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“Pessoas odiadas por todas as nações”Testemunhas de Jeová — Proclamadores do Reino de Deus
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b Joseph F. Rutherford, presidente da Sociedade Torre de Vigia; William E. Van Amburgh, secretário-tesoureiro da Sociedade; Robert J. Martin, superintendente do escritório; Frederick H. Robison, membro da comissão editorial de The Watch Tower; A. Hugh Macmillan, um dos diretores da Sociedade; George H. Fisher e Clayton J. Woodworth, compiladores de The Finished Mystery.
c Giovanni DeCecca, que trabalhava no Departamento Italiano no escritório da Sociedade Torre de Vigia.
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“Pessoas odiadas por todas as nações”Testemunhas de Jeová — Proclamadores do Reino de Deus
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[Foto na página 653]
Condenados a uma punição mais severa do que a do assassino cujo tiro desencadeou a Primeira Guerra Mundial.
Da esquerda para a direita:
W. E. Van Amburgh,
J. F. Rutherford,
A. H. Macmillan,
R. J. Martin,
F. H. Robison,
C. J. Woodworth,
G. H. Fisher,
G. DeCecca
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“Pessoas odiadas por todas as nações”Testemunhas de Jeová — Proclamadores do Reino de Deus
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Por que uma punição tão severa?
Apesar de tudo isso, em 20 de junho de 1918, o júri apresentou um veredicto que considerava todos os acusados culpados em cada um dos termos de enquadramento. No dia seguinte, seteb deles foram sentenciados a quatro termos de prisão de 20 anos cada um, a serem cumpridos concomitantemente. Em 10 de julho, o oitavoc foi sentenciado a quatro termos concomitantes de 10 anos. Quão severas foram essas sentenças? Numa nota ao procurador-geral, em 12 de março de 1919, o presidente americano Woodrow Wilson reconheceu que “os termos de prisão são claramente excessivos”. De fato, o homem que em Sarajevo disparou os tiros que mataram o príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro — incidente que precipitou os eventos que mergulharam as nações na Primeira Guerra Mundial — não recebeu uma sentença mais severa. Sua sentença foi de 20 anos de prisão — não quatro termos de 20 anos cada um como no caso dos Estudantes da Bíblia!
Qual foi a motivação por trás da imposição de tais severos termos de prisão contra os Estudantes da Bíblia? O Juiz Harland B. Howe declarou: “Na opinião da Corte, a propaganda religiosa que esses acusados têm vigorosamente defendido e divulgado por toda a nação, bem como entre os nossos aliados, é um perigo maior do que uma divisão do Exército Alemão. . . . A pessoa que prega religião em geral tem muita influência, e quando ela é sincera, é tanto mais eficaz. Isto agrava em vez de mitigar o mal que cometeram. Por conseguinte, como a única coisa prudente a fazer com tais pessoas, a Corte concluiu que a punição deve ser severa.” Mas vale notar também que, antes de proferir a sentença, o Juiz Howe disse que as declarações feitas pelos advogados em favor dos acusados haviam suscitado dúvidas e ameaçado severamente não apenas os agentes da lei do governo, mas também “todos os ministros [religiosos] em todo o país”.
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