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Manual da Escola do Ministério Teocrático
sg estudo 15 pp. 72-77

Estudo 15

Mover o coração dos ouvintes

1-4. Por que é o coração importante para nós ministros?

1 O apóstolo Paulo não deixou de orar a Jeová a favor daqueles a quem havia pregado as boas novas, a fim de que fossem ‘iluminados os olhos de seu coração’. (Efé. 1:16-18) Note que ele não falou ali na mente, mas sim no coração como sendo iluminado. O que queria dizer com isso? Para sermos oradores e instrutores eficazes, precisamos entender isso.

2 O espírito de Jeová revelava por intermédio de Paulo o mesmo que havia falado mediante outros servos leais do grande Avaliador de corações. (Pro. 21:2) Por exemplo, o idoso rei Davi deu o seguinte conselho bom ao seu herdeiro real: “Meu filho, conhece o Deus de teu pai e serve-o de pleno coração e de alma agradável; porque Jeová sonda todos os corações e discerne toda inclinação dos pensamentos. Se o buscares, deixar-se-á achar por ti; mas, se o deixares, deitar-te-á fora para sempre.” (1 Crô. 28:9) O que deleita o Criador é a adoração genuína motivada pelo coração.

3 O Davi Maior, Jesus Cristo, deu similar conselho sábio ao ensinar: “Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de toda a tua mente, e de toda a tua força.” (Mar. 12:28-30) Na questão de se agradar a Deus, o que é de máxima importância é o que há no coração da criatura. Quando chegarmos a avaliar isso, sentiremos com maior força as palavras de Provérbios 4:23: “Mais do que qualquer outra coisa a ser guardada, resguarda teu coração, pois dele procedem as fontes da vida.”

4 Esta questão de se mover e impressionar o coração de cada ouvinte deve interessar a todos os que pregam e ensinam as boas novas do Reino de Deus. É de interesse dos pais cristãos, quando ensinam os filhos, e de cada ministro que dirige um estudo bíblico domiciliar para os que querem escutar as boas novas. Merece consideração cuidadosa por parte dos irmãos que ensinam da tribuna. Em todas estas situações nos esforçaremos a comunicar a mensagem preciosa da verdade às mentes dos outros. Mas devemos procurar fazer muito mais. Queremos mover o coração. Queremos induzir os outros a ‘darem seu coração ao grande Pai celestial’. — Pro. 23:26.

5, 6. Por que nos precisamos esforçar a fazer mais do que simplesmente transmitir conhecimento à mente dos outros?

5 Diferenciar entre a mente e o coração. O instrutor hábil das boas novas pode transmitir conhecimento à mente dos ouvintes. Em pouco tempo, o estudante ou o ouvinte é capaz de repetir e explicar ele mesmo o ensino. Compreendeu-o e lhe ficou gravado na mente. Mas surgem as perguntas: O que vai fazer com isso? Está interessado apenas em obter conhecimento ou vai o conhecimento motivá-lo à ação?

6 É nisso que entra a questão do coração, pois ele é na Bíblia associado com a motivação. O verdadeiro adorador de Deus pode dizer assim como o inspirado escritor bíblico: “Entesourei a tua declaração no meu coração, a fim de que eu não pecasse contra ti.” (Sal. 119:11) Alguém poderia absorver na mente conhecimento excelente dos propósitos de Deus, poderia compreender muitos dos bons princípios da Bíblia e ainda assim não ter no coração a motivação de aplicar estes princípios e este conhecimento no seu próprio modo de vida. Muitos têm ouvido as verdades revigorantes da Palavra de Deus, mas quando se trata de aplicá-las na sua vida ou de oferecer a outros a mesma oportunidade — simplesmente não sentem no coração o desejo de empenhar-se em tal atividade para salvar vidas.

7, 8. Mostre a diferença entre a mente e o coração.

