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  • “É assim que Deus nos amou”

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  • “É assim que Deus nos amou”
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1997
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1997
w97 1/2 pp. 9-13

“É assim que Deus nos amou”

“Se é assim que Deus nos amou, então nós mesmos temos a obrigação de nos amarmos uns aos outros.” — 1 JOÃO 4:11.

1. No dia 23 de março, após o pôr-do-sol, por que milhões de pessoas se reunirão em todo o globo nos Salões do Reino e em outros locais de reunião?

NO DOMINGO, 23 de março de 1997, após o pôr-do-sol, sem dúvida, no mundo inteiro, haverá mais de 13.000.000 de pessoas reunidas nos Salões do Reino e em outros locais usados pelas Testemunhas de Jeová. Por quê? Porque ficaram sensibilizadas pela maior expressão de amor de Deus para com a humanidade. Jesus Cristo chamou atenção para esta magnífica evidência do amor de Deus, dizendo: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna.” — João 3:16.

2. Que perguntas a respeito de como reagimos ao amor de Deus seria bom que cada um fizesse a si mesmo?

2 Ao considerarmos o amor demonstrado por Deus, faremos bem em nos perguntar: ‘Aprecio realmente o que Deus fez? É este apreço evidenciado pelo modo em que uso a minha vida?’

“Deus é amor”

3. (a) Por que não é nada extraordinário a demonstração de amor da parte de Deus? (b) Como se manifestam poder e sabedoria nas suas obras de criação?

3 Demonstrar amor não é por si só algo extraordinário da parte de Deus, porque “Deus é amor”. (1 João 4:8) O amor é sua característica predominante. Quando preparou a Terra para ser habitada por humanos, elevar ele os montes e ajuntar água em lagos e oceanos foi uma demonstração espantosa de poder. (Gênesis 1:9, 10) Quando Deus pôs em operação o ciclo da água e o ciclo do oxigênio, quando projetou incontáveis microorganismos e variedades de vegetação, para converter elementos químicos do solo numa forma que os humanos pudessem assimilar para sustentar a sua vida, quando fixou nosso relógio biológico para corresponder à duração dos dias e dos meses no planeta Terra, isto manifestou grande sabedoria. (Salmo 104:24; Jeremias 10:12) No entanto, o que se destaca ainda mais na criação física é a evidência do amor de Deus.

4. Que evidência do amor de Deus devíamos todos nós ver e sentir na criação física?

4 Nosso paladar nos revela o amor de Deus quando mordemos uma fruta suculenta e madura, que obviamente não foi feita apenas para nos sustentar, mas também para nos dar prazer. Nossos olhos vêem a evidência inconfundível desse amor nos fascinantes pores-do-sol, no céu todo estrelado, nas flores em diversos formatos e cores vivas, nos filhotes de animais e suas brincadeiras, e no sorriso cordial de amigos. Com o olfato sentimos o amor de Deus na fragrância das flores na primavera. Nossos ouvidos percebem este amor ao escutarmos o som duma catarata, o canto de pássaros e as vozes de pessoas queridas. Sentimos o amor de Deus no abraço cordial de alguém de quem gostamos muito. Certos animais são dotados da capacidade de ver, ouvir e cheirar coisas que os humanos não podem. Mas a humanidade, feita à imagem de Deus, tem a capacidade de sentir o amor de Deus duma forma que os animais não podem. — Gênesis 1:27.

5. Como demonstrou Jeová abundante amor para com Adão e Eva?

5 Quando Jeová Deus criou os primeiros humanos, Adão e Eva, ele os cercou com a evidência do seu amor. Ele havia plantado um jardim, um paraíso, e feito crescer nele todo tipo de árvores. Ele havia providenciado um rio para regar o jardim e encheu-o de fascinantes aves e animais. Tudo isso ele entregou a Adão e Eva para ser seu lar. (Gênesis 2:8-10, 19) Jeová tratou-os como filhos, como parte da sua família universal. (Lucas 3:38) Providenciando o Éden como modelo, o Pai celestial deste primeiro casal humano deu-lhes a tarefa satisfatória de ampliar o Paraíso para cobrir o globo. Toda a Terra devia ser povoada pelos descendentes deles. — Gênesis 1:28.

6. (a) O que acha você do proceder rebelde adotado por Adão e Eva? (b) O que poderá indicar que tiramos uma lição do que ocorreu no Éden e que tiramos proveito deste conhecimento?

