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  • O que Deus requer de nós?
    A Sentinela — 1997 | 15 de janeiro
    • O que Deus requer de nós?

      “O amor de Deus significa o seguinte: que observemos os seus mandamentos; contudo, os seus mandamentos não são pesados.” — 1 JOÃO 5:3.

      1, 2. Por que não surpreende que Deus requeira algo dos que querem adorá-lo de forma aceitável?

      “ESTOU satisfeito com a minha religião!” Não é isso o que muitas vezes as pessoas nos dizem? Na realidade, porém, a pergunta deveria ser: “Agrada-se Deus da minha religião?” De fato, Deus requer algo daqueles que querem adorá-lo de forma aceitável. Devemos ficar surpresos com isso? De modo algum. Suponhamos que você possuísse uma bela casa, recentemente reformada a um alto custo. Permitiria que simplesmente qualquer um morasse nela? Claro que não! O locatário teria de satisfazer o que você requeresse dele.

      2 De forma similar, Jeová Deus forneceu à família humana esta moradia terrestre. Sob o governo do seu Reino, a Terra será em breve “reformada” — transformada num belo paraíso. Jeová é quem realizará isso. A um elevado custo para si mesmo, para tornar isso possível, ele entregou seu Filho unigênito. Por certo, Deus deve requerer algo daqueles que viverão ali! — Salmo 115:16; Mateus 6:9, 10; João 3:16.

      3. Como resumiu Salomão o que Deus espera de nós?

      3 Como podemos saber o que ele requer? Jeová inspirou o sábio Rei Salomão a resumir o que Ele espera de nós. Depois de Salomão refletir em tudo pelo qual se havia empenhado — incluindo riqueza, construções, interesses musicais e amor romântico — ele concluiu o seguinte: “A conclusão do assunto, tudo tendo sido ouvido, é: Teme o verdadeiro Deus e guarda os seus mandamentos. Pois esta é toda a obrigação do homem.” — Eclesiastes 12:13.

      “Os seus mandamentos não são pesados”

      4-6. (a) Qual é o sentido da palavra grega traduzida “pesados”? (b) Por que podemos dizer que os mandamentos de Deus não são pesados?

      4 “Guarda os seus mandamentos.” Isso é basicamente o que Deus espera de nós. Será que ele exige demais? De modo algum. O apóstolo João nos diz algo muito reanimador sobre os mandamentos ou requisitos de Deus. Ele escreveu: “O amor de Deus significa o seguinte: que observemos os seus mandamentos; contudo, os seus mandamentos não são pesados.” — 1 João 5:3.

      5 A palavra grega traduzida “pesados” significa literalmente isso. Pode referir-se a algo difícil de agüentar ou cumprir. Em Mateus 23:4, a mesma palavra é usada para descrever as “cargas pesadas”, as regras e as tradições inventadas por homens, que os escribas e os fariseus impunham ao povo. Entende o que o idoso apóstolo João está dizendo? Os mandamentos de Deus não são um fardo pesado, nem são difíceis demais para os cumprirmos. (Note Deuteronômio 30:11.) Ao contrário, se amarmos a Deus, cumprir os seus requisitos nos dará satisfação. É uma preciosa oportunidade para mostrar nosso amor a Jeová.

      6 Para mostrar que amamos a Deus, temos de saber especificamente o que ele espera de nós. Consideremos então cinco dos requisitos de Deus. Ao fazermos isso, lembre-se do que João escreveu: ‘Os mandamentos de Deus não são pesados.’

      Absorvamos conhecimento de Deus

      7. De que depende nossa salvação?

      7 O primeiro requisito é absorver conhecimento de Deus. Considere as palavras de Jesus registradas no capítulo 17 de João. A ocasião era a última noite na vida de Jesus como humano. Jesus passara grande parte da noite preparando os seus apóstolos para a partida dele. Estava preocupado com o futuro deles, seu futuro eterno. Erguendo os olhos para o céu, orou por eles. Lemos no versículo 3: “Isto significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo.” Deveras, a salvação deles dependia de ‘absorverem conhecimento’ tanto de Deus como de Cristo. Isto se aplica também a nós. Para ganharmos a salvação, temos de absorver tal conhecimento.

