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  • w96 15/2 pp. 8-13
  • Temos razões para clamar de alegria

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  • Temos razões para clamar de alegria
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1996
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w96 15/2 pp. 8-13

Temos razões para clamar de alegria

“Alcançarão exultação e alegria, e terão de fugir o pesar e o suspiro.” — ISAÍAS 35:10.

1. Quem tem hoje razões especiais para ter alegria?

É PROVÁVEL que já tenha observado que poucos são hoje realmente alegres. No entanto, as Testemunhas de Jeová, como verdadeiros cristãos, são alegres. E a perspectiva de ter a mesma alegria se apresenta a outros milhões de pessoas ainda não batizadas, jovens e idosas, que se associam com as Testemunhas. Estar você agora lendo estas palavras, nesta revista, indica que já tem esta alegria ou que ela está ao seu alcance.

2. Como se contrasta a alegria do cristão com a condição geral da maioria das pessoas?

2 A maioria sente que falta alguma coisa na sua vida. Que dizer de você? Pode ser que não tenha todas as coisas materiais que lhe seriam úteis, certamente nem todas as que os ricos e os poderosos possuem hoje em dia. E talvez gostaria de ter mais saúde e mais energia. Ainda assim, pode-se afirmar que, no que se refere à alegria, você é mais rico e mais saudável do que a maioria dos bilhões de habitantes da Terra. Em que sentido?

3. Que palavras significativas merecem nossa atenção, e por quê?

3 Lembre-se das palavras de Jesus: “Estas coisas eu vos falei para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria se torne plena.” (João 15:11) “A vossa alegria se torne plena.” Que descrição! Um estudo profundo do modo de vida cristão revela muitos motivos de nossa alegria ser plena. Mas, agora, note as palavras significativas de Isaías 35:10. São significativas porque têm muito que ver conosco hoje em dia. Lemos: “Retornarão os próprios remidos por Jeová e certamente chegarão a Sião com clamor jubilante; e sobre a sua cabeça haverá alegria por tempo indefinido. Alcançarão exultação e alegria, e terão de fugir o pesar e o suspiro.”

4. Que tipo de alegria é mencionado em Isaías 35:10 e por que devemos dar atenção a isso?

4 “Alegria por tempo indefinido.” A frase “por tempo indefinido” é o sentido exato do que Isaías escreveu em hebraico. Mas, conforme corroborado por outros textos bíblicos, este versículo quer dizer “para sempre”. (Salmo 45:6; 90:2; Isaías 40:28) De modo que a alegria será infindável, em condições que permitirão — sim, justificarão — uma alegria eterna. Não soa isso muito agradável? No entanto, este versículo talvez lhe pareça um comentário sobre uma situação abstrata, deixando-o com o sentimento: ‘Isto realmente não me envolve tanto quanto meus problemas e preocupações cotidianos.’ Mas os fatos mostram o contrário. A promessa profética de Isaías 35:10 é hoje importante para você. Para descobrir em que sentido, examinemos este belo capítulo 35 de Isaías, prestando atenção a cada parte no seu contexto. Pode estar certo de que vai gostar do que descobriremos.

Aqueles que precisavam alegrar-se

5. Em que cenário histórico se encontra a profecia do capítulo 35 de Isaías?

5 Para nos ajudar, examinemos as circunstâncias, o cenário histórico, desta fascinante profecia. O profeta hebreu, Isaías, escreveu-a por volta de 732 AEC. Isto foi décadas antes de os exércitos babilônicos destruírem Jerusalém. Conforme indica Isaías 34:1, 2, Deus predissera que iria vingar-se das nações, tais como Edom, mencionado em Isaías 34:6. Evidentemente, ele usou os antigos babilônios para isso. De modo similar, Deus fez com que os babilônios desolassem Judá, porque os judeus eram infiéis. Com que resultado? O povo de Deus foi levado cativo e sua pátria ficou desolada por 70 anos. — 2 Crônicas 36:15-21.

