BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g95 8/12 pp. 14-15
  • É errado competir em esportes?

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • É errado competir em esportes?
  • Despertai! — 1995
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • A história dos esportes e jogos
  • Quando a competição vai longe demais
  • Conceito equilibrado
  • Manter os esportes em seu devido lugar
    Despertai! — 1991
  • O lugar ocupado pelos esportes
    Despertai! — 1991
  • Sou exagerado quando o assunto é esporte?
    Os Jovens Perguntam
  • Devo pertencer ao time da escola?
    Despertai! — 1991
Veja mais
Despertai! — 1995
g95 8/12 pp. 14-15

O Conceito da Bíblia

É errado competir em esportes?

DOIS idosos sentados num parque num dia ensolarado jogam damas. Perto dali, ouvem-se os sons de crianças gritando e correndo, brincando de pega-pega. Não muito longe, um grupo de rapazes se divertem jogando basquete. Em toda parte, todos os dias, jovens e idosos divertem-se com esportes e jogos. A maioria dos participantes procura dar o seu melhor. Talvez você também.

São erradas essas formas de competição amigáveis? Muitos conhecem a admoestação do apóstolo Paulo em Gálatas 5:26, que diz que os cristãos não devem ‘atiçar competição entre uns e outros’. Em vista disso, seria impróprio os cristãos competirem em esportes e jogos com fins recreativos?

Dito de forma simples, não. Por que não? Antes de responder a essa pergunta, vamos dar uma breve olhada na história dos esportes e jogos.

A história dos esportes e jogos

A prática de esportes e de jogos datam dos tempos antigos e têm sido uma constante através da história — inclusive na história do povo de Deus. A palavra “bola” até aparece na Bíblia. Em Isaías 22:18, ao mencionar as denúncias de Jeová Deus contra os iníquos, ela diz: ‘Enrolar-te-á bem apertado, como uma bola.’ Atualmente, algumas bolas — como as de golfe e beisebol — ainda são feitas enrolando-se o tecido bem apertado. A versão Almeida da Bíblia traduz o mesmo versículo do seguinte modo: ‘Far-te-á rolar, . . . como se faz rolar uma bola.’ Para que essa analogia fosse significativa, as bolas devem ter sido usadas pelas pessoas que viviam naquele tempo.

Na Bíblia há também o caso do patriarca Jacó lutar com um anjo. Essa narrativa parece pressupor alguma prática anterior de Jacó, visto que a luta não teve vencedor e durou horas. (Gênesis 32:24-26) Curiosamente, segundo alguns eruditos, a narrativa pode indicar que Jacó tinha conhecimento de regras de luta. Os israelitas provavelmente também praticavam arco e flecha — outro esporte que requer prática e habilidade. (1 Samuel 20:20; Lamentações 3:12) Correr era outro esporte atlético para o qual os homens da antiguidade se exercitavam e treinavam. — 2 Samuel 18:23-27; 1 Crônicas 12:8.

Jogos de raciocínio — como, por exemplo, propor enigmas — era evidentemente popular e muito apreciado. Talvez o mais notável exemplo disso seja o enigma que Sansão propôs aos filisteus. — Juízes 14:12-18.

Nas Escrituras Gregas Cristãs, os esportes e os jogos eram às vezes usados como metáforas da vida cristã. Por exemplo, em 1 Coríntios 9:24, 25, Paulo cita o regime de treinamento vigoroso dos atletas e o aplica à necessidade que o cristão tem de autodomínio e perseverança. Também, é claro que Jeová dotou boa parte de sua criação de um veio brincalhão, pois tanto o homem como os animais encontram tempo para brincar. — Jó 40:20; Zacarias 8:5; note Hebreus 12:1.

Quando a competição vai longe demais

O que o apóstolo Paulo queria dizer, então, a concristãos quando lhes falou para não ‘atiçarem competição entre uns e outros’? (Gálatas 5:26) A resposta encontra-se no contexto. Paulo precedeu essa declaração dizendo-lhes que não ‘ficassem egotistas’ ou, como outras traduções da Bíblia vertem, não ficassem “orgulhosos”, “convencidos”, “ávidos da vanglória”. A busca de fama e glória prevalecia entre os atletas dos dias de Paulo.

Assim, também, no mundo vanglorioso de hoje, cada vez mais atletas gostam de se exibir e de chamar a atenção para si e para suas habilidades. Alguns chegam a diminuir os outros. Sarcasmo, culpar ou acusar outros e linguagem degradante estão rapidamente se tornando a norma. Tudo isso seria “atiçar competição”, levando ao que Paulo se referiu na parte concludente de Gálatas 5:26: a inveja.

Na sua pior forma, a competição desequilibrada leva a lutas e até à morte. Veja o encontro entre os homens de Saul e os de Davi, em Gibeão, quando Abner e Joabe concordaram em ‘que os moços se apresentassem e se exibissem diante [deles]’. (2 Samuel 2:14-32, Tanakh) Isso parece referir-se a um torneio de luta entre categorias. Não importa qual tenha sido o tipo de luta, ela logo se degenerou em combate acirrado e sangrento.

Conceito equilibrado

Para nós e para os outros, os esportes e jogos com fins recreativos devem ser revigorantes — não deprimentes. Podemos fazer isso mantendo as coisas na devida perspectiva, lembrando-nos de que nosso valor para Deus e para nosso semelhante nada tem a ver com nossas habilidades nos esportes ou em jogos.

Seria tolice permitir que se desenvolvam no nosso íntimo sentimentos de superioridade por causa de nossa capacidade física ou mental. Evitemos, portanto, a tendência imprópria e mundana de chamar atenção para nós mesmos, para não provocar inveja nos outros, pois o amor não se gaba. (1 Coríntios 13:4; 1 Pedro 2:1) E embora seja razoável esperar fortes emoções, explosões de entusiasmo e parabenizações entre membros do mesmo time, não queremos que essas manifestações fujam ao controle e se tornem exibições espalhafatosas.

Jamais devemos medir o valor dos outros por sua aptidão esportiva e em jogos. Também não devemos nos subestimar se não tivermos jeito para esportes. Significa isso que seria errado contar pontos? Não necessariamente. Mas devemos nos lembrar do quanto qualquer jogo é insignificante — o verdadeiro valor das pessoas não depende do seu desempenho nos esportes. Nos jogos de equipe, alguns trocam os jogadores de cada time regularmente para que não seja sempre o mesmo time a vencer.

Os cristãos também devem ter em mente que, embora os esportes e os jogos sejam mencionados na Bíblia, só são mencionados de vez em quando. Seria errado concluir que a mera menção de esportes na Bíblia constitui aprovação para a prática de todo e qualquer esporte. (Compare 1 Coríntios 9:26 com o Salmo 11:5.) Também, Paulo comentou que “o treinamento corporal é proveitoso para pouca coisa, mas a devoção piedosa é proveitosa para todas as coisas”. — 1 Timóteo 4:8.

Em seu devido lugar, os esportes e os jogos podem ser agradáveis e revigorantes. A Bíblia não condena toda forma de competição, mas a competição que atiça a vaidade, a rivalidade, a ganância, a inveja ou a violência.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar