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  • g93 22/4 pp. 5-8
  • Há esperança de que acabem as guerras?

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  • Há esperança de que acabem as guerras?
  • Despertai! — 1993
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g93 22/4 pp. 5-8

Há esperança de que acabem as guerras?

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, travada de 1914 a 1918, foi chamada de guerra para acabar com todas as guerras. Mas, desde então, tem havido mais de 200 guerras, incluindo a maior de todas até hoje — a Segunda Guerra Mundial.

Obviamente, os esforços humanos para abolir a guerra têm sido um fracasso total. Assim, é de admirar que muitos digam “sempre haverá guerras”? É isto o que você pensa?

A criação das Nações Unidas, em 1945, depois da Segunda Guerra Mundial, visava dar aos humanos cansados da guerra a esperança de um mundo sem guerras. Esta esperança é expressa numa inscrição num muro da praça da ONU, em Nova Iorque, que reza: CONVERTERÃO SUAS ESPADAS EM RELHAS DE ARADO. E SUAS LANÇAS EM PODADEIRAS: NAÇÃO NÃO LEVANTARÁ ESPADA CONTRA OUTRA NAÇÃO. NEM APRENDERÃO MAIS A GUERRA.

Infelizmente, por causa de sua beligerância, as nações têm transformado em zombaria essa belamente expressa esperança de paz. Não obstante, essas palavras se cumprirão! Isto porque se originaram há mais de 2.500 anos de uma Fonte superior aos humanos imperfeitos. Elas representam uma promessa feita pelo Deus Todo-Poderoso. — Isaías 2:4.

Uma esperança falsa

Muitos têm recorrido às igrejas em busca de ajuda para criar um mundo sem guerras. Mas as igrejas, na realidade, têm sido uma das mais divisórias e militantes forças da História. Por exemplo, Frank P. Crozier, general-de-brigada britânico durante a Primeira Guerra Mundial, disse: “As Igrejas cristãs são os melhores fomentadores da ânsia de sangue que temos, e fizemos delas livre uso.”

Assim, é vital distinguirmos entre o cristianismo verdadeiro e o falso. Para nos ajudar, Jesus deu uma regra simples: “Pelos seus frutos os reconhecereis.” (Mateus 7:16) Palavras, ou afirmações, não bastam. Ilustrando isso, Steve Whysall, da equipe de redação do jornal Sun de Vancouver, disse: “Nem todos os que usam macacões azuis manchados de graxa são mecânicos, mesmo que pareçam ser mecânicos, . . . mesmo que digam ‘somos mecânicos’.”

Aplicando sua ilustração ao cristianismo, Whysall disse: “Muitas vezes se ouve pessoas falarem sobre como isso ou aquilo foi feito em nome do cristianismo, e quão terrível foi. Bem, de fato, foi terrível. . . . Mas quem disse que aqueles que fizeram tais coisas terríveis eram cristãos?

“Ah!, talvez diga, as igrejas tradicionais dizem isso. Ora, quem disse que as igrejas tradicionais são cristãs?

“E o papa abençoou Mussolini, e há evidências de que outros papas cometeram atos vis no passado. Assim, quem disse que eles eram cristãos?

“Você acha que só porque um homem é o papa ele forçosamente é cristão? Só porque a pessoa diz ‘sou cristão’, isso não significa que o seja — assim como um homem que afirma ser mecânico talvez não o seja.

“A própria Bíblia alerta os cristãos contra pessoas que se apresentam como cristãos . . . Nenhum cristão pode guerrear contra outro cristão — seria como um homem lutar contra si mesmo.

“Os cristãos verdadeiros são irmãos e irmãs em Jesus Cristo. . . . Jamais, jamais feririam intencionalmente uns aos outros.”

Portanto, temos de aplicar a regra de Jesus e examinar os frutos que as igrejas produzem. Mas que frutos? A Bíblia aponta para um em especial, dizendo: “Os filhos de Deus e os filhos do Diabo evidenciam-se pelo seguinte fato: Todo aquele que não está praticando a justiça não se origina de Deus, nem aquele que não ama seu irmão. Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio, que devemos ter amor uns pelos outros; não como Caim, que se originou do iníquo e que matou a seu irmão.” — 1 João 3:10-12.

Em vez de incentivar o amor pelo irmão, as igrejas têm apoiado e até mesmo promovido o assassínio do irmão na guerra. Assim, tornaram-se joguetes de Satanás, o Diabo, tanto quanto eram as religiões dos antigos egípcios, assírios, babilônios e romanos. Jesus Cristo chamou Satanás de “governante deste mundo” e disse a respeito de Seus seguidores verdadeiros: “Não fazem parte do mundo, assim como eu não faço parte do mundo.” (João 12:31; 17:16; 2 Coríntios 4:4) Todavia, as igrejas tornaram-se parte integrante deste mundo.

Obviamente, pois, Deus não está usando as igrejas para cumprir seu propósito de criar um mundo sem guerras. A despeito do que digam capelães ou outros representantes de igreja, Deus não toma partido nas guerras das nações.

Como se cumprirá a promessa de Deus de acabar com as guerras? Há pessoas que realmente transformaram suas espadas em relhas de arado? Certamente, alguns fizeram isso.

Os que cumprem a promessa de Deus

O eminente historiador religioso C. J. Cadoux observou: “Os primitivos cristãos levaram Jesus ao pé da letra . . . Identificaram intimamente a sua religião com a paz; condenaram fortemente a guerra por causa do derramamento de sangue envolvido; reservaram para si mesmos a profecia do Velho Testamento que predisse a transformação das armas de guerra em implementos agrícolas.” — Isaías 2:4.

Mas que dizer da atualidade? Existe um povo que leva Jesus ao pé da letra e realmente tem amor uns pelos outros? Têm estes, efetivamente, transformado suas espadas em relhas de arado? Bem, a Encyclopedia Canadiana observa: “A obra das Testemunhas de Jeová é o reavivamento e restabelecimento do primitivo cristianismo praticado por Jesus e seus discípulos durante o primeiro e o segundo séculos de nossa era. . . . Todos são irmãos.”

Assim, acatando a ordem de Cristo de amar uns aos outros, as Testemunhas de Jeová recusam-se a odiar ou matar seus irmãos, embora estes possam pertencer a outra raça ou nacionalidade. (João 13:34, 35) Martin Niemöller, um líder protestante na Alemanha, disse que “no curso das eras, [as igrejas] sempre consentiram em abençoar a guerra, as tropas e as armas, e que oraram de maneira notoriamente não-cristã pela aniquilação de seu inimigo”. Todavia, em contraste, disse ele, as Testemunhas “às centenas e aos milhares foram a campos de concentração e morreram porque se recusaram servir na guerra e recusaram-se a atirar em seres humanos”.

Sim, diferente de pessoas de outras religiões, as Testemunhas de Jeová realmente transformaram suas espadas em relhas de arado. Por ‘não fazerem parte do mundo’, como Cristo ordenou, elas são deveras diferentes de outras religiões. (João 15:19) O periódico católico-romano St. Anthony’s Messenger observou: “As Testemunhas de Jeová mantêm-se fora do ‘sistema’ e não aceitam responsabilidade de abençoar o que quer que o governo secular decida fazer.”

Cumprir-se-á a promessa de Deus a respeito do desarmamento apenas em resultado de uns poucos milhões de indivíduos de todas as nações transformarem suas espadas em relhas de arado? De modo algum! A promessa de Deus se cumprirá em escala muito maior e de maneira dramática.

Como se dará o fim da guerra

O Criador, Jeová Deus, porá fim à guerra por eliminar toda maquinaria de guerra e os responsáveis por ela. O salmista bíblico convida os leitores a considerar esta emocionante perspectiva. “Vinde”, escreveu ele, “observai as atividades de Jeová, como ele tem posto eventos assombrosos na terra. Ele faz cessar as guerras até a extremidade da terra”. (Salmo 46:8, 9) Que anúncio notável e emocionante!

É a perspectiva de um mundo sem guerras boa demais para ser verdade? Os cépticos talvez pensem que sim. Até mesmo o historiador militar cuja história aparece nas páginas 9 a 13 desta revista pensava assim. Mas ele tomou tempo para examinar cuidadosamente as evidências. Em resultado, provou para si mesmo que a Bíblia é realmente confiável. Descobriu que as profecias bíblicas a respeito de antigos eventos na História se cumpriram, sem falta, bem no tempo certo. Isto lhe deu razão para crer que aqueles eventos profetizados que ainda estão para ocorrer acontecerão na hora certa.

Por exemplo, veja como os abaladores eventos que agora acontecem se ajustam com perfeição aos eventos que, segundo predisse a Bíblia, marcariam os últimos dias deste sistema de coisas. (Mateus 24:3-14; 2 Timóteo 3:1-5) Isto significa que vivemos agora na época da vinda do Reino de Deus, em cumprimento da oração que Jesus ensinou a seus seguidores, a saber: “Nosso Pai nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Realize-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra.” — Mateus 6:9, 10.

Devemos esperar que o Reino de Deus venha de que maneira? Uma profecia bíblica diz sobre isso: “Nos dias daqueles reis [os governos agora no poder] o Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será arruinado. E o próprio reino não passará a qualquer outro povo. Esmiuçará e porá termo a todos estes reinos [ou, governos], e ele mesmo [o governo do Reino de Deus] ficará estabelecido por tempos indefinidos.” — Daniel 2:44.

Sim, o Reino de Deus virá de maneira dramática para eliminar todos os governos atuais, assim como veio o predito Dilúvio global nos dias de Noé. (Mateus 24:36-39; 1 João 2:17) Em vista da iminente destruição de todos os governos atuais, bem como das religiões que os apóiam, é vital que examinemos individualmente a nossa própria situação. Faremos o esforço de aprender sobre Jeová Deus e seu Filho, Jesus Cristo, e daí fazer o que eles exigem de nós? (João 17:3) Amaremos uns aos outros, recusando-nos a causar dano ao nosso semelhante, mostrando assim que transformamos as nossas espadas em relhas de arado?

Se você concorda que a guerra não faz sentido e gostaria de viver na Terra quando a paz for universal, contate as Testemunhas de Jeová. Elas terão prazer em ajudá-lo a saber mais a respeito de como a guerra em breve não existirá mais, sob o domínio do Reino de Deus.

[Quadro na página 7]

Os planos de Himmler para as Testemunhas de Jeová

HEINRICH HIMMLER era chefe da nazista SS, ou Guarda de Elite, e durante a Segunda Guerra Mundial era o segundo homem mais poderoso na Alemanha, depois de Adolf Hitler. Embora Himmler odiasse as Testemunhas de Jeová por se recusarem a participar nos planos nazistas de conquistar o mundo, ele veio a respeitá-las. Numa de suas cartas ao chefe da Gestapo, Ernst Kaltenbrunner, Himmler escreveu:

“Algumas informações e observações recentes levaram-me a traçar planos que gostaria de trazer à sua atenção. Isto diz respeito às Testemunhas de Jeová. . . . Como iremos governar e pacificar a Rússia quando . . . tivermos conquistado vastas áreas de seu território? . . . Todas as formas de religião e as seitas pacifistas têm de ser apoiadas . . . , entre todas as outras, as crenças das Testemunhas de Jeová. É bem-conhecido que estas últimas têm características incrivelmente positivas para nós: além do fato de que recusam serviço militar e qualquer coisa relacionada com a guerra . . . , elas são incrivelmente confiáveis, não bebem, não fumam; são trabalhadores incansáveis e de rara honestidade. Para elas a palavra falada vale. Estas são características ideais . . ., qualidades invejáveis.”

Não, Himmler nunca persuadiria as Testemunhas de Jeová a trabalhar para os nazistas. Ele não queria as qualidades de amantes da paz para si mesmo nem para o seu povo, mas queria que essas qualidades ideais fossem incutidas nos russos. Isto faria deles um povo pacífico, levando-os a transformar suas espadas em relhas de arado.

[Foto na página 8]

O Reino de Deus eliminará todos os instrumentos de guerra e introduzirá o povo num novo mundo pacífico.

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