6. Que contraste há entre o que sobreviria aos edomitas e o que sobreviria aos judeus?

6 No entanto, havia uma significativa diferença entre os edomitas e os judeus. A retribuição divina aos edomitas foi infindável; com o tempo, deixaram de ser um povo. É verdade que ainda se podem visitar ruínas vazias na região em que os edomitas costumavam morar, tais como os mundialmente famosos restos de Petra. No entanto, hoje, não há nação nem povo que se possa identificar como ‘os edomitas’. Por outro lado, devia ser permanente a desolação de Judá pelos babilônios, deixando aquela terra eternamente sem alegria?

7. Como talvez reagissem os judeus cativos em Babilônia ao que está escrito no capítulo 35 de Isaías?

7 Neste ponto, a maravilhosa profecia no capítulo 35 de Isaías assume um significado emocionante. Pode ser chamada de profecia de restauração, porque teve seu primeiro cumprimento quando os judeus retornaram à sua pátria em 537 AEC. Concedeu-se aos israelitas cativos em Babilônia liberdade para voltar à sua pátria. (Esdras 1:1-11) No entanto, até isso acontecer, os judeus cativos em Babilônia, considerando esta profecia divina, talvez pensassem nas condições que encontrariam na sua pátria, Judá. E em que condições estariam eles mesmos? A resposta relaciona-se diretamente com as próprias razões que temos para clamar de alegria. Vejamos.

8. Que condições encontrariam os judeus ao retornar de Babilônia? (Note Ezequiel 19:3-6; Oséias 13:8.)

8 A situação certamente não parecia nada promissora para os judeus mesmo quando souberam que poderiam retornar à sua pátria. A terra deles tinha ficado desolada por sete décadas, por toda uma vida. O que tinha acontecido àquela terra? Todo campo cultivado, os vinhedos e os pomares, devem ter ficado um matagal. Os jardins ou terrenos irrigados devem ter-se tornado terra agreste ou desértica. (Isaías 24:1, 4; 33:9; Ezequiel 6:14) Imagine também quantos animais selváticos haveria ali. Estes incluiriam carnívoros tais como leões e leopardos. (1 Reis 13:24-28; 2 Reis 17:25, 26; Cântico de Salomão 4:8) Tampouco poderiam desperceber os ursos, que podiam abater homem, mulher e criança. (1 Samuel 17:34-37; 2 Reis 2:24; Provérbios 17:12) E nem precisamos mencionar as víboras e outras serpentes venenosas, nem os escorpiões. (Gênesis 49:17; Deuteronômio 32:33; Jó 20:16; Salmo 58:4; 140:3; Lucas 10:19) Se você tivesse estado com os judeus que retornaram de Babilônia em 537 AEC, provavelmente teria hesitado em andar em tal região. Não era nenhum paraíso quando eles chegaram lá.

9. Por que motivo os que retornavam tinham base para ter esperança e confiança?

9 Ainda assim, fora o próprio Jeová quem conduzira seus adoradores para a sua terra, e ele tem a capacidade de reverter uma situação desolada. Não acredita que o Criador pode fazer isso? (Jó 42:2; Jeremias 32:17, 21, 27, 37, 41) Então, o que faria ele — o que fez ele — pelos judeus que retornaram e pela terra deles? Que relação tem isso com o povo de Deus nos tempos modernos e com sua situação pessoal — atual e futura? Vejamos primeiro o que aconteceu lá naquele tempo.

Alegria com a mudança da situação

10. Que mudança predisse Isaías 35:1, 2?

10 O que ia acontecer quando Ciro permitisse que os judeus voltassem àquela terra desolada? Leia a emocionante profecia em Isaías 35:1, 2: “O ermo e a região árida exultarão, e a planície desértica jubilará e florescerá como o açafrão. Sem falta florescerá e realmente jubilará com exultação e com grito de júbilo. Terá de se lhe dar a própria glória do Líbano, o esplendor do Carmelo e de Sarom. Haverá os que verão a glória de Jeová, o esplendor de nosso Deus.”

11. Em que conhecimento daquela terra baseava-se Isaías?

11 Nos tempos bíblicos, o Líbano, o Carmelo e Sarom eram famosos pela sua verdejante beleza. (1 Crônicas 5:16; 27:29; 2 Crônicas 26:10; Cântico de Salomão 2:1; 4:15; Oséias 14:5-7) Isaías aproveitou esses exemplos para descrever como seria aquela terra transformada com a ajuda de Deus. Mas afetaria isso apenas o solo? Claro que não!

