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  • A escolha é sua — ou deixa que outros escolham por você?

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  • A escolha é sua — ou deixa que outros escolham por você?
  • Despertai! — 1988
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  • Por Que Se Deve Fazer Uma Escolha
  • O Desafio de Fazer a Escolha
  • Que Escolherá?
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Despertai! — 1988
g88 8/8 pp. 7-11

A escolha é sua — ou deixa que outros escolham por você?

ATÉ ter oito anos, Pedro adorava Maleiwa, suposto criador do homem e fazedor da Terra. Tinha medo de Yolujá, que se afirma ser o prenunciador de todo o mal e de toda a doença, e procurava evitar os malévolos desígnios de Pulowi, alegada deusa do submundo.

Pedro era um guajiro, uma das muitas tribos indígenas da Venezuela. Seguiu a religião tradicional de seus ancestrais até o dia em que o professor da escola local programou o batismo dele — como católico.

“Ninguém me consultou, e eu nada sabia sobre minha nova religião”, explicou Pedro. “Mas eu compreendia que não seria difícil adotar esta nova fé, que não exigia mudanças significativas em minha conduta diária. Eu era fiel à minha nova religião, uma vez que assistia à Missa em alguma ocasião em dezembro.”

Apesar de pertencer a duas religiões diferentes, Pedro não tinha feito uma decisão consciente em nenhum dos casos. Outros decidiram por ele. No decorrer dos séculos, a experiência dele se repetiu incontáveis vezes. Com efeito, relativamente poucas pessoas, dentre os cinco bilhões que vivem hoje, fizeram uma escolha deliberada em questão de religião. A religião delas geralmente é algo herdado, assim como se dá com sua aparência, suas características, ou o lar em que vivem.

Fizeram Sua Própria Escolha

Mas é o que herdamos sempre o melhor? Talvez tentemos melhorar nossa aparência o máximo possível. Talvez nos empenhemos em melhorar a casa que nossos pais nos legaram. Talvez até lutemos arduamente para superar características indesejáveis que herdamos.

Por este motivo, por toda a Terra, existem alguns que estão reexaminando a religião que herdaram dos antepassados. Em vez de considerarem isto uma traição feita contra a tradição familiar que precisa ser preservada sem questionar, seu anseio espiritual as move a procurar algo melhor. Este foi o caso de Hiroko, cujo pai era um sacerdote budista do Templo de Myokyo, no Japão.

“Quando eu era criança, nas noites mais frias do inverno, eu costumava caminhar penosamente, para lá e para cá, pelas ruas cheias de neve de nosso povoado, carregando uma lamparina”, Hiroko explica. “Papai ia na frente, tocando um tambor e entoando sutras. Desde bem pequena, alguns ritos de automortificação e o ritual budista eram parte da minha vida.”

Todavia, Hiroko não estava feliz com sua religião herdada. “Não conseguia obter nem sequer uma resposta satisfatória para minhas muitas perguntas. A mudança póstuma de nomes dos mortos, as lápides que eram tratadas como seres vivos assim que se entoavam sutras sobre elas, os encantamentos de papel que se supunha protegeriam de forma mágica o crente, e muitas outras cerimônias nos templos, genuinamente me deixavam perplexa.

“Diziam-me que nós pertencíamos à seita mais esclarecida do budismo. Ainda assim, todas as minhas indagações ainda ficavam sem resposta. Eu estava convicta de que tinha de haver algo, em alguma parte. Minha esperança era examinar livremente uma religião que me suprisse todas as respostas.” Hiroko passou de uma religião oriental para outra sem ficar satisfeita. Por fim, com a ajuda das Testemunhas de Jeová, ela aprendeu, na Bíblia, sobre o Deus onipotente, aquele que criou o céu e a terra, e ela também encontrou as respostas às perguntas que fazia na infância.

No caso dela, as palavras do profeta Jeremias cumpriram-se literalmente: “Vós me buscareis e me encontrareis porque me procurareis de todo o coração. Eu me deixarei encontrar por vós — oráculo do Senhor.” — Jeremias 29:13, 14, Bíblia Vozes.

