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  • Deus o faz crescer — faz você a sua parte?

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  • Deus o faz crescer — faz você a sua parte?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1993
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w93 1/3 pp. 20-23

Deus o faz crescer — faz você a sua parte?

IMAGINE o cenário. Você está num belo jardim, cercado por majestosas árvores, luxuriantes arbustos e muitas flores de cores alegres. O gramado esmeraldino desce até as margens bem cuidadas dum riacho de águas cristalinas. Não há nada para estragar o panorama. Impressionado, você pergunta quem preparou este lindo lugar. Em resposta, o jardineiro diz modestamente que é Deus quem faz crescer tudo.

Naturalmente, você sabia disso. E lembra-se das palavras do jardineiro ao voltar para casa e ver seu próprio quintal desarrumado, onde nada de agradável cresce, o lixo se acumula e a água da chuva enche buracos feios no chão. Você deseja muito ter um jardim como aquele que acabou de visitar. Portanto, acreditando piamente nas palavras do jardineiro, ajoelha-se e reza fervorosamente a Deus para que faça crescer belas flores no seu quintal. O que acontece? Nada, é claro.

O que dizer do crescimento espiritual? Talvez tenha o vivo desejo de ver um crescimento espiritual, por exemplo, ver novos discípulos aceitarem a verdade da Palavra de Deus, ou o seu próprio desenvolvimento espiritual. E você talvez ore fervorosamente a Jeová para que produza tal crescimento, firmemente convencido de que ele tem o poder para isso. Mas, bastará seu vivo desejo, sua fervorosa oração e sua confiança no poder de Deus para produzir o crescimento?

Deus o faz crescer

Talvez ache que a sua parte na produção de crescimento espiritual seja insignificante, até mesmo inexpressiva. Não foi isto o que o apóstolo Paulo sugeriu em 1 Coríntios 3:5-7? Ele escreveu: “O que, então, é Apolo? Sim, o que é Paulo? Ministros por intermédio de quem vos tornastes crentes, assim como o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo regou, mas Deus o fazia crescer; de modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus que o faz crescer.”

Paulo reconheceu corretamente que, quando algo cresce, todo o crédito disso cabe a Deus. O jardineiro talvez prepare o solo, lance a semente e cuide das plantas, mas, no fim, tudo cresce por causa do maravilhoso poder criativo de Deus. (Gênesis 1:11, 12, 29) Mas, o que queria Paulo dizer com “nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega”? (“Não são os jardineiros com seu plantio e sua regadura que contam”, The New English Bible.) Minimiza ele a parte desempenhada pelo ministro individual em fazer novos discípulos, sugerindo que, no fim, pouco importa como fazemos nosso ministério?

“Nem o que planta é alguma coisa”

Lembre-se de que Paulo, nesta parte de sua carta, não está tratando do ministério cristão, mas da tolice de se seguir homens, em vez de se seguir a Jesus Cristo. Alguns em Corinto davam indevida importância a notáveis servos de Jeová, tais como Paulo e Apolo. Outros promoviam o sectarismo e elevavam homens, os quais consideravam superiores aos seus irmãos cristãos. — 1 Coríntios 4:6-8; 2 Coríntios 11:4, 5, 13.

Não é salutar glorificar homens desta forma. Este é um modo de pensar carnal, e produz ciúme e rixa. (1 Coríntios 3:3, 4) Paulo mostra as conseqüências de tal modo de pensar. Ele diz: “Existem dissensões entre vós. O que eu quero dizer é o seguinte: que cada um de vós diz: ‘Eu pertenço a Paulo’, ‘mas eu a Apolo’, ‘mas eu a Cefas’, ‘mas eu a Cristo’.” — 1 Coríntios 1:11, 12.

