BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w57 1/9 pp. 200-203
  • ‘Não nos invejemos uns aos outros’

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • ‘Não nos invejemos uns aos outros’
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • PECADO MORTAL
  • APÊLO AO INTERESSE PESSOAL
  • O AMOR NAO É CIUMENTO
  • GUARDE-SE DO CIÚME
  • O amor vence o ciúme
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1995
  • O que se deve saber sobre o ciúme
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1995
  • Uma característica que pode envenenar a mente — Inveja
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2012
  • Ciumento, Ciúme
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
w57 1/9 pp. 200-203

‘Não nos invejemos uns aos outros’

A HABILIDADE de alegrar-se do bom êxito de outros é um sinal importante de madureza cristã. Aquêle que tiver ciúme da habilidade ou do bom êxito de outro não é maduro. No caso em que nem todos numa congregação cristã são maduros, pode surgir o problema da inveja ou do ciúme. Mas, êste pode ser vencido. Pode ser vencido pelo poder do espírito de Deus. Assim é que um apóstolo de Cristo escreveu: “Se vivemos pelo espírito, continuemos também a andar ordeiramente pelo espírito. Não nos tornemos egotísticos, suscitando competição entre uns e outros, invejando-nos uns aos outros.” — Gál. 5:25, 26, NM.

Exatamente o que é inveja? Ela é realmente uma expressão de egoísmo, de demasiado amor-próprio. Manifesta-se em descontentamento ou má vontade para com a boa sorte de outro, porque a pessoa gostaria de tê-la para si. De modo que a pessoa ciumenta ressente o bom êxito de outro. Se ela mesma não puder ter tal êxito, não quer que outros o tenham. A inveja é o egoísmo em operação.

A inveja manifesta-se em vários modos. Usualmente, a pessoa não se regozija com o êxito de outra pessoa. A pessoa ciumenta está cheia de inveja; não pode regozijar-se com os que se regozijam. Não vive à altura da ordem bíblica: “Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram.” (Rom. 12:15) A pessoa ciumenta não é feliz e faz outros infelizes. É um tormento para a pessoa ciumenta falar bem da pessoa que inveja. De fato, o ciumento esquiva-se daquele de quem tem inveja. Isto leva a outra manifestação da inveja.

Esta é a frieza. O ciumento é frio e não amistoso para com aquêle que inveja. Embora aquêle que é o objeto da inveja possa sentir esta frieza e até fazer esforço extra para ser amistoso, não adianta. O invejoso fechou a porta do seu coração. Isto é cruel, mas “o ciúme é cruel como a sepultura”. — Cân. 8:6.

PECADO MORTAL

É grande o perigo da inveja. Ela é como uma ferida infeccionada. A infecção espalha-se. Cria outras infecções. Gera toda espécie de causas para fricção e divisão na congregação cristã. Em primeiro lugar, o ciumento gosta muitas vezes de menosprezar a pessoa de que tem inveja. Opera então um espírito egoísta, invejoso. Os invejosos gostam de fazer toda espécie de observações a outras pessoas, a fim de tentar reduzir o caráter da pessoa que invejam, em razão da tendência invejosa de louvar apenas aquilo que eles próprios podem superar; aquilo que os supera, eles criticam ou menosprezam. O invejoso mostra assim que está completamente desequilibrado: “Quem fala mal do seu vizinho é falto de senso.” — Pro. 11:12.

Quando há inveja numa congregação cristã, a situação é muito séria. Se o invejado é um servo na congregação, a obra de promover as boas novas pode ficar impedida. Por quê? Porque o ciumento não coopera de todo o coração com aquele de quem tem inveja. Deixa de dar pleno apoio. Deixa de pôr a obra de Deus na frente de si próprio. Se isso não fôr corrigido, a inveja pode continuar no seu crescimento infeccioso. Pode criar ódio e o ódio gera contenda. É verdade que “onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má”. — Tia. 3:16, NTR;

Poucas coisas podem amargurar mais profundamente o espírito humano e envenenar as relações fraternais do que o espírito de inveja. É de interesse especial notar-se o lugar que os escritores bíblicos dão ao ciúme entre os vícios. Comparando a ira e a inveja, o sábio Rei Salomão disse: “Cruel é o furor, e impetuosa é a ira; mas quem pôde resistir a inveja?” (Pro. 27:4) A ira é como uma torrente impetuosa. Deveras uma torrente inundadora deixa a ruína no seu caminho, mas a inundação desaparece. Há alívio. Mas a inveja — ela é sobrepujante. É semelhante a gotas de água que caem incessantemente numa pedra. Nunca param, continuam e continuam a cair. Assim como a forte pedra não pode suportar as intermináveis gotas de água, assim também o homem acha intolerável associar-se com um invejoso. Não há alívio.