12. Por que podemos dizer que a profecia no capítulo 35 de Isaías enfoca pessoas?

12 Isaías 35:2 diz que aquela terra ‘jubilava com exultação e com grito de júbilo’. Sabemos que o solo e as plantas não estavam literalmente ‘jubilando com exultação’. Mas a sua transformação, de se tornarem férteis e produtivos, podia fazer com que as pessoas se sentissem assim. (Levítico 23:37-40; Deuteronômio 16:15; Salmo 126:5, 6; Isaías 16:10; Jeremias 25:30; 48:33) As mudanças literais naquela terra corresponderiam às mudanças nas pessoas, porque estas são enfocadas por essa profecia. Por isso, temos motivos de entender as palavras de Isaías como enfocando primariamente as mudanças nos judeus que retornaram, em especial a sua alegria.

13, 14. Que mudança nas pessoas predisse Isaías 35:3, 4?

13 Portanto, examinemos mais desta profecia estimulante para ver como teve cumprimento depois da libertação dos judeus e da sua volta de Babilônia. Isaías fala nos Isa. 35 versículos 3 e 4 de outras mudanças nos que retornaram: “Fortalecei as mãos fracas e firmai os joelhos vacilantes. Dizei aos de coração ansioso: ‘Sede fortes. Não tenhais medo. Eis que vosso próprio Deus chegará com a própria vingança, Deus, até mesmo com retribuição. Ele mesmo chegará e vos salvará.’”

14 Não é fortalecedor pensar que nosso Deus, que pôde inverter a condição desolada do solo, está muito interessado nos seus adoradores? Não queria que os judeus cativos se sentissem fracos, desanimados ou ansiosos quanto ao futuro. (Hebreus 12:12) Pense na condição daqueles judeus cativos. A não ser pela esperança que podiam derivar das profecias de Deus quanto ao seu futuro, deve ter sido difícil para eles ser otimistas. Era como se estivessem numa masmorra escura, sem poder locomover-se e ser ativos no serviço de Jeová. Talvez lhes parecesse que não havia luz à frente. — Note Deuteronômio 28:29; Isaías 59:10.

15, 16. (a) O que podemos concluir que Jeová fez pelos que retornavam? (b) Por que não esperariam os que retornavam receber milagrosas curas físicas, mas o que fez Deus em harmonia com Isaías 35:5, 6?

15 No entanto, como isso mudou quando Jeová fez com que Ciro os libertasse a fim de voltarem para casa! Não há nenhuma evidência bíblica de que Deus abrisse ali milagrosamente olhos cegos de judeus que retornavam, de que destapasse os ouvidos de surdos, ou que curasse os aleijados ou os com falta dum membro do corpo. No entanto, ele fez realmente algo muito mais grandioso. Restaurou-os na luz e na liberdade da sua amada terra.

16 Não há nenhum indício de que os que retornavam esperassem que Jeová fizesse tais milagrosas curas físicas. Eles devem ter sabido que Deus não fizera isto com Isaque, Sansão ou Eli. (Gênesis 27:1; Juízes 16:21, 26-30; 1 Samuel 3:2-8; 4:15) Mas, se esperavam uma figurativa inversão divina da sua condição, não ficaram desapontados. Os Isa. 35 versículos 5 e 6, por certo, tiveram mesmo um cumprimento em sentido figurativo. Isaías predisse com exatidão: “Naquele tempo abrir-se-ão os olhos dos cegos e destapar-se-ão os próprios ouvidos dos surdos. Naquele tempo o coxo estará escalando como o veado e a língua do mudo gritará de júbilo.”

A transformação daquela terra num paraíso

17. Que mudanças literais causou Jeová evidentemente?

17 Os que retornaram certamente tinham razões para clamar alegremente por causa de condições tais como as que Isaías passou a descrever: “Pois no ermo terão arrebentado águas, e torrentes na planície desértica. E o solo crestado pelo calor se terá tornado como um banhado de juncos, e a terra sedenta, como fontes de água. No lugar de permanência de chacais, para eles um lugar de repouso, haverá grama verde com canas e plantas de papiro.” (Isaías 35:6b, 7) Embora talvez não vejamos isso hoje em toda aquela região, a evidência sugere que a região de Judá em certa época era “um paraíso pastoril”.a

18. Como devem ter reagido às bênçãos de Deus aqueles judeus que retornavam?

18 No que diz respeito a motivos de alegria, pense em como os do restante judeu devem ter-se sentido quando foram repatriados para a Terra Prometida! Estavam em condições de tomar conta da terra desolada, habitada por chacais e outros animais assim, e de transformá-la. Não se teria você alegrado de fazer tal restauração, especialmente sabendo que Deus abençoava seus esforços?

