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  • Os dias de juízo de Jeová

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  • Os dias de juízo de Jeová
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
w57 1/6 pp. 125-128

Os dias de juízo de Jeová

Houve dias de juízo, de Jeová, no passado; atualmente estamos num dia de juízo e no futuro haverá outro. Em que base são realizados? A quem afetam, e como?

A MAIORIA das religiões da cristandade ensina que Deus estabeleceu dois dias de juízo para cada pessoa: um pessoal ou dia de “juízo particular”, do qual se diz que ocorre na ocasião da morte da pessoa, e depois o “dia de juízo geral”, que se supõe terá lugar no fim do mundo, época em que, diz-se, a alma se reajuntará com o corpo. Visto que se supõe que o destino da pessoa já está fixo na ocasião da morte, torna-sè confuso por que há necessidade dum outro dia de juízo.

Conforme já se tem notado através destas páginas, vez após vez, as Escrituras não ensinam que o homem tem uma alma que, na morte, vai quer para o céu, quer para o limbo, o purgatório ou um lugar de tormento eterno. Ao invés, ensinam que, na morte, o homem permanece adormecido, inconsciente, até à ressurreição — bem entendido, se estiver registrado na memória de Deus. Naquela época haverá um dia de juízo.

Antes de considerarmos aquele dia de juízo, bem como outros mencionados na Bíblia, notemos primeiro que o grande Juiz não é outro senão Jeová Deus. Abraão dirigiu-se a ele como Jeová, “o Juiz de toda a terra”. Sim, “Jehovah é o nosso juiz”. Sendo êle o Criador, o Altíssimo, o Rei da eternidade e o grande Legislador, com todo o direito, tôdas as criaturas têm de prestar contas a Êle. — Gên. 18:25; Isa. 33:22.

E é um grande conforto saber-se que Jeová é um juiz não somente justo, mas também misericordioso: “Porque não há em Jehovah nosso Deus, iniquidade, nem acepção de pessoas, nem aceitação de dádivas.” Êle é “Jehovah, Deus misericordioso e clemente, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; que guarda beneficência em milhares, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado; e que de maneira alguma terá por inocente o culpado”. Ao mesmo tempo há o pensamento prudente de que “os olhos de Jehovah estão em todo o logar, vigiando aos maus è aos bons”. Faremos bem, portanto, em temer a Jeová. — 2 Crô. 19:7; Êxo. 34:6, 7; Pro. 15:3

Os dias de juízo de Jeová são períodos de tempo em que êle acerta as contas. Podem ser comparativamente breves ou durar mil anos. Há geralmente um período de prova que precede a execução do juízo. Os julgamentos adversos de Jeová sao irrevogáveis e significam extinção, pois êle diz: “Eu Jehovah não mudo.” Para os que amam a justiça, os dias de juízo de Deus não são ocasiões para estarem temerosos, mas ocasiões para se regozijarem: “Alegrem-se os céus, e regozije-se a terra . . .ante a face do Senhor [Jeová], porque vem, porque vem a julgar a terra: julgará o mundo com justiça e os povos com a sua verdade.” — Mal. 3:6; Sal. 96:11, 13, Al.

A Palavra de Deus chama atenção a vários dias de juízo. O primeiro teve lugar no Éden e o seguinte, nos dias de Noé. Entre outros, há o dos dias de Lot, o juízo que sobreveio à nação de Israel entre o ano de 29 E. C. e 70 E. C., o dia de juízo atual que chegará ao seu clímax na batalha do Armagedon, seguindo imediatamente depois disso o dia de juízo de mil anos, e depois, a prova final que trará a um clímax aquêle dia de juízo.

OS ANTERIORES DIAS DE JUÍZO DE JEOVA

Os dias de juízo de Jeová são imperativos por causa da sua supremacia e justiça. Seus dias de juízo são sempre uma época na qual ele pede contas de suas criaturas; e a primeira vez que fez isto foi no Éden, logo depois da rebelião do ‘querubim que cobre’ e de Adão e Eva. Sua autoridade tendo sido insultada, por quebrarem deliberadamente a sua lei, Jeová tomou medidas drásticas por divorciar o querubim cobridor da organização celestial de Deus, e por lançar a Adão e Eva fora do Éden. O destino final dos três seria a extinção. Mesmo nisso, porém, foi demonstrada a misericórdia e Deus, nisto que Deus não executou a Adão e Eva imediatamente. Isto permitiu que tivessem descendência, e que os obedientes, dentre esta, recuperassem, finalmente, aquilo que Adão havia perdido para eles.