Portanto, quando ele escreve que “não é nada nem o que planta, nem o que rega” (Matos Soares), o apóstolo combate tal pensamento carnal, enfatizando a necessidade de encarar Jesus Cristo como Líder e de reconhecer que toda a glória pelo crescimento na congregação cabe a Deus. Os apóstolos e outros anciãos são simplesmente servos da congregação. Ninguém devia ser elevado, nem devia alguém procurar para si prestígio ou destaque. (1 Coríntios 3:18-23) De modo que Paulo diz que aquele que planta e aquele que rega não são nada “comparados com aquele que dá vida à semente”. — 1 Coríntios 3:7, Phillips.

Colaboradores de Deus

Portanto, ao dizer isso, o apóstolo Paulo não minimizava a importância de nossa parte em plantar e regar. Não queria que começássemos a pensar: “Deus fará as coisas crescer no seu próprio tempo”, para depois simplesmente nos recostarmos e esperarmos que ele o fizesse. Ele sabia que aquilo que fazemos e como o fazemos tem impacto sobre como as coisas crescem.

É por isso que Paulo constantemente incentivava os cristãos a que trabalhassem arduamente no ministério e melhorassem sua habilidade como instrutores. Pense no conselho que deu ao jovem Timóteo. “Presta constante atenção a ti mesmo e ao teu ensino. Permanece nestas coisas, pois, por fazeres isso, salvarás tanto a ti mesmo como aos que te escutam.” (1 Timóteo 4:16) “Eu te mando solenemente, . . . prega a palavra, ocupa-te nisso urgentemente, . . . com toda a longanimidade e arte de ensino. . . . Efetua plenamente o teu ministério.” (2 Timóteo 4:1, 2, 5) Não teria sentido Timóteo empenhar-se arduamente para melhorar sua habilidade se o seu plantar e regar não tivessem impacto sobre o crescimento das coisas.

Como Paulo e Apolo, você também pode ter o inestimável privilégio de servir como um dos colaboradores de Deus. (1 Coríntios 3:9; 2 Coríntios 4:1; 1 Timóteo 1:12) Seu trabalho, como tal, é importante. O jardineiro não espera que Deus produza milagrosamente um belo jardim sem qualquer esforço de sua parte. Será diferente no caso do crescimento espiritual? Certamente que não. Como o lavrador que pacientemente ‘espera o precioso fruto da terra’, nós primeiro temos de esforçar-nos em plantar e em regar, esperando enquanto Deus o faz crescer. — Tiago 1:22; 2:26; 5:7.

Faça a sua parte

Visto que, conforme diz o apóstolo Paulo, “cada um receberá a sua própria recompensa, segundo o seu próprio labor”, faremos bem em perguntar-nos como estão os nossos labores. — 1 Coríntios 3:8.

Geoffrey Smith, paisagista, diz: “Não se precisa ter qualificações especiais para ser jardineiro, mas apenas ter interesse em plantas.” (Shrubs & Small Trees) De modo similar, não precisamos ter qualificações especiais, inatas, para ser um colaborador de Deus, mas apenas ter interesse genuíno em pessoas e a disposição de ser usados por Deus. — 2 Coríntios 2:16, 17; 3:4-6; Filipenses 2:13.

Considere alguns dos bons conselhos dados por jardineiros hábeis. Certa autoridade diz que, se um jardineiro novato estiver disposto a escutar os mais experientes, “o aprendiz pode rapidamente tornar-se perito”. E, diz a mesma autoridade, “o perito sempre acha algo novo para aprender”. (The Encyclopedia of Gardening) Está disposto a aceitar a ajuda e o treinamento que Jeová fornece, para que possa plantar e regar com eficácia? Se estiver, quer seja novo no trabalho, quer experiente nele, poderá desenvolver habilidades adicionais como colaborador de Deus e assim tornar-se ‘adequadamente habilitado para ensinar outros’. — 2 Timóteo 2:2.