7 A mente precisa absorver e assimilar informações. Ela é a sede do intelecto, o centro de processamento do conhecimento. Ela reúne informações, e, pelo processo do raciocínio e da lógica, chega a certas conclusões. E as Escrituras indicam que, de algum modo notável, ela está diretamente relacionada com o coração. O coração desempenha um papel vital, pois está associado com as afeições e a motivação. A orientação dada pelo coração a todo o rumo da vida da pessoa torna-se evidente aos que observam isso. Estes descobrem por fim o que a pessoa realmente é no íntimo. Mas Jeová conhece sempre “a pessoa secreta do coração”. — 1 Ped. 3:3, 4.

8 Ocasionalmente, o coração pode rejeitar as conclusões da mente, fornecendo motivação que favorece e eleva as emoções ou o desejo acima do raciocínio lógico. A pessoa não só precisa saber na mente o que é direito aos olhos de Jeová, mas precisa também ter o desejo no coração para seguir este proceder. Esta faculdade do coração, de selecionar entre diversos procederes opcionais e decidir-se por um deles explica por que a Bíblia fala do coração do homem como ‘fazendo planos’ e ‘concebendo [fixando a mente em] seu caminho’. (Pro. 19:21; 16:9) A menos que as circunstâncias mais ou menos obriguem as pessoas a proceder de outro modo, elas seguirão o proceder que agrada ao coração. Isto é especialmente assim no que se refere a questões morais e espirituais. — Mat. 5:28.

9, 10. O que nos ajudará a mover o coração do estudante?

9 Mover o coração. Então, como pode o instrutor cristão mover o coração das pessoas? Um modo é por animar os aprendizes a ponderar com apreço as coisas aprendidas. Lembre-se de que se relata a respeito de Maria, mãe carnal de Jesus, que ela “guardava cuidadosamente todas essas declarações no coração”. (Luc. 2:51) O registro não diz “na memória”, embora esta também estivesse envolvida. Guardava-as no coração, na sede das afeições e da motivação, de modo que mais tarde se tornou uma cristã fiel. A fim de ajudar hoje os estudantes a acolher a verdade no coração, tome o tempo suficiente para elaborar os pontos principais de modo satisfatório. Não procure abranger matéria demais.

10 As perguntas são muito úteis para se saber se as verdades bíblicas em consideração se arraígam realmente no coração dos estudantes. Depois de considerar novas verdades, talvez queira perguntar: “Que acha disso agora? É esta também a sua crença?” Exercite-se nisso quando profere discursos de estudante. Só por descobrirmos o que há no coração da pessoa podemos ajudá-la a progredir no serviço de Jeová.

11. Como podemos salientar ao estudante a importância da sua relação com Jeová?

11 A fim de incutir a Palavra de Deus no coração dos estudantes que instrui, eles precisam ser ajudados a pensar em termos de sua própria relação com Jeová. E há uma ocasião melhor para desenvolver esta capacidade do que quando se desincumbe de designações na escola do ministério? Anime os que instrui a confiarem em Jeová de todo o seu coração, por causa de seu amor a ele e por causa do amor dele a nós. Por meio de perguntas bem formuladas poderá trazer à atenção deles que aquilo que aprendem da Bíblia procede de nosso Criador amoroso, Jeová, que “é mui terno em afeição e é misericordioso”. (Tia. 5:11) Semana após semana, quando estiver dirigindo o estudo, enfatize o amor e a sabedoria de Jeová conforme manifestos nas maravilhosas verdades que estudam juntos. Anime os estudantes a compreender como elas influem na própria vida deles e como ficarão afetados nos dias futuros. Recapitule freqüentemente com eles os princípios bíblicos, para que se familiarizem bem com estes. Ajude-os a cultivar o hábito de sempre procurarem descobrir a vontade do Pai celestial em qualquer assunto, antes de tomarem uma decisão. Ajudá-los-á aos poucos a dar-se conta de que nossa vida e tudo o que possuímos pertence a Deus, pois “ele mesmo dá a todos vida, e fôlego, e todas as coisas”; e que a adoração e o serviço prestados a ele devem ocupar o primeiro lugar tanto em nosso coração como em nossa mente. — Atos 17:25.

12-14. O que precisam os estudantes aprender sobre a motivação, e como pode a pessoa analisar sua própria motivação?