6 Em pouco tempo, porém, Adão e Eva se confrontaram com uma prova de obediência, uma prova de lealdade. Primeiro um deles, depois o outro, deixaram de mostrar apreço pelo amor que se lhes demonstrara. O que fizeram foi chocante. Foi inescusável! Resultou em perderem sua relação com Deus, em serem expulsos da família dele e lançados fora do Éden. Nós sentimos ainda hoje os efeitos do seu pecado. (Gênesis 2:16, 17; 3:1-6, 16-19, 24; Romanos 5:12) Mas, será que nós tiramos uma lição do que aconteceu lá? Correspondemos nós ao amor de Deus? Mostram nossas decisões diárias que apreciamos o amor dele? — 1 João 5:3.

7. Apesar do que Adão e Eva fizeram, como mostrou Jeová amor pelos descendentes deles?

7 Mesmo a grande falta de apreço da parte de nossos primeiros pais humanos, por tudo o que Deus fizera por eles, não reprimiu o próprio amor de Deus. Movido por compaixão pelos humanos ainda por nascer — inclusive nós que vivemos hoje — Deus permitiu que Adão e Eva tivessem filhos, antes de morrerem. (Gênesis 5:1-5; Mateus 5:44, 45) Se ele não tivesse feito isso, nenhum de nós teria nascido. Por revelar progressivamente a sua vontade, Jeová forneceu também a base para uma esperança, que todos os descendentes de Adão, que tivessem fé, podiam ter. (Gênesis 3:15; 22:18; Isaías 9:6, 7) Suas providências incluíam o meio pelo qual pessoas de todas as nações podiam recuperar o que Adão tinha perdido, a saber, a vida perfeita como membros aprovados da família universal de Deus. Fez isso por providenciar um resgate.

Por que um resgate?

8. Por que não podia Deus simplesmente decretar que, embora Adão e Eva tivessem de morrer, nenhum dos seus descendentes obedientes precisaria morrer?

8 Era realmente necessário uma vida humana como resgate? Não podia Deus simplesmente decretar que, embora Adão e Eva tivessem de morrer pela sua rebelião, todos os seus descendentes obedientes poderiam viver para sempre? Dum ponto de vista limitado, humano, isso talvez parecesse razoável. No entanto, Jeová “ama a justiça e o juízo”. (Salmo 33:5) Adão e Eva só tiveram filhos depois de pecarem; de modo que nenhum desses filhos nasceu perfeito. (Salmo 51:5) Todos receberam a herança do pecado, e a penalidade do pecado é a morte. Se Jeová não tivesse levado isso em conta, que exemplo daria isso aos membros da sua família universal? Ele não podia desconsiderar suas próprias normas justas. Respeitava as exigências da justiça. Ninguém jamais poderia criticar o modo em que Deus tratou das questões envolvidas. — Romanos 3:21-23.

9. Segundo a norma divina de justiça, de que tipo de resgate se precisava?

9 Então, como se poderia prover uma base adequada para libertar os descendentes de Adão, que demonstrassem obediência amorosa a Jeová? Se um humano perfeito desse a sua vida como sacrifício, a justiça permitiria que o valor desta vida perfeita cobrisse os pecados dos que tivessem fé e aceitassem o resgate. Visto que o pecado de um só homem, Adão, tornou toda a família humana pecadora, o sangue derramado de outro humano perfeito, de valor correspondente, equilibraria a balança da justiça. (1 Timóteo 2:5, 6) Mas onde se poderia achar tal pessoa perfeita?

Quão elevado era o custo?

10. Por que os descendentes de Adão não tinham condições de prover o resgate necessário?

10 Dentre os descendentes do pecador Adão não havia ninguém que pudesse fornecer o necessário para recuperar a perspectiva de vida perdida por Adão. “Nenhum deles pode de modo algum remir até mesmo um irmão, nem dar a Deus um resgate por ele, (e o preço de redenção da alma deles é tão precioso, que cessou por tempo indefinido) que ele ainda assim viva para sempre e não veja a cova.” (Salmo 49:7-9) Em vez de deixar a humanidade sem saída, o próprio Jeová misericordiosamente tomou providências.

11. De que modo providenciou Jeová a vida humana perfeita necessária para um resgate adequado?

11 Jeová não enviou um anjo à Terra, para este fingir morrer, sacrificando um corpo encarnado, enquanto continuava vivo como espírito. Em vez disso, por realizar um milagre, em que somente Deus, o Criador, poderia ter pensado, Ele transferiu a força de vida e o padrão de personalidade dum filho celestial para o ventre duma mulher, Maria, filha de Eli, da tribo de Judá. A força ativa de Deus, seu espírito santo, protegeu o desenvolvimento da criança no ventre da mãe, de modo que nasceu como humano perfeito. (Lucas 1:35; 1 Pedro 2:22) Este tinha então à sua disposição o valor necessário para pagar um resgate que satisfaria plenamente os requisitos da justiça divina. — Hebreus 10:5.

12. (a) Em que sentido é Jesus o “Filho unigênito” de Deus? (b) Deus enviou seu Filho como resgate. Como isso frisou seu amor por nós?

12 A qual dentre as miríades de seus filhos celestiais deu Jeová esta tarefa? Àquele descrito nas Escrituras como seu “Filho unigênito”. (1 João 4:9) Esta expressão não é usada para descrever o que este se tornou ao nascer como humano, mas o que tinha sido antes disso nos céus. Ele é o único a quem Jeová criou diretamente, sem a cooperação de outros. É o Primogênito de toda a criação. Ele foi o usado por Deus para trazer à existência todas as outras criaturas. Os anjos são filhos de Deus, assim como Adão foi filho de Deus. Mas Jesus é descrito como tendo “uma glória tal como a de um filho unigênito dum pai”. Diz-se que ele reside “na posição junto ao seio do Pai”. (João 1:14, 18) Sua relação com o Pai é estreita, de confidência e terna. Ele tem pela humanidade o mesmo amor que o Pai tem. Provérbios 8:30, 31, expressa os sentimentos do seu Pai para com este Filho e os sentimentos do Filho para com a humanidade: “Vim a ser aquele de quem ele [Jeová] gostava especialmente de dia a dia, regozijando-me perante ele todo o tempo, . . . e as coisas de que eu [Jesus, o mestre-de-obras de Jeová, a personificação da sabedoria] gostava estavam com os filhos dos homens.” Foi este seu mais precioso Filho que Deus enviou à Terra para prover o resgate. Quão significativa, portanto, é a declaração de Jesus: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito”! — João 3:16.

13, 14. Como o registro bíblico sobre Abraão tentar oferecer Isaque nos deve ajudar a avaliar o que Jeová fez? (1 João 4:10)

13 Para nos ajudar a compreender até certo ponto o que isso significa, Deus ordenou a Abraão, uns 3.900 anos atrás, muito antes de Jesus vir à Terra: “Toma, por favor, teu filho, teu único filho a quem tanto amas, Isaque, e faze uma viagem à terra de Moriá e oferece-o ali como oferta queimada num dos montes que te designarei.” (Gênesis 22:1, 2) Com fé, Abraão obedeceu. Coloque-se na situação de Abraão. E se fosse o seu filho, seu único, a quem você ama muito? Qual seria o seu sentimento ao ter de rachar lenha para a oferta queimada, fazer a viagem de alguns dias até a terra de Moriá e colocar seu filho sobre o altar?

14 Por que é que um pai compassivo tem tal sentimento? Gênesis 1:27 diz que Deus criou o homem à Sua imagem. Nossos sentimentos de amor e de compaixão refletem de forma muito limitada o amor e a compaixão do próprio Jeová. No caso de Abraão, Deus interveio, e Isaque não foi sacrificado. (Gênesis 22:12, 13; Hebreus 11:17-19) No entanto, no seu próprio caso, Jeová não se refreou de prover o resgate, embora fosse a um elevado custo tanto para si mesmo como para o seu Filho. Isso não foi porque Deus tivesse alguma obrigação neste respeito, mas, antes, foi uma expressão de extraordinária benignidade imerecida. Sabemos avaliar isso plenamente? — Hebreus 2:9.

O que isso possibilita

15. Como tem o resgate afetado a vida de pessoas mesmo no atual sistema de coisas?

15 Esta provisão amorosa de Deus exerce um profundo efeito na vida dos que a aceitam em fé. Estes estavam antes apartados de Deus em resultado do pecado. Eram, como diz a Palavra dele, ‘inimigos, porque as suas mentes se fixavam nas obras iníquas’. (Colossenses 1:21-23) Mas ficaram “reconciliados com Deus por intermédio da morte de seu Filho”. (Romanos 5:8-10) Por terem mudado de modo de vida e terem aceitado o perdão que Deus torna possível aos que exercem fé no sacrifício de Cristo, eles são favorecidos com uma consciência limpa. — Hebreus 9:14; 1 Pedro 3:21.