19. Em que sentido era condicional a volta de alguém do cativeiro babilônico?

19 Todavia, não era o caso de simplesmente qualquer judeu cativo em Babilônia poder voltar ou ter voltado mesmo, a fim de participar nesta transformação alegre. Deus estabeleceu condições. Ninguém que estivesse contaminado com práticas religiosas babilônicas, pagãs, tinha o direito de voltar. (Daniel 5:1, 4, 22, 23; Isaías 52:11) Tampouco podia voltar alguém que se entregasse tolamente a um proceder imprudente. Todos esses estavam desqualificados. Por outro lado, aqueles que satisfaziam as normas de Deus, que Ele considerava como santos em sentido relativo, podiam voltar a Judá. Podiam seguir como que um Caminho de Santidade. Isaías esclareceu isso no Isa 35 versículo 8: “Certamente virá a haver ali uma estrada principal, sim, um caminho; e chamar-se-á Caminho de Santidade. O impuro não passará por ela. E será para aquele que anda no caminho, e nenhuns tolos vaguearão nele.”

20. O que não precisavam temer os judeus no retorno, resultando em quê?

20 Os judeus que voltavam não precisavam temer algum ataque de homens animalescos ou de bandos de saqueadores. Por que não? Porque Jeová não permitiria que tais estivessem no Caminho dos do seu povo resgatado. De modo que estes podiam viajar com coração alegre e perspectiva feliz. Note como Isaías descreveu isso ao concluir esta profecia: “Ali não virá a haver leão e não subirá nele a espécie feroz de animais selváticos. Não se achará ali nenhum deles; e ali terão de andar os resgatados. E retornarão os próprios remidos por Jeová e certamente chegarão a Sião com clamor jubilante; e sobre a sua cabeça haverá alegria por tempo indefinido. Alcançarão exultação e alegria, e terão de fugir o pesar e o suspiro.” — Isaías 35:9, 10.

21. Como devemos nós, hoje, encarar o cumprimento do capítulo 35 de Isaías, que já ocorreu?

21 Que quadro profético! No entanto, não devemos encarar isso como apenas algo da história passada, como se fosse um relato peculiar, de pouca relação com a nossa situação ou o nosso futuro. Acontece que esta profecia tem hoje um espantoso cumprimento entre os do povo de Deus, de modo que envolve deveras a cada um de nós. Fornece-nos razões válidas para clamar de alegria. Estes aspectos, que envolvem a sua vida agora e no futuro, são tratados no artigo que segue.

[Nota(s) de rodapé]

a À base dos seus estudos daquela região, o agrônomo Walter C. Lowdermilk (representando a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) chegou à seguinte conclusão: “Esta terra certa vez era um paraíso pastoril.” Indicou também que o clima ali não mudara significativamente “desde os tempos romanos” e que “o ‘deserto’ que tomou conta da terra uma vez florescente foi obra do homem, e não da natureza”.

Lembra-se?

◻ Quando teve o capítulo 35 de Isaías o seu primeiro cumprimento?

◻ Que efeito deve ter tido o cumprimento inicial desta profecia?

◻ Como cumpriu Jeová o escrito em Isaías 35:5, 6?

◻ Por que mudanças, na terra e na sua situação, passaram os judeus que retornavam?

[Foto na página 9]

As ruínas de Petra, na região onde os edomitas moravam antigamente

[Crédito]

Garo Nalbandian

[Fotos na página 10]

Enquanto os judeus estiveram no exílio, grande parte de Judá ficara um matagal, cheio de animais ferozes, tais como ursos e leões

[Créditos]

Garo Nalbandian

Urso e leão: Safari-Zoo de Ramat-Gan, Tel Aviv

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