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  • w95 15/12 pp. 26-29
  • A justiça exalta uma nação

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  • A justiça exalta uma nação
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1995
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1995
w95 15/12 pp. 26-29

A justiça exalta uma nação

DEPOIS de dias e mais dias de chuva, é um prazer acordar e ver o sol brilhando num céu sem nuvens! Com o solo regado, a vegetação pode crescer à vontade. Jeová Deus certa vez usou essa imagem mental para ilustrar as bênçãos de um governo justo. Ele disse ao rei Davi: “Quando aquele que governa a humanidade é justo, governando no temor de Deus, então é como a luz da manhã quando raia o sol, uma manhã sem nuvens. Da claridade, da chuva, há relva saindo da terra.” — 2 Samuel 23:3, 4.

Isso que Deus disse foi o que realmente aconteceu no governo justo do filho de Davi, o rei Salomão. A Bíblia relata: “Judá e Israel continuaram a morar em segurança, cada um debaixo da sua própria videira e debaixo da sua própria figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias de Salomão.” — 1 Reis 4:25.

O Israel antigo era a nação escolhida de Deus. Ele deu leis a essa nação e lhe disse que a poria “alto acima de todas as outras nações da terra” se obedecesse Sua voz. (Deuteronômio 28:1) A nação de Israel não foi exaltada por causa de sua própria justiça, mas graças à justiça de Jeová. Os mandamentos que Deus lhe deu eram muito superiores às leis das outras nações. Como povo, eles eram tão imperfeitos quanto todas as outras nações. Assim, o mérito por eles serem exaltados acima das outras nações cabe à Lei superior de Jeová e ao fato de eles aderirem estritamente a ela. Quando obedeciam as leis de Jeová, tinham Seu favor e bênçãos. Foi assim com o rei Salomão em seu reinado. Tanto que ele pôde dizer: “A justiça é o que enaltece uma nação, mas”, advertiu ele, “o pecado é uma ignomínia para os grupos nacionais”. — Provérbios 14:34.

Infelizmente, por causa de freqüentes atos de desobediência, a nação de Israel foi rebaixada. Sofreu uma desonra nacional. E ela terminou sendo rejeitada de uma vez por todas em favor de uma nova nação, uma nação espiritual. — Mateus 21:43.

O Israel espiritual

Numa reunião do corpo governante cristão em Jerusalém, Tiago, judeu de nascença, disse, sob inspiração, que Deus havia ‘voltado a sua atenção para as nações, a fim de tirar delas um povo para o Seu nome’. (Atos 15:14) O apóstolo Paulo chamou essa nova nação cristã de “o Israel de Deus”. (Gálatas 6:16) Com relação ao objetivo de essa nação ter sido trazida à existência, Pedro escreveu: “Vós sois ‘raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo para propriedade especial, para que divulgueis as excelências’ daquele que vos chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz.” (1 Pedro 2:9) Por serem o povo escolhido de Deus, deviam brilhar como iluminadores no mundo. A justiça de Jeová os enalteceria. — Filipenses 2:15.

A seleção desses israelitas espirituais pode ser comparada à mineração de diamantes. Quando se traz para a superfície minério que contém diamantes, talvez se extraia apenas 1 quilate (200mg) em cada 3 toneladas de terra. Um método que se usava antes para separar os diamantes era misturar o minério com água e fazer essa mistura passar sobre mesas de graxa. Os diamantes, que repelem a água, grudavam na graxa e o material indesejado passava. Nesse estágio, os diamantes eram brutos. No entanto, quando lapidados e polidos, eles refletiam a luz em todas as direções.

Como os diamantes, que repelem a água e não fazem parte do material à sua volta, os servos de Jeová foram separados do mundo. (João 17:16) Talvez não tivessem brilho quando postos em contato com a luz pela primeira vez. Mas a Palavra e o espírito de Jeová criam neles uma nova personalidade, e eles brilham como iluminadores neste mundo. É por causa da justiça de Jeová, não por sua própria justiça, que são enaltecidos e refletem a gloriosa luz da verdade do Reino em todas as direções.

A partir de fins do primeiro século EC, a apostasia entrou sutilmente nas congregações e afetou a muitos. Professos cristãos integraram-se às nações do mundo e não podiam ser distinguidos do mundo ao seu redor.