Hiroko achava que valia a pena fazer sua própria escolha, embora diferisse da de seus pais. “Estou contentíssima de obter esclarecimento, e, agora, não tenho mais as incomodantes perguntas e ansiedades que me afligiam por tantos anos”, explica ela. Mas, quer se sinta feliz com sua religião atual, quer não, ainda lhe compete fazer uma escolha.

Por Que Se Deve Fazer Uma Escolha

A maioria de nós, se pararmos para pensar sobre isso, concordaria que a religião é algo importante demais para ser deixada ao acaso. Ora, até mesmo em questões da vida diária, tentamos controlar nossa própria vida tanto quanto possível. Quem deseja apenas tornar-se uma vítima das circunstâncias?

Se sentisse forte dor de cabeça, será que engoliria rapidamente uns dois comprimidos dentre uma pilha de remédios misturados, sem primeiro examinar cuidadosamente o rótulo?

Se estivesse escolhendo uma roupa nova, pegaria o primeiro terno que estivesse à mão na loja, presumindo jovialmente que, sem dúvida, iria cair-lhe perfeitamente?

Se estivesse comprando um carro usado, sairia dirigindo-o, sem nem mesmo examinar o motor?

‘Somente um tolo faria isso’ — talvez pense. Tais assuntos não devem ser encarados levianamente. Todavia, no caso de muitos de nós, uma das decisões mais cruciais da vida — que religião professaremos — já foi decidida para nós pelo acaso, pelas há muito esquecidas singularidades da História, e pelo nosso local de nascimento.

Não seria sábio perguntar-se: ‘Ao que devo a minha religião? Trata-se de algo que me foi repassado, que eu jamais questionei? Ou fiz eu uma escolha deliberada e racional?’ Propor-nos tais perguntas é exatamente o que a Bíblia nos insta a fazer. O apóstolo Paulo admoestou os coríntios a ‘persistir em examinar se estavam na fé, a persistir em provar o que eles mesmos eram’. — 2 Coríntios 13:5.

A Bíblia menciona um rapaz chamado Timóteo, cuja mãe e avó o educaram em harmonia com as Escrituras. Mas é evidente que ele não aceitou cegamente a fé que elas possuíam. Anos depois, Paulo o relembrou que ele tinha ‘aprendido e fora persuadido a crer’. (2 Timóteo 3:14) Timóteo foi persuadido a permanecer na fé recebida — mas somente depois de ele mesmo ter feito um exame cabal.

Por outro lado, alguns foram movidos a reconsiderar sua formação religiosa. Sérgio Paulo era um governador provincial romano de Chipre que, sem dúvida, prestava homenagem a alguns dos deuses romanos. Depois de escutar a pregação de Paulo, contudo, “ele tornou-se crente, profundamente impressionado com o que aprendera sobre o Senhor”. — Atos 13:12, The New English Bible (A Nova Bíblia Inglesa).

Em ambos os casos, foi feita uma escolha deliberada depois dum detido exame, baseado na Palavra de Deus. Por que não imitar o proceder de Sérgio Paulo e de Timóteo? Um mudou de religião, o outro não; mas ambos foram recompensados por pessoalmente encontrarem a verdade. Todavia alguns, por causa de tradição, de temor ou de preconceito, talvez se sintam reticentes em dar tal passo.

O Desafio de Fazer a Escolha

As tradições religiosas custam a desaparecer, e muitos derivam conforto de costumes e de credos milenares. “Uma vez católico, sempre católico”, alguns talvez digam. Talvez você sinta a mesma coisa quanto à sua fé, preferindo o tradicional ao desconhecido. Por certo, seria insensato rejeitar prontamente qualquer tradição antes de analisar seu valor. Paulo disse aos cristãos tessalonicenses que ‘guardassem as tradições que aprenderam’. (2 Tessalonicenses 2:15, Lincoln Ramos) Por outro lado, Jesus avisou que as tradições religiosas podem alienar-nos de Deus, invalidando sua Palavra, a Bíblia. (Mateus 15:6) Nem sempre se pode confiar na tradição.

