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  • Uma nova administração dos assuntos da Terra

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  • Uma nova administração dos assuntos da Terra
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1968
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  • POR QUE SE HABILITAM
  • QUANDO COMEÇA A ADMINISTRAÇÃO
  • SÚDITOS DA ADMINISTRAÇÃO
  • TRABALHO DOS ADMINISTRADORES
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1968
w68 15/1 pp. 60-64

Uma nova administração dos assuntos da Terra

1. Que problema ou pergunta tem sempre afligido as pessoas dotadas de raciocínio?

O PROBLEMA que sempre tem afligido o homem de raciocínio é: Qual será o propósito de tudo isto? Olha para a beleza da terra, pensa em que lugar excelente poderia ser para se viver, mas vê tanta coisa que traz angústia e tristeza. Todavia, com tudo isto, a maioria das pessoas apreciam a curta vida que têm, mas, logo ela chega ao fim. Qual é o propósito de se viver por tão pouco tempo, morrendo-se depois? Isso não parece razoável. Por exemplo, observamos o rapaz que tem um alvo elevado na vida. Tem o alvo altruísta de preparar-se para ajudar o próximo. Estuda bastante, cursa uma universidade, fazendo planos de ser médico, cirurgião ou engenheiro. Acumula muitas informações, de modo que o seu valor para a humanidade não pode ser calculado em termos de dinheiro. Todavia, quando apenas começa a aplicar o aprendido e sua habilidade em proveito do próximo, é convocado para a guerra e uma bala provinda de alguém que jamais o viu antes, tira-lhe a vida. Que tremenda perda!

2. Que mudança há em reserva para a terra, e por que será desejável?

2 Em vista disto, será que devemos erguer as mãos em desespero e abandonar toda pesquisa para sabermos o propósito da vida? Não, pois existe uma resposta e é uma resposta que satisfaz plenamente a mente e o coração. Embora a situação que acabamos de descrever tenha acontecido já por seis mil anos da História humana, há ainda milhares de anos vindouros que serão governados por uma administração tão poderosa e sábia, e tão benéfica para a humanidade que todos os prejuízos causados pelos últimos seis mil anos serão completamente ressarcidos. Sim, completamente — ao ponto em que a lembrança até mesmo dos mais tristes eventos mundiais não poder ter o mínimo efeito sombrio sobre os súditos que vivem debaixo de tal administração. Examinemos e consideremos mui cuidadosa e analiticamente a resposta. A análise a ser feita se acha em Revelação, capítulo vinte, versículos quatro a seis.

3. O que deve ocorrer antes de tais bênçãos mencionadas acontecerem?

3 Revelação, capítulo dezenove, fornece apenas uma descrição da guerra final do Armagedom, que acabará com toda a perversidade. Os versículos iniciais do capítulo vinte mostram a fonte da perversidade, Satanás e seus demônios, serem acorrentados (conforme foi considerado em nossos dois números precedentes). Não há agora quaisquer obstáculos para a bênção cabal e completa da humanidade. O dia sabático de mil anos para a humanidade começa. Consideremos, sentença por sentença, a descrição a respeito da visão da nova administração da terra.

QUEM SÃO ELES

4. Que coisas nos ajudam a identificar aqueles que João viu sentados em tronos?

4 “E eu vi tronos, e havia os que se assentavam neles, e foi-lhes dado poder para julgar.” Aqueles que estão sentados em tronos são facilmente identificados. Jesus, quando na terra, disse aos apóstolos: “Na recriação, quando o Filho do homem se assentar no seu glorioso trono, vós, os que me seguistes, também estareis sentados em doze tronos, julgando as doze tribos de Israel.” (Mat. 19:28; Luc. 22:28-30) Os doze apóstolos são mencionados como sendo os doze alicerces do templo espiritual de Jeová, construído sobre a principal pedra angular, que é Jesus Cristo. Não obstante, o alicerce de um edifício não é a inteira estrutura. Há outros que são edificados como superestrutura sobre este alicerce. Este templo constitui um palácio ou santuário espiritual onde Deus habita, e onde é representado como estando entronizado, acompanhado por seu Filho, Jesus Cristo. — Rev. 21:14; 1 Ped. 2:4.