Se ele estiver disposto a escutar e a aprender, diz Geoffrey Smith, “o principiante evitará as piores armadilhas”. Se acatarmos as orientações que Jeová dá por meio de sua Palavra e de sua organização, faremos as coisas do seu modo. Assim evitaremos, por exemplo, armadilhas tais como discutir tolamente com os que apenas querem altercar ou lutar sobre palavras. — Provérbios 17:14; Colossenses 4:6; 2 Timóteo 2:23-26.

Outro bom conselho sobre jardinagem é planejar cuidadosamente as coisas antes de se apressar para lavrar o solo. “Antes de se enfiar a pá no solo”, diz The Encyclopedia of Gardening, “gaste tempo para uma sossegada avaliação”. Está você caindo na armadilha de apressar-se a sair no ministério cristão sem primeiro pensar cuidadosamente e com oração o que deseja realizar e qual o melhor modo de fazê-lo? Estabeleça bem seus objetivos antes de começar. Por exemplo, pense no tipo de pessoas que poderá encontrar e nos problemas com que se poderá confrontar, e prepare-se para lidar com eles. Isto lhe permitirá ‘ganhar o máximo número de pessoas ao passo que se torna todas as coisas para pessoas de toda sorte’. — 1 Coríntios 9:19-23.

‘Não descanse a sua mão’

Se soubermos avaliar o privilégio de servir como colaboradores de Deus, não seremos mesquinhos na nossa participação nesta sociedade. “Semeia de manhã a tua semente, e não descanse a tua mão até a noitinha; pois não sabes onde esta terá bom êxito, quer aqui quer ali, ou se ambas serão igualmente boas.” (Eclesiastes 11:6) O resultado final está nas mãos de Jeová, mas nós ceifaremos apenas se tivermos semeado diligentemente. — Eclesiastes 11:4.

Nenhum jardim jamais ficou mais bonito com lavoura e sementeira apenas simbólicas, perfunctórias. De modo similar, requer mais no ministério cristão do que a mera participação simbólica na distribuição de publicações bíblicas. Nós, como colaboradores de Deus, precisamos diligente e cabalmente proclamar as boas novas do Reino de Deus, em busca dos corretamente dispostos. (Atos 13:48) Lembre-se do princípio expresso nas palavras do apóstolo Paulo em 2 Coríntios 9:6: “Quem semear parcimoniosamente, ceifará também parcimoniosamente; e quem semear generosamente, ceifará também generosamente.”

Nós, como todos os bons jardineiros, procuramos plantar em solo bom. No entanto, depois de se plantar algo mesmo no melhor dos solos, o assunto não está encerrado. Diz Geoffrey Smith: “Isto não significa que, depois de se ter feito o plantio, nada mais se requer da pessoa responsável, exceto comprar uma espreguiçadeira e um guarda-sol.” Não, para as plantas crescerem, é preciso fazer esforço em regá-las e em protegê-las. — Veja Provérbios 6:10, 11.

O ministério cristão, na realidade, pode significar longos períodos de trabalho árduo quando parece que não acontece nada. Mas, de repente, e às vezes de forma inesperada, podem surgir resultados maravilhosos. Geoffrey Smith diz: “A jardinagem consiste em longos períodos de trabalho rotineiro, intercalados por momentos de beleza tão sublime, que todo o cavar, capinar e a própria ansiedade são esquecidos.” Você também pode ter momentos de sublime satisfação quando um coração receptivo aceita a mensagem da verdade — desde que esteja disposto a fazer o trabalho inicial de cavar, plantar, capinar e regar. — Veja Provérbios 20:4.

Paulo e Apolo sabiam que seu trabalho de pregar o Reino e de fazer discípulos não lhes granjeava algum destaque especial na congregação cristã. Entendiam que é Deus quem faz as coisas crescer. Ainda assim, deveras plantavam e regavam — de modo diligente. Sigamos o exemplo deles e coloquemo-nos à disposição de Deus como ‘ministros por intermédio de quem outros se tornam crentes’. — 1 Coríntios 3:5, 6.

[Foto na página 23]

É Deus quem faz tudo crescer — mas o horticultor também faz a sua parte.

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