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  • São os desastres “causados por Deus”?

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  • São os desastres “causados por Deus”?
  • Despertai! — 1986
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São os desastres “causados por Deus”?

QUANDO um terremoto sacudia o chão debaixo de seus pés, alguns povos antigos criam que uma criatura subterrânea tinha-se movido. Muitos também pensavam que as trovoadas, os relâmpagos e as tempestades eram evidência de conflitos entre seus deuses.

Tentando evitar o desastre, esses povos praticavam religiões que esperavam apaziguassem tais deuses. “Na maior parte da História”, afirma o livro Disaster! When Nature Strikes Back (Desastre! Quando a Natureza Reage), “o homem tem tentado explicar as catástrofes naturais que suportou . . . por meio do folclore, da mitologia, e da religião”.

Nos atuais países de língua inglesa, a frase “ato de Deus” é muitas vezes utilizada num sentido jurídico. Todavia, um jurista do século 19 explicou: “Eu mesmo jamais tive qualquer dúvida de que esta frase não significa um ato de Deus no sentido bíblico do termo . . . Significa uma circunstância extraordinária que não pode ser prevista, e contra a qual não existe proteção.”

Os Verdadeiros “Atos de Deus”

Para ajudar a acabar com a confusão sobre o significado da frase “ato de Deus”, necessitamos primeiro entender os critérios, ou as condições, que um evento precisa preencher a fim de ser um verdadeiro ato de Deus.

A Bíblia nos diz claramente que Deus é Todo-poderoso. (Êxodo 6:3) Mas ela também diz: “Perfeita é a sua atuação, pois todos os seus caminhos são justiça. Deus de fidelidade e sem injustiça; justo e reto é ele.” — Deuteronômio 32:4.

Saber que Jeová é justo, reto, e consistente, ajuda a fixar os critérios que nos habilitam a determinar quando é que uma catástrofe é deveras um “ato de Deus”. Alguns fatores básicos são: (1) Tal ato sempre se harmoniza com o propósito de Deus; (2) Deus fornece aviso de antemão, antes de agir; (3) Ele fornece instruções aos obedientes, para que sobrevivam.

Tendo isto presente, considere duas ocasiões em que Deus deveras agiu, trazendo um desastre. Uma delas foi no tempo de Noé, há mais de 4.300 anos.

Um Verdadeiro Ato de Deus

Que condições prevaleciam na Terra nos dias de Noé? “A maldade do homem era abundante na terra e . . . toda inclinação dos pensamentos do seu coração era só má, todo o tempo. E a terra veio a estar arruinada à vista do verdadeiro Deus, e a terra ficou cheia de violência.” — Gênesis 6:5, 11.

Por isso, Deus resolveu extirpar da Terra os humanos iníquos por trazer um desastre global. O Criador, como “Dono” do planeta, estava plenamente justificado em assim agir, por causa da depravação do gênero humano.

Não obstante, Deus observou a notável integridade de Noé e sua família. Ele lhes prometeu segurança durante o vindouro cataclismo, caso obedecessem às Suas instruções. (Gênesis 6:13-21) Aderiram Noé e sua família a este arranjo? Afirma o relato da Bíblia: “Noé passou a fazer segundo tudo o que Deus lhe mandara. Fez exatamente assim.” — Gênesis 6:22.

Valeu a pena a obediência de Noé? Valeu, pois o apóstolo Pedro relata que Deus “preservou a Noé, pregador da justiça, junto com mais sete, quando trouxe um dilúvio sobre um mundo de pessoas ímpias”. (2 Pedro 2:5) Na verdade, Deus se importa com Seus servos, comunica-se com eles, e certifica-se de que sejam preservados quando Ele atua. Como declara a Bíblia: “O Soberano Senhor Jeová não fará coisa alguma sem ter revelado seu assunto confidencial aos seus servos, os profetas.” — Amós 3:7.

Outro Ato de Deus

Outro ato de Deus deu-se vários séculos depois do Dilúvio. As cidades de Sodoma e Gomorra encaravam a destruição da parte de Deus, devido à sua crassa imoralidade. Não se pôde achar ali nem mesmo dez justos, apenas três — Ló e suas duas filhas.

Qual era a atitude das pessoas nessas cidades? À guisa de exemplo, observe a reação dos noivos das filhas de Ló, quando lhes foi dito que deixassem a cidade por ser iminente a destruição dela da parte de Deus: “Ele parecia aos olhos de seus [prospectivos] genros como quem estava brincando.” — Gênesis 19:14.

Anteriormente, quando os mensageiros de Deus pousaram na casa de Ló, os homens de Sodoma “cercaram a casa, desde o rapaz até o velho, todo o povo numa só turba”. Por quê? Continuaram bradando para Ló: “Onde estão os homens que foram ter contigo hoje à noite? Traze-os para fora a nós, para que tenhamos relações com eles.” Queriam impor perversões homossexuais aos agentes de Deus! Assim, por causa de tal imoralidade, a destruição divina varreu tais cidades. — Gênesis 19:4, 5, 23-25.