5. Quantos tronos viu João, e por que é significativo que os vinte e quatro anciãos vistos antes não estejam nesta visão?

5 Havia mais de doze tronos na visão que João teve. Com efeito, poucos capítulos antes, viu 144.000 pessoas que estavam com Jesus Cristo no Monte Sião, onde se localiza o templo. Na primeira parte da visão de Revelação, vira vinte e quatro pessoas mais idosas perto do trono, representando o mesmo grupo. É significativo que não sejam aqui indicadas, pois são outra representação simbólica dos 144.000. Nesta visão, João vê 144.000 pessoas em tronos. — Rev. 14:1-3; 3:21.

6. O que apóia o entendimento de que João viu 144.000 pessoas sentadas em tronos?

6 Que este entendimento é correto é apoiado pelo apóstolo Paulo. Escreveu ele: “Não sabeis que os santos julgarão o mundo [da humanidade]? . . . Não sabeis que havemos de julgar anjos?” (1 Cor. 6:2, 3) Tais 144.000, então, são juízes reais, bem como sacerdotes que se sentam em tronos. Ao passo que em Israel a realeza e o sacerdócio eram separados, o que impedia a indevida concentração de poder nos reis humanos, tais reis celestes foram provados aqui na terra e têm-se provado justos, fidedignos, habilitados. Exercem seus poderes sob o seu Rei e Sumo-Sacerdote, Jesus Cristo.

7. Será que João se reconheceu como estando sentado em um dos tronos? Por quê?

7 O apóstolo João mesmo escreveu, enquanto estava na terra, com respeito à esperança mantida pelos irmãos espirituais de Cristo: “Amados, agora somos filhos de Deus, mas ainda não está manifesto o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele for manifestado, seremos semelhantes a ele, porque o veremos assim como ele é.” (1 João 3:2) Nenhuma pessoa terrestre ou carnal pode ver ou visualizar exatamente como é um corpo imortal, celestial, porque as pessoas que receberam o convite celestial têm de passar por uma mudança de natureza. Por conseguinte, João, ao ver os 144.000 em tronos, um dos quais estando reservado para ele próprio, não diz que se viu entre eles. Diz:

POR QUE SE HABILITAM

8. Quem eram as almas que João viu, e o que se quer dizer com o fato de que João viu “almas”?

8 “Sim, vi as almas dos executados com o machado, pelo testemunho que deram de Jesus e por terem falado a respeito de Deus, e os que não tinham adorado nem a fera nem a imagem dela, e que não tinham recebido a marca na sua testa e na sua mão.” João disse que viu “almas”. Estas seriam as mesmas almas que João vira anteriormente “por baixo do altar”, que haviam sido ‘mortas por causa da palavra de Deus e por causa da obra de testemunho que costumavam ter’. (Rev. 6:9-11) Os homens haviam matado seus corpos humanos, mas não puderam matar-lhes as almas, isto é, seu direito e garantia à vida no reino celeste de Deus. Ainda estavam, com efeito, “vivas”, pois Jeová “é o Deus, não de mortos, mas de vivos”. Tais mártires cristãos, ou testemunhas de Deus, estavam mortos no tempo em que João viu suas almas debaixo do altar, todavia, sua vida como criaturas inteligentes lhes estava assegurada, no devido tempo de Deus. — Mat. 22:32.

