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  • Como orar perante outros com coração humilde

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  • Como orar perante outros com coração humilde
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1986
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w86 15/5 pp. 21-23

Como orar perante outros com coração humilde

FOI um dia deleitoso na história dos israelitas. O Rei Davi havia feito arranjos para que a Arca de Jeová fosse levada para a nova capital, Jerusalém. Alegremente, ele louvou a Jeová diante de todas as pessoas, concluindo com as seguintes palavras uma oração feita de coração: “Bendito seja o Deus de Israel, Jeová, de eternidade a eternidade.” De pleno coração, o povo que ouvia “disse ‘Amém’ e louvou a Jeová”. — 1 Crônicas 16:36, The Bible in Living English.

Nos tempos antigos, não era incomum alguém habilitado entre o povo de Jeová representar dessa forma outros em oração. E os atuais servos de Jeová seguem o mesmo costume. Reuniões congregacionais, assembléias, refeições em família e estudos bíblicos domiciliares são algumas das ocasiões em que homens cristãos — e às vezes mulheres — têm o privilégio de representar outros em oração. (1 Coríntios 11:4, 5) Com que resultado? Assim como nos dias de Davi, os que ouvem e dizem “Amém” são edificados e sentem que sua relação com Jeová é fortalecida.

Representar outros em oração é uma pesada responsabilidade. Aquele que ora precisa expressar idéias que reflitam corretamente o que há no coração dos que escutam. Sua oração influi na espiritualidade deles. Portanto, os que têm esse privilégio fazem bem em repetir o pedido de Davi: “Seja minha oração preparada como incenso diante de ti.” — Salmo 141:2.

Como podemos preparar nossas orações, de modo a serem de aroma tão agradável como incenso diante de Jeová? Por refletirmos de antemão no que vamos dizer à luz das orientações que Jeová proveu. A Bíblia contém numerosas orações exemplares, bem como muitos conselhos excelentes sobre o assunto da oração. Considerarmos essas informações nos ensinará importantes princípios que são especialmente úteis quando oramos aos ouvidos de outros e em nome deles.

Com Coração Humilde

Um de tais princípios é o de que Jeová ouve orações feitas por pessoas humildes. (2 Crônicas 7:13, 14) O salmista nos diz: “Pois Jeová é enaltecido, e ainda assim vê ao humilde; mas ao soberbo ele só conhece de longe.” (Salmo 138:6) A título de exemplo, veja a humildade do Rei Salomão em sua oração pública por ocasião da dedicação do templo. Ele acabara de construir um dos mais magníficos prédios já vistos nesta terra, mas isso não o tornou altivo. Antes, ele orou: “Morará Deus verdadeiramente com a humanidade na terra? Eis que o céu, sim, o céu dos próprios céus não te podem conter; quanto menos, então, esta casa que construí?” — 2 Crônicas 6:18.

Nós também devemos ser humildes, especialmente quando oramos em nome de outros. Em parte, a humildade é revelada pelo tom da voz. Naturalmente, os cristãos devem evitar a falsa humildade ou santimoniosidade. Mas, orações humildes não são bombásticas ou ostentosas. (Mateus 6:5) A humildade é também revelada pelo que dizemos. Se orarmos com humildade, não exigiremos que Jeová faça certas coisas. Antes, pediremos que ele consinta em agir de certa forma, em harmonia com a vontade dele. — Veja Salmo 118:25.

A humildade também nos induzirá a evitar usar orações para provar certo ponto ou para dar um conselho pessoal a pessoas. Do contrário, manifestaremos o espírito mostrado pelo fariseu de uma das parábolas de Jesus. Jesus falou de um fariseu e um cobrador de impostos que oravam ao mesmo tempo no templo. O fariseu dizia: “Ó Deus, agradeço-te que não sou como o resto dos homens, extorsores, injustos, adúlteros, ou mesmo como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana, dou o décimo de todas as coisas que adquiro.” Mas, o cobrador de impostos batia no peito, dizendo: “Ó Deus, sê clemente para comigo pecador.” Qual foi a conclusão de Jesus? “Este homem [o cobrador de impostos] desceu para sua casa provado mais justo do que aquele homem [o fariseu].” — Lucas 18:9-14.

