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  • As pessoas aceitam seus conselhos?

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  • As pessoas aceitam seus conselhos?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1999
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1999
w99 15/1 pp. 21-24

As pessoas aceitam seus conselhos?

O BOM conselho, dado de maneira apropriada, dá excelentes resultados. Certo? Errado! Mesmo excelentes conselhos dados por um conselheiro capaz são freqüentemente ignorados ou rejeitados. — Provérbios 29:19.

Isso aconteceu quando Jeová aconselhou Caim, que tinha desenvolvido ódio por seu irmão, Abel. (Gênesis 4:3-5) Ciente do perigo que isso representava para Caim, Deus lhe disse: “Por que se acendeu a tua ira e por que descaiu o teu semblante? Se te voltares para fazer o bem, não haverá enaltecimento? Mas, se não te voltares para fazer o bem, há o pecado agachado à entrada e tem desejo ardente de ti; e conseguirás tu dominá-lo?” — Gênesis 4:6, 7.

Dessa maneira, Jeová comparou o pecado a um predador que esperava lançar-se sobre Caim, caso ele persistisse em nutrir ressentimentos contra seu irmão. (Note Tiago 1:14, 15.) Ainda havia tempo para Caim mudar de atitude, para ‘voltar-se para fazer o bem’, em vez de tomar um rumo calamitoso. Infelizmente, Caim não acatou o conselho. Rejeitou o conselho de Jeová, com terríveis conseqüências.

Alguns ficam ressentidos e rejeitam todo tipo de conselho. (Provérbios 1:22-30) Será que o conselho poderia ser rejeitado por culpa do conselheiro? (Jó 38:2) Você, que dá conselhos, torna difícil aceitá-los? A imperfeição humana faz disso um verdadeiro perigo. Mas você pode reduzir a possibilidade de isso acontecer, seguindo cuidadosamente os princípios bíblicos. Consideremos alguns deles.

‘Reajuste num espírito de brandura’

“Irmãos, mesmo que um homem dê um passo em falso antes de se aperceber disso, vós, os que tendes qualificações espirituais, tentai reajustar tal homem num espírito de brandura, ao passo que cada um olha para si mesmo, para que tu não sejas também tentado.” (Gálatas 6:1) Com isso, o apóstolo Paulo destacou que os que têm “qualificações espirituais” devem tentar reajustar o cristão que ‘der um passo em falso antes de se aperceber disso’. Às vezes, parece que os que têm menos qualificações para dar conselhos são os que têm mais tendência para aconselhar. Por isso, não se precipite em dar conselhos. (Provérbios 10:19; Tiago 1:19; 3:1) A princípio, são os anciãos de congregação que estão qualificados para fazer isso. É claro que qualquer cristão maduro deve dar um alerta caso veja um irmão envolvendo-se em perigo.

Caso venha a dar uma sugestão ou um conselho, certifique-se de basear o que disser na sabedoria de Deus, não em teorias e filosofias humanas. (Colossenses 2:8) Seja como o cozinheiro cuidadoso, que verifica que todos os ingredientes usados sejam saudáveis e não contenham nada que possa ser tóxico. Tenha certeza de que seu conselho esteja firmemente baseado na Palavra de Deus e não apenas em sua própria opinião. (2 Timóteo 3:16, 17) Se fizer isso, pode estar certo de que seu conselho não fará mal a ninguém.

O objetivo do conselho é “reajustar” o errante, não forçá-lo a fazer uma mudança a contragosto. A palavra grega traduzida “reajustar” está relacionada com um termo que se refere a colocar um osso deslocado no lugar, para evitar mais danos. De acordo com o lexicógrafo W. E. Vine, essa palavra também sugere “a necessidade de paciência e perseverança no decorrer do processo”. Imagine a delicadeza e a habilidade necessárias para não causar uma dor física sem necessidade. De maneira similar, o conselheiro precisa ter muito cuidado para não magoar a pessoa aconselhada. Isso já é difícil quando alguém pede conselho. Quando o conselho não foi solicitado, aí é que se exige ainda mais habilidade e tato.

Você certamente não irá “reajustar” alguém caso venha a indispor a pessoa. Para isso não acontecer, lembre-se de que é preciso demonstrar “ternas afeições de compaixão, benignidade, humildade mental, brandura e longanimidade”. (Colossenses 3:12) Se um médico for impaciente e desnecessariamente brusco, o paciente poderá ignorar seus conselhos e nunca retornar para o tratamento que precisa fazer.

Isso não quer dizer que o conselho não deva ser firme. Jesus Cristo foi firme ao aconselhar as sete congregações no distrito da Ásia. (Revelação [Apocalipse] 1:4; 3:1-22) Ele foi bem direto ao dar alguns conselhos que eles precisavam ouvir e acatar. Mas a firmeza de Jesus era sempre equilibrada com as qualidades da compaixão e da bondade, refletindo o espírito amoroso de seu Pai celestial. — Salmo 23:1-6; João 10:7-15.

Aconselhe com graça

“Vossa pronunciação seja sempre com graça, temperada com sal, para que saibais como responder a cada um.” (Colossenses 4:6) O sal acentua o sabor dos alimentos, tornando-os apetitosos. Se deseja que seu conselho seja agradável, apresente-o ‘com graça, temperado com sal’. Mas, mesmo usando os melhores ingredientes, a comida pode ser mal preparada ou amontoada no prato sem nenhum atrativo. Isso não aguça o apetite de ninguém. Na verdade, pode ser difícil de engolir um único bocado que não agrade ao paladar.