Torna-se claro que este era outro ato de Deus: “Reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, [Deus] as condenou, estabelecendo para as pessoas ímpias um modelo das coisas que hão de vir; e ele livrou o justo Ló, a quem afligia grandemente que os que desafiavam a lei se entregavam à conduta desenfreada.” — 2 Pedro 2:6, 7; Judas 7.

Desastres Que não São “Atos de Deus”

Um detido escrutínio de catástrofes que alguns chamam de “atos de Deus” revela que, efetivamente, muitos são causados pelo homem. Outros, evidentemente, são conseqüência de forças naturais, tais como os terremotos e os furacões.

Embora a Bíblia prediga muitas calamidades causadas pelo homem, e outras naturais, como parte dos marcos identificadores destes “últimos dias”, em parte alguma ela apresenta instruções que nos garantam imunidade contra elas, nos dias de hoje. (2 Timóteo 3:1-5; Mateus 24:3-12) Por que não? Porque tais coisas não são causadas por Deus. No entanto, a Palavra de Deus explica deveras por que tanto os bons como os maus são igualmente atingidos por elas.

Quando os primeiros humanos desobedeceram as instruções de Deus, plenamente expressas, eles invocaram sobre si o desastre. ‘Positivamente morrereis’, Deus lhes tinha avisado. (Gênesis 2:17) O apóstolo Paulo mostra quão amplos foram os efeitos das ações deles, dizendo: “Por intermédio de um só homem . . . a morte se espalhou a todos os homens.” — Romanos 5:12.

Mais, porém, estava envolvido. A desobediência do primeiro casal significava rejeitarem a orientação e os cuidados de Deus. Não mais desejavam que Deus fosse o Governante deles e de seu lar, o planeta Terra. Por abandonarem a supervisão de Deus, também perderam a Sua proteção quanto a desastres.

O que tudo isto significa para nós? Significa que “o tempo e o imprevisto” assolam a todos nós. Significa que não podemos saber o que acontecerá, o que nos pode tornar vítimas do inesperado. Assim como peixes apanhados numa rede, ou aves aprisionadas numa armadilha, assim também “os próprios filhos dos homens estão sendo enlaçados num tempo calamitoso”, como, por exemplo, “quando [a morte] cai sobre eles repentinamente”. — Eclesiastes 9:11, 12.

Assim, ao passo que os tribunais de justiça, em alguns países, talvez considerem as catástrofes naturais como “atos de Deus”, num sentido jurídico, na realidade não constituem definitivamente atos de Deus.

Outro Ato de Deus Está Próximo

Jesus avisou, ao descrever o clímax dos últimos dias do atual sistema, em que vivemos desde o ano de 1914: “Haverá grande tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio do mundo . . . não, nem tampouco ocorrerá de novo.” (Mateus 24:21) Esse acontecimento porá fim ao atual sistema de coisas injusto. Seu clímax será “a guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso” — o Armagedom. Esta será deveras uma calamidade para todos os que continuam sendo “parte do mundo”. — Revelação (Apocalipse) 16:14, 16; João 17:14; 2 Pedro 3:3-13.

Que tipo de julgamento será este? Será seletivo, removendo apenas ‘os que [preferem] não conhecer a Deus e os que não obedecem às boas novas acerca do nosso Senhor Jesus’. (2 Tessalonicenses 1:8-10) Mas não será desastroso para aqueles que acatam o aviso e as instruções de Deus, como fizeram Noé e sua família. Este acontecimento por certo será um ato de Deus, visto que Ele protegerá seus servos. Isto o torna diferente de outros desastres, que tiram a vida tanto dos bons como dos maus. — Veja Isaías 28:21.

Como podemos estar seguros de que a vindoura “grande tribulação” será um ato de Deus? Podemos estar seguros porque ela satisfaz os seguintes critérios:

(1) Ela se harmoniza com o propósito declarado de Deus: Este propósito é de pôr fim ao atual sistema de coisas ímpio. — Jeremias 25:31-33; Sofonias 3:8; Revelação 16:14, 16; 19:11-21.

(2) Aviso de antemão: Já por quase sete décadas, as Testemunhas de Jeová têm soado claro aviso sobre o fim deste sistema, e elas têm pregado as boas novas do vindouro Reino de Deus. Seu trabalho cresceu em escopo ao ponto de haver, atualmente, mais de três milhões de Testemunhas por toda a Terra. (Mateus 24:14; Atos 20:20) Da próxima vez que elas chegarem à sua casa, incentivamo-lo a indagar sobre a mensagem que trazem. Não seja como aquelas pessoas que, nos dias de Noé, agiram como Jesus disse, “não fizeram caso”, e assim pereceram no Dilúvio. — Mateus 24:37-39.

