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  • Nossos antepassados voltarão a viver
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1995
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Nossos antepassados voltarão a viver

ENSINA a Palavra de Deus, a Bíblia, que na morte todos passam automaticamente para uma vida que continua na esfera espiritual? Não, não ensina. A Bíblia apresenta uma maravilhosa esperança de vida após a morte, mas não da maneira que muitos pensam.

Considere o que a Bíblia diz sobre o nosso primeiro antepassado, Adão. Jeová o fez “do pó do solo”. (Gênesis 2:7) Adão tinha a oportunidade de viver feliz para sempre na terra. (Gênesis 2:16, 17) Mas ele se rebelou contra o seu amoroso Criador, e o resultado foi a morte.

Para onde Adão foi ao morrer? Deus lhe disse: “[Voltarás] ao solo, pois dele foste tomado. Porque tu és pó e ao pó voltarás.” — Gênesis 3:19.

Onde estava Adão antes de Jeová criá-lo do pó? Em lugar algum. Ele não existia. Assim, quando Jeová disse que Adão ‘voltaria ao solo’, só podia significar que Adão voltaria a um estado sem vida, assim como o pó. Adão não fez uma ‘travessia’ para dar origem a um mundo de espíritos ancestrais. Ele não passou a uma vida de bem-aventurança no céu nem ao sofrimento eterno num lugar de tormento. A única transição que fez foi da vida para a ausência de vida, dum estado de existência para um de inexistência.

E quanto aos demais da humanidade? Os descendentes de Adão também deixam de existir ao morrer? A Bíblia responde: “Todos [tanto humanos como animais] vão para um só lugar. Todos eles vieram a ser do pó e todos eles retornam ao pó.” — Eclesiastes 3:19, 20.

Condição dos mortos

Com certeza, os mortos estão sem vida, não podendo ouvir, ver, falar, ou pensar. Por exemplo, a Bíblia diz: “Os viventes estão cônscios de que morrerão; os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada . . . Seu amor, e seu ódio, e seu ciúme já pereceram.” A Bíblia também declara: “Não há trabalho, nem planejamento, nem conhecimento, nem sabedoria no Seol [a sepultura], o lugar para onde vais.” — Eclesiastes 9:5, 6, 10.

Assim, segundo a Palavra de Deus, as pessoas enquanto vivas estão cientes da existência da morte. Depois que morrem, contudo, não sabem de mais nada. Não ficam ao lado de seu corpo, observando o que é feito dele. No estado de inexistência não há nem prazer nem dor, nem alegria nem tristeza. Os mortos não estão cientes da passagem do tempo, pois o seu estado de inconsciência é bem mais profundo do que no sono.

Jó, servo de Deus dos tempos antigos, sabia que as pessoas não continuam a viver após a morte. Entendia também que, se Deus não fizesse algo, não haveria esperança de voltar a viver. Ele disse: “O varão vigoroso morre e jaz prostrado; e o homem terreno expira, e onde está ele? [Ele] tem de deitar-se e não se levanta.” (Jó 14:10, 12) Ao morrer, Jó com certeza não esperava juntar-se a seus antepassados num mundo de espíritos.

Esperança da ressurreição

Visto que os viventes deixam de existir na morte, surge a questão crucial levantada por Jó: “Morrendo o varão vigoroso, pode ele viver novamente?” O próprio Jó deu a seguinte resposta: “Esperarei todos os dias do meu trabalho compulsório [o tempo passado na sepultura], até vir a minha substituição. Tu [Jeová] chamarás e eu mesmo te responderei. Terás saudades do trabalho das tuas mãos.” — Jó 14:14, 15.

Em outras palavras, embora Jó passasse para o estado de inexistência, Deus não se esqueceria dele. Jó tinha fé de que viria o tempo em que Jeová Deus o ‘chamaria’, dando-lhe vida de novo por meio da ressurreição.

Jesus Cristo, o Filho de Deus, mostrou que a esperança de Jó era realista. Ele provou que os mortos podem ser ressuscitados. Como? Por ele mesmo ressuscitar algumas pessoas. Quando Jó morreu Jesus não se encontrava lá para ressuscitá-lo, mas depois, por ocasião de sua passagem pela terra, ele ressuscitou o filho de uma viúva da cidade de Naim. Também deu vida novamente à filha de 12 anos de um homem chamado Jairo. E ressuscitou seu amigo Lázaro, que na ocasião estava morto havia quatro dias. — Lucas 7:11-15; 8:41, 42, 49-56; João 11:38-44.

Além de realizar esses milagres, Jesus falou de uma grande ressurreição no futuro. Ele disse: “Vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz e sairão.” (João 5:28, 29) Mais tarde, o apóstolo Paulo, a quem Jeová usou para ressuscitar um jovem, também expressou fé numa ressurreição futura. Ele disse: “Eu tenho esperança para com Deus . . . de que há de haver uma ressurreição tanto de justos como de injustos.” — Atos 20:7-12; 24:15.

Essas referências bíblicas a uma ressurreição futura não dizem respeito a uma vida que continua na esfera espiritual. Elas apontam para o tempo em que milhões dentre os mortos voltarão a viver em corpos físicos aqui mesmo na terra. Esses ressuscitados vão se lembrar de sua vida anterior na terra. Não vão nascer de novo como bebês, mas serão as mesmas pessoas que eram ao morrer, tendo as mesmas lembranças e personalidade. Elas vão reconhecer a si mesmas, e outros as reconhecerão. Quanta alegria dará estarem de novo com seus amigos e familiares. E como será emocionante conhecer nossos antepassados!