É importante escolher as palavras certas para aconselhar. O sábio Salomão disse: “Como maçãs de ouro em esculturas de prata é a palavra falada no tempo certo para ela.” (Provérbios 25:11) Ele bem que poderia estar pensando em maçãs de ouro requintadamente fundidas, colocadas numa linda fruteira de prata, toda trabalhada. Como ficaríamos encantados de ver algo assim e como gostaríamos de receber um presente desses! Da mesma maneira, palavras agradáveis, bem escolhidas, podem tocar profundamente a pessoa a quem estamos tentando ajudar. — Eclesiastes 12:9, 10.

Em contraste, “a palavra que causa dor faz subir a ira”. (Provérbios 15:1) Palavras mal escolhidas podem facilmente resultar em mágoa e ira, em vez de gratidão. Na verdade, não somente palavras mal escolhidas, mas o tom de voz errado podem fazer a pessoa rejeitar um conselho que seja bom em si mesmo. Aconselhar de maneira insensível, sem tato, pode ser tão danoso quanto atacar alguém com uma arma. “Existe aquele que fala irrefletidamente como que com as estocadas duma espada”, diz Provérbios 12:18. Por que falar de maneira irrefletida e tornar difícil para a pessoa escutar o conselho? — Provérbios 12:15.

Como disse Salomão, a palavra de conselho deve ser “falada no tempo certo para ela”. Para o conselho surtir o efeito desejado, é importante que seja dado na hora certa. É claro que alguém que perdeu o apetite talvez não queira saber de comida. Ele pode ter acabado de comer bastante ou pode estar doente. Forçar alguém a comer, sem que ele queira fazer isso, não é sábio nem aceitável.

Aconselhe com humildade

“Tornai plena a minha alegria . . . , não fazendo nada por briga ou por egotismo, mas, com humildade mental, considerando os outros superiores a vós, não visando, em interesse pessoal, apenas os vossos próprios assuntos, mas também, em interesse pessoal, os dos outros.” (Filipenses 2:2-4) Se você for um bom conselheiro, será motivado por “interesse pessoal” no bem-estar de outros. Também, demonstrará “humildade” ao lidar com irmãos e irmãs espirituais, considerando-os superiores a você. O que significa isso?

A humildade o impedirá de adotar um ar ou um tom de voz de superioridade. Ninguém tem base para sentir-se superior aos concrentes. Todos falhamos vez por outra. Já que você não pode ler o coração, é especialmente importante não julgar as motivações daquele a quem aconselha. Ele pode estar totalmente isento de más motivações e não se dar conta de quaisquer atitudes ou atos errados. Mesmo que de algum modo se aperceba de que está agindo contra os requisitos de Deus, ele sem dúvida achará mais fácil aceitar o conselho se este for dado de maneira humilde, com um genuíno interesse em seu bem-estar espiritual.

Imagine como se sentiria se fosse convidado a uma refeição, mas seu anfitrião o tratasse de uma maneira fria, com desprezo! Você certamente não tomaria a refeição com prazer. Realmente, é “melhor um prato de verduras onde há amor, do que um touro cevado e com ele ódio”. (Provérbios 15:17) De modo similar, até o melhor dos conselhos pode ser difícil de aceitar se o conselheiro mostrar que não gosta de quem está sendo aconselhado ou menosprezá-lo e envergonhá-lo. Contudo, o amor, o respeito mútuo e a confiança facilitarão tanto dar como receber conselhos. — Colossenses 3:14.

Conselho que foi aceito

O profeta Natã demonstrou humildade ao aconselhar o Rei Davi. O amor e o respeito de Natã por Davi ficaram evidentes no que ele disse e fez. Natã começou com uma ilustração que levou em conta a possível dificuldade de Davi em aceitar conselhos. (2 Samuel 12:1-4) O profeta apelou ao amor de Davi pela justiça e retidão, apesar de ele não ter demonstrado esse amor em suas ações envolvendo Bate-Seba. (2 Samuel 11:2-27) Quando o ponto da ilustração foi destacado, Davi teve uma reação sincera: “Pequei contra Jeová.” (2 Samuel 12:7-13) Ao contrário de Caim, que não ouviu a Jeová, Davi humildemente aceitou a correção.

Sem dúvida, Jeová orientou Natã, levando em conta a imperfeição de Davi e a probabilidade de ele reagir de maneira desfavorável. Natã agiu com muito tato e obviamente considerou Davi superior por causa de sua posição como rei designado por Jeová. Se você ocupar uma posição que lhe confere certa autoridade, pode até dar conselho apropriado, mas seria difícil aceitar esse conselho caso deixasse de demonstrar humildade.

Natã reajustou Davi com brandura. As palavras do profeta foram agradáveis e cuidadosamente preparadas para que Davi reagisse de uma maneira que fosse melhor para ele mesmo. Natã não foi motivado por algum tipo de interesse nem tentou assumir superioridade moral ou espiritual em relação a Davi. Que excelente exemplo em dizer as palavras certas da maneira apropriada! Se demonstrar um espírito similar, é muito mais provável que os outros aceitem seus conselhos.

[Foto na página 22]

Seus conselhos devem ser saudáveis, como alimento nutritivo

[Foto na página 23]

Torna seu conselho tão atraente como maçãs de ouro em esculturas de prata?

[Foto na página 24]

O profeta Natã humildemente apelou ao amor de Davi pela justiça e retidão

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