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Recusaram transigirA Sentinela — 1957 | 1.° de agosto
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Embora sejam neutras quanto aos negócios do mundo, o mundo interpreta isso como ódio à humanidade. Quando citam a Palavra de Deus como autoridade e como apresentando a única norma válida para a adoração aceitável, são consideradas intolerantes. Visto que não põem de lado as normas cristãs em favor dos prazeres do mundo, são chamadas de desmancha-prazeres. E quando não consentem em corromper os princípios cristãos, em nome da conveniência, quando o mundo o exige, são consideradas obstinadas, assim como os primitivos cristãos.
O proceder de fidelidade da parte dessas testemunhas ergue-se como condenação dos professos cristãos que deixam de viver de acordo com as elevadas normas da Palavra de Deus, e estes não gostam disso, assim como não gostaram disso os antigos judeus ou os romanos. Procuram obrigá-las à transigência por todo meio, pela persuasão sutil e, quando isso falha, pela coerção violenta. Mas, pode o cristão transigir?
Aos instáveis na sua fé, Jesus diz: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera que fosses frio, ou quente! Assim, porque és morno, e nem és quente nem frio, estou para te vomitar da minha boca.” (Apo. 3:15, 16, ABA) No seu sermão do monte, Jesus avisou contra a estrada larga da transigência aos que queriam a vida no novo mundo, quando disse: “Entrai pelo portão estreito; porque larga e espaçosa é a estrada que leva à destruição e muitos são os que entram por ela; enquanto estreito é o portão e apertada a estrada que leva à vida, e poucos são os que a acham.” — Mat. 7:13, 14, NM,
Portanto, se conhecer o caminho que a Palavra de Deus mostra ser o correto, seja sábio, não transija. “Sêde sóbrios, vigiai. Vosso adversário, o Diabo, anda em redor como um leão que ruge, procurando devorar alguém. Mas, tomai posição contra êle, sólidos na fé.” — 1 Ped. 5:8, 9, NM.
REFERÊNCIAS
1 Great Events by Famous Historians, págs. 139, 140.
2 Ecclesiastical History de Mosheim, pág. 23.
3 Ibid., pág. 24.
4 History of Christianity, de Edward Gibbon, págs. 234, 235.
5 Ibid., pág. 213.
6 Great Events by Famous Historians, pág. 141.
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Perguntas dos leitoresA Sentinela — 1957 | 1.° de agosto
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Perguntas dos leitores
● Marcos 9:47, 48 (Al) reza: “E, se teu olho te escandalizar, lança-o fora; melhor é para’ ti entrares no reino de Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno; onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.” Não prova isto o tormento eterno para os iníquos?
Para que a alma dos iníquos seja atormentada para sempre no fogo e consumida para sempre pelos bichos teria de ser indestrutível, imortal. Mas, a resposta precedente mostra que a alma não é imortal; mostra que a alma pecaminosa morre e está totalmente inconsciente. No Éden, Deus não disse a Adão que a pena da desobediência fosse o tormento eterno. Ao invés disto, êle disse a Adão: “Certamente morrerás.” Milhares de anos mais tarde, a pena permaneceu a mesma: “O salario do pecado é a morte.” Não o tormento eterno. — Gên. 2:17; Rom. 6:23.
Então que se diz de Marcos 9:47, 48 (Al, So, Fi), conforme citado na pergunta? É obviamente linguagem simbólica, não tencionada a ser entendida de modo literal. Ninguém que crê no tormento por fogo arranca seus olhos quando estes olham com concupiscência ou cobiça, mas, isso é o que êle deveria fazer, se considerasse literalmente este texto e desejasse evitar ser assado eternamente no fogo. Se os bichos que não morrem e o fogo inextinguível são perigos literais para serem evitados, o remédio salvador precisa ser aplicado de forma literal. Mas, nenhum crente ajuizado no tormento eterno corta a mão ou o pé, ou arranca o olho, porque estes membros estão envolvidos no seu pecado. A linguagem é simbólica, inclusive a parte sobre os bichos e o fogo.
Na língua grega original, é a palavra gehenna
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