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  • É possível amar ao próximo

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  • É possível amar ao próximo
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1993
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    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2014 (Fácil de Ler)
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    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1993
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1993
w93 15/9 pp. 4-6

É possível amar ao próximo

A ILUSTRAÇÃO de Jesus Cristo sobre o samaritano mostrou o que realmente significa o genuíno amor ao próximo. (Lucas 10:25-37) Jesus ensinou também: “‘Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua mente.’ Este é o maior e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: ‘Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.’” — Mateus 22:37-39.

Igual a muitas pessoas, acha difícil amar seu próximo que pertence a um grupo étnico diferente do seu? Isso talvez se dê por você ter ouvido falar de discriminações e injustiças, ou ter sentido isso pessoalmente. Você ou seus entes queridos talvez até tenham sido vítimas de abusos às mãos de pessoas de outro grupo.

Uma vez que Jesus indicou que um dos mandamentos de Deus é amarmos ao nosso próximo, sem dúvida é possível superar tais fortes sentimentos. A solução para isso é encarar as pessoas assim como Deus e Cristo as encaram. Nesse respeito, consideremos o exemplo de Jesus e dos primitivos cristãos.

O excelente exemplo de Jesus

Os judeus do primeiro século nutriam fortes sentimentos contra os samaritanos, um povo que vivia numa região entre a Judéia e a Galiléia. Certa ocasião, judeus opositores perguntaram de modo insolente a Jesus: “Não dizemos corretamente: Tu és samaritano e tens demônio?” (João 8:48) Tão forte era o sentimento contra os samaritanos, que alguns judeus até amaldiçoavam publicamente os samaritanos nas sinagogas e oravam diariamente para que os samaritanos não ganhassem a vida eterna.

Sem dúvida, foi o conhecimento desse profundo ódio que induziu Jesus a contar a ilustração do samaritano que se revelou um verdadeiro próximo, cuidando do judeu espancado pelos salteadores. Como poderia Jesus ter respondido ao judeu versado na Lei mosaica quando este perguntou: “Quem é realmente o meu próximo?” (Lucas 10:29) Bem, Jesus poderia ter respondido diretamente, dizendo: ‘Teu próximo inclui não só teus patrícios judeus, mas também outras pessoas, até mesmo um samaritano.’ No entanto, os judeus achariam difícil aceitar isso. Portanto, contou a ilustração do judeu que foi alvo da misericórdia dum samaritano. Desse modo, Jesus ajudou os ouvintes judeus a chegar à conclusão de que o genuíno amor ao próximo se estenderia a não-judeus.

Jesus não nutria nenhum sentimento contra os samaritanos. Certa vez, viajando por Samaria, ele descansava junto a uma fonte, enquanto seus discípulos tinham ido a uma cidade próxima buscar alimentos. Quando uma samaritana veio tirar água, ele disse: “Dá-me de beber.” Visto que os judeus não tinham tratos com os samaritanos, ela perguntou: “Como é que tu, apesar de ser judeu, me pedes de beber, quando eu sou mulher samaritana?” Jesus deu-lhe então testemunho, chegando ao ponto de declarar abertamente que era o Messias. Ela reagiu indo à cidade chamar outros para virem ouvi-lo. Com que resultado? “Muitos samaritanos daquela cidade depositaram nele fé.” Que excelente resultado por Jesus não estar preso à atitude que prevalecia entre seus contemporâneos judeus! — João 4:4-42.

Deus não é parcial

Era do propósito de Deus que Jesus pregasse principalmente aos judeus, as “ovelhas perdidas da casa de Israel”. (Mateus 15:24) Assim, seus primeiros seguidores eram de formação judaica. Mas apenas três anos após o derramamento do espírito santo em Pentecostes de 33 EC, Jeová tornou claro que desejava que os judeus crentes estendessem a obra de fazer discípulos às pessoas das nações, os gentios.

Para a mentalidade judaica, amar um samaritano como a si mesmo já seria bastante difícil. Ainda mais difícil seria mostrar esse amor ao próximo a gentios incircuncisos, pessoas com menos coisas em comum com os judeus do que os samaritanos. Comentando a atitude dos judeus para com os gentios, The International Standard Bible Encyclopaedia declara: “Encontramos, nos tempos do N[ovo] T[estamento], a mais extrema aversão, desprezo e ódio. Eles [os gentios] eram encarados como impuros, com quem era ilícito travar quaisquer relações amistosas. Eram inimigos de Deus e do Seu povo, a quem se negava o conhecimento sobre Deus, a menos que se tornassem prosélitos, e mesmo então não podiam, como nos tempos antigos, ser acolhidos para plena associação. Os judeus estavam proibidos de dar-lhes conselhos, e, caso perguntas sem sobre coisas divinas, deviam ser amaldiçoados.”