À medida que aumenta o conhecimento, os procedimentos tradicionais são muitas vezes modificados ou até mesmo substituídos em campos tais como a medicina, a ciência e a tecnologia. Nestes campos, a maioria das pessoas tem mente aberta, o que leva ao aprimoramento. Embora talvez pensemos que nossa tradição religiosa tenha origem divina, a Bíblia nos avisa a ‘não acreditar em toda expressão inspirada’, mas, antes, a ‘provar as expressões inspiradas para ver se se originam de Deus’. (1 João 4:1) Ela nos recomenda ‘certificar-nos de todas as coisas; apegar-nos ao que é excelente’. (1 Tessalonicenses 5:21) As tradições fidedignas sempre se manterão, sob tal escrutínio.

Outro obstáculo a que se faça uma escolha em questões de religião é o temor. “Jamais discuto religião ou política!”, é uma observação comum. O temor de descobrir que fomos enganados, ou o temor do que os outros talvez pensem, são poderosas desculpas para não fazermos nada. Nos dias de Jesus, havia muitos que reconheciam o valor do seu ensino, mas que se restringiam de reconhecê-lo como o Messias, “temendo serem excluídos da sinagoga, pois amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus”. João 12:42, 43, Bíblia Vozes.

Tais pessoas, nos dias de Jesus, perderam a oportunidade ímpar de ser discípulos de Cristo, porque cederam às pressões daquela comunidade religiosa de mente estreita. Na verdade, é preciso coragem para nadar contra a corrente. Ser diferente não é fácil. Mas, se você adiar a escolha, inevitavelmente outros farão tal escolha por você.

O preconceito contra qualquer coisa “estrangeira” pode também causar empecilhos aos que desejam fazer um exame imparcial. Nos dias de Jesus, o Messias era desprezado por ser nazareno, e zombavam dele por ser galileu. O preconceito no século vinte é similar. — João 1:46; 7:52.

“Essa é apenas uma das novas religiões inventadas pelos americanos!” Esta foi a primeira reação de Ricardo, quando as Testemunhas de Jeová o convidaram a examinar as crenças dele. Sua formação latino-americana o fazia desconfiar de qualquer coisa que tivesse que ver com os Estados Unidos. Todavia, a evidência que lhe foi apresentada derrubou o preconceito dele. Acima de tudo, ele ficou convencido pela demonstração prática de cristianismo que observou entre as Testemunhas. Seu amor e fé genuínos o atraíram. — Veja quadro na página 10.

Depois de pôr de lado seu preconceito inicial, Ricardo concordou com outro observador, que escreveu que as Testemunhas de Jeová, “na sua organização e obra de testemunho . . . chegam o mais perto que um grupo pode chegar a igualar a primitiva comunidade cristã”. Ele agora acha que a mente aberta é essencial para se fazer a melhor escolha possível.

Que Escolherá?

Pedro, citado no início deste artigo, superou a tradição, o temor e o preconceito a fim de estudar por si mesmo as Escrituras. De início tinha receios, por desilusão com a religião em geral. Explica ele: “Nem minha crença em Maleiwa, nem minha crença no deus dos católicos, cujo nome eu nem sequer conhecia, trouxeram-me muita felicidade.” Mas, por fim, ele decidiu tornar-se Testemunha de Jeová e foi batizado como tal aos 36 anos. “O amor e a paciência daqueles que me ajudaram, e as respostas satisfatórias que recebi da Bíblia, foram os fatores decisivos”, disse ele.

Terá você a coragem de imitar o exemplo de Pedro? Seja qual for sua religião, não deixe que seja obra do acaso. Prove a si mesmo — usando a Palavra de Deus — o que é a verdade, a ímpar e preciosa verdade que Jesus ensinou. As Testemunhas de Jeová se sentirão felizes de oferecer-lhe sua ajuda. Elas sinceramente o convidam a acatar as palavras de Josué: “Escolha por si mesmo a quem você servirá.’ — Josué 24:15.

[Foto na página 8]

Tomaria o primeiro remédio que lhe viesse à mão, sem ler o rótulo?

[Foto na página 9]

Já nasceu em sua religião, ou você a escolheu?

[Quadro na página 10]

As Testemunhas de Jeová — Uma “Religião Americana”?

MUITAS pessoas nacionalistas sentem suspeita ou temor de qualquer coisa considerada estrangeira ou alienígena. Isto até mesmo justifica seu conceito sobre outras religiões.

As Testemunhas de Jeová muitas vezes se tornam vítimas desta mentalidade, sendo acusadas de serem uma religião americana, “Made in U.S.A.”, e, assim sendo, merecendo ser rejeitadas em tal base. Será essa uma reação razoável?

