiante de que nenhum manuscrito grego contivesse o “comma Johanneum”, Erasmo, em réplica, declarou precipitadamente que se aparecesse um só manuscrito grego que contivesse as palavras, êle as incluiria em sua próxima edição. Apresentaram-lhe então o primitivo Codex Britannicus, do século dezesseis, mais conhecido como Codex Montfortianus (No 61). Mantendo a promessa, Erasmo inseriu as palavras em sua terceira edição de 1522, embora incluísse um apêndice longo, tecendo razões contrárias à adição.

      Um exame mais de perto do Códex Montfortianus revela alguns fatos interessantes. O seu colator, O. T. Dobbin, escreveu que a interpolação de 1 João 5:7, 8 “não só difere do texto usual, mas está escrita em tal grego que indica manifestamente que foi traduzida do latim”.4 Por exemplo, porque em latim não se pôs o artigo “o” antes das expressões “Pai”, “Filho” e “espírito santo”, não ocorreu ao tradutor que o grego exigisse tal coisa. Portanto, de quanto valor é digno êste códice como manuscrito grego? A mesma falta é achada em outra autoridade, às vêzes citada, o Codex Ottobonianus 298 (No 629), em latim e em grego. Na sua quarta edição, de 1527, Erasmo inseriu os artigos definidos, a fim de tornar o texto grego mais gramaticalmente acurado.

      Dali em diante a interpolação apareceu em outros textos gregos, cujos autores seguiram as edições de Erasmo. Então, em 1550, surgiu nova confusão mediante a edição de Robert Stephens, publicada naquele ano. Continha um aparato crítico que dava diversas variações de quinze manuscritos e, em 1 João 5:7, pontos em semicírculo dirigiam o leitor à margem, onde eram citados sete manuscritos como autoridade para a omissão de sòmente três palavras. Críticos demonstram que êste semicírculo estava mal colocado, como estavam muitos outros sinais em tôda a edição, e que deveriam ter incluído, para ser omitido, o inteiro “comma Johanneum”. Mas, pior ainda, por terem sido citados apenas sete manuscritos, muitas pessoas ignorantes presumiram que o restante dos manuscritos de Stephens incluíam a interpolação, pois não compreenderam que os manuscritos restantes não continham de nenhum modo as epístolas de João. Assim, dos 100 por cento possíveis (sete manuscritos), nem um só incluía as palavras duvidosas.

      Bastava agora um pequeno passo para que se introduzisse o texto em traduções de outros idiomas. Já havia aparecido na versão de Wycliffe (1380), pois êle traduzira do latim, não tendo conhecimento de grego. Mas, apareceu agora nas traduções feitas do grego, tais como as de Tyndale e de Cranmer, embora fôsse impressa em grifo e em colchêtes. Mas, por volta da época da versão Geneva, de 1557, até mesmo esta diferença desapareceu e o trecho foi composto em tipo comum, sem colchêtes. Desta forma a interpolação foi introduzida de modo despercebido na autorizada King James Version, de 1611.

      RENOVADA A BATALHA

      Já se disse a última palavra a respeito do “comma Johanneum”? Talvez as coisas assim parecessem ao passar o século dezessete, dominado pela Versão Autorizada inglêsa. Mas, os murmúrios jamais cessaram e continuou a busca do misterioso Codex Britannicus, pois havia desaparecido logo depois de se falar a Erasmo a respeito dêle. Por volta do fim do século, não foi outra a personagem que voltou sua atenção, com sua mente cientificamente treinada, para o texto, senão Sir Isaac Newton. Em 1690, êle enviou a John Locke o tratado “ An Historical Account of Two Notable Corruptions of Scripture”. (Relato Histórico de Duas Corrupções Notáveis das Escrituras). O tratado delineava claramente as razões de se rejeitar o texto como sendo espúrio, e diversos exemplares dêle passaram pelas mãos dos amigos de Newton, mas, jamais foi publicado, até cêrca de setenta anos depois, e, então, sòmente de forma imperfeita.

      No ínterim, tomou nôvo ímpeto o aperfeiçoamento da exegese. O texto foi combatido por Richard Simon, e Dr. John Mill reuniu evidência contra o trecho, embora permanecesse seu defensor. Contudo, Thomas Emlyn apossou-se da evidência de Mill e urgiu com ambas as casas da Convocação, reunidas em 1717, que eliminassem completamente tais palavras, pois disse êle: “jamais serão justamente desprezadas, até que sejam retiradas de nossos exemplares impressos.”5 Prontamente Emlyn foi combatido por Mr. Martin, pastor da Igreja Francesa de Utrecht, cuja resposta volumosa e sutil parecia acabar com a discussão. A resposta de Emlyn provocou Martin a lançar um segundo ataque contra êle. Mas, Emlyn granjeou muitos apoiadores, embora os sinuosos rodeios que a controvérsia tomou, muitas vêzes tornaram extremamente difícil descobrir-se de que realmente se tratava.