Embora muitos tivessem esse conceito, Jeová fez com que o apóstolo Pedro tivesse uma visão em que se lhe disse para ‘parar de chamar de aviltadas as coisas que Deus havia purificado’. Deus o conduziu então à casa do gentio Cornélio. Pedro deu testemunho sobre Cristo a Cornélio, sua família e outros gentios. “Certamente”, disse Pedro, “percebo que Deus não é parcial, mas, em cada nação, o homem que o teme e que faz a justiça lhe é aceitável”. Enquanto Pedro ainda pregava, espírito santo desceu sobre os novos crentes, que então foram batizados e se tornaram os primeiros seguidores gentios de Cristo. — Atos, capítulo 10.

Os seguidores judeus aceitaram esse progresso, dando-se conta de que a ordem de Jesus de ‘fazer discípulos de pessoas de todas as nações’ não se limitava aos judeus em todos os países, mas incluía os gentios. (Mateus 28:19, 20; Atos 11:18) Superando quaisquer sentimentos que talvez tivessem contra os gentios, organizaram zelosamente uma campanha de pregação para fazer discípulos entre as nações. Menos de 30 anos depois, podia-se dizer que as boas novas haviam sido pregadas “em toda a criação debaixo do céu”. — Colossenses 1:23.

O apóstolo Paulo tomou a dianteira nessa obra de pregação, sendo ele mesmo um cristão de formação judaica. Antes de se tornar seguidor de Cristo, ele fora um membro zeloso da seita religiosa dos fariseus. Estes desprezavam não só os gentios, mas até mesmo o povo comum de sua própria nacionalidade. (Lucas 18:11, 12) Mas Paulo não permitiu que tais conceitos o refreassem de manifestar o amor ao próximo. Em vez disso, tornou-se “apóstolo para as nações [gentias]”, devotando sua vida à obra de fazer discípulos nos países do Mediterrâneo. — Romanos 11:13.

No decorrer de seu ministério, Paulo foi apedrejado, espancado e encarcerado. (Atos 14:19; 16:22, 23) Será que tais duras experiências o deixaram amargurado e o levaram a concluir que estava desperdiçando seu tempo com certas nações e grupos étnicos? De modo algum. Sabia que havia pessoas de coração sincero espalhadas entre os muitos grupos étnicos dos seus dias.

À medida que Paulo encontrava gentios dispostos a serem ensinados nos caminhos de Deus, passava a amá-los. Por exemplo, aos tessalonicenses ele escreveu: “Tornamo-nos meigos entre vós, como a mãe lactante que acalenta os seus próprios filhos. Tendo assim terna afeição por vós, de bom grado não só vos conferimos as boas novas de Deus, mas também as nossas próprias almas, porque viestes a ser amados por nós.” (1 Tessalonicenses 2:7, 8) Tais palavras ditas de coração mostravam que Paulo realmente amava os tessalonicenses gentios e não permitia que nada estragasse a alegria duma boa relação com eles.

O amor ao próximo em ação

Hoje em dia, assim como no primeiro século, aqueles que se apegam à congregação cristã cultivam o amor ao próximo para com pessoas de todos os grupos étnicos. Desenvolvendo um conceito piedoso sobre os outros e transmitindo as boas novas do Reino a eles, os cristãos verdadeiros ampliaram seu entendimento sobre pessoas que de outro modo jamais teriam vindo a conhecer. Chegam a sentir amor fraternal por elas. (João 13:34, 35) Você também poderá sentir isso.

Tal amor existe entre as Testemunhas de Jeová, embora estas se achem em 229 países e representem “todas as nações, e tribos, e povos, e línguas”. (Revelação 7:9) Como fraternidade global, estão unidas na adoração de Jeová, em sua recusa de participar em conflitos e em rivalidades étnicos, e em sua rejeição aos preconceitos que privam as pessoas de calorosos relacionamentos com seus semelhantes.

Associe-se com as Testemunhas de Jeová, e observará como pessoas de todas as formações étnicas estão fazendo a vontade de Deus. Verá o amor ao próximo em ação à medida que proclamam as boas novas do Reino de Deus. Sim, e nas congregações encontrará pessoas bondosas e sinceras que evidenciam pelo seu modo de vida que aprenderam realmente a amar ao próximo.

[Foto na página 6]

Encontrará nas congregações das Testemunhas de Jeová pessoas felizes, de todas as raças

[Crédito da foto na página 4]

A Chegada do Bom Samaritano à Hospedaria/The Doré Bible Illustrations/Dover Publications, Inc.

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