BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w98 1/12 pp. 4-7
  • O nome que produz verdadeira fé

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • O nome que produz verdadeira fé
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1998
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • O que o nome de Jesus representa
  • Fé em Jesus ou em César?
  • Imitam hoje os primeiros cristãos
  • O que significa ter fé no nome de Jesus
  • Por que dá vida ter “fé no nome” de Jesus Cristo?
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1973
  • Perguntas dos Leitores
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1983
  • O nome de quem respeita mais — o seu próprio ou o de Deus?
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
  • Portadores do nome que inspira temor
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1962
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1998
w98 1/12 pp. 4-7

O nome que produz verdadeira fé

“VOCÊS não acreditam em Jesus e no seu sangue resgatador”, disse uma senhora a uma Testemunha de Jeová. Um homem afirmou: “Vocês se chamam de Testemunhas de Jeová, mas eu sou testemunha de Jesus.”

A idéia de que as Testemunhas de Jeová não acreditam em Jesus ou que não lhe dão o devido destaque é bastante comum. Mas, quais são os fatos?

É verdade que as Testemunhas de Jeová têm sentimentos fortes a respeito do nome de Deus, Jeová.a Itamar, uma Testemunha no Brasil, se lembra: “O ponto decisivo na minha vida foi aprender o nome de Deus. Quando eu o li pela primeira vez, foi como ser acordado repentinamente de um sono profundo. O nome Jeová abalou-me e emocionou-me; mexeu com o mais profundo da minha alma.” No entanto, ele acrescenta: “Meu coração transborda também de amor por Jesus.”

Deveras, as Testemunhas de Jeová reconhecem que, para ganharem a vida eterna, têm de ter fé “no nome do Filho de Deus”, Jesus. (1 João 5:13) Mas o que se quer dizer com a expressão “no nome de Jesus”?

O que o nome de Jesus representa

“No nome de Jesus” e expressões similares são encontradas em todas as Escrituras Gregas Cristãs, ou “Novo Testamento”. Na realidade, a palavra “nome” usada com referência ao papel desempenhado por Jesus ocorre mais de 80 vezes, umas 30 vezes só no livro de Atos. Os cristãos do primeiro século batizavam em nome de Jesus, curavam em seu nome, ensinavam em seu nome, invocavam o seu nome, sofriam por causa do seu nome e magnificavam o seu nome. — Atos 2:38; 3:16; 5:28; 9:14, 16; 19:17.

Segundo certo dicionário bíblico, a palavra grega para “nome” é freqüentemente usada na Bíblia “para tudo o que está envolvido num nome, autoridade, caráter, categoria, majestade, poder, excelência, etc., tudo o que é abrangido pelo nome”. Portanto, o nome de Jesus representa a grande e majestosa autoridade executiva que Jeová Deus lhe confiou. O próprio Jesus declarou: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra.” (Mateus 28:18) Depois de Pedro e João terem curado um homem coxo, os líderes religiosos judeus queriam saber: “Com que poder ou em nome de quem fizestes isso?” Pedro expressou então firmemente sua fé na autoridade e no poder representados pelo nome de Jesus, quando fez saber que foi “no nome de Jesus Cristo, o nazareno, . . . por esse é que este homem está aqui são em pé diante de vós”. — Atos 3:1-10; 4:5-10.

Fé em Jesus ou em César?

No entanto, professar tal fé no nome de Jesus não seria fácil. Conforme Jesus predissera, seus discípulos seriam ‘odiados por todas as nações por causa do seu nome’. (Mateus 24:9) Por quê? Porque o nome de Jesus representa sua posição como Governante designado por Deus, como Rei dos reis, diante de quem todas as nações devem curvar-se em submissão, algo que não estão nem prontas nem dispostas a fazer. — Salmo 2:1-7.

Os líderes religiosos dos dias de Jesus tampouco queriam curvar-se em submissão diante de Jesus. Eles declararam: “Não temos rei senão César”, rejeitando assim o Filho de Deus. (João 19:13-15) Em vez disso, depositaram sua fé no nome — no poder e na autoridade — de César e do governo imperial dele. Decidiram até mesmo que Jesus devia morrer, para que pudessem preservar o cargo e a posição deles. — João 11:47-53.

Nos séculos após a morte de Jesus, muitos daqueles que afirmaram ser cristãos adotaram uma atitude similar à dos líderes judeus. Esses pretensos cristãos depositaram sua fé no poder e na autoridade do Estado, e se envolveram nos conflitos dele. Por exemplo, no século 11, depois de a Igreja ter organizado guerreiros desocupados para formar a militia Christi, ou cavaleiros cristãos, “a responsabilidade por se travar uma guerra justa foi tirada dos poderes seculares da cristandade e, em vez disso, assumida pela Igreja por meio do seu agente, os cavaleiros cristãos”. (The Oxford History of Christianity) O relato acrescenta que certas declarações papais levaram a maioria dos cruzados a crer que, por participarem nas Cruzadas, “eles faziam um contrato com Deus e se asseguravam um lugar no Paraíso”.

