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  • g92 8/7 pp. 15-17
  • Respeito às mulheres na congregação

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  • Respeito às mulheres na congregação
  • Despertai! — 1992
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Despertai! — 1992
g92 8/7 pp. 15-17

Respeito às mulheres na congregação

PARA os cristãos, a Bíblia estabelece uma cadeia teocrática de comando, com Cristo em sujeição a Deus, o homem em sujeição a Cristo e a mulher em sujeição ao marido. (1 Coríntios 11:3) Contudo, essa sujeição não envolve ditadura. O comando na família jamais é estabelecido por meio de violência — física, psicológica ou verbal. Ademais, o comando cristão é relativo e não significa que o marido pode ser um déspota que se considera infalível.a Saber como e quando dizer “desculpe, você tem razão”, poderia ajudar muitos casamentos a ser mutuamente reanimadores e duradouros. Mas como é fácil essas expressões de humildade ficarem presas na garganta! — Colossenses 3:12-14, 18.

Ao aconselhar sobre casamento, os apóstolos cristãos Paulo e Pedro constantemente nos apontam o exemplo de Cristo. O que granjeia o respeito é o exemplo reanimador do marido, ao passo que ele segue o modelo que Cristo deixou, “porque o marido é cabeça de sua esposa, assim como também o Cristo é cabeça da congregação, sendo ele salvador deste corpo”. — Efésios 5:23.

O conselho de Pedro aos maridos é explícito: “Vós, maridos, continuai a morar com [vossas esposas] da mesma maneira, segundo o conhecimento.” (1 Pedro 3:7) Uma moderna tradução espanhola parafraseia essas idéias, dizendo: “A respeito dos maridos: usem de tato na sua vida em comum, mostrando consideração pela mulher.” Essas expressões implicam em muitos fatores, que incluem a sensibilidade na relação marital. O marido não deve encarar a esposa como simples veículo de satisfação sexual. Certa esposa que sofreu abusos quando criança escreveu: “Somente gostaria que falassem mais sobre o apoio que o marido pode dar à esposa que passou por isso. O que a maioria de nós, esposas, temos de ter certeza é que alguém realmente nos ama e se importa conosco, não que existimos apenas para satisfazer desejos físicos ou como dona-de-casa, sem apego emocional algum.”b O casamento foi instituído por Deus para que marido e esposa pudessem ser companheiros e colaboradores um do outro. É uma questão de trabalho em equipe e estima mútua. — Gênesis 2:18; Provérbios 31:28, 29.

Em Que Sentido um “Vaso Mais Fraco”?

Pedro também aconselha os maridos a atribuir honra à esposa “como a um vaso mais fraco, o feminino”. (1 Pedro 3:7) O que Pedro podia ter em mente quando disse que a mulher é “um vaso mais fraco”? Certamente, no geral, a mulher é fisicamente mais fraca do que o homem. A diferença de estrutura óssea e muscular responde por isso. Mas se falarmos de força moral íntima, a mulher de modo algum é mais fraca do que o homem. Mulheres têm suportado por anos situações que talvez a maioria dos homens não toleraria nem momentaneamente — incluindo abusos da parte de um marido violento ou alcoólatra. E imagine o que a mulher suporta a fim de gerar uma criança, incluindo as horas de dores de parto! Qualquer marido sensível que já testemunhou o milagre do nascimento deve ter aumentado seu respeito pela esposa e sua força íntima.

Sobre esse assunto de força moral íntima, Hannah Levy-Haas, uma judia que foi prisioneira no campo de concentração nazista de Ravensbrück, escreveu no seu diário em 1944: “Há algo aqui que me abala terrivelmente, e isto é ver que os homens são muito mais fracos e muito menos capazes de suportar durezas do que as mulheres — fisicamente, e não raro também moralmente. Incapazes de se controlar, demonstram tal falta de fibra moral que nos resta apenas sentir pena deles.” — Mães na Pátria, de Claudia Koonz (em inglês).