      Em 1729, apareceu ali na Inglaterra uma versão bilíngüe das Escrituras Gregas Cristãs, feita por Daniel Mace. Em nota de quatorze páginas, alistou os manuscritos gregos e latinos, as versões antigas, os escritores primitivos latinos e gregos que omitiram o texto e rejeitou-o, concluindo o seguinte: “Numa só palavra, se tal evidência não fôr suficiente para provar que o texto controvertido em São João é espúrio; por meio de qual evidência poderia ser provado que qualquer texto em São João seja genuíno?”6 Depois disso, outras traduções inglêsas começaram a omitir o versículo, tais como a de William Whiston (1745), bem conhecido por traduzir Josefo, e a de John Worsley, em 1770.

      Se Edward Gibbon pensava que havia feito a roda girar completamente quando publicou The Decline and Fall of the Roman Empire (O Declínio e a Queda do Império Romano), em 1781, estava redondamente enganado. Com seu costumeiro sarcasmo, denunciou que o trecho era “pia fraude”.7 Levantou-se então outro campeão, George Travis, primeiro diácono, que se lançou em ação para defender o texto. Suas declarações extremistas suscitaram respostas esmagadoras do Professor Richard Porson (que somaram mais de 400 páginas,) e de Herbert Marsh, um bispo. Finalmente a interpolação era exposta de forma minuciosa e exatíssima.

      CAI POR TERRA A ÚLTIMA FORTALEZA

      Depois de Porson e de Marsh, pouco se podia acrescentar. A maioria dos exegetas do século dezenove considerou resolvido o assunto, mas ainda restava uma fortaleza, a Igreja Católica Romana.

      Bem mais tarde, em 1897, certo decreto papal foi expedido, proibindo os fiéis de duvidarem do “comma Johanneum”. Dizia, em parte:

      “Secretariado da Congregação do Santo Oficio da Inquisição. A respeito da autenticidade do texto de 1 João V. 7. (Quarta-feira, 12 de Janeiro de 1897).

      “Numa Congregação Geral da Santa Inquisição Romana . . . a seguinte pergunta duvidosa foi suscitada:

      “‘Se podemos negar com segurança, ou mesmo tratar como questão duvidosa, a autenticidade daquele texto (1 João V. 7) . . .’

      “Tendo tôdas as coisas sido examinadas e pesadas com a máxima diligência, e tendo-se obtido a opinião dos Senhores Consultores, os acima-mencionados Eminentíssimos Cardeais afirmaram que ‘a resposta é negativa’. Na sexta-feira, dia 15 do mês e ano supracitados, na costumeira audiência concedida ao reverendo padre, o senhor Assessor do Santo Oficio, depois de ter êle feito um relatório exato da processualística supracitada ao nosso Santíssimo Senhor Papa Leão XIII, Sua Santidade aprovou e confirmou a resolução dêstes Eminentíssimos Padres . . . — Acta Sanctae Sedis, vol. 29. 1896-7. pág. 637.

      Mas, o Papa Leão logo compreendeu que a vontade dos outros lhe tinha sido imposta, e, em 1902, estabeleceu uma comissão para estudar mais de perto as Escrituras, orientando-a que começasse por 1 João 5:7, 8. Por ser o relatório desfavorável ao anterior decreto, foi colocado de lado, mas, o papa continuou preocupado com a situação até à sua morte. Alguns exegetas católico-romanos começaram a ignorar o decreto. O Dr. Vogels omitiu o texto no seu Testamento Grego, publicado em 1920. Outros foram mais cautelosos, no princípio.

      Na Versão Westminster do Nôvo Testamento, católico-romana, publicada em 1931, em inglês, a nota marginal de 1 João 5:7, 8, depois de mencionar a sua omissão no texto original, continua: “Até que a Santa Sé tome ação adicional, não compete aos editores católicos eliminar as palavras de uma versão feita para o uso dos fiéis.”8 Mas, na mesma versão, publicada em um só volume em 1947, omite-se a interpolação, o editor Cuthbert Lattey citando o texto grego publicado pelo exegeta jesuíta A. Merk, que também o omite.

