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  • O que a sujeição piedosa exige de nós

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  • O que a sujeição piedosa exige de nós
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1993
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  • Sujeição à organização de Deus
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1993
w93 1/2 pp. 14-19

O que a sujeição piedosa exige de nós

“Sujeitai-vos, portanto, a Deus.” — TIAGO 4:7.

1. O que se pode dizer sobre o tipo de Deus que adoramos?

QUE Deus maravilhoso é Jeová! Inigualável, incomparável, único em tantos sentidos! Ele é o Altíssimo, o Soberano Universal, em quem reside toda a verdadeira autoridade. Ele é de eternidade a eternidade, e é tão glorioso que homem algum pode vê-lo e continuar vivo. (Êxodo 33:20; Romanos 16:26) Ele é infinito em poder e sabedoria, absolutamente perfeito em justiça, e é a própria personificação do amor. Ele é nosso Criador, nosso Juiz, nosso Legislador e nosso Rei. Toda boa dádiva e todo presente perfeito procedem dele. — Salmo 100:3; Isaías 33:22; Tiago 1:17.

2. O que está envolvido na sujeição piedosa?

2 Em vista de todos esses fatos, não pode haver dúvida sobre a nossa obrigação de estar em sujeição a ele. Mas o que envolve isso para nós? Diversas coisas. Visto que nós mesmos não podemos ver a Jeová Deus, a sujeição a ele envolve acatar a voz duma consciência instruída, cooperar com a organização terrestre de Deus, reconhecer autoridades seculares e respeitar o princípio da chefia dentro do círculo familiar.

Manter uma boa consciência

3. Que tipo de proibições temos de acatar para manter uma boa consciência?

3 Para mantermos uma boa consciência temos de ser obedientes àquilo cuja aplicação é impossível de se impor — isto é, às leis ou aos princípios que os humanos não podem forçar o cumprimento. Por exemplo, autoridades humanas não podiam fazer vigorar o décimo mandamento do Decálogo, contra a cobiça. Incidentalmente, isto atesta a origem divina do Decálogo, pois nenhum órgão legislativo humano teria feito uma lei que não pudesse fazer vigorar por meio de sanções, quando violada. Por meio desta lei, Jeová Deus atribuiu a todo israelita a responsabilidade de fiscalizar a si mesmo — se quisesse ter uma boa consciência. (Êxodo 20:17) De modo similar, entre as obras da carne que impediriam alguém de herdar o Reino de Deus estão o “ciúme” e as “invejas” — reações contra as quais juízes humanos não podem aplicar sanções. (Gálatas 5:19-21) Mas, se quisermos manter uma boa consciência, teremos de evitá-las.

4. Para manter uma boa consciência, temos de viver segundo que princípios bíblicos?

4 Sim, temos de viver segundo os princípios bíblicos. Esses princípios podem ser resumidos nos dois mandamentos que Jesus Cristo declarou em resposta à pergunta de qual era o maior mandamento do código mosaico. “Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua mente. . . . Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.” (Mateus 22:36-40) As palavras de Jesus, registradas em Mateus 7:12, ilustram o que está envolvido no segundo destes mandamentos: “Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles; isto, de fato, é o que a Lei e os Profetas querem dizer.”

5. Como podemos manter uma boa relação com Jeová Deus?

5 Temos de fazer o que sabemos ser correto e abster-nos de fazer o que sabemos ser errado, quer outros o notem, quer não. Isto se aplica mesmo que conseguíssemos safar-nos de não fazer o que devíamos ou de fazer o que não devíamos. Significa manter uma boa relação com o nosso Pai celestial, levando em conta o aviso expresso pelo apóstolo Paulo em Hebreus 4:13: “Não há criação que não esteja manifesta à sua vista, mas todas as coisas estão nuas e abertamente expostas aos olhos daquele com quem temos uma prestação de contas.” Persistirmos em fazer o que é correto certamente nos ajudará a combater as maquinações do Diabo, a resistir às pressões do mundo e a lutar contra a tendência herdada do egoísmo. — Veja Efésios 6:11.

Sujeição à organização de Deus

6. Que canais de comunicação usou Jeová nos tempos pré-cristãos?

6 Jeová Deus não deixou totalmente entregue a nós decidirmos individualmente como devemos aplicar os princípios bíblicos na nossa vida. Desde o começo da história humana, Deus tem usado humanos como canais de comunicação. Assim, Adão era o porta-voz de Deus para Eva. A ordem sobre o fruto proibido foi dada a Adão antes de Eva ter sido criada, de modo que Adão deve ter informado Eva sobre a vontade de Deus para com ela. (Gênesis 2:16-23) Noé foi o profeta de Deus para sua família e para o mundo pré-diluviano. (Gênesis 6:13; 2 Pedro 2:5) Abraão foi o porta-voz de Deus para a sua família. (Gênesis 18:19) O profeta e canal de comunicação de Deus para com a nação de Israel foi Moisés. (Êxodo 3:15, 16; 19:3, 7) Depois dele, até João, o Batizador, Deus usou muitos profetas, sacerdotes e reis para comunicar sua vontade ao seu povo.

7, 8. (a) Com a vinda do Messias, quem tem sido usado como porta-vozes de Deus? (b) O que exige hoje das Testemunhas de Jeová a sujeição piedosa?

7 Quando veio o Messias, Jesus Cristo, Deus usou a ele e a seus apóstolos e discípulos intimamente associados como porta-vozes seus. Mais tarde, os seguidores ungidos de Jesus Cristo deviam servir de “escravo fiel e discreto” para comunicar ao povo de Jeová como devia aplicar os princípios bíblicos na sua vida. A sujeição piedosa significava reconhecer o instrumento usado por Jeová Deus. — Mateus 24:45-47; Efésios 4:11-14.

8 Os fatos revelam que atualmente “o escravo fiel e discreto” está associado com as Testemunhas de Jeová e é representado pelo Corpo Governante destas Testemunhas. Este corpo, por sua vez, designa superintendentes em diversas posições — tais como anciãos e representantes viajantes — para dirigir a obra a nível local. A sujeição piedosa exige que toda Testemunha dedicada esteja sujeita a esses superintendentes, em harmonia com Hebreus 13:17: “Sede obedientes aos que tomam a dianteira entre vós e sede submissos, pois vigiam sobre as vossas almas como quem há de prestar contas; para que façam isso com alegria e não com suspiros, porque isso vos seria prejudicial.”

Aceitar disciplina

9. O que está muitas vezes envolvido na sujeição piedosa?

9 A sujeição piedosa muitas vezes é uma questão de aceitar disciplina daqueles que servem quais superintendentes. Se nem sempre dermos a nós mesmos a necessária disciplina, talvez sejamos aconselhados e disciplinados por aqueles que têm experiência e autoridade para isso, tais como nossos anciãos congregacionais. É sábio aceitar essa disciplina. — Provérbios 12:15; 19:20.

10. Que obrigação têm os que dão disciplina?

10 É óbvio que os anciãos que administram disciplina por sua vez precisam ser exemplos de sujeição piedosa. Como? De acordo com Gálatas 6:1, não só devem dar conselhos de modo excelente, mas devem também ser exemplares: “Irmãos, mesmo que um homem dê um passo em falso antes de se aperceber disso, vós, os que tendes qualificações espirituais, tentai reajustar tal homem num espírito de brandura, ao passo que cada um olha para si mesmo, para que tu não sejas também tentado.” Em outras palavras, o conselho do ancião precisa estar de acordo com o seu exemplo. Isto se harmoniza com a admoestação em 2 Timóteo 2:24, 25 e em Tito 1:9. Sim, aqueles que dão repreensão ou correção devem ter muito cuidado para nunca serem duros. Devem sempre ser brandos, bondosos e, ainda assim, firmes em defender os princípios da Palavra de Deus. Devem ser ouvintes imparciais, revigorantes para os que labutam e que estão sobrecarregados. — Veja Mateus 11:28-30.

Sujeição às autoridades superiores

11. O que se exige dos cristãos no seu relacionamento com autoridades seculares?

11 A sujeição piedosa também exige de nós que obedeçamos às autoridades seculares. Somos aconselhados em Romanos 13:1: “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores, pois não há autoridade exceto por Deus; as autoridades existentes acham-se colocadas por Deus nas suas posições relativas.” Estas palavras, entre outras coisas, exigem que obedeçamos às leis do trânsito e paguemos conscienciosamente impostos e tributos, como Paulo mencionou em Romanos 13:7.