Este caso serve para ilustrar que não existe base sólida para discriminar as mulheres só porque podem ser fisicamente mais fracas. Edwin Reischauer escreveu: “Nos tempos modernos, é em geral aceito que as mulheres têm mais força de vontade e força psicológica do que os homens.” (Os Japoneses) Esta força pode ser utilizada na congregação cristã, na forma de mulheres maduras ajudarem outras mulheres que sofrem de grave estresse emocional. Certamente, sob dadas circunstâncias, a mulher que sofreu abusos e busca alívio imediato acha mais fácil recorrer a uma mulher madura do que a um homem. Se preciso for, um ancião cristão pode ser consultado para orientação adicional. — 1 Timóteo 5:9, 10; Tiago 5:14, 15.

Rejeitar sumariamente as reações da mulher como sendo emocionais, atribuindo-as ao “período do mês”, irrita muitas mulheres. Betty, uma cristã praticante, declarou: “Sabemos, como o apóstolo Pedro escreveu, que em certos sentidos nós somos o ‘vaso mais fraco’, o feminino, com uma constituição biológica mais delicada. Mas isto não significa que um chefe ou supervisor tenha de ser condescendente e paternalista, atribuindo toda e qualquer reação feminina ao nosso ciclo mensal. Temos inteligência e queremos ser ouvidas com respeito.”

Nem todas as mulheres são emotivas, como nem todos os homens são não-emotivos. Cada pessoa deve ser encarada como indivíduo. Betty, já antes citada, disse a Despertai!: “Não gosto de ser categorizada à base de gênero. Tenho visto homens chorar e suscetíveis a mudanças de humor. E há mulheres que podem ser duras como pedra. Portanto, que os homens nos escutem objetivamente, sem pensar no gênero.”

O Que É Preciso Para Uma Mudança?

Se há de haver uma mudança para melhor, alguns dizem que não basta que as mulheres façam campanha em favor de seus direitos e em favor de justiça; tampouco basta que os homens façam alguns simbólicos gestos de respeito pelas mulheres. Em todas as culturas e ambiências, os homens têm de examinar seu papel na situação e perguntar a si mesmos o que podem fazer para tornar mais feliz e mais reanimadora a vida das mulheres. — Mateus 11:28, 29.

A escritora e poetisa Katha Pollitt escreveu na revista Time: “A maioria dos homens, naturalmente, não estupra, nem espanca nem mata. Mas isto não significa, como tantos deles parecem pensar, que nada têm a ver com a violência contra as mulheres. Cada um de nós na nossa vida diária ajuda a moldar os conceitos e as suposições culturais que definem os limites do permissível . . . Refiro-me a homens empenharem-se em algum sério auto-escrutínio, analisando seus preconceitos e privilégios, assumindo a sua justa parcela de responsabilidade pelo caos em que nos metemos.”

Mas mesmo que os homens em todo o mundo mudassem radicalmente a sua atitude para com as mulheres, isto ainda assim não seria a solução completa das injustiças que afligem a humanidade. Por que não? Porque os homens estão infligindo injustiças e barbaridades, não apenas contra mulheres, mas também contra outros homens. Guerra, violência, assassinatos, esquadrões da morte e terrorismo ainda são a ordem do dia em muitos países. O que se precisa é de um inteiro novo sistema de governo para toda a Terra. E uma nova educação para toda a humanidade. E isto é o que Deus prometeu fazer por meio de seu Reino, que do céu governará a Terra. Somente então haverá verdadeira justiça e igualdade para todos — homens, mulheres e crianças. Somente então haverá o verdadeiro respeito mútuo entre homens e mulheres. A Bíblia coloca isso da seguinte maneira em Isaías 54:13: “Todos os teus filhos serão pessoas ensinadas por Jeová e a paz de teus filhos será abundante.” Sim, a adequada instrução segundo os princípios justos de Jeová contribuirá para um novo mundo de respeito mútuo.

[Nota(s) de rodapé]

a Veja “O Que Significa Sujeição no Casamento?”, na Sentinela de 15 de dezembro de 1991, páginas 19-21.

b Veja Despertai!, 8 de outubro de 1991, páginas 3-11; 8 de abril de 1992, páginas 24-7.

[Foto na página 16]

Muitas vezes uma mulher madura pode dar conselhos úteis.

[Foto na página 17]

Ajudar em tarefas domésticas é uma das maneiras de o marido mostrar respeito pela esposa.

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