      8. Que significa ‘absorver conhecimento’ de Deus?

      8 Mas o que significa ‘absorver conhecimento’ de Deus? A palavra grega traduzida aqui por ‘absorver conhecimento’ significa “chegar a conhecer, reconhecer”, ou “entender plenamente”. Note também que ser ela traduzida ‘absorver conhecimento’ subentende tratar-se dum processo contínuo. Absorver conhecimento de Deus, portanto, não significa chegar a conhecê-lo apenas superficialmente, mas sim de forma íntima, desenvolvendo uma amizade com ele baseada no entendimento. A relação contínua com Deus resulta num sempre-crescente conhecimento dele. Este processo pode continuar eternamente, porque nunca chegaremos a aprender tudo sobre Jeová. — Romanos 11:33.

      9. O que podemos aprender sobre Jeová do livro da criação?

      9 Como absorvemos conhecimento de Deus? Há dois livros que nos podem ajudar. Um é o livro da criação. As coisas que Jeová criou — tanto animadas como inanimadas — nos dão uma idéia do tipo de pessoa que ele é. (Romanos 1:20) Considere alguns exemplos. O ruído trovejante duma majestosa catarata, a rebentação das ondas durante um temporal, a vista dos céus estrelados numa noite clara — não nos ensinam essas coisas que Jeová é um Deus “vigoroso em poder”? (Isaías 40:26) O riso duma criança quando vê um cachorrinho tentando pegar a própria cauda, ou um gatinho brincando com um novelo de lã — não sugere isso que Jeová, o “Deus feliz”, tem senso de humor? (1 Timóteo 1:11) O sabor duma gostosa refeição, o cheiro agradável de flores num prado, as cores vivas duma delicada borboleta, o canto de pássaros na primavera, o abraço cordial dum ente querido — não percebemos nestas coisas que nosso Criador é Deus de amor, que deseja que usufruamos a vida? — 1 João 4:8.

      10, 11. (a) O que não podemos aprender do livro da criação sobre Jeová e Seus propósitos? (b) A resposta a que perguntas só se encontram na Bíblia?

      10 No entanto, há um limite para o que podemos aprender sobre Jeová pelo livro da criação. Para ilustrar: Qual é o nome de Deus? Por que criou ele a Terra e colocou o homem nela? Por que permite Deus a iniqüidade? O que nos reserva o futuro? Para obter as respostas a essas perguntas, temos de recorrer a outro livro que transmite conhecimento de Deus — a Bíblia. Nas páginas dela, Jeová revela coisas sobre si mesmo, inclusive seu nome, sua personalidade e seus propósitos — informações que não podemos obter de nenhuma outra fonte. — Êxodo 34:6, 7; Salmo 83:18; Amós 3:7.

      11 Nas Escrituras, Jeová transmite também conhecimento vital sobre outras pessoas a respeito das quais precisamos ser informados. Por exemplo, quem é Jesus Cristo, e que papel desempenha ele na realização dos propósitos de Jeová? (Atos 4:12) Quem é Satanás, o Diabo? De que forma ele desencaminha as pessoas? Como podemos evitar ser desencaminhados por ele? (1 Pedro 5:8) As respostas a essas perguntas, que salvam a vida, são encontradas apenas na Bíblia.

      12. Como explicaria que não é um fardo absorver conhecimento de Deus e dos Seus propósitos?

      12 Será que é um fardo absorver tal conhecimento de Deus e dos seus propósitos? De forma alguma! Lembra-se de como você se sentiu quando soube que o nome de Deus é Jeová, que seu Reino restabelecerá o Paraíso nesta Terra, que ele deu seu Filho amado como resgate pelos nossos pecados, bem como ao saber de outras verdades preciosas? Não era como remover um véu de ignorância e passar a enxergar pela primeira vez de forma clara? Absorver conhecimento de Deus não é um fardo. É um prazer! — Salmo 1:1-3; 119:97.

      Estejamos à altura das normas de Deus

      13, 14. (a) Ao passo que absorvemos conhecimento de Deus, que mudanças temos de fazer na vida? (b) Deus requer que nos refreemos de quais práticas impuras?