Ressurreição para a vida nos céus

Jesus não disse que alguns iriam para o céu? Sim, disse. Na noitinha antes de ser morto, ele disse: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. . . . Vou embora para vos preparar um lugar. Também, se eu for embora e vos preparar um lugar, virei novamente e vos acolherei a mim, para que, onde eu estiver, vós também estejais.” (João 14:2, 3) Jesus falava com seus apóstolos fiéis, mas suas palavras não queriam dizer que todos os bons vão para o céu.

Jesus mostrou que os ressuscitados para o céu têm de satisfazer requisitos que envolvem mais do que apenas levar uma vida direita. Um dos requisitos é ter conhecimento exato de Jeová e seus propósitos. (João 17:3) Outros requisitos são exercer fé no sacrifício do resgate de Jesus Cristo e obedecer a Deus. (João 3:16; 1 João 5:3) Um outro requisito ainda é ‘nascer de novo’ como cristão batizado gerado pelo espírito santo de Deus. (João 1:12, 13; 3:3-6) Ainda mais um requisito para a vida celestial é perseverar como Jesus, provando-se fiel a Deus até a morte. — Lucas 22:29; Revelação (Apocalipse) 2:10.

Há uma razão para tais requisitos elevados. Os que são ressuscitados para o céu têm uma obra importante a fazer. Jeová sabia que os governos humanos nunca teriam êxito em administrar a terra. De modo que tomou medidas para estabelecer um governo celestial, ou Reino, que governaria a humanidade. (Mateus 6:9, 10) Jesus seria o Rei desse Reino. (Daniel 7:13, 14) Algumas pessoas que moram na terra seriam selecionadas e ressuscitadas para o céu e reinariam com ele. A Bíblia predisse que esses ressuscitados se tornariam “um reino e sacerdotes para o nosso Deus, e [reinariam] sobre a terra”. — Revelação 5:10.

Será que um grande número de pessoas satisfaria os requisitos para a ressurreição celestial? Não. A maioria das pessoas falecidas não se qualifica para ela, ainda que não tenham tido nenhum controle sobre isso. Muitas tiveram poucas oportunidades, se é que tiveram, para aprender a verdade sobre Jeová e seus propósitos. Passaram a vida sem nenhum conhecimento de Jesus Cristo ou do Reino de Deus e morreram assim.

Jesus chamou os que iriam para o céu de “pequeno rebanho”. (Lucas 12:32) Depois foi revelado que o número dos que foram “comprados da terra” para governar com Cristo no céu seria 144.000. (Revelação 14:1-3; 20:6) Ao passo que 144.000 é um número suficiente para ocupar as “muitas moradas” que Jesus mencionou, ainda é pequeno quando comparado com os bilhões que descenderam de Adão. — João 14:2.

Eventos antes da ressurreição terrestre

Vamos recapitular o que consideramos até agora. Segundo a Bíblia, os que morrem estão sem vida, até serem ressuscitados por Jeová Deus. Alguns são ressuscitados para a vida no céu, onde reinarão com Jesus Cristo no governo do Reino. A maioria das pessoas será ressuscitada na terra, para se tornarem súditos desse Reino.

Jeová criou a terra “para ser habitada”, e, em parte, ele vai cumprir esse propósito por meio da ressurreição terrestre. (Isaías 45:18) A terra foi feita para ser o lar permanente da humanidade. De modo que o salmista cantou: “Quanto aos céus, os céus pertencem a Jeová, mas a terra ele deu aos filhos dos homens.” — Salmo 115:16.

Antes de começar a ressurreição na terra, grandes mudanças têm de ocorrer. Você provavelmente concordará que não era do propósito de Deus que a terra fosse tomada pela guerra, poluição, crime, e violência. Esses problemas são causados por pessoas que não têm respeito por Deus e suas leis justas. Por esse motivo, o Reino de Deus ‘arruinará os que arruínam a terra’, um passo importantíssimo em fazer que a sua vontade se cumpra na terra. (Revelação 11:18) O Reino destruirá todos os perversos, permitindo que os justos vivam para sempre na terra. — Salmo 37:9, 29.

Paraíso na terra

Os ressuscitados na terra purificada serão pessoas bondosas e de temperamento brando, que fazem o que é certo. (Note Mateus 5:5.) Sob a direção amorosa do Reino de Deus, viverão felizes e em segurança. A Bíblia dá essa maravilhosa visão antecipada das condições que prevalecerão: “[Deus] enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.” — Revelação 21:4.

Sem dúvida a terra será transformada num paraíso. (Lucas 23:43) Pense no que isso significará. Hospitais e asilos serão coisas do passado. No Paraíso, os que hoje são atormentados pelos efeitos da velhice serão novamente fortes e saudáveis. (Jó 33:25; Isaías 35:5, 6) Não haverá mais casas funerárias, cemitérios e lápides. Por meio de seu Reino, Jeová “tragará a morte para sempre”. (Isaías 25:8) Tais bênçãos com certeza podem significar uma nova vida para nós e nossos antepassados que terão voltado a viver.

[Foto na página 7]

Os ressuscitados na terra serão súditos do Reino

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