O período de juízo que veio a seguir, que as Escrituras relatam, parece ter começado, possivelmente, cinqüenta anos antes do grande Dilúvio e durou até que as águas caíram realmente; pois, foi depois de os filhos de Noé terem crescido à maturidade e casado que Deus ordenou a Noé que edificasse a arca. Devido à iniqüidade e violência, tornou-se necessário que Deus tomasse novamente ação. Que êste era também um tempo tanto de executar justiça sobre os ímpios, como de mostrar misericórdia para com os justos, pode-se ver das palavras de Pedro, que Deus “não hesitou em punir um mundo antigo, mas guardou a salvo a Noé, um pregador da justiça, com outras sete pessoas”. Que o destino daqueles antediluvianos foi a destruição eterna, Pedro também torna claro. — Veja-se 2 Pedro, capítulo 2, NM.

E, visto que Pedro inclui também Sodoma e Gomorra nesta referência, sabemos que os que morreram no juízo ardente de Jeová, nos dias de Lot, também tiveram seu destino eterno selado. Aqui novamente, a extrema iniqüidade e violência fizeram que fosse necessário um dia de juízo da parte de Jeová, e, novamente, foi demonstrado amor, para com Lot e sua família.

Com a mensagem de aviso de João Batista começou um dia de juízo para a nação de Israel. Êle disse que já estava pôsto o machado à raiz da árvore, e que em breve apareceria aquêle que haveria de batizar a nação com fogo, símbolo da destruição. Depois de João veio Jesus, e êle pregou uma mensagem tanto de boas novas como de aviso, por cêrca de três anos e meio. Especialmente a partir de Pentecostes, seus seguidores começaram a obra de pregação. Os que aceitaram a verdade e a Cristo, tornaram-se parte da congregação cristã e escaparam da execução do juízo de Jeová às mãos dos exércitos romanos, em 70 E. C.

Todos aquêles que deixaram de dar ouvidos à mensagem da verdade foram, ou destruídos naquele tempo, ou levados cativos. Que a morte dêles, naquele tempo, significou a destruição eterna, torna-se bem claro pelas palavras de Jesus dirigidas aos chefes religiosos daquela época: “Serpentes, raça de viboras! como escapareis da condenação da Geena !” E que esta destruição incluiu também seu rebanho, Jesus o indicou, dizendo: “Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco.” Preferindo seus guias religiosos hipócritas e lisonjeiros a Cristo, o povo não arrependido mereceu o mesmo destino dos seus guias falsos. — Mat. 23:33; 15:14.

O DIA DE JUÍZO ATUAL

Chegando até aos nossos dias para um outro dia de juízo de Jeová, vemos que tem vários aspectos. Em primeiro lugar, é um dia de juízo para a congregação cristã de Deus, a noiva de Cristo. Da profecia de Malaquias 3:1-3, vê-se que, quando Jeová vem para julgar a êstes, êle vem associado com seu Filho, Jesus Cristo. Na realidade, Jesus disse certa vez: “O Pai a ninguém julga, mas tem dado todo o julgamento ao Filho.”—João 5:22.

Do cumprimento destas profecias, tais como as que se encontram em Mateus 24, sabemos que desde 1914 estamos no dia da segunda presença invisível de Jesus. E assim como Jesus veio ao templo literal de Deus três anos e meio depois de ter aparecido como o Messias, assim, também, os fatos físicos mostram que o ano de 1918 marcou “o tempo designado para que comece o julgamento pela casa de Deus”. A casa de Deus, aqui, refere-se à congregação de Deus, o corpo de Cristo, os que ‘nasceram de novo’ por meio do espírito de Deus. — 1 Ped. 4:17, NM.

Os que haviam adormecido na morte e que foram fiéis até a morte foram ressuscitados e foi-lhes dada sua recompensa celestial. Os cristãos, naquela época, na terra, que professavam ser do corpo de Cristo, foram julgados e separados. Os infiéis foram lançados fora para as trevas exteriores, ao passo que os fiéis foram purificados, de modo que, desde então, podem oferecer a Deus serviço apropriado por manterem-se limpos do velho mundo e por pregarem as boas novas aos mansos e o aviso do dia da vingança de Deus.

Por causa do estabelecimento do reino de Deus nos céus, cujo fato as Escrituras associam com a volta de Cristo, a época atual é também um dia de juízo de homens e de nações. Cristo já foi entronizado como Rei, portanto, ordena-se aos dominadores da terra que lhe dêem obediência, conforme se nota no Salmo 2. No entanto, não somente têm êstes recusado fazer assim, como se vê por êles desconsiderarem o anúncio do Reino, mas estabeleceram seu próprio substituto, as Nações Unidas, e têm demonstrado sua oposição ao ponto de até perseguirem os anunciadores do Reino. Por causa de tudo isto, perecerão na batalha do Armagedon que se aproxima ràpidamente.