      13 Ao passo que absorvemos conhecimento de Deus, nós nos apercebemos que temos de fazer mudanças na nossa vida. Isto nos leva ao segundo requisito. Temos de estar à altura das normas de conduta correta estabelecidas por Deus e aceitar a Sua verdade. O que é verdade? Importa realmente a Deus o que nós cremos e o que fazemos? Hoje em dia, muitos evidentemente acham que não. Um relatório publicado pela Igreja Anglicana, em 1995, sugeriu que não devia ser encarado como pecado um casal viver junto sem estar casado. “A frase ‘viver em pecado’ estigmatiza e não ajuda nada”, declarou um bispo dessa Igreja.

      14 Então, será que “viver em pecado” não é mais pecado? Jeová nos diz, em termos nada incertos, o que ele acha de tal conduta. Sua Palavra, a Bíblia, declara: “O matrimônio seja honroso entre todos e o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os fornicadores e os adúlteros.” (Hebreus 13:4) Relações sexuais antes do casamento podem não ser um pecado no conceito liberal de clérigos e de freqüentadores de igrejas, mas são um pecado sério aos olhos de Deus! E o mesmo se dá com o adultério, o incesto e o homossexualismo. (Levítico 18:6; 1 Coríntios 6:9, 10) Deus requer que nos refreemos de tais práticas, que ele considera impuras.

      15. Como envolvem os requisitos de Deus tanto o modo de tratarmos os outros como o que cremos?

      15 No entanto, não basta apenas refrear-se de práticas que Deus encara como pecaminosas. Os requisitos de Deus envolvem também o modo de tratarmos os outros. Na família, ele espera que o marido e a esposa se amem e se respeitem. Deus requer que os pais cuidem das necessidades materiais, espirituais e emocionais dos filhos. Diz aos filhos que sejam obedientes aos pais. (Provérbios 22:6; Colossenses 3:18-21) E que dizer de nossas crenças? Jeová Deus quer que evitemos crenças e costumes que se originam da adoração falsa ou que são contrários aos ensinos claros da Bíblia. — Deuteronômio 18:9-13; 2 Coríntios 6:14-17.

      16. Explique por que não é um fardo estar à altura das normas de conduta correta, estabelecidas por Deus, e aceitar a Sua verdade.

      16 É para nós um fardo estar à altura das normas de conduta correta, estabelecidas por Deus, e aceitar a Sua verdade? Não quando consideramos os benefícios — casamentos em que marido e esposa se amam e confiam um no outro, em vez de casamentos desfeitos por causa de infidelidade; lares em que os filhos se sentem amados e queridos pelos pais, em vez de famílias em que os filhos não se sentem amados, mas negligenciados e não desejados; uma consciência limpa e boa saúde, em vez de sentimentos de culpa e um organismo estragado por Aids ou por outras doenças sexualmente transmissíveis. Os requisitos de Jeová certamente não nos privam de nada do que precisamos para usufruir a vida! — Deuteronômio 10:12, 13.

      Mostremos respeito pela vida e pelo sangue

      17. Como encara Jeová a vida e o sangue?

      17 Ao passo que você harmoniza sua vida com as normas de Deus, chega a reconhecer como a vida realmente é preciosa. Consideremos agora o terceiro requisito de Deus. Temos de mostrar respeito pela vida e pelo sangue. A vida é sagrada para Jeová. Deve ser assim, porque ele é a Fonte da vida. (Salmo 36:9) Ora, até mesmo a vida dum filho ainda por nascer é preciosa para Jeová. (Êxodo 21:22, 23) O sangue representa a vida. Por isso, o sangue também é sagrado aos olhos de Deus. (Levítico 17:14) Não é de admirar, então, que Deus espere que encaremos a vida e o sangue assim como ele o faz.

      18. O que requer de nós o conceito de Jeová sobre a vida e o sangue?

      18 O que requer de nós o respeito pela vida e pelo sangue? Como cristãos, não arriscamos desnecessariamente a vida só para sentir alguma emoção. Preocupamo-nos com a segurança e por isso certificamo-nos de que nosso carro e nossa casa sejam seguros. (Deuteronômio 22:8) Não usamos fumo, nem mastigamos noz-de-bétele, nem tomamos drogas viciadoras ou alucinógenas por prazer. (2 Coríntios 7:1) Visto que obedecemos a Deus quando ele manda que nos ‘abstenhamos do sangue’, de forma alguma aceitamos transfusões de sangue no nosso organismo. (Atos 15:28, 29) Embora amemos a vida, não procuramos salvar a vida atual por violar a lei de Deus e assim pôr em perigo a perspectiva de ter vida eterna! — Mateus 16:25.