Alguns talvez argumentem que é possível ser leal a Jesus e ao mesmo tempo participar em assuntos políticos, bem como nas guerras das nações. Talvez achem ser o dever do cristão combater o mal onde quer que exista e que isto inclui recorrer à guerra se for necessário. Mas tinham os primeiros cristãos o mesmo conceito?

“Os primeiros cristãos não serviam nas forças armadas”, declara um artigo na revista The Christian Century. Ele explica que, até a década de 170-180 EC, não há nenhuma evidência de que cristãos servissem no exército. O artigo acrescenta então: “Somente aos poucos os cristãos abandonaram sua objeção ao serviço militar.”

Quais têm sido as conseqüências? “Talvez nada tenha contribuído mais para desacreditar o cristianismo do que seu costume de tomar uma posição virtualmente indistinguível da dos não-cristãos na prática da guerra”, menciona o artigo de The Christian Century. “Esposarem os cristãos, de um lado, a fé do meigo Salvador, enquanto que, do outro, calorosamente apóiam as guerras religiosas ou nacionalistas, muito tem contribuído para prejudicar a fé.”

Imitam hoje os primeiros cristãos

É possível que cristãos, hoje em dia, imitem o excelente exemplo dos primeiros cristãos? As Testemunhas de Jeová, neste século, têm demonstrado que isso é possível. Referindo-se a elas, o editor de Holocaust Educational Digest observou: “Nenhuma Testemunha de Jeová jamais irá à guerra. . . . Se todos no mundo, em cargos de poder, tivessem tido esta fé, [a Segunda Guerra Mundial] nunca teria acontecido.”

O mesmo se pode dizer dos conflitos regionais mais recentes, tais como o que tem grassado na Irlanda do Norte. Alguns anos atrás, um membro das Testemunhas de Jeová estava pregando de casa em casa numa região protestante na cidade de Belfast. Um morador, depois de saber que a Testemunha tinha sido antes católico, perguntou: “Quando você era católico, apoiava o IRA [Exército Republicano Irlandês]?” A Testemunha deu-se conta de que o homem podia ficar violento, porque ele tinha ficado preso depois de ser apanhado com uma arma, quando ia matar um católico, e acabava de ser solto. De modo que a Testemunha respondeu: “Não sou católico agora. Sou Testemunha de Jeová. Como verdadeiro cristão, nunca mataria a ninguém para governo ou homem algum.” Em vista disso, o morador lhe apertou a mão e disse: “Todo assassinato é errado. Vocês estão fazendo um excelente trabalho. Continuem assim.”

O que significa ter fé no nome de Jesus

No entanto, ter fé no nome de Jesus significa mais do que apenas refrear-se de guerra. Significa obedecer a todos os mandamentos de Cristo. Afinal, Jesus declarou: “Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando”, e um dos seus mandamentos é que ‘nos amemos uns aos outros’. (João 15:14, 17) O amor procura fazer o bem aos outros. Elimina todo o preconceito racial, religioso e social. Jesus demonstrou como fazer isso.

Os judeus, nos dias de Jesus, tinham forte aversão aos samaritanos. Jesus, em contraste, conversou com uma samaritana e, em resultado disso, ela e muitos outros depositaram fé no nome dele. (João 4:39) Jesus declarou também que seus discípulos seriam testemunhas dele “tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais distante da terra”. (Atos 1:8) Sua mensagem vitalizadora não se restringiria aos judeus. Por conseguinte, Pedro foi mandado visitar o centurião romano Cornélio. Embora fosse ilegal que um judeu visitasse alguém de outra raça, Deus mostrou a Pedro que ele não devia ‘chamar nenhum homem de aviltado ou impuro’. — Atos 10:28.

Imitando a Jesus, as Testemunhas de Jeová ajudam de bom grado todas as pessoas — não importa qual a sua raça, formação religiosa ou situação econômica — a saberem que a salvação vem por meio do nome de Jesus. A fé no nome de Jesus as induz a ‘declarar publicamente que Jesus é Senhor’. (Romanos 10:8, 9) Exortamos você a aceitar essa ajuda, para que também possa aprender a depositar fé no nome de Jesus.

O nome de Jesus deveras deve inspirar sentimentos de honra, respeito e obediência. O apóstolo Paulo declarou: ‘No nome de Jesus se dobre todo joelho dos no céu, e dos na terra, e dos debaixo do chão, e toda língua reconheça abertamente que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus, o Pai.’ (Filipenses 2:10, 11) Embora a maioria dos habitantes da Terra talvez não esteja disposta a se sujeitar ao governo de Jesus, a Bíblia mostra que está próximo o tempo em que todos terão de fazer isso ou então perecer. (2 Tessalonicenses 1:6-9) Portanto, agora é o tempo de depositar fé no nome de Jesus por cumprir todos os seus mandamentos.

[Nota(s) de rodapé]

a Para mais informações, veja a brochura O Nome Divino Que Durará Para Sempre, páginas 28-31, publicada em 1984 pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados.

[Foto na página 6]

Milhões têm matado e sido mortos em nome de Jesus

[Foto na página 7]

Jesus não abrigava preconceitos raciais. E você?

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar