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  • O que leva um homem a bater na mulher?
    Despertai! — 2001 | 8 de novembro
    • O que leva um homem a bater na mulher?

      SEGUNDO alguns especialistas, é mais provável a mulher ser morta pelo companheiro do que por qualquer outra pessoa. Vários estudos foram conduzidos num esforço de coibir a onda de violência doméstica. Qual é o perfil do homem que bate na mulher? Como foi sua infância? Era violento durante o namoro? Como o agressor reage a tratamentos?

      Uma coisa que os especialistas constataram é que não existe um perfil típico do agressor. Por um lado há aqueles cuja violência é esporádica. Esse tipo não usa arma nem tem antecedentes de abuso. Para ele, o ato de violência é esporádico e ele parece ser influenciado por fatores externos. No outro extremo há o homem que desenvolveu um padrão crônico de agressão. Os espancamentos são constantes e ele parece sentir pouco ou nenhum remorso.

      Mas a existência de diferentes tipos de agressores não significa que algumas formas de maus-tratos não sejam graves. Qualquer tipo de violência física pode causar ferimentos — ou até mesmo a morte. Assim sendo, o fato de a violência de um homem ser menos freqüente ou menos intensa do que a de outro não torna seu comportamento justificável. Não existe violência “aceitável”. Que fatores podem levar um homem a agredir fisicamente a mulher a quem prometeu amar e prezar para o resto de sua vida?

      Exemplo na família

      Como seria de esperar, muitos homens que batem na mulher cresceram em famílias onde presenciavam a violência. “A maioria dos agressores foram criados num ‘campo de batalha’ doméstico”, escreve Michael Groetsch, que passou mais de duas décadas fazendo um estudo sobre o assunto. “Eles passaram a infância num ambiente hostil onde a violência física e emocional eram ‘normais’.” Segundo certa especialista, um homem criado em tal ambiente “aprende do pai logo na infância a desprezar as mulheres. O menino aprende que o homem sempre tem de dominar as mulheres e que a maneira de fazer isso é por assustá-las, machucá-las e humilhá-las. Ao mesmo tempo, ele aprende que a única maneira de conseguir a aprovação do pai é copiar seu exemplo”.

      A Bíblia torna claro que a conduta dos pais pode ter forte influência — positiva ou negativa — sobre os filhos. (Provérbios 22:6; Colossenses 3:21) É claro que o ambiente familiar não justifica o comportamento violento, mas pode ajudar a explicar onde são lançadas as sementes do temperamento violento.

      Influência cultural

      Em alguns países, bater na mulher é considerado aceitável, ou até mesmo normal. “Existe em muitas sociedades um conceito profundamente arraigado de que o marido tem o direito de bater na mulher ou de intimidá-la fisicamente”, declara um relatório das Nações Unidas.

      Mesmo em países onde esse tipo de abuso não é considerado aceitável, muitos adotam esse código violento de conduta. O conceito irracional que alguns homens têm a esse respeito é chocante. Segundo o jornal sul-africano Weekly Mail and Guardian, um estudo feito na península do Cabo mostrou que a maioria dos homens que afirmava não agredir a esposa achava que bater em mulher era uma conduta aceitável e que isso não era violência.

      Evidentemente, esse conceito deturpado com freqüência é aprendido na infância. Na Grã-Bretanha, por exemplo, certa pesquisa mostrou que 75% dos meninos entre 11 e 12 anos acham aceitável o homem bater na mulher quando provocado.

  • O que leva um homem a bater na mulher?
    Despertai! — 2001 | 8 de novembro
    • [Quadro na página 7]

      Indicadores de risco

      Um estudo conduzido por Richard J. Gelles, da Universidade de Rhode Island, EUA, alistou os seguintes indicadores de risco de abusos físicos e emocionais no ambiente doméstico:

      1. O agressor tem antecedentes de violência doméstica.

      2. Está desempregado.

      3. Usa drogas pelo menos uma vez por ano.

      4. Viu o pai bater na mãe em casa.

      5. O casal não tem a união legalizada.

      6. Caso esteja empregado, não é bem-remunerado.

      7. Não concluiu o curso médio.

      8. Tem entre 18 e 30 anos de idade.

      9. O homem ou a mulher, ou ambos, agridem os filhos em casa.

      10. Renda abaixo da linha de pobreza.

      11. Homem e mulher têm formação cultural diferente.

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