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Gálatas, Carta aosEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
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Antes, Paulo estava repreendendo alguns nas congregações ali por se deixarem influenciar por um elemento de judaizantes entre eles, judeus que tentavam confirmar a sua própria justiça por meio do arranjo mosaico, em vez de pela ‘justiça devido à fé’ fornecida pelo novo pacto. (2:15–3:14; 4:9, 10)
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Gálatas, Carta aosEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
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Os judaizantes eram astutos e insinceros. (At 15:1; Gál 2:4) Afirmando representar a congregação de Jerusalém, estes falsos instrutores se opunham a Paulo e desacreditavam a posição dele como apóstolo. Queriam que os cristãos fossem circuncidados, não nos melhores interesses dos gálatas, mas para que os judaizantes pudessem criar uma aparência que granjearia a aprovação dos judeus e os impediria de se oporem tão violentamente. Os judaizantes não queriam sofrer perseguição por causa de Cristo. — Gál 6:12, 13.
Para atingirem seu objetivo, afirmavam que Paulo recebera sua comissão de segunda mão, que lhe fora dada apenas por alguns homens de destaque na congregação cristã — não do próprio Cristo Jesus. (Gál 1:11, 12, 15-20) Queriam que os gálatas os seguissem (4:17), e para anular a influência de Paulo, primeiro tinham de apresentá-lo como não sendo apóstolo. Aparentemente, eles afirmavam que Paulo, quando achava conveniente, pregava a circuncisão. (1:10; 5:11) Tentavam fazer uma espécie de fusão de religião entre o cristianismo e o judaísmo, não negando diretamente a Cristo, mas argumentando que a circuncisão seria de proveito para os gálatas, que os faria progredir no cristianismo, e que, além disso, com ela seriam filhos de Abraão, a quem originalmente foi dado o pacto da circuncisão. — 3:7.
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