(3) Instruções para a Sobrevivência: A Bíblia insta: “Teme o verdadeiro Deus e guarda os seus mandamentos.” (Eclesiastes 12:13) A chave para a sobrevivência é aprender quais são as instruções de Deus, e então aplicá-las. Jesus declarou sem rodeios: “Isto significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo.” (João 17:3) As Testemunhas de Jeová ficarão felizes de lhe mostrar quais são as instruções de Deus.

A Palavra de Deus também promete: “Espera em Jeová e guarda seu caminho, . . . Quando os iníquos forem decepados [da vida], tu o verás.” (Salmo 37:34) Poderá mostrar que esta é a sua esperança por acatar as instruções de Jeová agora, e segui-las. Isso o identificará perante Deus e os homens como alguém que procura fazer a Sua vontade, e, assim, o qualificará para a sobrevivência. “O mundo está passando . . ., mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” — 1 João 2:15-17; Mateus 28:19, 20.

As perspectivas futuras são assaz encorajadoras para aqueles que aprendem a respeito do vindouro ato de Deus e que dão os passos necessários para a sobrevivência, uma vez que serão introduzidos numa nova era, sob o governo do Reino de Deus. (Mateus 6:9, 10) Mas, nesse novo sistema, o que será feito para proteger as pessoas dos desastres provocados pelo homem ou dos desastres naturais?

A Divina Prevenção Contra Desastres

Quando o Reino de Deus assumir total controle, que tempo maravilhoso de paz e de restauração será esse! Os benefícios de nos submetermos ao governo de Cristo Jesus, o rei celeste empossado por Deus, são maravilhosos de se contemplar.

Considere só o que Jesus fez quando estava na Terra que demonstrou o que ele fará no governo do Reino: Curou os doentes, sarou os aleijados, abriu os olhos dos cegos, desobstruiu os ouvidos os surdos, fez que os mudos falassem, e até mesmo ressuscitou os mortos! — Mateus 15:30, 31; Lucas 7:11-17.

É por isso que a Bíblia nos garante que, sob o governo do Reino, Deus “enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram”. — Revelação 21:4.

O que Jesus fez na Terra exemplifica a ajuda que ele prestará a Seus súditos no vindouro e novo sistema. E que dizer da proteção dos desastres naturais? Lembre-se de que, em certa ocasião, Jesus impediu um desastre por acalmar um vendaval. Seus discípulos ficaram pasmos, e disseram uns aos outros: “Quem é realmente este, porque até mesmo o vento e o mar lhe obedecem?” (Marcos 4:37-41) Assim, tendo completo domínio sobre os elementos, o poderoso Rei celeste do novo sistema se certificará de que jamais algum desastre natural prejudique o homem.

Sejam quais forem os danos que os desastres provocados pelo homem, ou os desastres naturais, já tenham infligido ao nosso planeta e a seus ecossistemas, o Reino de Deus certamente os remediará. A promessa da Bíblia é: “O sertão e os lugares secos se alegrarão naqueles dias. O deserto vibrará de alegria e se cobrirá de flores. Haverá muita alegria, muitas flores, muitas canções felizes! . . . Fontes brotarão na terra seca e rios correrão no deserto!” — Isaías 35:1-6, A Bíblia Viva.

Um programa educativo uniforme ensinará a todos, no novo sistema, a trabalhar bem e a cuidar de seu próximo, bem como da Terra. “Os habitantes do solo produtivo certamente aprenderão a justiça.” (Isaías 26:9) Existindo tal educação divina em toda a Terra, e sendo a humanidade soerguida à perfeição mental e física, desaparecerão as falhas atribuíveis à imperfeição. Não mais os interesses egoístas conduzirão a atalhos em processos de trabalho que poderiam resultar em acidentes.

Hoje em dia, os desastres causados pelo homem, bem como os naturais, atingem a todos nós. Mas o desastre com que mais nos devemos preocupar, a “grande tribulação”, é o ato de Deus que porá fim a este sistema de coisas iníquo. Esse ato de Deus abrirá caminho para uma nova era de justiça para aqueles que não permitem que a verdade lhes escape nos dias atuais. Para eles, certamente será demonstrado que “o verdadeiro Deus é para nós um Deus de atos salvadores”. (Salmo 68:20) Assim, aqueles que agora demonstrarem sabedoria piedosa entrarão num novo sistema em que ‘residirão em segurança e estarão despreocupados do pavor da calamidade’. — Provérbios 1:33.

[Foto na página 7]

A destruição de Sodoma e Gomorra foi outro ato de Deus.

[Foto na página 9]

Jesus demonstrou seu poder sobre as forças naturais por acalmar uma perigosa tempestade.

[Quadro na página 6]

Fatores Presentes num Ato de Deus:

(1) Tal ato sempre se harmoniza com o propósito de Deus.

(2) Deus fornece aviso de antemão, antes de agir.

(3) Ele fornece instruções claras para a sobrevivência.

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