12. Em que sentido é relativa a nossa sujeição a César?

12 É evidente, porém, que toda essa sujeição a César tem de ser relativa. Temos de lembrar-nos do princípio que Jesus Cristo declarou, conforme registrado em Mateus 22:21: “Pagai de volta a César as coisas de César, mas a Deus as coisas de Deus.” Uma nota de rodapé sobre Romanos 13:1 na ‘Bíblia de Estudo da Nova Versão Internacional Oxford de Scofield’ (em inglês) comenta: “Isto não significa que ele deva obedecer a regulamentos imorais ou anti-cristãos. Nestes casos, tem o dever de obedecer a Deus em vez de a homens (Atos 5:29; cf. Dan. 3:16-18; 6:10 ss.).”

Sujeição piedosa no círculo familiar

13. O que exige a sujeição piedosa dos membros da família no seu círculo?

13 No círculo familiar, o esposo e pai serve como cabeça. Isto exige que as esposas acatem o conselho de Efésios 5:22, 23: “As esposas estejam sujeitas aos seus maridos como ao Senhor, porque o marido é cabeça de sua esposa, assim como também o Cristo é cabeça da congregação.”a Quanto aos filhos, estes não devem estabelecer suas próprias regras, mas sim sujeitar-se piedosamente tanto ao pai como à mãe, conforme Paulo explica em Efésios 6:1-3: “Filhos, sede obedientes aos vossos pais em união com o Senhor, pois isto é justo: ‘Honra a teu pai e a tua mãe’, que é o primeiro mandado com promessa: ‘Para que te vá bem e perdures por longo tempo na terra.’”

14. O que exige a sujeição piedosa dos chefes de família?

14 Naturalmente, para esposas e filhos é mais fácil mostrar essa sujeição piedosa quando o próprio marido e pai demonstra sujeição piedosa. Ele faz isso por exercer sua chefia em harmonia com os princípios bíblicos, como os de Efésios 5:28, 29, e Ef 6:4: “Deste modo, os maridos devem estar amando as suas esposas como aos seus próprios corpos. Quem ama a sua esposa, ama a si próprio, pois nenhum homem jamais odiou a sua própria carne; mas ele a alimenta e acalenta, assim como também o Cristo faz com a congregação.” “Pais, não estejais irritando os vossos filhos, mas prossegui em criá-los na disciplina e na regulação mental de Jeová.”

Ajudas para mostrar sujeição piedosa

15. Que fruto do espírito nos ajudará a mostrar sujeição piedosa?

15 O que nos ajudará a mostrar sujeição piedosa nesses diversos aspectos? Primeiro, o amor altruísta — o amor a Jeová e àqueles que ele encarregou de nos supervisionar. Somos informados em 1 João 5:3: “O amor de Deus significa o seguinte: que observemos os seus mandamentos; contudo, os seus mandamentos não são pesados.” Jesus salientou o mesmo ponto em João 14:15: “Se me amardes, observareis os meus mandamentos.” Deveras, o amor — o principal fruto do espírito — nos ajudará a dar valor a tudo o que Jeová tem feito por nós e deste modo nos auxiliará a exercer sujeição piedosa. — Gálatas 5:22.

16. De que ajuda é o temor piedoso para mostrar sujeição piedosa?

16 Segundo, o temor piedoso. Temermos desagradar a Jeová Deus nos ajudará porque “significa odiar o mal”. (Provérbios 8:13) Sem dúvida, temer desagradar a Jeová impedirá transigirmos por medo do homem. Também nos ajudará a obedecer às instruções de Deus, não importa que dificuldades tenhamos de vencer. Além disso, impedirá que cedamos às tentações ou às inclinações para o mal. As Escrituras mostram que foi o temor a Jeová que habilitou Abraão a tentar ofertar seu amado filho Isaque como sacrifício, e foi o temor de desagradar a Jeová que habilitou José a resistir com êxito às propostas imorais da esposa de Potifar. — Gênesis 22:12; 39:9.