Hoje um restante fiel de israelitas espirituais foi restaurado no favor de Jeová. Eles se separaram do mundo e se purificaram “de toda imundície da carne e do espírito”. (2 Coríntios 7:1) Estando puros e retos perante Jeová, eles defendem Sua justiça. Isso os pôs numa posição elevada de favor, acima das nações do mundo. Graças a sua zelosa pregação das boas novas do Reino, uma grande multidão internacional vem sendo atraída a Jeová e se torna parte do Seu povo. — Revelação (Apocalipse) 7:9, 10.

O mundo pode ver a diferença

Às vezes, as autoridades do mundo elogiam a conduta dos servos de Deus. Há algum tempo, o chefe de segurança do Centro de Exposições de Pretória, África do Sul, comentou sobre o comportamento de Testemunhas de Jeová, de todas as raças, que usam as instalações do centro para congressos anuais. Entre outras coisas, ele escreveu: “Todos foram e são corteses, pessoas que conversam com educação umas com as outras, a atitude manifestada nos últimos poucos dias — tudo isso comprova o calibre dos membros de sua sociedade e que todos vivem juntos como uma só família feliz.”

O povo de Jeová pode contribuir para a justiça de Sua nação não só em grandes ajuntamentos, mas também na vida particular. Por exemplo, a filial da Sociedade Torre de Vigia na África do Sul recebeu uma carta de uma senhora em Johannesburgo, que dizia: “Na semana passada saí de carro, deixando a bolsa em cima da capota. Na Avenida Jan Smuts ela caiu no chão e foi encontrada junto com tudo o que havia dentro por um membro de sua congregação, o Sr. R—, que telefonou e a devolveu a mim. . . . Aprecio muito essa honestidade, que se tornou uma raridade hoje em dia, e elogio sua congregação por estabelecer os princípios aos quais seus membros aderem.”

Aderindo aos princípios justos de Jeová, seus servos se distinguem como diferentes do mundo. Por eles exibirem a justiça de Jeová, as pessoas sinceras são atraídas à congregação cristã. É natural ser atraído a algo limpo e puro. Por exemplo, certa vez um estranho foi a uma reunião das Testemunhas de Jeová em Zurique, Suíça, e disse que queria tornar-se membro da congregação. Explicou que sua irmã havia sido desassociada por imoralidade e que queria fazer parte de uma organização que “não tolera a má conduta”. Até mesmo a New Catholic Encyclopedia reconhece que as Testemunhas de Jeová são conhecidas como “um dos mais bem-comportados grupos do mundo”.

A justiça edifica, mas o pecado traz vitupério sobre o bom nome da pessoa, especialmente se uma grave transgressão se torna conhecida na comunidade. A congregação cristã às vezes tem de suportar a vergonha lançada sobre ela quando um ou mais dos seus membros cometem um pecado grave. Fica subentendido que os membros fiéis da congregação podem defender o bom nome da congregação mostrando que o transgressor foi disciplinado com misericórdia, isto é, em harmonia com as princípios das Escrituras. A pessoa que pratica o pecado e não se arrepende é excluída da congregação — é desassociada. — 1 Coríntios 5:9-13.

Por que alguns são desassociados

Embora todo ano milhares de pessoas sejam desassociadas da congregação cristã, isso é apenas uma pequena porcentagem dos cerca de cinco milhões de Testemunhas de Jeová no mundo. Por que uma medida drástica como essa deve ser tomada contra um membro da congregação cristã? A natureza da transgressão é um dos fatores determinantes. Mas um fator mais importante é se o transgressor está genuinamente arrependido do grave pecado cometido. Se ele realmente sente remorso do que fez, se fez uma oração sincera a Jeová, suplicando perdão pelo pecado cometido contra Ele, e se procurou a ajuda dos homens responsáveis na congregação, ele pode ser ajudado a recobrar o favor de Deus e permanecer na congregação. — Provérbios 28:13; Tiago 5:14, 15.