Embora os dominadores e as nações como tais, tenham decidido seu destino por rejeitarem o reino de Deus, há ainda atualmente a oportunidade para as pessoas de boa vontade tomarem a, posição a favor de Jeová e seu reino. Êste é um dos propósitos principais de se publicar esta revista e literatura similar. Esta é uma provisão misericordiosa de Jeová, e é este o motivo da delonga do clímax do dia do juízo atual. Se fordes sábios, tirareis vantagem dêste período de misericórdia, por dardes ouvidos à ordem de Jeová: “Buscai a Jehovah, todos os mansos da terra, que tendes posto por obra o seu juízo: buscai a justiça, buscai a mansidão; pode ser que sejais escondidos no dia da ira de Jehovah.” — Sof. 2:3.

Buscamos a Jeová por estudarmos a sua Palavra, pois ali êle revela a si próprio a nós; e é também o meio de se buscar a justiça, visto que nos esclarece quais são os requisitos justos de Deus para nós. Necessitareis, naturalmente, de ajuda, assim como os primitivos discípulos de Jesus, e, os ministros da sociedade do Novo Mundo, as testemunhas de Jeová, estão prontos para vos ajudar. Estarão mui alegres de chegar em vosso lar e estudar a Bíblia convosco.

Além disto, será necessário que vos associeis com outros que, da mesma forma, se esforçam em levar a cabo os justos requisitos de Deus, pois se nos aconselha a não deixarmos de nos reunir. À medida que cresceis em conhecimento e entendimento percebereis o privilégio que tendes de seguir as pisadas de Jesus por vos dedicardes a fazer a vontade de Deus e serdes batizados, assim como êle o foi. Por levardes uma vida cristã pura, mantendo-vos separados dos sistemas comerciais e políticos dêste velho mundo, e por participardes da pregação das boas novas acêrca do reino de Deus, podeis ter a esperança de obter a aprovação de Deus e de estar entre aquêles que hão de sobreviver ao clímax dêste período de juízo, a batalha do Armagedon. Mostrareis que sois das ovelhas que são poupadas para entrarem no novo mundo de Deus, e durante aquele dia de juízo de mil anos Satanás e seus demônios estarão amarrados.

O VINDOURO DIA DE JUÍZO

Cristo Jesus será o Juiz neste dia de juízo de mil anos e com ele estarão associados os seguidores das suas pisadas, conforme as palavras de Paulo o indicam: “Porventura não sabeis que os santos julgarão o mundo?” Segundo Apocalipse capítulo 7 e 14, o número dos juízes associados com ele é de 144.000. — 1 Cor. 6:2.

Durante o primeiro período daquele dia de juízo de mil anos, vós, se fordes sobreviventes do Armagedon, tereis o grande privilégio de participar do cumprimento simbólico do mandato de procriação que fora dado primeiro a Adão e Eva e repetido a Noé e seus filhos. Isto significa que podereis ter filhos em justiça, exercer domínio amoroso sobre os animais inferiores e ajudar a restaurar a terra a uma condição paradísica. Então, todos aqueles que ainda estiverem nos túmulos memoriais ouvirão a voz do Pai eterno, Jesus Cristo, e sairão para uma ressurreição de juízo. Será, sem dúvida alguma, o vosso privilégio ajudar a acolher a estes que voltam da sepultura e a instruí-los nos caminhos da justiça.

Então, quando todos estes tiverem sido despertados dentre os mortos e alcançarem gradualmente a perfeição mental, moral e física, sendo reservados para este fim os mil anos, Cristo e seus associados pôr-se-ão à parte e Jeová administrará, êle mesmo, a prova final; Paulo mostra isto em 1 Coríntios 15:20-28. Esta prova final será realizada, por Satanás e seus demônios serem soltos da sua condição de inatividade semelhante à morte. Todos os que são egoístas no seu coração serão enganados por êle e manifestarão isto por uma aberta rebelião contra os arranjos de Deus na terra. Tendo revelado o que havia no seu coração, serão então executados por Jeová, junto com o Diabo e seus demônios. Fala-se disto como o lago de fogo, que significa realmente a segunda morte. — Apo. 20:7-10, 14.

Vemos, assim, que os dias de juízo de Jeová são tanto justos como misericordiosos e são uma causa de regozijo para todos os que amam a justiça. Por meio destes dias de juízo, Deus vindicará a si próprio como Soberano justo; êle demonstrará a sua capacidade de pôr em vigor os seus justos juízos, e ainda cumprir seus propósitos sábios e amorosos com respeito às suas criaturas. E, embora seu primeiro dia de juízo significasse a perda do paraíso, seu dia de juízo final significará a completa restauração do paraíso.

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