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  • Quem conduzirá as nações à paz?
    Haverá Algum Dia um Mundo sem Guerra?
    • 18 Note as palavras da profecia de Daniel 9:24, 25 (JP): “Setenta semanas são decretadas sobre o teu povo e sobre tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, e para pôr fim ao pecado, e para perdoar a iniqüidade, e para introduzir justiça eterna . . . até um ungido [“Messias”, em hebraico: Ma·shí·ahh], um príncipe.” Não se pode deixar de notar o elo estabelecido no texto entre o “Messias” (o Ungido) e o ‘cessar da transgressão e o pôr fim ao pecado.’ O versículo 26 de Daniel 9 prossegue dizendo que “após as sessenta e duas semanas um ungido [“Messias”, em hebraico: Ma·shí·ahh] será decepado”, em outras palavras, será morto. (Veja o quadro “Quem Foi o ‘Ungido’? Quando Viria Ele?”.)

      QUEM FOI O ‘UNGIDO’? QUANDO VIRIA ELE?

      Daniel 9:24 (JP): “Setenta semanas são decretadas sobre teu povo.”

      Qual é o propósito do período mencionado?

      “Para pôr fim ao pecado, e para perdoar a iniqüidade, e para introduzir justiça eterna, e para selar a visão e o profeta.” Com base apenas nessas palavras, poder-se-ia esperar que esta fosse uma das mais importantes profecias das Escrituras.

      Daniel 9:26 (JP): “Após as sessenta e duas semanas um ungido [“Messias”, em hebraico: Ma·shí·ahh] será decepado, e deixará de existir.” Note que o decepamento, ou a morte, do Messias ocorreria antes da destruição do segundo templo em 70 EC, visto que o versículo prossegue dizendo: “E o povo de um príncipe que virá destruirá a cidade e o santuário.”

      Como é que os comentaristas judeus entendem esta profecia?

      Não há uma única interpretação padrão aceita dessa profecia por parte de comentaristas judeus. Alguns tentam relacionar partes dela com o retorno do exílio em Babilônia (537 AEC), outros com o período da rebelião dos Macabeus contra as forças da helenização (168-165 AEC), e outros mais com a destruição do segundo templo pelos romanos em 70 EC, enquanto outros relacionam partes da profecia com uma vinda ainda futura do Messias.

      De modo geral, pode-se dizer que as atuais interpretações judaicas falham em dois pontos básicos:

      1. Tendem a minimizar a importância dessa profecia, desconsiderando totalmente seu propósito declarado de pôr fim ao pecado e à iniqüidade, e estabelecer justiça — eterna.

      2. Nenhuma dessas explicações padrão se ajusta com exatidão a qualquer cálculo razoável de tempo, que foi o próprio objetivo de se transmitir a Daniel esta profecia de forma que pudesse ser usada para determinar quando ocorreria seu cumprimento. — Veja Daniel 9:2.

      Há alguma explicação desta profecia que se harmonize tanto com seu propósito declarado como com os fatos históricos?

      Note o seguinte:

      Setenta semanas: Comentaristas judeus entendem quase universalmente que estas se referem a semanas de anos, em outras palavras, a 490 anos. Isso está em harmonia com o cálculo bíblico profético de “um ano para cada dia”. — Números 14:34; Levítico 25:8; Ezequiel 4:6.

      Desde a saída da palavra para restaurar e construir Jerusalém”(Daniel 9:​25, JP): Neemias relata que no 20.º ano do Rei Artaxerxes, ele foi comissionado a restaurar e reconstruir Jerusalém. Isso se deu no ano 455 AEC. — Neemias 2:1-8; veja Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 3, páginas 259-62, 582-84, publicado pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados.

      Sete semanas: Sete semanas (de anos, ou 49 anos) relacionam-se com o período do término da restauração da cidade, Jerusalém.

      Sessenta e duas semanas: As sessenta e duas semanas (de anos, ou 434 anos) relacionam-se com o período após o término da restauração da cidade até a vinda do Messias.i

      Somando-se esses dois períodos, chega-se a 69 semanas de anos, ou 483 anos. Contando-se a partir de 455 AEC, chega-se a 29 EC como o fim da 69.ª semana.

      29 EC: Um judeu chamado Jesus (hebraico: Yeshua), nascido em Belém e criado em Nazaré, da linhagem de Davi, começa a pregar em toda a terra de Israel. — Lucas 3:1-3, 21, 22.

      “E depois das sessenta e duas semanas o Messias será decepado” (Daniel 9:26, NM): No ano 33 EC, Jesus é morto, após ter pregado por três anos e meio. Isso corresponde ao que diz Daniel 9:27.

      “Fará cessar o sacrifício e a oferenda” (Daniel 9:27, NM): Jesus falou de sua morte como sacrifício. (Mateus 20:28) Isso culminou aos olhos de Deus os sacrifícios oferecidos sob o pacto da Lei. (Hebreus 8:1-13) A morte sacrificial de Jesus forneceu a base para tudo o que está mencionado em Daniel 9:24.

      Traria o perdão do pecado.

      Confirmava as promessas e as profecias de Deus.

      Fornecia uma base legal de acordo com as normas de Deus para a justiça eterna no futuro.

      Tudo isso ocorreu, como indicava a profecia, antes da destruição do segundo templo.

      Não deixaria de alcançar o propósito declarado qualquer outra explicação que indicasse um cumprimento passado?

      Apontar para um cumprimento futuro desta profecia extrapolaria muito o prazo fornecido de 70 semanas de anos, e não seria antes da destruição do segundo templo de Jerusalém.

      i A pontuação encontrada no texto hebraico atual (o texto hebraico original não tinha sinais ou pontos vocálicos), que causa um entendimento diferente dessa divisão de tempo, não é original, mas, em vez disso, um acréscimo feito por escribas na Idade Média, que evidentemente reagiam à interpretação desse texto como tendo cumprimento em Jesus.

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    • 20 Pelos motivos supracitados, o ensinamento de que a morte do Messias possibilitaria o completo perdão de pecados à vista de Deus foi prontamente entendido por muitos dos judeus do primeiro século. Eles sabiam que as Escrituras falavam da imperfeição inerente ao homem. (Eclesiastes 7:20) A necessidade dum sacrifício para expiar os pecados era uma lição percebida diariamente; estava implícita na própria estrutura e natureza do pacto da Lei. Os eventos descritos nos relatos da vida de Jesus o apresentam como homem perfeito cuja morte podia fornecer expiação para os pecados da humanidade.f (Mateus 20:28; Lucas 1:26-38) Quando as Escrituras Gregas Cristãs destacavam que os diversos sacrifícios da Lei prefiguravam esse um só sacrifício final e completo, deu-se um significado mais completo à inteira estrutura da Lei, bem como a outros trechos das Escrituras.g — Hebreus 10:1-10.

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    • f O apóstolo Paulo referiu-se a Jesus como o ‘segundo Adão’, cuja morte trouxe a expiação pelo pecado herdado de Adão. (1 Coríntios 15:45-47; Romanos 5:12, 15-19) Para mais informações sobre por que tal provisão era essencial, veja a seção “Qual É o Propósito de Deus para a Humanidade?,” parágrafos 15 a 16 e nota.

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