16. Que bênçãos se concedem aos do pequeno rebanho por causa da sua fé no resgate?

16 Jeová concedeu a um número limitado desses, a um pequeno rebanho, o favor imerecido de ficarem associados com o Seu Filho no Reino celestial, com o objetivo de executar o propósito original de Deus para com a Terra. (Lucas 12:32) Esses foram tirados “dentre toda tribo, e língua, e povo, e nação . . . [para serem] um reino e sacerdotes para o nosso Deus, e hão de reinar sobre a terra”. (Revelação [Apocalipse] 5:9, 10) O apóstolo Paulo escreveu a tais: “Recebestes um espírito de adoção, como filhos, espírito pelo qual clamamos: ‘Aba, Pai!’ O próprio espírito dá testemunho com o nosso espírito de que somos filhos de Deus. Então, se somos filhos, somos também herdeiros: deveras, herdeiros de Deus, mas co-herdeiros de Cristo.” (Romanos 8:15-17) Por serem adotados por Deus como seus filhos, concede-se-lhes a prezada relação que Adão perdeu: mas a esses filhos conceder-se-á o privilégio adicional de serviço celestial — algo que Adão nunca teve. Não é de admirar que o apóstolo João dissesse: “Vede que sorte de amor o Pai nos tem dado, para que fôssemos chamados filhos de Deus”! (1 João 3:1) A esses, Deus não só demonstra o amor baseado em princípios (a·gá·pe), mas também terna afeição (fi·lí·a), uma característica do vínculo existente entre amigos genuínos. — João 16:27.

17. (a) Que oportunidade se oferece a todos os que exercem fé no resgate? (b) Que significará para eles “a liberdade gloriosa dos filhos de Deus”?

17 Jeová estende a oportunidade de obter a relação preciosa que Adão perdeu também a outros — a todos os que exercem fé na provisão generosa de Deus, de ter vida por meio de Jesus Cristo. O apóstolo Paulo explicou: “A expectativa ansiosa da criação [a criação humana descendente de Adão] está esperando a revelação dos filhos de Deus [quer dizer, ela aguarda o tempo em que se tornará claramente evidente que os filhos de Deus, que são herdeiros com Cristo do Reino celestial, tomam ação positiva a favor da humanidade]. Porque a criação estava sujeita à futilidade [por terem nascido em pecado, com a perspectiva de morrer, e por não haver nenhum modo pelo qual eles mesmos pudessem libertar-se], não de sua própria vontade, mas por intermédio daquele que a sujeitou, à base da esperança [dada por Deus] de que a própria criação também será liberta da escravização à corrupção e terá a liberdade gloriosa dos filhos de Deus.” (Romanos 8:19-21) O que significará esta liberdade? Que foram libertados da servidão ao pecado e à morte. Terão mente e corpo perfeitos, o Paraíso como seu lar, e vida eterna, na qual poderão usufruir sua perfeição e expressar seu apreço a Jeová, o único Deus verdadeiro. E como se tornou tudo isso possível? Por meio do sacrifício de resgate do Filho unigênito de Deus.

18. Após o pôr-do-sol do dia 23 de março, o que nós estaremos fazendo, e por quê?

18 No dia 14 de nisã de 33 EC, numa sala de sobrado em Jerusalém, Jesus instituiu a Comemoração da sua morte. A comemoração anual da sua morte tem-se tornado um evento importante na vida de todos os verdadeiros cristãos. O próprio Jesus ordenou: “Persisti em fazer isso em memória de mim.” (Lucas 22:19) Em 1997, a Comemoração será realizada após o pôr-do-sol do dia 23 de março (quando começa o 14 de nisã). Naquele dia, nada pode ser mais importante do que assistir à Comemoração.

Qual é a sua resposta?

◻ De que modo demonstrou Deus abundante amor à humanidade?

◻ Por que era necessário uma vida humana perfeita para resgatar os descendentes de Adão?

◻ A que elevado custo providenciou Jeová o resgate?

◻ O que possibilita o resgate?

[Foto na página 10]

Deus deu seu Filho unigênito

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