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  • Um livro confiável — Parte 3
  • Despertai! — 2011
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Despertai! — 2011
g 1/11 pp. 10-13

Um livro confiável — Parte 3

Babilônia na história bíblica

Este é o terceiro de uma série de sete artigos em números consecutivos de Despertai! que trata das sete potências mundiais da história bíblica. O objetivo é mostrar que a Bíblia é confiável e inspirada por Deus e contém uma mensagem de esperança — de que um dia o sofrimento causado pelo domínio cruel do homem acabará.

Uma pintura da antiga Babilônia

Pintura retratando a antiga cidade de Babilônia

LOCALIZADA numa planície fértil uns 80 quilômetros ao sul da atual Bagdá, a antiga Babilônia era uma cidade muito impressionante. Com imponentes muralhas duplas e cercada por um fosso, parecia impossível invadi-la. Era famosa por seus jardins suspensos e templos majestosos com suas torres. Sem dúvida, foi uma das cidades mais grandiosas da antiguidade.

Na Bíblia, ela é chamada de “Senhora de Reinos” e era a capital da terceira potência mundial da história bíblica. (Isaías 47:5) Assim como as duas potências anteriores, o Egito e a Assíria, o Império Babilônico desempenhou um papel importante na história bíblica, tornando possível comparar o que as Escrituras dizem sobre ela com o que fontes seculares afirmam.

História confiável

O livro bíblico de Daniel conta que um homem chamado Belsazar foi rei em Babilônia. (Daniel 5:1) No entanto, algumas fontes seculares diziam que Belsazar, embora poderoso, nunca tinha sido rei. Será que a Bíblia estava errada? Arqueólogos descobriram vários cilindros de argila nas ruínas de Ur, na Mesopotâmia. A inscrição cuneiforme em um dos cilindros incluía uma oração feita pelo rei babilônio Nabonido a favor de “Bel-sar-ussur [também conhecido como Belsazar], meu filho mais velho”. Descobertas posteriores confirmaram que Belsazar tinha “atuado como regente durante mais da metade do reinado de seu pai”, diz o New Bible Dictionary, “nesse tempo ele tinha basicamente a mesma autoridade que o rei”.

A História também mostra que a antiga Babilônia era uma cidade muito religiosa, repleta de astrologia e adivinhação. Por exemplo, Ezequiel 21:21 diz que o rei de Babilônia recorreu à adivinhação para decidir se atacaria Jerusalém. O rei “examinou o fígado”, diz a Bíblia. Por que o fígado? Os babilônios usavam esse órgão de animais sacrificados em busca de presságios, ou predições. Segundo o livro Mesopotamian Astrology (Astrologia Mesopotâmica), arqueólogos encontraram em apenas um local na antiga Babilônia “32 fígados [de argila], todos eles contendo inscrições” de presságios.

O renomado arqueólogo Nelson Glueck comentou certa vez: “Passei 30 anos trabalhando em escavações com a Bíblia numa mão e uma pequena pá na outra e, do ponto de vista histórico, nunca encontrei um detalhe em que a Bíblia estivesse errada.”

“Passei 30 anos trabalhando em escavações . . . e, do ponto de vista histórico, nunca encontrei um detalhe em que a Bíblia estivesse errada.” — Nelson Glueck

Profecias confiáveis

Como você reagiria se alguém lhe dissesse que uma grande capital — como Pequim, Moscou ou Washington, DC — se tornaria um lugar devastado e desabitado? Você teria todos os motivos para duvidar. Mas foi isso que aconteceu com a antiga Babilônia. Com uns 200 anos de antecedência, por volta de 732 AEC, Jeová Deus inspirou o profeta hebreu Isaías a registrar uma profecia sobre o fim da poderosa Babilônia. Ele escreveu: “Babilônia, ornato dos reinos, . . . terá de tornar-se como quando Deus derrubou Sodoma e Gomorra. Nunca mais será habitada, nem residirá ela por geração após geração.” — Isaías 13:19, 20.

Mas por que Deus profetizaria a destruição de Babilônia? Em 607 AEC, os exércitos babilônicos destruíram Jerusalém e levaram os sobreviventes a Babilônia, onde receberam um tratamento cruel. (Salmo 137:8, 9) Deus predisse que seu povo teria de suportar esse tipo de tratamento por 70 anos em consequência de suas ações ruins. Depois desse período, Deus os libertaria e permitiria que voltassem à sua terra natal. — Jeremias 25:11; 29:10.

Em cumprimento da Palavra profética de Deus, a cidade de Babilônia, que parecia invencível, foi derrotada pelos exércitos medo-persas em 539 AEC — justamente quando o exílio de 70 anos de Judá estava para terminar. Com o tempo, Babilônia se tornou um monte de ruínas — exatamente como havia sido profetizado. Nenhum humano poderia predizer uma façanha assim. Sem dúvida, a capacidade de profetizar, ou predizer o futuro, deixa bem claro que nenhum deus se compara ao Autor da Bíblia: o Deus verdadeiro, Jeová. — Isaías 46:9, 10.