Não houve alívio para Abel. Seu irmão Caim invejou-o. O justo Abel recebeu a bênção de Jeová Deus; Caim não a recebeu. O ciúme de Caim tornou-se ódio; seu ódio criou contenda e essa contenda levou ao fratricídio. O ciúme é um pecado mortal. Se não for vencido, trará a ruína. Pois os “ciúmes, acessos de ira, contendas, divisões, seitas, invejas” são todos “obras da carne”. E a respeito destes, o apóstolo de Cristo declara enfàticamente: “Quanto a estas coisas, eu vos aviso de antemão, do mesmo modo como já vos avisei de antemão, que aquêles que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus.” — Gál. 5:19-21, NM.

APÊLO AO INTERESSE PESSOAL

Como se pode vencer o ciúme? O interêsse pessoal devia bastar. É verdade que é o amor-próprio que incita ao ciúme. Mas, quando se entende cabalmente a que fim leva o ciúme, quão destrutivo pode ser, o genuíno interesse pessoal devia incentivar o cristão a ‘afastar toda a maldade moral e todo o engano, e hipocrisia, e invejas’. — 1 Ped. 2:1, NM.

O cristão que raciocina não deseja voltar ao mundo. Então, por que voltar às práticas mundanas? Diz a Bíblia: “Pois até nós éramos outrora insensatos, desobedientes, enganados, escravos de vários desejos e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.” (Tito 3:3, NM) O Diabo gostaria que todos os cristãos voltassem ao velho mundo. Isto significaria a morte eterna. Ora, a pessoa invejosa dá a Satanás um ponto de apoio, pois se reveste das obras da escuridão. A ordem bíblica é: “Dispamo-nos, pois, das obras que pertencem à escuridão e vistamo-nos das armas da luz. Como em pleno dia, andemos em bom comportamento, não em orgias e em bebedices, nem em relações ilícitas e em conduta desenfreada, nem em lutas e ciúme.” — Rom. 13:12, 13, NM.

Depois há a questão do interêsse pessoal, considerado do ponto de vista da saúde física da pessoa. Sabe-se agora que certas emoções, tais como ciúme, ansiedade e preocupação, podem causar dano corporal ou perturbações físicas. Portanto, a espécie errada de emoções pode prejudicar seu corpo. A Palavra de Deus diz: “O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos.” (Pro. 14:30, Al) A pessoa que estiver realmente interessada no seu bem-estar, tanto espiritual como físico, desejará vencer o ciúme.

O AMOR NAO É CIUMENTO

Há um meio poderoso de se vencer a inveja: por meio do amor. “O amor não é ciumento.” (1 Cor. 13:4, NM) O amor não conhece o ciúme; não sente inveja. O amor lança fora o ciúme. Considere o amor de Jônatas por Davi. Jônatas era o filho mais velho do Rei Saul, era aquele que herdaria o trono de seu pai, mas Jeová dera o reinado a Davi. Do ponto de vista humano, Jônatas devia ter sentido intenso ciúme de Davi. Mas, não foi assim. Por quê? Porque o amor entre eles era grande. O amor tinha lançado fora todo o ciúme.

O amor cristão coloca a Deus e sua organização acima da própria pessoa. Alguns irmãos na congregação têm mais talento do que outros. Podem ter certas habilidades inatas e manifestações do espírito de Deus, que outros não têm. Êstes talentosos não devem ser invejados. São o dom de Cristo à congregação. Êstes “homens por dons” foram dados “tendo em vista o treinamento dos santos para a obra ministerial”. (Efé. 4:7-12, NM) Que importa que outros tenham habilidades que a pessoa talvez ainda não tenha ou nunca possa ter? Alegre-se. Alegre-se, porque êstes talentosos contribuem para edificar e equipar a congregação para o ministério. Portanto, beneficie-se de tais irmãos talentosos. Aproveite seus serviços. Alegre-se com êles no seu bom êxito. Foram dados em seu benefício, não para sua inveja.

Acessos de inveja e de ciúme podem surgir fàcilmente ao olharmos para os de dons mais esplêndidos do que os nossos, especialmente se são da mesma idade que nós. Mas, o verdadeiro amor é forte. É bastante forte para suportar as diferenças nos dons, assim como o amor cristão é bastante forte e puro para dotar de cortesia e humildade os assim privilegiados. “O amor não é ciumento, não se vangloria, não se ensoberbece.” — 1 Cor. 13:4, NM.

O amor não sente inveja. O amor incentiva a pessoa a apreciar as habilidades de outros, não importa qual o efeito relativo aparente sobre a posição da própria pessoa. Se pensar na edificação da organização de Deus, não estará cônscio da sua própria pessoa. Os que são verdadeiramente maduros regozijam-se com o melhor êxito de outro, mesmo que seja num campo de atividade similar ao dêles próprios.