9. Como é que João mostra que as “almas” que viu se habilitam quais administradores para a terra?

9 Alguns deles, em realidade, foram executados de forma literal com o machado por testemunharem de Jesus e de Deus, mas nem todos. Mas, todos eles, a fim de seguirem as pisadas de Jesus, têm de morrer uma morte sacrificial como a dele, isto é, têm de morrer íntegros. Alguns deles foram martirizados de várias formas, mas, nem sequer um deles adorou a “fera” simbólica, o sistema mundial da política; e, desde a formação da Liga das Nações e das Nações Unidas, nenhum deles adorou a “imagem” política da “fera” simbólica. Não foram marcados na cabeça como apoiadores dela, em pensamento, ou palavra, nem na mão, como empenhando-se de qualquer forma para a perpetuação da “imagem”. Quais membros da Noiva, têm de manter-se puros e inculpes, ou sem mácula do mundo. Têm seguido um proceder completamente contrário à Babilônia, a Grande, e suas filhas meretrícias, as instituições religiosas deste mundo. Tais “meretrizes” têm cometido fornicação espiritual por se meterem na política e renderem tudo a César e nada a Deus. (Mat. 22:21) Os fiéis membros dos 144.000 têm esperado o estabelecimento do reino de Deus, e deixado que este administre os assuntos da terra. — Tia. 1:27; 2 Cor. 11:3; Efé. 5:25-27.

QUANDO COMEÇA A ADMINISTRAÇÃO

10. Quando a Bíblia diz que “reinaram com o Cristo por mil anos”, será que significa que todos os dos 144.000 estão com Cristo nos céus quando começa o reinado milenar? Forneçam razões.

10 “E passaram a viver e reinaram com o Cristo por mil anos.” O reinado milenar de Cristo começa logo depois de Satanás e seus demônios serem acorrentados e lançados no abismo. Podemos avaliar que nem todo membro dos 144.000 estará nos céus no começo do reinado milenar, pois haverá um pequeno restante na terra que sobreviverá ao Armagedom e que permanecerá na terra por tempo não especificado. Assim, a declaração não significa que até o último deles tem de estar no céu com Cristo durante o inteiro reinado de mil anos. Aqueles que morreram antes do estabelecimento do Reino, foram ressuscitados na ocasião da vinda de Jeová ao templo junto com seu mensageiro do pacto, em 1918. Revelação 14:13 indica que certo número do restante morre depois do nascimento do reino messiânico de Deus em 1914. Estes não têm de dormir na morte até que Satanás, o Diabo, seja acorrentado. Juntam-se a ele por meio de uma ressurreição, sem demora. — 1 Tes. 4:15, 16; 1 Cor. 15:51-54.

11. (a) O que farão os do restante na terra depois de começarem os mil anos? (b) Por que se insere uma declaração intercalada em Revelação 20:5, e o que é a “primeira ressurreição”?

11 Por conseguinte, quando começa o reinado milenar de Cristo, o “restante” que fica na terra não se glorifica como reis, mas estará servindo aqui aos interesses do Reino até que sua morte ocorra e sejam ressuscitados. (2 Ped. 3:11-14; Mal. 3:17 a 4:3) Participarão no reinado milenar de Cristo. Mas, Cristo é o Rei e é o seu reinado milenar. Não é necessário que todos estejam com ele durante os inteiros mil anos. Ele recebeu pleno poder do Reino. (Rev. 12:5, 10; Sal. 2:8) Seu reinado dura mil anos a contar do tempo de ser Satanás lançado no abismo, e a maioria dos 144.000 estão com ele desde o início deste período. A declaração intercalada, “Os demais mortos não passaram a viver até terem terminado os mil anos” é aqui inserida porque os 144.000 que participam com Jesus Cristo como seus novos administradores obtêm primeiro a recompensa de vida. João escreve a respeito dos 144.000: “Esta é a primeira ressurreição.” É primeira em tempo, importância e qualidade, pois a primeira ressurreição é do mesmo tipo da ressurreição de Jesus Cristo. — 1 Ped. 3:18; Rom. 6:3-9; Fil. 3:9-11; 2 Tim. 2:11, 12.

12. Por que a segunda morte não tem autoridade sobre os que provam a primeira ressurreição?

12 “Feliz e santo é todo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes a segunda morte não tem autoridade.” Jesus aguardava ter uma ressurreição maravilhosa, e seus seguidores aguardam com grande felicidade isto também. São ressuscitados deixando seus corpos terrestres, que são mortais e corruptíveis, e transformados, pois recebem corpos incorruptíveis e imortais. Podem chegar na própria presença de Deus, que é imortal. A “segunda morte”, simbolizada pelo “lago que queima com fogo e enxofre” em que a “fera” e o “falso profeta” foram lançados, não tem “autoridade” sobre os 144.000, pois imortalidade significa não mais morrer. Jesus Cristo recebeu a “vida indestrutível” e tais pessoas são seus co-participantes nela. — 1 Cor. 15:53, 54; Heb. 7:16.