Os servos de Jeová que são genuinamente humildes também reconhecem sua posição perante ele. São um pouco inferiores aos anjos, ao passo que Jeová é o Soberano eterno e supremo do universo. (Salmo 8:3-5, 9; 90:1-4) Quando alguém tem a oportunidade de falar a reis ou governantes deste mundo, geralmente o faz de modo mui respeitoso e digno, estimando muito o privilégio. Deveríamos ser menos respeitosos e apreciativos ao falar com “o Deus vivente e o Rei por tempo indefinido”? (Jeremias 10:10) Naturalmente que não. Assim, expressões tais como: “Boa tarde, Jeová”, ou: “Queremos falar contigo, Jeová”, bem como expressões do tipo: “Como tem passado?”, “Dê nossas lembranças a Jesus”, ou: “Tenha um bom dia”, são impróprias para uma oração. — Veja Eclesiastes 5:1, 2.

Mas não disse o apóstolo Paulo que devemos aproximar-nos de Jeová “com franqueza no falar”? (Hebreus 4:16; veja 1 João 3:21, 22.) Não nos dá isso a liberdade de falar do modo como acharmos adequado? Realmente não. A expressão de Paulo era no sentido de que devido ao sacrifício de Jesus nós podemos aproximar-nos de Jeová apesar de nossa condição pecaminosa. Podemos dirigir-nos a ele em oração em qualquer momento e falar-lhe sobre qualquer assunto. Mas, mesmo quando oramos com franqueza no falar, precisamos reconhecer humildemente nossa própria insignificância. Destarte, Jeová disse: “Olharei, pois, para este, para o atribulado e para o contrito no espírito e que treme da minha palavra.” — Isaías 66:2.

Conselho Admoestador

Jesus Cristo, no seu Sermão da Montanha, forneceu conselhos adicionais sobre a oração. Nele, advertiu que ao orarmos não devemos ‘dizer as mesmas coisas vez após vez, assim como fazem os das nações’. (Mateus 6:7) Isso não significa que não devemos orar repetidas vezes sobre o mesmo assunto (conquanto tenhamos certeza de que é correta a coisa pela qual oramos). Somos informados: “Persisti em pedir, e dar-se-vos-á; persisti em buscar, e achareis; persisti em bater, e abrir-se-vos-á.” (Mateus 7:7) Antes, a admoestação de Jesus indicava que não devemos repetir coisas a ponto de perderem o significado. Em outras palavras: “Não profiras repetições vãs.” — Mateus 6:7, Bíblia com Referências, nota, em inglês.

Certas pessoas têm o costume de repetir vez após vez orações estereotipadas sem refletir nas palavras. Às vezes tais orações estereotipadas estão numa linguagem que a pessoa que ora não entende. Esse é um tipo de ‘repetição vã’. Eis aqui outro: Imagine o cristão que por negligência cai no hábito de usar as mesmas expressões todos os dias ao agradecer a Jeová em oração. Por fim, as frases perdem o significado. Até mesmo o nome divino, Jeová, pode ser usado dessa forma. É verdade que somos exortados a invocar o nome de Jeová. (Salmo 105:1) Mas, se usarmos esse nome no fim de quase toda sentença que proferimos na oração, então isso se torna um maneirismo, ou uma ‘repetição vã’.

Paulo mencionou outro princípio importante quando escreveu: “Se eu orar numa língua, é o meu dom do espírito que está orando, mas a minha mente é infrutífera. . . . Se ofereceres louvor com um dom do espírito, como é que o homem ocupando o assento da pessoa comum dirá ‘amém’ aos teus agradecimentos, visto que não sabe o que estás dizendo?” (1 Coríntios 14:14-16) Nos dias de Paulo, certos cristãos recebiam o milagroso dom de línguas, e evidentemente alguns dentre eles oravam nessas línguas perante a congregação. Mas, conforme mostrou Paulo, o restante da congregação não os entendia.