17. Que papel desempenha a fé em exercermos sujeição piedosa?

17 Uma terceira ajuda é a fé em Jeová Deus. A fé nos habilitará a acatar o conselho de Provérbios 3:5, 6: “Confia em Jeová de todo o teu coração e não te estribes na tua própria compreensão. Nota-o em todos os teus caminhos, e ele mesmo endireitará as tuas veredas.” A fé nos ajudará em especial quando parecemos sofrer injustamente ou quando achamos que sofremos discriminação por motivo de raça ou de nacionalidade, ou por algum conflito de personalidade. Alguns talvez achem também que são injustamente relegados quando não são recomendados para servir como ancião ou servo ministerial. Se tivermos fé, esperaremos que Jeová endireite a questão no seu devido tempo. No ínterim, talvez tenhamos de cultivar a paciente perseverança. — Lamentações 3:26.

18. Qual é a quarta ajuda para mostrarmos sujeição piedosa?

18 Uma quarta ajuda é a humildade. Quem é humilde não tem nenhuma dificuldade em mostrar sujeição piedosa, porque, ‘com humildade mental, considera os outros superiores a si mesmo’. Quem é humilde comportar-se-á como “menor”. (Filipenses 2:2-4; Lucas 9:48) Mas o orgulhoso ressente estar em sujeição e se irrita com isso. Diz-se que tal pessoa preferiria ser arruinada por lisonjas do que ser salva por críticas.

19. Que belo exemplo de humildade deu um anterior presidente da Sociedade Torre de Vigia (dos EUA)?

19 Um belo exemplo de humildade e sujeição piedosa foi certa vez dado por Joseph Rutherford, o segundo presidente da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (dos EUA). Quando Hitler proscreveu a obra das Testemunhas de Jeová na Alemanha, os irmãos de lá escreveram-lhe, perguntando o que deviam fazer em vista da proscrição das suas reuniões e da sua atividade de pregação. Ele mencionou isso à família de Betel e admitiu francamente que não sabia o que dizer aos irmãos alemães, especialmente em vista das severas sanções envolvidas. Ele disse que, se alguém sabia o que dizer-lhes, teria prazer em ouvi-lo. Que espírito humilde!b

Benefícios de se mostrar sujeição piedosa

20. Que bênçãos resultam de se mostrar sujeição piedosa?

20 Poderia fazer-se a pergunta: quais são os benefícios de mostrar sujeição piedosa? Deveras, são muitos. Somos poupados às ansiedades e às frustrações sofridas por aqueles que agem de modo independente. Usufruímos uma boa relação com Jeová Deus. Temos a melhor das associações com nossos irmãos cristãos. Além disso, por nos comportarmos dentro da lei, evitamos dificuldades desnecessárias com as autoridades seculares. Usufruímos também uma feliz vida familiar como marido e esposa, como pais e filhos. Ademais, por mantermos a sujeição piedosa, agimos em harmonia com o conselho de Provérbios 27:11: “Sê sábio, filho meu, e alegra meu coração, para que eu possa replicar àquele que me escarnece.”

[Nota(s) de rodapé]

a Certo ministro-pioneiro elogiou perante um pioneiro solteiro o respeito e o apoio amoroso de sua esposa. O pioneiro solteiro achava que seu amigo também devia ter dito algo sobre as outras qualidades da esposa. No entanto, anos mais tarde, quando o próprio pioneiro solteiro se casou, deu-se conta de quão vital é para a felicidade marital o apoio amoroso da esposa.

b Depois de muita oração e estudo da Palavra de Deus, Joseph Rutherford viu claramente a resposta que devia dar aos irmãos na Alemanha. Não cabia a ele dizer-lhes o que fazer ou não fazer. Eles possuíam a Palavra de Deus que lhes dizia claramente o que deviam fazer quanto a se reunirem e darem testemunho. De modo que os irmãos alemães passaram a atuar às ocultas, mas continuaram a obedecer às ordens de Jeová, de se reunir e de dar testemunho do Seu nome e Reino.

Perguntas de recapitulação

◻ Que homens foram usados por Deus como canais de comunicação, e o que lhes deviam prestar Seus servos?

◻ Em que diversas relações aplica-se a sujeição piedosa?

◻ Que qualidades nos ajudarão a mostrar sujeição piedosa?

◻ Que bênçãos resultam da sujeição piedosa?

[Foto na página 16]

Deus usou a organização relacionada com o templo de Jerusalém para comunicar sua vontade ao seu povo.

[Fotos na página 18]

Áreas em que podemos mostrar sujeição piedosa.

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