      19. Explique como somos beneficiados por respeitar a vida e o sangue.

      19 Será que é para nós um fardo tratar a vida e o sangue como sagrados? De modo algum! Pense um pouco. É um fardo estar livre do câncer pulmonar causado pelo fumo? É um fardo estar livre do vício mental e físico causado por drogas prejudiciais? É um fardo evitar contrair Aids, hepatite ou outra doença resultante duma transfusão de sangue? É evidente que evitar tais hábitos e práticas prejudiciais é nos nossos melhores interesses. — Isaías 48:17.

      20. Como foi uma família beneficiada por ter o conceito de Deus sobre a vida?

      20 Considere a seguinte experiência. Alguns anos atrás, uma senhora, Testemunha, que estava grávida de três meses e meio, certa noite começou a ter hemorragia e foi levada às pressas ao hospital. Depois de o médico examiná-la, ela o ouviu dizer a uma das enfermeiras que teriam de interromper a gravidez. Sabendo como Jeová encara a vida dum filho por nascer, ela negou-se firmemente a fazer o aborto, dizendo ao médico: “Se o bebê está vivo, deixe-o ali!” Ela continuou a ter hemorragias ocasionais, mas alguns meses depois deu à luz prematuramente um menino saudável, que agora já tem 17 anos. Ela explicou: “Informamos nosso filho sobre tudo isso, e ele disse que está feliz de não ter sido jogado no lixo. Sabe que servirmos a Jeová é a única razão de ele hoje estar vivo!” Seguir o conceito de Deus sobre a vida certamente não foi um fardo para esta família!

      Sirvamos junto com o povo organizado de Jeová

      21, 22. (a) Jeová espera que o sirvamos junto com quem? (b) Como se pode identificar o povo organizado de Deus?

      21 Não estamos sozinhos em fazer as mudanças necessárias para harmonizar a vida com as normas de Deus. Jeová tem um povo na Terra e espera que o sirvamos junto com este. Isto nos leva ao quarto requisito. Temos de servir a Jeová junto com a sua organização, dirigida pelo seu espírito.

      22 No entanto, como se pode identificar os que são o povo organizado de Deus? Segundo as normas especificadas nas Escrituras, eles têm verdadeiro amor entre si, têm profundo respeito pela Bíblia, honram o nome de Deus, pregam o Reino dele e não fazem parte deste mundo iníquo. (Mateus 6:9; 24:14; João 13:34, 35; 17:16, 17) Há apenas uma só organização religiosa na Terra que possui todos esses marcos do verdadeiro cristianismo — as Testemunhas de Jeová!

      23, 24. Como podemos ilustrar que não é um fardo servir a Jeová junto com o seu povo organizado?

      23 Será que é um fardo servir a Jeová junto com o seu povo organizado? Não, não é! Ao contrário, é um precioso privilégio usufruir o amor e o apoio duma família mundial de irmãos e irmãs cristãs! (1 Pedro 2:17) Imagine que sobreviveu a um naufrágio e que esteja na água, fazendo força para não afundar. Quando acha que não agüenta mais, alguém num bote salva-vidas estende-lhe a mão. Sim, há mais sobreviventes! No bote salva-vidas, você e os outros se revezam em remar em direção à praia, apanhando outros sobreviventes no caminho.

      24 Não nos encontramos numa situação similar? Fomos puxados para fora das “águas” perigosas deste mundo iníquo para o “bote salva-vidas” da organização terrestre de Jeová. Dentro dele, servimos lado a lado, ao passo que nos dirigimos para a “praia” dum novo mundo justo. Quando as pressões da vida nos fazem ficar esgotados no caminho, como somos gratos pela ajuda e pelo consolo de verdadeiros companheiros cristãos! — Provérbios 17:17.

      25. (a) Que obrigação temos para com aqueles que ainda estão nas “águas” deste mundo iníquo? (b) Que requisito de Deus será considerado no próximo artigo?

      25 Que dizer de outros sinceros que ainda estão na “água”? Temos a obrigação de ajudá-los a entrar na organização de Jeová, não temos? (1 Timóteo 2:3, 4) Eles precisam de ajuda para aprender o que Deus requer. Isto nos leva ao quinto e último requisito de Deus. Temos de ser proclamadores leais do Seu Reino. O que está envolvido nisso será considerado no próximo artigo.

