-
“As boas novas da sua salvação”A Sentinela — 1957 | 1.° de março
-
-
ato daquela tribulação, e que êste significaria para êle o Armagedon, sua derrota esmagadora pela destruição de tôda a sua organização na “guerra do grande dia do Deus Todo-Poderoso”. (Apo. 16:13-16; 19:11 a 20:3) Por meio dêste “curto período de tempo”, a tribulação sôbre a sua organização foi abreviada pelo reino recém-nascido. Foi uma pausa de alívio para êle e seus demônios. Mas, não foi por causa dêle que se abreviaram aquêles dias de tribulação. Foi por causa da realização da salvação divina do restante dos 144.000 co-herdeiros de Jesus Cristo, o “resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e teem o testemunho de Jesus Cristo”. (Apo. 12:17, Al) Durante a Primeira Guerra Mundial, os do restante foram malignamente abusados, nos Estados Unidos da América e em outras nações em guerra, numa tentativa de desorganizá-los, parar a sua obra de testemunho, amedrontá-los, a fim de afastá-los dela para sempre, e arruinar a sua reputação e bom renome para todos os tempos. Não tanto uma morte física, mas uma morte espiritual os confrontava se continuassem na sua condição de escravidão a êste mundo em guerra contra o reino de Deus. Se o Armagedon tivesse vindo sôbre as nações naquele tempo, os do restante, achando-se no desfavor divino por não terem estado à altura dos seus deveres para com Jeová, poderíam ter perecido junto com as nações do mundo.
22 A situação do restante dos ungidos de Deus exigia uma salvação misericordiosa. Só Jeová podia provê-la por meio do seu Cristo vitorioso, e êle fêz isso por abreviar a tribulação sôbre a organização de Satanás e por adiar o Armagedon até depois do “curto período de tempo”. Jesus predisse isso nas seguintes palavras: “Aquêles dias serão dias de tribulação tal como não tem ocorrido desde o princípio da criação, a qual Deus criou, até aquêle tempo, e jamais ocorrerá de novo. De fato, se Jeová não tivesse abreviado os dias, nenhuma carne seria salva. Mas, por causa dos escolhidos, que êle tem escolhido, é que tem abreviado os dias.” — Mar. 13:19, 20, NM.
23. Conforme lhe foi revelado em 1920, por que tinha sido salvo o restante na terra?
23 A história moderna registra o fato de que, na primavera de 1919, ou pouco depois do fim da Primeira Guerra Mundial, Jeová Deus surpreendeu até mesmo a cristandade e libertou os do restante das suas testemunhas da sua escravidão abjeta a êste mundo. Logo no ano seguinte abriu-lhes os olhos para verem que tinham sido “salvos” e libertos, poupados vivos na terra, para cumprirem a ordem profética do seu Mestre: “Aquêle que tem perseverado até o fim, êste é o que será salvo. E estas boas novas do reino serão pregadas em tôda a terra habitada, com o propósito de dar testemunho a todas as nações, e então virá o fim consumado.” (Mat. 24:13, 14, NM) Somente êles é que tinham estas “boas novas” do Reino que tinha sido estabelecido nos céus, no fim dos “tempos designados das nações”, em 1914. Eram as boas novas da salvação. Êsse reino tinha lutado no céu para salvar os santos anjos das atividades profanantes e ameaçadoras de Satanás e dos seus anjos demoníacos. Salvou os do restante dos escolhidos, na terra, do seu perigo espiritual, e libertou-os e fortaleceu-os para reassumirem o serviço de Jeová e do seu reino.
24. Quem mais, na terra, tem sido salvo desde então? Portanto, fazer o que agora é um privilégio?
24 Hoje em dia, anos depois disso, a maioria desta geração tem rejeitado o testemunho que o restante tem para dar antes que venha o fim completo dêste sistema de coisas no Armagedon. Contudo, a pregação destas “boas novas” do reino de salvação já resultou na salvação duma “grande multidão” de pessoas de boa vontade, “de toda a nação e de todas as tribos, povos e línguas”. Isto tinha de acontecer, pois fôra predito. (Apo. 7:9-17) No Armagedon, o reino teocrático triunfará e libertará o universo da organização de Satanás, salvando esta “grande multidão” de boa vontade através da tribulação destrutiva do Armagedon e para o novo mundo, o justo novo sistema de coisas que prevalecerá na terra. Depois do Armagedon, aquêle reino, exercendo seu poder salvador ainda mais, trará salvação até aos mortos nos túmulos memoriais, por ressuscitá-los para a vida na terra durante o reinado de mil anos de Cristo. Tomando-se em consideração tôdas estas coisas, então, deveras, desde 1919, há aqui a “sua salvação”, boas novas que merecem ser proclamadas “de dia em dia”. É um privilégio emocionante juntar-se aos salvos na sua proclamação.
-
-
Oração jesuíticaA Sentinela — 1957 | 1.° de março
-
-
Oração jesuítica
● A revista jesuíta católica romana “América” (em inglês), disse, no seu número de 31 de março de 1956, num artigo intitulado “O Judeu, Nosso Irmão”, o seguinte: “Na sexta-feira da Paixão, a Igreja pede que oremos . . . para que o nosso Senhor e Deus retire o véu de seus corações, a fim de que êles, também, possam conhecer a Jesus Cristo, Nosso Senhor’.” Todavia, os jesuítas publicaram na sua revista apenas parte da oração da sexta-feira da Paixão — apenas uma frase do meio dela. Na sua versão mais completa, esta famosa oração reza como segue: “Oremos também pelos pérfidos judeus; que Deus, nosso Senhor, remova o véu de seus corações, a fim de que êles, também, reconheçam a Jesus Cristo, nosso Senhor. Altíssimo e Eterno Deus, Tu que não excluís da Tua compaixão nem mesmo os pérfidos judeus, ouve a nossa oração, que oferecemos a favor dêste povo iludido, para que veja e reconheça a luz da Tua verdade, a qual é Cristo, e que seja liberto das trevas por meio do mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor.”
-