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  • Perguntas dos Leitores
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1973
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1973
w73 15/9 pp. 575-576

Perguntas dos Leitores

● Revelação 14:3 diz: “Estão cantando como que um novo cântico diante do trono e diante das quatro criaturas viventes e das pessoas mais maduras [anciãos]; e ninguém podia aprender esse cântico, exceto os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.” Se os anciãos mencionados aqui e em Revelação 4:4 representam o corpo inteiro dos 144.000 reis-sacerdotes celestiais, como é possível que os 144.000 cantem diante destes anciãos ou pessoas mais maduras?

A chave para se entender o livro de Revelação é fornecida nas suas palavras iniciais: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu, para mostrar aos seus escravos as coisas que têm de ocorrer em breve. E ele enviou o seu anjo e a apresentou por intermédio dele em sinais ao seu escravo João.” (Rev. 1:1) É evidente que algo que seria impossível na realidade pode ser retratado por meio de sinais ou símbolos. Por exemplo, embora um homem não possa cantar diante de si mesmo, pode ficar diante de seu próprio retrato e cantar. De modo que realmente não há nada de contraditório em se representar os 144.000 como de pé diante de algo pelo qual eles mesmos são representados ou simbolizados.

O próprio fundo histórico daquele que teve a visão, o apóstolo João, ajuda-nos a saber em que sentido os “vinte e quatro anciãos”, mencionados em Revelação 4:4 (NM ingl. 1971) são um sinal ou símbolo. Sendo judeu, João sabia que os “homens mais maduros [anciãos] de Israel” representavam a nação inteira e falavam por ela. (Êxo. 3:16, 18; 19:7) Ora, a congregação inteira dos cristãos ungidos forma a “nação santa” do Israel espiritual, e os “homens mais maduros” ou “anciãos” cristãos podem representar ou significar esta “nação” inteira. (1 Ped. 2:9) De acordo com isso, os “vinte e quatro anciãos” sentados em tronos representam o corpo inteiro dos 144.000. O número vinte e quatro deve ter lembrado a João as vinte e quatro divisões sacerdotais providenciadas pelo Rei Davi para servir no templo de Jerusalém. (1 Crô. 24:4) Isto se harmoniza bem com a “nação santa” dos 144.000 funcionar como “sacerdócio real”.

Note também que se deu aqui a João uma visão de acontecimentos futuros, de “coisas que têm de ocorrer”. (Rev. 4:1) Por conseguinte, a visão dos “vinte e quatro anciãos” foi uma previsão profética do arranjo que Jeová estabeleceria no céu. Na ocasião em que o apóstolo João viu a visão, nenhum membro do corpo dos 144.000 estava no céu. Os daquele corpo, que haviam adormecido na morte, aguardavam a ressurreição. (1 Cor. 15:20-23, 51, 52) Entretanto, serem os “vinte e quatro anciãos” observados na visão garantiu que os cargos de anciãos seriam preenchidos por aqueles para quem estavam reservados.

● Segundo Deuteronômio 6:8, 9, mandou-se que os israelitas ‘atassem a lei de Deus como sinal na sua mão’, servindo-lhes de ‘frontal entre os seus olhos’. Deve-se entender isso literalmente?

Muitos comentadores judaicos aplicaram esta injunção literalmente. Esta é também uma das passagens bíblicas usadas em apoio do costume de usar filactérios (pequenas caixinhas com textos das Escrituras Sagradas). Entretanto, um exame do texto circundante e de outros textos bíblicos indica definitivamente uma aplicação figurativa.

Começando com Deuteronômio 6:6 e até o versículo 9, lemos: “Estas palavras que hoje [eu, Jeová] te ordeno tem de estar sobre o teu coração; e tens de inculcá-las a teu filho, e tens de falar delas sentado na tua casa e andando pela estrada, e ao deitar-te e ao levantar-te. E tens de ata-las como sinal na tua mão, e elas têm de servir de frontal entre os teus olhos; e tens de escrevê-las sobre as ombreiras da tua casa e nos teus portões.”

Deve ser notado que esta passagem não diz que estes mandamentos deviam ser escritos em alguma coisa e depois usados entre os olhos, na mão ou presos às ombreiras e aos portões. Os próprios mandamentos deviam ser ‘atados como sinal na mão’ e deviam servir de ‘frontal entre os olhos’. Portanto, a idéia evidentemente é muito similar a expressa em Provérbios 7:2, 3: “Guarda os meus mandamentos e continua vivendo, e a minha lei como a menina dos teus olhos. Ata-os aos teus dedos e escreve-os sobre a tábua do teu coração.” É evidente que isso não é literal. Seria impossível escrever literalmente mandamentos sobre o coração, e atar ordens escritas aos dedos só estorvaria no trabalho. Não serviria a nenhum fim útil.

De modo similar, referente a Páscoa, que comemorava a libertação dos israelitas do Egito, Jeová ordenou aos israelitas: “Terá de servir-te de sinal na tua mão e de memorial entre os teus olhos, a fim de que se mostre que a lei de Jeová esta na tua boca; porque foi por uma forte mão que Jeová te fez sair do Egito.” (Êxo. 13:9) Novamente, é evidente que a própria comemoração não podia ser literalmente amarrada à mão, nem servir de memorial entre os olhos. Mas os israelitas podiam manter constantemente em vista o que Deus fizera por eles, como se estivesse escrito numa tabuinha entre os olhos ou como se fosse um sinal na sua mão. Do mesmo modo, podiam sempre manter os mandamentos de Jeová diante de si, não importando se estavam em casa ou perto dos portões duma cidade, onde o povo costumava congregar-se e os anciãos da cidade tratavam de casos jurídicos. Os israelitas não deviam apenas reter a lei de Deus no coração e ensiná-la aos seus filhos. Deviam também demonstrar por ação (como que expressa pelas mãos) que aderiam a ela. Deviam identificar-se publicamente como seus defensores, como se a lei de Deus estivesse escrita entre os seus olhos. Isto seria muito mais eficiente do que usar literalmente passagens da lei de Deus na pessoa ou escrever tais passagens nas suas ombreiras ou nos seus portões.

Até mesmo um hipócrita poderia usar caixinhas com textos. De fato, Jesus Cristo censurou os fariseus por ‘ampliarem as suas caixinhas com textos, que usavam como proteção’. (Mat. 23:5) Por ampliarem estas caixinhas, queriam impressionar os outros com o seu zelo pela Lei. Mas, desconsideravam seu verdadeiro objetivo. Por isso, a sua ostentação não significava nada.

Por certo, nós devemos hoje querer provar que somos de coração servos obedientes de Jeová. Isto significa que nosso coração deve induzir-nos a aceitar com obediência apreciativa a orientação da Palavra escrita de Deus. Nossa mente deve fixar-se em coisas sérias, justas, amáveis, virtuosas, castas e louváveis. (Fil. 4:8) Em tudo o que fizermos, devemos ‘trabalhar nisso de toda a alma como para Jeová, e não como para homens’. (Col. 3:23) Sim, toda nossa ação deve provar que temos sempre diante de nós os mandamentos de Deus.

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