A PROFECIA DIZIA O NOME

Uma das profecias mais impressionantes sobre a queda de Babilônia está relacionada ao homem que a conquistou, o Rei Ciro, da Pérsia. Quase dois séculos antes de Ciro assumir o trono, Jeová Deus o mencionou por nome e predisse que ele seria o conquistador de Babilônia.

Falando sobre a futura conquista de Ciro, Isaías foi inspirado a escrever: “Assim disse Jeová ao seu ungido, a Ciro, cuja direita tomei para sujeitar diante dele nações, . . . para abrir diante dele as portas duplas, de modo que nem mesmo os portões se fecharão.” Deus também predisse que o rio Eufrates ‘teria de secar-se’. — Isaías 45:1-3; Jeremias 50:38.

Os historiadores gregos Heródoto e Xenofonte confirmam o cumprimento dessa profecia surpreendente. Eles revelam que Ciro desviou o rio Eufrates, baixando o nível da água. Os exércitos de Ciro obtiveram assim acesso à cidade através de seus portões, que haviam sido deixados abertos. Conforme predito, a poderosa Babilônia caiu “repentinamente”, em uma noite. — Jeremias 51:8.

Uma esperança confiável

Outra profecia está tendo um cumprimento incrível em nossos dias. A profecia tem a ver com o antigo Rei Nabucodonosor de Babilônia e um sonho que ele teve sobre uma estátua gigantesca. O corpo estava dividido em cinco partes: cabeça, peito e braços, ventre e coxas, pernas e pés — cada uma delas formada de um material diferente. (Daniel 2:31-33) Essas partes representavam uma sucessão de governos, ou reinos, que começou com Babilônia e continua até a Potência Mundial Anglo-Americana, a sétima da história bíblica. — Daniel 2:36-41.

Daniel revela que houve uma mudança significativa no material dos pés da estátua. Como assim? Em vez de metal puro, os pés eram formados por uma mistura de ferro e argila úmida. Explicando seu significado, Daniel disse a Nabucodonosor: “Quanto ao que viste o ferro misturado com argila úmida, virão a estar misturados com a descendência da humanidade; porém, não mostrarão estar apegados um ao outro, do mesmo modo como o ferro não se mistura com argila modelada.” (Daniel 2:43) A mistura de ferro e argila resulta numa combinação frágil; não há como ficarem “apegados um ao outro”. É impressionante a exatidão dessa descrição sobre o mundo politicamente dividido de hoje.

Daniel também revelou outro acontecimento significativo. Em seu sonho, o Rei Nabucodonosor viu uma pedra que foi cortada de um grande monte. Essa pedra foi erguida e “golpeou a estátua nos seus pés de ferro e de argila modelada, e os esmiuçou”. (Daniel 2:34) O que isso significa? O próprio Daniel responde: “Nos dias daqueles reis [durante o período da última potência mundial] o Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será arruinado. E o próprio reino não passará a qualquer outro povo. Esmiuçará e porá termo a todos estes reinos, e ele mesmo ficará estabelecido por tempos indefinidos.” (Daniel 2:44) Essa profecia apontava para um Reino diferente de qualquer outro governo conhecido pela humanidade. Seu Rei é Jesus Cristo, o Messias. Conforme mencionado nos artigos anteriores desta série, Jesus esmiuçará, ou seja, destruirá completamente a Satanás e todos os seus seguidores, tanto humanos como espirituais, trazendo assim paz e harmonia universal. — 1 Coríntios 15:25.

BABILÔNIA, A GRANDE

O livro bíblico de Revelação (Apocalipse) menciona uma meretriz simbólica chamada “Babilônia, a Grande”. (Revelação 17:5) O que ela representa? As evidências indicam que se trata de uma entidade religiosa.

A antiga Babilônia era uma cidade extremamente religiosa, com mais de 50 templos dedicados a várias deidades. Os babilônios acreditavam em tríades de deuses e achavam que a alma era imortal e que, na morte, ela descia para o sombrio mundo dos mortos. Ali, “a existência humana além da sepultura é, na melhor das hipóteses, apenas uma cópia triste e desprezível da vida na terra”, diz a Funk & Wagnalls New Encyclopedia.

Com o tempo, esses ensinamentos se espalharam pelo mundo inteiro. Hoje, essas ideias, ou versões alteradas delas, podem ser encontradas nas religiões da cristandade. Juntas, essas religiões compõem uma parte significativa da entidade religiosa global chamada Babilônia, a Grande.

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