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Os comunistas continuam a perseguir as Testemunhas De JeováA Sentinela — 1957 | 1.° de fevereiro
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Oriental, pode-se ver pelo relato que apareceu dois dias mais tarde em outro jornal de Berlim, o Montags Echo, de 11 de junho de 1956. Sob o título em letras garrafais: “Milhares de Testemunhas de Jeová Padecem na Sibéria”, o relato declarava:
“Berlim (AP). Numa assembléia das ‘testemunhas de Jeová’ realizada no fim da semana em Berlim Ocidental, um alemão de Memel, que havia voltado recentemente da União Soviética, relatou que milhares de membros da sua denominação ainda estão nos campos de prisão na Sibéria. A pessoa que voltou relatou que fôra prêsa em 1951 por causa da sua fé, e que, apesar da proscrição, as testemunhas de Jeová continuam pregando sua fé dentro dos campos.”
Por que toma êste poderoso e feroz leopardo do comunismo tal ação cruel contra as testemunhas de Jeová, amantes da paz, que estão dentro das suas fronteiras? Uma das razões, sem dúvida, é que não seria boa propaganda libertá-las. Outro motivo é que o leopardo comunista teme a verdade bíblica. A verdade é muito mais poderosa do que a propaganda mentirosa do comunismo. Além disso, as testemunhas de Jeová aderem ao princípio bíblico que Jeová Deus vem primeiro, e que César pode ter somente aquilo que Deus não requer. O comunismo, exigindo ser reconhecido como supremo, tem portanto um ódio consumidor a todos aquêles que põem a Deus em primeiro lugar e que inequivocamente recusam transigir. — Mat. 22:21.
Enquanto as testemunhas de Jeová, aos milhares, estiverem padecendo atrás das grades das prisões comunistas e atrás das cêrcas de arame farpado, e mais delas forem prêsas, a propaganda de o comunismo ter mudado de atitude deve ser marcada como pura hipocrisia. O assim chamado mundo livre deveria estar grato pelo exemplo das testemunhas de Jeová, cuja posição destemida e intransigente contra o totalitarismo põe em evidência tão forte a crueldade, a intolerância e a hipocrisia dos comunistas. Não resta dúvida, o leopardo comunista não tem mudado suas malhas.
“Felizes sois vós quando as pessoas vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disseram tôda espécie de mal contra vós, por minha causa.” — Mat.. 5:11, NM.
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‘Ó vós de pouca fé’A Sentinela — 1957 | 1.° de fevereiro
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‘Ó vós de pouca fé’
SOB o título acima, o “Valley News“ de Hanôver, New Hampshire, de 11 de abril de 1956, publicou o seguinte editorial de senso comum:
“De vez em quando algum funcionário público cria certa situação que nos deixa em dúvida se êle jamais ouviu falar de liberdade, de democracia e de direitos humanos e políticos. No mínimo, estas ações denotam falta de fé quanto ao entendimento das pessoas a respeito da liberdade. No máximo, são uma grande e arbitrária demonstração da habilidade oficial de fazer uma montanha de um montículo de terra. O último funcionário a romper o baluarte da liberdade é o Subchefe da Primeira Seção do Estado Maior, de Vermont, General Francis Billado. Certo grupo de Testemunhas de Jeová planejou uma reunião regional em Bennington. Procuraram usar a Armaria da Guarda Nacional. Assinaram formal e legalmente um contrato de locação do edifício, e assim fizeram também os representantes da Guarda Nacional. As Testemunhas anunciaram então a reunião nas suas assembléias.
“Então, de repente, depois de o contrato ter sido assinado há mais de um mês, e as Testemunhas terem concluído os arranjos antecipados de publicidade, o General Billado cancelou abruptamente o contrato. Mencionou a razão de êle fazer isto: ‘a possibilidade de perturbação da ordem — um motim ou alguma coisa’. As Testemunhas, visto serem pessoas essencialmente pacíficas, escolheram não fazer uma luta legal para fazer valer o contrato. Uma das duas coisas está plenamente clara: Ou a Guarda e Billado não conheciam absolutamente nada a respeito das Testemunhas quando assinaram o contrato, ou ficaram sob a influência de outros de fora. Se o primeiro fôr o caso, então é uma demonstração surpreendente de ignorância num alto nível oficial. Se fôr o último, então Billado tem o dever de falar francamente, dando nomes e revelando por que êle crê que haja ‘possibilidade de perturbação da ordem’.
“As Testemunhas de Jeová são uma seita que tem demonstrado vez após vez que é capaz de dirigir reuniões ordeiramente. Suas assembléias nacionais têm sido tão bem organizadas e realizadas, ao ponto de causar a admiração dos que os têm observado manejarem as mesmas. Suas crenças não são populares geralmente, porém, a seita é um dos corpos religiosos que cresce mais rapidamente na América. A grande maioria dos americanos seguram bem firme os princípios da liberdade. Quando vêem um oficial proeminente desfazer um compromisso legal por causa da ‘possibilidade de perturbação da ordem’, têm motivos válidos para duvidar.
“O Governador Johnson tem sido citado como dizendo que tenciona obter ‘informação completa’ acêrca do incidente. Esperamos que faça exatamente isto, e se, conforme nós suspeitamos muito, não houver evidência de um ‘perigo presente e claro’, a ‘possibilidade de perturbação da ordem — motim ou alguma coisa’, êle terá a coragem de ajustar o assunto diretamente em público.”
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Transmissão fielA Sentinela — 1957 | 1.° de fevereiro
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Transmissão fiel
● O novo livro inglês, “Os Rolos do Mar Morto”, de Millar Burrows, levanta a questão se êstes rolos mudam a Bíblia que nós conhecemos. O autor responde com um categórico “não”. De fato, tanto o manuscrito de Isaías como o texto de Habacuc confirmam, conforme escreve Burrows, que “a verdade essencial e a vontade de Deus reveladas na Bíblia . . . têm sido preservadas inalteradas através de tôdas as vicissitudes na transmissão do texto”.
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