  • Ajudemos outros a aprender os requisitos de Deus
    A Sentinela — 1997 | 15 de janeiro
    • Ajudemos outros a aprender os requisitos de Deus

      “[É-me] imposta a necessidade. Realmente, ai de mim se eu não declarasse as boas novas!” — 1 CORÍNTIOS 9:16.

      1, 2. (a) Em que obra dupla quer Jeová que participemos? (b) O que precisam os sinceros aprender para se tornar súditos do Reino de Deus?

      JEOVÁ tem boas novas para a humanidade. Ele tem um Reino e quer que pessoas em toda a parte saibam disso. Uma vez que aprendemos as boas novas, Deus requer que as transmitamos a outros. Trata-se duma obra dupla. Primeiro, temos de proclamar as boas novas do Reino de Deus. Jesus disse isso na sua profecia sobre a “terminação do sistema de coisas”: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.” — Mateus 24:3, 14.

      2 O segundo aspecto desta obra envolve ensinar os que acolhem bem a proclamação do Reino. Após a sua ressurreição, Jesus disse a um grande grupo de seus discípulos: “Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas de todas as nações, batizando-as em o nome do Pai, e do Filho, e do espírito santo, ensinando-as a observar todas as coisas que vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias, até à terminação do sistema de coisas.” (Mateus 28:19, 20) As ‘coisas ordenadas por Cristo’ não se originaram dele; ensinava outros a observar os mandamentos ou requisitos de Deus. (João 14:23, 24; 15:10) Ensinar a outros a ‘observar as coisas ordenadas por Cristo’ envolve assim ajudá-los a aprender os requisitos de Deus. Os sinceros têm de satisfazer os requisitos de Deus para se tornar súditos do Seu Reino.

      3. O que é o Reino de Deus, e o que realizará que faz com que a mensagem do Reino seja realmente boas novas?

      3 O que é o Reino de Deus? O que realizará que faz com que a mensagem do Reino seja “boas novas”? O Reino de Deus é um governo celestial. É muito achegado ao coração de Jeová, por ser o meio pelo qual ele santificará seu nome, livrando-o de todos os vitupérios. O Reino é o instrumento que Jeová usará para que se faça a sua vontade na Terra assim como no céu. Foi por isso que Jesus nos ensinou a orar pela vinda do Reino de Deus e nos exortou a dar-lhe o primeiro lugar na nossa vida. (Mateus 6:9, 10, 33) Compreende por que é tão importante para Jeová que ensinemos outros a respeito do Seu Reino?

      É um desafio, mas não é um fardo

      4. Como se pode ilustrar que nossa obrigação de pregar as boas novas não é um fardo?

      4 Será que é um fardo pregar estas boas novas? De forma alguma! Para ilustrar isso: o pai tem a obrigação de sustentar materialmente a família. Deixar de fazer isso significa rejeitar a fé cristã. O apóstolo Paulo escreveu: “Certamente, se alguém não fizer provisões para os seus próprios, e especialmente para os membros de sua família, tem repudiado a fé e é pior do que alguém sem fé.” (1 Timóteo 5:8) Mas é esta obrigação um fardo para o homem cristão? Não, se ele amar a família, porque neste caso ele quer prover-lhe o sustento.

      5. Embora a obra de pregação e de fazer discípulos seja uma obrigação, por que nos deve dar prazer participar nela?

      5 De modo similar, temos a obrigação de pregar e de fazer discípulos, o que é um requisito do qual depende a nossa vida. Paulo expressou isso do seguinte modo: “[É-me] imposta a necessidade. Realmente, ai de mim se eu não declarasse as boas novas!” (1 Coríntios 9:16; note Ezequiel 33:7-9.) No entanto, o que nos motiva a pregar é o amor, não um mero dever. Em primeiro lugar, amamos a Deus, mas amamos também nosso próximo, e sabemos quão importante é que ele ouça as boas novas. (Mateus 22:37-39) Dão-lhe uma esperança para o futuro. O Reino de Deus em breve corrigirá as injustiças, eliminará toda opressão, e restabelecerá a paz e a união — tudo para a bênção eterna dos que se sujeitam ao seu domínio justo. Não nos dá prazer, sim, não nos emociona, transmitir essas boas novas a outros? — Salmo 110:3.