Quais São os Fatos?

1. Existem proporcionalmente mais Testemunhas no Canadá, na Costa Rica, na Finlândia, na Jamaica, em Porto Rico e em Zâmbia, bem como em outros países, do que nos Estados Unidos.

2. As Testemunhas de Jeová são mais do que internacionais. Elas são supranacionais, isto é, transcendem as estreitas fronteiras nacionais ou os interesses raciais. Digno de nota é o grande êxito que as Testemunhas de Jeová têm tido em vencer o preconceito racial, tribal e nacional. Isto acontece na África do Sul, em Israel, no Líbano, na Irlanda do Norte, e em outros países assolados por tumultos religiosos. Pessoas de cor e brancas, judeus e árabes, ex-católicos e ex-protestantes, todas sendo agora Testemunhas de Jeová, trabalham e adoram a Deus juntas em seus congressos e Salões do Reino.

3. Elas imprimem suas publicações bíblicas em cerca de 200 idiomas. Por exemplo, “A Sentinela” é editada em 103 línguas, e “Despertai!” em 54, com uma impressão mensal conjunta de mais de 48 milhões de exemplares.

4. Embora as Testemunhas de Jeová tenham sua sede mundial em Nova Iorque, apenas 23 por cento de seu total acham-se nos Estados Unidos.

5. Assim como Jerusalém era um trampolim conveniente para o cristianismo primitivo, assim também, nesta era de guerras e de conflitos mundiais, os Estados Unidos têm sido o trampolim mais conveniente para a pregação das boas novas em todo o mundo. A experiência demonstra que em qualquer outra parte a obra teria sido prejudicada pelo preconceito, por proibições, ou pela escassez de matérias-primas. Mas, terem elas sua sede em Nova Iorque não quer dizer que as Testemunhas sejam uma “religião americana”, assim como os cristãos primitivos não eram uma religião judaica, embora fossem assim cognominados.

Perseguição Injusta

Um fato que demonstra claramente sua perspectiva supranacional é a forma como têm sido chamadas por diferentes regimes políticos. No passado, elas foram acusadas, nos Estados Unidos, de serem comunistas, e, nos países comunistas, de serem agentes da CIA!

Na década de 50, por exemplo, um artigo dum jornal dos EUA rezava: “Poloneses Vermelhos Financiam Agentes de ‘Jeová’.” Outro informe de uma estação de rádio dos EUA dizia: “O governo [da Polônia] satélite dos soviéticos incentiva e ajuda financeiramente as Testemunhas.” Na Irlanda, as Testemunhas enfrentaram insultos da parte de turbas violentas: “Comunistas!”; “Caiam Fora Daqui!”

No ínterim, as Testemunhas foram proscritas na Polônia e em outros países comunistas, e muitas delas foram encarceradas devido às suas crenças. Algumas foram até mesmo acusadas de pertencer a uma rede de espionagem patrocinada pela CIA. A situação delas na União Soviética é descrita da seguinte forma por Vladimir Bukovsky, que emigrou para o Ocidente em 1976: “Certa noite, em Londres, vi por acaso uma placa dum prédio que rezava: TESTEMUNHAS DE JEOVÁ. . . . Fiquei estupefato, quase ao ponto de entrar em pânico. Como poderia acontecer isto? — disse eu para mim mesmo. Na URSS, só se consegue encontrar ‘Testemunhas’ em carne e osso nas prisões e nos campos de concentração. Poderia alguém realmente entrar ali e tomar uma chávena de chá com elas? Minha comparação pode estar um tanto deslocada, mas imagine só, por um instante, que você deparasse com um prédio que tivesse uma placa dizendo COSA NOSTRA LTDA.; ESTADO-MAIOR DA MÁFIA. As ‘Testemunhas’ são perseguidas em nosso país com tanta fúria como a Máfia é no deles.”

Estes breves exemplos demonstram o que muitos observadores sem preconceito já reconhecem — a saber, que as Testemunhas de Jeová dissociam-se de quaisquer inclinações nacionalísticas ou políticas. Sua fé é supranacional porque elas desejam imitar seu Deus imparcial. — Atos 10:34.

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