      Portanto, a perspectiva divisada pelo Professor J. Scott Porter, em 1848, se transformara em realidade. “Espera-se”, escreveu, depois de resumir a evidência a respeito de 1 João 5:7, 8, “que em breve chegue o tempo em que os responsáveis da elaboração de edições da Bíblia para divulgação geral, envergonhem-se de emitir uma conhecida interpolação como se fôsse parte do texto sagrado”.9 Nos tempos recentes, a descoberta de tais manuscritos da Bíblia como o Codex Sinaiticus, confirma que êste determinado versículo não fazia parte da inspirada Palavra de Deus.

      Em breve resumo, pode-se citar as palavras do bem conhecido exegeta F. H. A. Scrivener: “Não precisamos hesitar de declarar a nossa convicção de que as palavras controvertidas não foram escritas por São João: que foram originalmente transpostas da margem para os textos latinos na África, margem em que foram colocadas como acréscimo pio e ortodoxo, ao versículo 8: que, do latim, penetraram em dois ou três códices gregos posteriores, e daí no texto impresso em grego, lugar a que não tinham nenhum direito.”10

      Nossa fé na Palavra de Deus é grandemente fortalecida quando recapitulamos a história dêste texto e refletimos na abundância de evidência, oriunda de todas as fontes, que testificam da exatidão da Bíblia que temos em mãos.

      REFERÊNCIAS

      1 The Epistles of John de B. F. Westcott, 4.a edição, 1902, página 202.

      2 The Works of N. Lardner, volume 3, página 68.

      3 Corpus Scriptorum Ecclesiasticorum Latinorum, volume 18, 1889, de P. Schepps, página 6.

      4 The Codex Montfortianus, A Collation, de O. T. Dobbin, 1854, página 9.

      5 A Full Inquiry into the Original Authority of the Text, 1 John 5:7 . . . (segunda edição) de T. Emlyn, 1717, página 72.

      6 The New Testament in Greek and English, 1729, volume 2, página 934.

      7 The Decline and Fall of the Roman Empire, de E. Gibbon, capítulo 37, edição Chandos, volume 2, página 526.

      8 The Westminster Version of the Sacred Scriptures, volume 4, página 146.

      9 Principles of Textual Criticism de J. Scott Porter, 1848, página 510.

      10 A Plain Introduction to the Criticism of the New Testament de F. H. A. Scrivener, 4.a edição, 1894, volume 2, página 407.

  • Um inferno gélido
    A Sentinela — 1964 | 15 de setembro
    • Um inferno gélido

      JÁ POR muitos séculos, os líderes religiosos da cristandade têm visualizado um inferno ardente de tormentos excruciantes como sendo o destino certo dos pecadores. De seus púlpitos e nas publicações religiosas, têm solto as rédeas de sua imaginação a fim de descrever, em detalhe horripilante, os tormentos horrorosos que os “malditos” hão de sofrer eternamente no inferno, segundo pensam. Têm feito tal coisa sem serem testemunhas oculares de um inferno ardente e sem terem achado, na Palavra escrita de Deus, as descrições que êles dão do inferno. O assunto ainda é popular no seio de alguns grupos religiosos, mas a tendência crescente entre os clérigos é a de admitirem um inferno gélido, ao invés de um inferno de fogo.

      Tecendo comentários a respeito de como os teólogos começam a considerar atualmente o inferno, o clérigo John Mellin, da Primeira Igreja Presbiteriana de Nova Iorque, observou: “Atualmente, a maioria dos teólogos definem o inferno como a separação de Deus. É uma experiência presente e um processo contínuo, real agora, bem como depois da morte. Mais e mais pessoas afastam de si a idéia de um domínio físico de fogos espocantes.” O clérigo P. M. Dawley, do Seminário Teológico Geral, episcopal, disse: “O quadro medieval do inferno, como lugar de tormento flamejante, que foi mantido na mente dos homens durante várias gerações, era inadequado.” Mais do que “inadequado”, o conceito de um inferno ardente é antibíblico. Todavia, afirmar Mellin que o inferno é “uma experiência presente”, mesmo que êle expresse um conceito popular do mundo, não apresenta nenhuma melhora, do ponto de vista da Bíblia. As pessoas devem procurar saber o que a Palavra de Deus ensina no tocante ao inferno.

      Há trechos na Bíblia que falam do inferno, de tormento e de fogo, mas êstes trechos não declaram que os pecadores não arrependidos serão confinados eternamente a um inferno ardente em que sentirão o tormento consciente, como punição de seus pecados. A Bíblia assevera que a morte, não o tormento, é a punição do pecado. (Rom. 6:23) Os versículos, freqüentemente citados, do capítulo dezesseis de Lucas, que falam do homem

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