      6. Por que constitui a obra de pregação e de fazer discípulos um verdadeiro desafio?

      6 Ao mesmo tempo, esta obra de pregação e de fazer discípulos constitui um verdadeiro desafio. As pessoas diferem umas das outras. Nem todas têm os mesmos interesses ou capacidades. Algumas são bem instruídas, ao passo que outras receberam muito pouca educação. A leitura — antes considerada um passatempo favorito — agora muitas vezes é encarada como uma tarefa cansativa. A preguiça de ler, que é definida como condição ou estado de quem sabe ler, mas não está interessado em fazê-lo, é um problema crescente, mesmo em países que se jactam de uma alta taxa de alfabetização. Então, como podemos ajudar as pessoas de tais formações e interesses diversos a aprender o que Deus requer? — Note 1 Coríntios 9:20-23.

      Bem equipados para ajudar outros

      7. Como nos tem equipado “o escravo fiel e discreto” para ajudarmos outros a aprender os requisitos de Deus?

      7 Uma tarefa difícil é mais fácil de realizar quando se tem o instrumento ou o equipamento correto. O instrumento apropriado para determinado serviço hoje pode ser modificado ou mesmo substituído amanhã, devido às necessidades. Isso é similar à nossa comissão de proclamar a mensagem referente ao Reino de Deus. No decorrer dos anos, “o escravo fiel e discreto” nos tem fornecido os instrumentos de que necessitamos, publicações preparadas especialmente para se dirigirem estudos bíblicos domiciliares. (Mateus 24:45) Temos sido assim equipados para ajudar pessoas de “todas as nações, e tribos, e . . . línguas” a aprender os requisitos de Deus. (Revelação [Apocalipse] 7:9) De vez em quando se providenciam instrumentos novos para ficarmos em dia com a mudança das necessidades no campo do mundo. Vejamos uns poucos exemplos.

      8. (a) Que papel desempenhou o livro “Seja Deus Verdadeiro” na promoção da educação bíblica? (b) Que instrumento para se dirigir estudos bíblicos foi providenciado em 1968, e como foi projetado de forma especial? (c) Como ajudou o livro Verdade na obra de fazer discípulos?

      8 De 1946 a 1968 usou-se o livro “Seja Deus Verdadeiro” como poderoso instrumento na educação bíblica, e publicaram-se uns 19.250.000 exemplares em 54 línguas. Lançado em 1968, o livro A Verdade Que Conduz à Vida Eterna, por muitos anos, foi usado eficazmente no estudo da Bíblia com os interessados. Antes disso, não era incomum que alguns estudassem com as Testemunhas de Jeová ano após ano sem ser batizados. Mas este instrumento foi projetado para envolver o estudante, incentivando-o a aplicar o que aprendia. Qual foi o resultado? O livro Testemunhas de Jeová — Proclamadores do Reino de Deus declara: “Nos três anos de serviço, a partir de 1.º de setembro de 1968 a 31 de agosto de 1971, o total de 434.906 pessoas foram batizadas — mais que o dobro do número dos que foram batizados durante os três anos de serviço precedentes!” Desde o seu lançamento, o livro Verdade alcançou uma tiragem espantosa — mais de 107.000.000 em 117 línguas.

      9. Qual é a particularidade do livro Viver Para Sempre, e que impacto exerceu no número dos proclamadores do Reino?

      9 Em 1982 (em português, em 1983), o livro Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra tornou-se o principal livro usado para dirigir estudos bíblicos. Este instrumento contém mais de 150 ilustrações, cada uma com legenda bem fraseada, que destaca concisamente o ponto de ensino da ilustração. Nosso Ministério do Reino de julho de 1983 declarou: “‘Seja Deus Verdadeiro’ . . . foi o nosso principal compêndio de estudo (de 1946 até meados da década de 60). Através do uso dele acrescentaram-se às nossas fileiras mais de 1.000.000 de novos proclamadores do Reino. A seguir, foram acrescentados mais 1.000.000 de publicadores quando A Verdade Que Conduz à Vida Eterna tornou-se, após seu lançamento em 1968, o nosso principal livro de estudo. Com o uso do nosso novo livro de estudo, Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra, presenciaremos uma expansão similar nas fileiras dos publicadores do Reino? Certamente, se for da vontade de Jeová!” Evidentemente foi da vontade de Jeová, porque de 1982 a 1995 acrescentaram-se mais de 2.700.000 aos proclamadores do Reino!

