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  • Por que a teologia da libertação não é a solução

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  • Por que a teologia da libertação não é a solução
  • Despertai! — 1988
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g88 8/9 pp. 22-23

O Conceito da Bíblia

Por que a teologia da libertação não é a solução

A TEOLOGIA da libertação é uma idéia relativamente nova. Foi desenvolvida duas décadas atrás por sacerdotes católico-romanos da América do Sul, que estavam frustrados com a esmagadora pobreza de muitos dos membros de seus rebanhos. Passaram a achar que simplesmente falar aos desesperadamente pobres sobre coisas espirituais realmente não os ajudava. Em vez disso, o clero sentia que precisava promover mudanças sociais radicais, para que as pessoas pudessem melhorar em sentido espiritual. Alguns defenderam até mesmo a revolução.

Naturalmente, não é errado querer melhorar a sorte dos pobres. O próprio Jesus sentia grande compaixão das pessoas dos seus dias. Lemos: “Vendo as multidões, sentia compaixão delas, porque andavam esfoladas e empurradas dum lado para outro como ovelhas sem pastor.” (Mateus 9:36) De fato, Jesus prometeu libertação àqueles que acatassem suas palavras, ao dizer: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32) Assim, é a teologia da libertação o modo bíblico para o ministro cristão ajudar os pobres?

Teoria Errônea

Não, e por muitas razões. Em primeiro lugar, a responsabilidade primária do ministro cristão relaciona-se com o bem-estar espiritual do seu rebanho, e não há evidência de que, quando o padrão de vida do pobre melhora, ele fique mais propenso a melhorar em sentido espiritual. Na verdade, os países mais ricos da América do Norte e da Europa padecem de graves problemas espirituais, apesar de seu elevado padrão de vida. A desonestidade, a imoralidade, crianças e idosos que são maltratados, e a ganância — para citarmos apenas alguns — são generalizados. E em alguns lugares o interesse em Deus praticamente desapareceu. — 2 Timóteo 3:1-5.

Ademais, a teologia da libertação não foi o meio usado por Jesus para ajudar os pobres, e Jesus é o Grande Exemplo para os genuínos cristãos. (1 Pedro 2:21) Quando na terra, Jesus vivia entre um povo que estava sujeito a uma potência colonial, e que sofria às mãos de cobradores de impostos desonestos. Os mais desamparados entre o povo tornavam-se muitas vezes vítimas de vorazes membros da classe governante. (Mateus 22:21; Lucas 3:12, 13; 20:46, 47) Entretanto, Jesus não se envolveu na formação de teorias políticas ou em agitações sociais para tentar melhorar a sorte deles. Em vez disso, pregava “as boas novas do reino”. — Mateus 4:23.

Por último, os ministros religiosos que promovem a teologia da libertação buscam uma solução política para um problema que só pode ser resolvido ao modo de Deus. Embora sua teoria seja chamada de teologia, não se baseia na Bíblia. Jesus disse a respeito de seus discípulos: “Não fazem parte do mundo, assim como eu não faço parte do mundo.” (João 17:16) É impossível incentivar o ativismo político e não fazer “parte do mundo”. — Tiago 4:4.

O Que Realmente Ajuda os Pobres?

Realmente, se os teólogos da libertação não possuem uma mensagem espiritual de importância para os que são muito pobres, precisamos dizer que estão pregando a mensagem errada. Jesus ajudou muito os pobres dos seus dias que eram receptivos, e as Testemunhas de Jeová fazem hoje o mesmo ao participarem na pregação das “boas novas do reino”. — Mateus 24:14.

O que são estas boas novas? Para o nosso tempo, são a verdade de que o Reino de Deus já foi estabelecido nos céus, e em breve removerá toda iniqüidade e opressão da face da terra. (Revelação [Apocalipse] 11:15, 18) Desse modo, o Reino de Deus resolverá para sempre os problemas da pobreza e da opressão. Falando sobre o efeito do governo do Reino de Deus, a Bíblia diz: “Enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.” (Revelação 21:4) Que magnífica perspectiva para os que têm coração honesto!

Mas, de que modo esta verdade sobre o Reino de Deus ajuda agora os pobres? Bem, lembre-se de que Jesus disse: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32) A verdade ajuda a pessoa a sentir-se livre duma consciência culpada, livre do medo do futuro, e livre da superstição religiosa.

Além disso, a pessoa que aprende esta verdade ganha dois poderosos Amigos. Um é Cristo Jesus, que agora reina como Rei do Reino de Deus. O outro é o próprio Jeová Deus, sobre quem a Bíblia diz: “Lança teu fardo sobre o próprio Jeová, e ele mesmo te susterá. Nunca permitirá que o justo seja abalado.” (Salmo 55:22) Mesmo que alguém pobre viva sob um sistema político ou economicamente opressivo, esses dois Amigos compassivos poderão ajudá-lo a superar isso por meio da congregação cristã.

Adicionalmente, o acatamento da verdade sobre o Reino de Deus induz a pessoa a se livrar de maus hábitos e a aproveitar ao máximo quaisquer recursos de que disponha. Não, a pessoa pobre não necessariamente se torna rica por levar uma vida cristã. Mas, se ela colocar o Reino de Deus em primeiro lugar e viver segundo as normas justas de Deus, de um modo ou de outro as necessidades físicas da vida serão providas. Dá-se assim como Jesus prometeu: “Persisti, pois, em buscar primeiro o reino e a Sua justiça, e todas estas outras coisas vos serão acrescentadas.” — Mateus 6:33.

O Rei Davi da antiguidade deu acalentador testemunho de como Deus cuida dos que são Seus. Ele disse: “Eu era moço, também fiquei velho, e, no entanto, não vi nenhum justo completamente abandonado, nem a sua descendência procurando pão.” (Salmo 37:25) Há inúmeros exemplos entre as Testemunhas de Jeová hoje que provam a veracidade disso.

Portanto, em vez de buscar alívio temporário por meio de teorias e teologias humanas, todos, inclusive os pobres, são incentivados a usufruir os benefícios bem reais resultantes de se servir a Deus. Os que assim fazem concordam com o apóstolo Paulo, que “a devoção piedosa é proveitosa para todas as coisas, visto que tem a promessa da vida agora e daquela que há de vir”. — 1 Timóteo 4:8.

[Foto na página 23]

O governo do Reino de Deus é a única solução para a pobreza do mundo.

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