SÚDITOS DA ADMINISTRAÇÃO

13. Forneçam evidência de que Revelação 20, versículo 5, pertence ao texto bíblico.

13 Ao passo que a sentença intercalada, “Os demais mortos não passaram a viver até terem terminado os mil anos”, não aparece no Manuscrito Sinaítico, do quarto século, podendo ter constado de uma página perdida do Manuscrito Vaticano N.° 1209, em grego, do quarto século, e se encontra no Manuscrito Alexandrino, em grego, do quinto século, e na Vulgata latina, em Revelação 20:5.

14. Quem são os mencionados em Revelação 20:5, e que requisitos terão de cumprir?

14 Os mencionados aqui são aqueles que viverão na terra. A “grande multidão” é uma classe de pessoas que se coloca ao lado dos irmãos espirituais de Cristo e que sobrevive à batalha do Har-Magedon e ao acorrentamento e abismamento de Satanás, o Diabo. Há também outros que Jesus chamou de “outras ovelhas”, que têm de ser ressuscitados. Juntar-se-ão à “grande multidão” em servir a Deus durante o dia de juízo de mil anos, e todos juntos terão de ser obedientes, permanecendo leais durante a prova do “um pouco” de tempo em que Satanás e seus demônios são soltos do abismo. — Rev. 7:9; João 10:16; Rev. 20:3.

15. Quando e em que sentido ‘os demais mortos . . . passam a viver’?

15 Deus é o Juiz que pessoalmente decide quem viverá para sempre em seu universo. “É Deus quem os declara justos.” Depois da prova, declarará estes fiéis como estando inquestionável e imutavelmente devotados à justiça. Pode julgar com perfeição e sabe que tais pessoas jamais, nas eras vindouras, se voltarão contra a sua soberania. Por conseguinte, recompensa-as com o direito à vida eterna na terra, num estado paradísico. É então que realmente ‘passam a viver’ do ponto de vista de Deus. — Rom. 8:33.

TRABALHO DOS ADMINISTRADORES

16. Qual será o trabalho dos 144.000 e quais serão os resultados de seu trabalho?

16 Quanto aos 144.000 imortais, João declara ademais: “Serão sacerdotes de Deus e do Cristo, e reinarão com ele por mil anos.” Na terra haverá uma “grande multidão” e os que forem ressuscitados, os fiéis servos de Deus dos tempos antigos e muitos, talvez bilhões, de outros que tenham morrido. Será uma tarefa tremenda mas deleitosa para os novos administradores da terra, Jesus Cristo e seus 144.000 reis e sacerdotes associados, aplicar os méritos do resgatador sacrifício de Jesus Cristo aos que se mostrarem obedientes. Administrarão o governo em justiça, a fim de cumprir o propósito de Deus de fazer que a humanidade viva na terra em perfeição, com a vida eterna. A terra será um jardim embelezado e paradísico, os animais ficando sujeitos à humanidade. Não haverá lugar nela para a religião falsa; a política terá desaparecido; somente a vontade do Criador, que fez a humanidade à sua própria imagem e que tem amorosos propósitos para com ela, será feita. — Gên. 1:27; Mat. 6:10.

17. Por que será então fácil de se ver que há um propósito na vida?

17 Então se dará o oposto do que nós agora vemos. Será muito fácil discernir que a vida tem seu propósito. O perverso sistema da religião falsa e da corrupção política que tem exercido domínio sobre a humanidade será uma coisa do passado, jamais destruindo a terra ou os que vivem nela. O principal perturbador da humanidade, Satanás, o Diabo, terá sido eliminado, O novo administrador é imortal e, estando à destra de Jeová, será permanente, de modo que a corrupção e o mal não possam surgir de novo. A terra então se destacará como jóia nos céus estrelados de Jeová Deus, para o louvor eterno ao seu nome. — Sal. 150.

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