12 De vez em quando suscite a questão de que para Deus não só vale o que fazemos, mas também a nossa motivação de fazê-lo. Ele quer que tenhamos prazer em fazer a sua vontade. Igual ao pai, no livro de Provérbios, assim nosso Pai celestial nos convida: “Filho meu, presta deveras atenção às minhas palavras. Inclina teu ouvido às minhas declarações. Não se afastem elas dos teus olhos. Guarda-as no meio do teu coração. Porque são vida para os que as acham e saúde para toda a sua carne.” — Pro. 4:20-22.

13 Portanto, aqueles que instrui podem ser animados a analisar sua motivação de fazerem as coisas e a se perguntar: Por que quero fazer isto ou aquilo? O que me induz a preferir este proceder? Sei o que diz a minha mente, mas o que há realmente no meu coração? Estou procurando agradar a Deus ou satisfazer meus próprios desejos? É meu raciocínio deveras sincero? Ou procuro enganar a mim mesmo por meio de raciocínios falsos?

14 Os estudantes podem também ser advertidos contra os perigos e as ilusões que ameaçam os incautos. Por exemplo, alguém talvez fixe seu coração em determinado alvo, talvez bastante legítimo em si mesmo, mas que interfere de algum modo na adoração ou no serviço dele a Jeová. O provérbio inspirado diz especificamente: “Quem confia no seu próprio coração é estúpido, mas aquele que anda em sabedoria é o que escapará.” — Pro. 28:26.

15-17. De que proveito para o coração podem ser o exemplo de Jesus e a consideração da oração?

15 Por fim, é bom manter perante os estudantes o exemplo perfeito que temos no Senhor Jesus. Ele foi leal ao seu Pai celestial. Era porque ‘amava a justiça e odiava a iniqüidade que Jeová o ungiu com óleo de exultação mais do que a todos os outros’. (Sal. 45:7) Como conseguiu manter esta condição correta do coração? Estudava não apenas para conhecer a Deus, mas também para agradar a Deus. Sempre pensava na vontade do Pai. Jesus procurava regularmente seu Pai em oração. Por meio de suas orações ele pedia realmente a Deus que ‘o examinasse e o pusesse à prova, refinando-lhe os rins e testando-lhe o coração’. (Sal. 26:2) Não quis apenas estribar-se no seu próprio raciocínio ou nas instigações de seu próprio coração. “Pai, . . . não o que eu quero, mas o que tu queres”, foi a sua decisão em oração, quando se aproximava a sua predita morte sacrificial. — Mar. 14:36.

16 Não é este um bom exemplo a apresentar aos estudantes? Eles também podem ser ajudados a buscar a orientação de Deus na sua vida, por meio da oração — oração sincera e do coração, pedindo sabedoria para seguir o proceder aprovado por Deus. Leia para eles algumas das orações de Jesus. Quando Jesus veio para a Terra, ele orava a Deus como Filho Dele. Ensinando aos seus seguidores a orar, Jesus iniciou a oração-modelo: “Nosso Pai nos céus.” (Mat. 6:9) Portanto, quem ora deve ser como um filho que se dirige ao pai. As nossas orações, talvez mais do que qualquer outra coisa, mostram que espécie de relação temos com Jeová. É uma relação cordial, confiante e íntima, assim como a do filho ou da filha com o pai que é respeitado e amado de todo o coração? Ou é apenas a familiaridade que se tem com o vizinho ou com um amigo relativamente bom? Esforce-se a mover o coração daqueles a quem fala e com quem estuda, por considerar com eles a oração, o que pensam sobre ela e quais as coisas que pedem em oração. — Pro. 15:8, 29.

17 Em vista da importância que Deus dá ao coração, nós também precisamos dar muita consideração ao coração, quando ensinamos a sua Palavra. Quer profira um discurso público ou um de estudante, quer dirija um estudo bíblico domiciliar, não tome por objetivo principal abranger muita matéria. Tome o tempo necessário para ajudar outros a se achegarem a Jeová e a terem a sua Palavra firmemente implantada no coração.

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