Quando a criança que tem uma relação boa e saudável com o pai faz algo que o magoa, ambos devem logo dar passos para restabelecer essa relação preciosa. Da mesma forma, quando dedicamos a vida a Jeová, entramos numa relação muito preciosa com ele. Assim, quando fazemos alguma coisa que o magoa, devemos procurar logo restabelecer a relação como o nosso Pai celestial.

Felizmente, algumas pessoas que estavam desassociadas levaram a sério a ilustração do filho pródigo. Nela Jeová é assemelhado a um Pai amoroso, disposto a acolher um pecador arrependido que dê meia-volta e procure o perdão de Deus. (Lucas 15:11-24) Arrepender-se de verdade e abandonar o que é mau é uma maneira de voltar a ter o favor de Jeová e da congregação cristã. Alguns transgressores, esmagados sob o fardo do sentimento de culpa, sentiram-se motivados a se arrepender e tomar medidas para voltar para o convívio cordial da congregação cristã. Com isso vieram a compreender as palavras de Jeová em Isaías 57:15.

Para impedir as pessoas de voltar a ficar sob o cuidado amoroso de Jeová, Satanás gostaria de dar a entender que não existe perdão para pecados. Mas o sacrifício resgatador de Cristo Jesus é adequado para cobrir os pecados de qualquer um que se arrependa — até mesmo a pecaminosidade herdada “do mundo inteiro”. (1 João 2:1, 2) O único pecado que não é coberto pelo resgate é o pecado contra o espírito santo, que é rebelar-se deliberadamente contra a operação do espírito de Deus, como foi o caso dos graves pecados cometidos por Judas Iscariotes e por muitos escribas e fariseus. — Mateus 12:24, 31, 32; 23:13, 33; João 17:12.

Defendendo a justiça de Jeová

Desde que foi restabelecido no favor de Jeová, em 1919, o restante dos israelitas espirituais tem ficado cada vez mais elevado em relação ao mundo que o cerca. Não por serem inerentemente bons, mas porque se sujeitam de bom grado às leis e normas de Jeová. Graças a isso, milhões das “outras ovelhas” de Cristo já foram atraídas à associação com o Israel espiritual, tornando-se seus companheiros leais. (João 10:16) Essas pessoas glorificam e honram a Jeová num mundo que está muito distante de Suas normas justas. É como a revista sul-africana Personality comentou certa vez: “Parece que as Testemunhas de Jeová transbordam de boas qualidades e quase não têm más qualidades.”

Para manter essa posição elevada num mundo ímpio, cada membro da congregação cristã precisa levar uma vida pura e íntegra perante Jeová. Na Bíblia, a organização celestial de Jeová é retratada por coisas puras. É vista como uma linda mulher vestida do sol e com a lua sob os pés. (Revelação 12:1) A Nova Jerusalém é descrita como cidade santa, uma cidade bonita. (Revelação 21:2) Os membros fiéis da noiva de Cristo recebem “linho fino, resplandecente e puro”. (Revelação 19:8) Os integrantes da grande multidão são vistos ‘trajados de vestes brancas’. (Revelação 7:9) As pessoas que têm inclinação para a justiça são atraídas para uma organização pura. Em contraste com isso, a organização de Satanás é impura. Seu sistema religioso é retratado como uma meretriz, e os que estão fora da cidade santa são descritos como sujos e impuros. — Revelação 17:1; 22:15.

A vida eterna é prometida aos justos. O povo congregado, que defende a justiça de Jeová, tem a esperança de sobreviver ao fim deste sistema perverso. “Quanto àquele que me escuta, residirá em segurança e estará despreocupado do pavor da calamidade”, promete Deus em Provérbios 1:33.

Quanta alegria haverá quando o Salomão Maior, Cristo Jesus, estiver governando o novo mundo com justiça, no temor de Jeová! (2 Pedro 3:13) Será como a luz da manhã, quando o sol brilha, uma manhã sem nuvens. Todos os habitantes da Terra residirão em segurança, cada um sentado sob sua própria videira e figueira, por assim dizer. A sociedade humana justa embelezará a Terra e ocupará o lugar que lhe cabe no Universo, para o eterno louvor do nosso Deus, Jeová. — Miquéias 4:3, 4; veja também Isaías 65:17-19, 25.

[Créditos da foto na página 26]

Garo Nalbandian

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