Hoje, nós não possuímos tal dom milagroso. Mas, os cristãos que oram em nome de outros devem orar de forma a serem compreendidos. Por exemplo, no início dum discurso público nós convidamos os presentes a se juntarem a nós em oração. É certamente razoável evitarmos incluir nessa oração vocabulário ou assuntos que os visitantes teriam dificuldade em entender.

Quão Extensas Devem Ser as Orações?

As orações particulares podem ter a duração que desejarmos. Jesus, antes de escolher seus 12 apóstolos, orou a noite inteira. (Lucas 6:12) Quão extensa, porém, deve ser uma oração pública? Bem, Jesus, antes de passar os emblemas, ao instituir a Comemoração de sua morte, ‘proferiu uma bênção’ e ‘deu graças’, fazendo-o evidentemente com orações breves. (Mateus 26:26-28) Por outro lado, a oração de Salomão por ocasião da dedicação do templo foi bem longa. O mesmo se deu com a oração de Jesus na noite antes de sua morte. — 2 Crônicas 6:14-42; João 17:1-26.

Portanto, não há uma regra que governe quão extensa deve ser uma oração pública. Mas, não há virtude especial em orações longas. De fato, Jesus criticou os escribas que ‘devoravam as casas das viúvas, e, como pretexto, faziam longas orações’. (Lucas 20:46, 47) As orações em nome de outros devem mencionar claramente a situação ou as necessidades deles, e devem ser de extensão apropriada à ocasião. Não precisamos proferir orações longas e divagantes, abrangendo muitos pontos desconexos. Ao dar graças por uma refeição, a oração poderia ser bem breve. Uma oração para iniciar uma reunião cristã tampouco precisa ser longa. Aquele que representa a família no início e no fim do dia, ou aquele que conclui uma assembléia com oração, talvez queira abranger mais pontos pertinentes à ocasião.

A oração proferida em nome de outros surtirá excelente efeito se proceder dum coração humilde e se for expressa com o devido equilíbrio e consideração. Edificará a espiritualidade dos que escutam e fortalecerá a relação deles com Jeová. Em resultado disso, assim como aqueles que partilharam da oração feita de coração por Davi quando a arca do pacto foi levada a Jerusalém, todos os que ouvem se sentirão induzidos “a dizer: ‘Amém!’ e a louvar a Jeová”. — 1 Crônicas 16:36.

[Quadro na página 22]

É apropriado os ouvintes proferirem um audível “amém” no fim duma oração pública?

Sim, se desejarem ou se sentirem induzidos a fazê-lo. Paulo mencionou o “amém” proferido pelos que ouviam a uma oração, embora não especificasse se este era audível ou silencioso, pronunciado no coração deles. (1 Coríntios 14:16) No entanto, sob a Lei mosaica, havia uma ocasião em que os israelitas eram especificamente instruídos a dizer “Amém!” em voz alta. (Deuteronômio 27:14-26) Assim, quando alguém que ora indica o fim de sua oração por dizer “amém”, é apropriado que os ouvintes digam “amém” no coração ou audivelmente, em voz baixa. Os pais devem treinar seus filhos a mostrar o devido apreço no modo de expressarem “amém” em tom baixo, caso o façam.

[Quadro na página 23]

Se um bebê começa a chorar, o telefone toca, ou ocorre alguma outra perturbação durante uma oração congregacional, seria desrespeitoso se um dos ouvintes cuidasse da emergência?

Não. De fato, seria uma expressão de amor um servo ministerial deixar a congregação que está orando e cuidar da emergência de forma ordeira. (1 Coríntios 14:40) Desse modo, o restante da congregação pode continuar a orar sem perturbação. Uma vez que a pessoa tiver resolvido a emergência, poderá juntar-se novamente à congregação na oração.

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