      10. Que novo instrumento foi providenciado em 1995, e por que deve habilitar os estudantes da Bíblia a fazer um progresso espiritual relativamente rápido?

      10 “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos”, disse Jesus. (Mateus 9:37) A colheita, deveras, é grande. Ainda há muito para fazer. Em alguns países, as pessoas têm de ficar na lista de espera para ter um estudo bíblico. Portanto, visando difundir o conhecimento de Deus com mais rapidez, “o escravo fiel e discreto” providenciou em 1995 um novo instrumento, o livro de 192 páginas intitulado Conhecimento Que Conduz à Vida Eterna. Este valioso instrumento não se delonga muito sobre doutrinas falsas. Apresenta as verdades bíblicas de forma positiva. Espera-se que habilite os estudantes da Bíblia a fazer um progresso espiritual relativamente rápido. O livro Conhecimento já causa um impacto no campo do mundo, tendo sido impressos 45.500.000 exemplares em 125 línguas, e estando em progresso a tradução para mais 21 línguas.

      11. Que instrumento eficaz foi providenciado para ajudar a ensinar os analfabetos ou os que lêem mal, e que forte impacto teve no programa global de ensino?

      11 De vez em quando, “o escravo fiel” providencia instrumentos destinados a um público específico ou limitado. Por exemplo, que dizer de pessoas que talvez precisem de ajuda especial por causa da sua formação cultural ou religiosa? Como podemos ajudá-las a aprender os requisitos de Deus? Em 1982 recebemos exatamente o que precisávamos — a brochura de 32 páginas Viva Para Sempre em Felicidade na Terra!. Esta publicação, fartamente ilustrada, foi um instrumento eficaz para instruir os analfabetos ou os que lêem mal. Contém uma apresentação bem simples e fácil de entender dos ensinos bíblicos, básicos. Desde o seu lançamento, a brochura Viva Para Sempre teve um forte impacto no programa global de ensino. Imprimiram-se mais de 105.100.000 exemplares em 239 línguas, tornando-a a publicação mais amplamente traduzida até agora, produzida pela Sociedade Torre de Vigia.

      12, 13. (a) Desde 1990, “o escravo fiel” providenciou que nova forma de alcançar uma vasta audiência? (b) Como podemos usar os vídeos da Sociedade no ministério de campo? (c) Que novo instrumento providenciou-se recentemente para ajudar-nos na obra de fazer discípulos?

      12 Além da impressão de publicações, a partir de 1990, “o escravo fiel” também providenciou uma nova forma de instrução para alcançar uma vasta audiência — fitas de vídeo. Em outubro daquele ano, lançou-se o vídeo de 55 minutos, intitulado Testemunhas de Jeová — A Organização Que Leva o Nome — o primeiro vídeo produzido pela Sociedade Torre de Vigia. Esta bela apresentação informativa, disponível em 35 línguas, mostra a organização mundial do povo devotado de Jeová cumprindo a ordem de Jesus, de proclamar as boas novas em toda a Terra. O vídeo destina-se especialmente a nos ajudar na obra de fazer discípulos. Os publicadores do Reino não perderam tempo e usaram este novo instrumento no ministério de campo. Alguns o carregavam na pasta, prontos para mostrá-lo ou emprestá-lo aos interessados. Pouco depois do seu lançamento, um superintendente viajante escreveu: “Os vídeos tornaram-se o meio do século 20 para se tocar a mente e o coração de milhões de pessoas, de modo que esperamos que este vídeo seja apenas o primeiro duma longa série de vídeos usados pela Sociedade para promover a obra mundial do Reino.” De fato, providenciaram-se mais vídeos, inclusive a série de três partes, A Bíblia — Um Livro de Fatos e Profecias e As Testemunhas de Jeová Resistem ao Ataque Nazista. Se os vídeos da Sociedade estiverem disponíveis na sua língua, já fez uso deles no seu ministério de campo?a

      13 Recentemente, providenciou-se um novo instrumento, a brochura O Que Deus Requer de Nós?, para ajudar-nos na obra de fazer discípulos. Por que foi publicada? Como pode ser usada?

      Examinemos o novo instrumento

      14, 15. A quem se destina a brochura Deus Requer, e qual é seu conteúdo?

      14 A nova publicação, O Que Deus Requer de Nós?, destina-se a pessoas que já crêem em Deus e respeitam a Bíblia. Superintendentes viajantes bem como missionários treinados em Gileade, com muitos anos de experiência em países em desenvolvimento, ajudaram na preparação desta brochura. Ela contém um curso de estudo bem abrangente, cobrindo os ensinos básicos da Bíblia. A fraseologia é cordial, simples e direta. Ao mesmo tempo, o texto não é simplista. Não apresenta apenas “leite”, mas também “alimento sólido” da Palavra de Deus, dum modo que a maioria das pessoas deve poder entender. — Hebreus 5:12-14.

      15 Nos últimos anos, publicadores do Reino em diversos países estavam esperando exatamente tal publicação. Por exemplo, a congênere da Sociedade Torre de Vigia em Papua-Nova Guiné escreveu: “As pessoas ficam confusas com os conflitantes ensinos religiosos. Precisam de declarações concisas da verdade, apoiadas por vários textos bíblicos que elas possam verificar na sua própria Bíblia. Precisam duma apresentação clara e específica do que Deus requer dos verdadeiros cristãos, e de quais os costumes e práticas que lhe são inaceitáveis. A brochura Deus Requer é exatamente o que precisamos para ajudar a tais a aprender os requisitos de Deus.

      16. (a) Quem em especial pode tirar proveito das explicações simples na nova brochura? (b) Como poderão as pessoas no seu território beneficiar-se com a brochura Deus Requer?

      16 Como poderá você usar este novo instrumento? Primeiro, pode ser usado para estudar com as pessoas que têm dificuldades de ler ou que talvez não tenham muita vontade de ler.b Tais pessoas podem tirar proveito das explicações simples na brochura. Depois de examinar um exemplar de amostra desta publicação, congêneres da Torre de Vigia escreveram: “A brochura será muito útil em muitas partes do país, em que as pessoas não estão inclinadas a ler muito.” (Brasil) “Há um número bastante grande de imigrantes que não sabem ler na sua língua nativa e que ainda têm dificuldade de ler o francês. Esta brochura poderá ser usada como ajuda ao se estudar com eles.” (França) Sabe de pessoas no seu território que poderiam beneficiar-se com a brochura Deus Requer?

      17. De que forma poderá a nova brochura ser útil em muitos países, e por quê?

      17 Segundo, em muitos países, a brochura poderá ser útil em iniciar estudos bíblicos com pessoas tementes a Deus, sem se levar em conta o grau de instrução que têm. Naturalmente, deve-se fazer esforço para iniciar um estudo no livro Conhecimento Que Conduz à Vida Eterna. Mas em alguns casos talvez seja mais fácil iniciar um estudo usando a brochura. Daí, numa ocasião apropriada, o estudo deve passar a ser feito no livro Conhecimento, nosso compêndio primário e preferível. Sobre este uso da brochura Deus Requer, congêneres da Torre de Vigia escreveram: “Iniciar estudos bíblicos é difícil, e as chances de se iniciar um estudo parecem melhores quando os publicadores começam com a brochura.” (Alemanha) “Uma brochura desta natureza será bem eficaz para se iniciarem novos estudos bíblicos, que depois podem ser continuados no livro Conhecimento.” (Itália) “Embora os japoneses tenham um elevado nível de educação escolar, a maioria tem muito pouco conhecimento da Bíblia e dos seus ensinos básicos. A brochura deverá ser um bom degrau para chegar ao livro Conhecimento.” — Japão.

      18. De que nos devemos lembrar a respeito de satisfazer os requisitos de Deus?

      18 As filiais e congêneres da Sociedade, em todo o mundo, pediram esta brochura, e aprovou-se a sua tradução em 221 línguas. Que esta nova publicação seja valiosa em ajudarmos outros a aprender o que Jeová Deus requer deles! Da nossa parte, lembremo-nos de que satisfazer os requisitos de Deus, inclusive a ordem de pregar e de fazer discípulos, oferece-nos a oportunidade preciosa de mostrar a Jeová o quanto o amamos. Deveras, o que Deus requer de nós não é um fardo. É a melhor maneira de se viver! — Salmo 19:7-11.

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