Não; mas digo que as coisas sacrificadas pelas nações, elas sacrificam a demônios, e não a Deus; e eu não quero que vos torneis parceiros dos demônios.

17. No primeiro século EC, em que circunstâncias podia o cristão comer carne sacrificada a ídolos, e por quê?

¹⁷ Parte do animal era sacrificado a um ídolo, outra parte era dada aos sacerdotes e o adorador recebia parte para uma refeição. No entanto, parte da carne talvez fosse vendida num mercado. Não era aconselhável que o cristão fosse ao templo dum ídolo para comer carne, embora não a comesse como partícipe dum rito, porque isso podia fazer outros tropeçar ou podia enlaçá-lo na adoração falsa. (1 Coríntios 8:1-13; Revelação 2:12, 14, 18, 20) Ser o animal oferecido a um ídolo não mudava a carne, de modo que o cristão podia comprar parte dela no mercado. Tampouco precisava perguntar de onde procedia a carne servida numa casa. Mas, se alguém lhe dissesse que ela havia sido ‘oferecida em sacrifício’, ele não a comeria, a fim de não fazer outros tropeçar. — 1 Coríntios 10:25-29.

18. Como podiam os que comiam algo sacrificado a um ídolo ficar envolvidos com os demônios?

¹⁸ Muitas vezes pensava-se que, depois do rito sacrificial, o deus se encontrava na carne e entrava no corpo dos que a consumiam na refeição de adoradores. Visto que aqueles que comiam juntos criavam um vínculo entre si, os que comiam de animais sacrificiais eram partícipes do altar e tinham comunhão com o deus-demônio representado pelo ídolo. Por meio de tal idolatria, os demônios impediam que as pessoas adorassem o único Deus verdadeiro. (Jeremias 10:1-15) Não é de admirar que o povo de Jeová devia abster-se de coisas sacrificadas a ídolos! Ser leal a Deus, aceitar a orientação de Seu espírito santo e de Sua organização, e estar decidido a evitar envolver-se com o demonismo também mostram ser poderosos incentivos para se guardar da idolatria hoje em dia.