Quando a congregação cristã se reúne para estudo, tire proveito dos comentários de seus irmãos. Não os inveje. Que importa que alguns possam dar comentários em linguagem mais apropriada, em palavras mais expressivas? É tudo para seu proveito, em benefício da congregação. Quer esteja ouvindo, quer comentando, fixe a mente na idéia. Considere as idéias como algo impessoal, algo que dá proveito a todos. Se a sua mente estiver absorta na idéia, não haverá nela lugar para invejar a pessoa que expressa a idéia.

E se alguns irmãos forem mais eficientes do que outros em promover as boas novas? Alegre-se. Alegre-se com êles. Alegre-se pela congregação.

Quando a inveja começa a surgir, ela impede a obra de Deus. Certo irmão, ou irmã, numa congregação, pode ser excepcionalmente zeloso. Talvez consiga transformar as revisitas em estudos, e os estudos em publicadores do Reino, mais depressa do que quaisquer outros na congregação. Certos irmãos talvez notem o bom zêlo dêste irmão e a sua eficiência, e, na comparação, sentem-se em desvantagem. Tornam-se invejosos. Talvez tratem o zeloso com falta de consideração e deixam de lhe dar a ajuda necessária. Tais pessoas invejosas estão desequilibradas. Colocam-se na frente da organização de Deus. Não compreendem que os cristãos não têm competição entre si mesmos. Os cristãos maduros não estão tentando ver quem é o mais zeloso, quem é o melhor orador público, quem dá os melhores comentários ou quem coloca mais literatura. Portanto, “não nos tornemos egotísticos, suscitando competição entre uns e outros, invejando-nos uns aos outros”. (Gál. 5:25, 26, NM) Antes, estejamos “animando-nos uns aos outros, e tanto mais quanto vedes aproximar-se o dia”. — Heb. 10:25, NM.

GUARDE-SE DO CIÚME

O ciúme é uma emoção desprezível e vergonhosa, que os ciumentos não gostam de admitir nem mesmo a si próprios. Sua própria consciência talvez despreze e deteste o ciúme. Então, por que ficam com ciúme? Muitas vezes é porque não se guardam do ciúme. A inveja é sinistra. Pode introduzir-se no subconsciente. A pessoa não precisa dizer: “Ora, eu tenho ciúme daquela pessoa”, antes de mostrar a inveja pelas suas ações. Sabe quais são as manifestações do ciúme, tais como frieza, hostilidade, menosprezo de outros. Em qualquer ocasião em que descobrir em si mesmo tais manifestações, pare e pense. Pense profundamente, para desarraigar totalmente o ciúme que possa ter achado solo fértil no subconsciente. Jesus disse: “Estai alerta e em guarda contra tôda espécie de cobiça.” — Luc. 12:15, NM.

O modo de guardar-se do ciúme é ‘despojar-se da velha personalidade que se conforma ao seu procedimento anterior’ e ‘revestir-se da nova personalidade que foi criada, segundo a vontade de Deus, em verdadeira justiça e benignidade.’ (Efé. 4:22-24, NM) Assim estará armado da atitude mental correta, a bondosa. Romanos 12:16 (NM) diz: “Tende a mesma disposição para com outros, que para com vós mesmos.” A pessoa não inveja as suas próprias habilidades ou bom êxito. Portanto não inveje em outros o que gosta e aprecia em si mesmo. Antes, “tende a mesma disposição para com outros, que para com vós mesmos”.

Guarde-se do ciúme, ainda, como diz o apóstolo, “não fazendo nada por controvérsia ou por egotismo, mas com humildade da mente, considerando que os outros são superiores a vós”. (Fil. 2:3, NM) Isto não significa que o cristão deve falar com desprezo das suas próprias habilidades, sempre se menosprezando. A tal espécie de humildade falta sinceridade; usualmente não é nada mais do que um manto para a vaidade. Mas o que o apóstolo quer dizer é que o cristão deve olhar para o bem maior, deixando-se inteiramente fora da questão, “com humildade da mente, considerando que os outros são superiores a vós”. A verdadeira humildade, semelhante ao amor, guarda-se da inveja.

A inveja não traz proveito a ninguém. O Diabo invejou a Jeová; o Diabo perderá tudo. A inveja arruína a pessoa. Então, por que invejar-nos uns aos outros? Mesmo agora, os invejosos já estão num estado lastimável: não somente estão atormentados pelas dificuldades que o velho mundo traz, mas também por todas as coisas boas que acontecem a outros. Que existência infeliz! Portanto, não nos invejemos uns aos outros. Mostre verdadeira madureza. Alegre-se com os que se alegram. Anime outros a terem maior êxito no serviço de Jeová. Êste é o modo do verdadeiro amor cristão.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar