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“Ele fez de um só homem toda nação“A Sentinela — 1957 | 1.° de janeiro
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com o sacerdote O’Brien. Diz êle que é o dever do católico assim fazer:
“Os membros simples e sinceros, sem instrução, que compõem as fileiras ou o número das testemunhas estão famintos por alimento e estão sendo alimentados com cascas. Seu zêlo merece mais do que isso. Devemos convidá-las a entrar em nossas casas, deixá-las citar sua dezena de textos aprendidos de cor, e mostrar-lhes, pelas Escrituras, a evidência deslumbrante da divindade de Cristo, o estabelecimento da Sua Igreja na terra, a autoridade que Êle conferiu a ela de ensinar tôda a humanidade, e Sua promessa de estar sempre com ela ‘mesmo até a consumação do mundo’. Não importa quão pestíferas e ruins sejam as testemunhas desencaminhadas, são os filhos por quem Cristo morreu, e a quem Êle ama e deseja ter no Seu rebanho. São nossos irmãos, e nós devemos amá-los, ser pacientes com êles, orar por êles, e ajudar a guiá-los para Cristo.”
As testemunhas de Jeová esperam que os católicos sigam êste conselho. As testemunhas considerá-lo-ão um privilégio entrar nos lares dos católicos e apresentar sua mensagem, e também ouvir a evidência bíblica que os católicos desejam apresentar-lhes. É por tais palestras que se aprende a verdade, e que Jeová reune no seu rebanho tôdas as pessoas de boa vontade para com êle, sem distinção de nacionalidade, de raça, de língua ou de côr. Todos os homens que buscam a Deus são iguais e desejáveis aos seus olhos e aos olhos do seu povo verdadeiro, porque “êle fêz de um só homem tôda nação dos homens, para habitarem sôbre a superfície inteira da terra”. — Atos 17:26, NM.
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Não é tão seguro ser cristãoA Sentinela — 1957 | 1.° de janeiro
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Não é tão seguro ser cristão
O DEÃO James A. Pike, da Catedral de Nova Iorque, disse que, às vêzes, sente que é uma lástima que “ser cristão é coisa tão segura”. Quando êste clérigo ortodoxo disse isto, é de se duvidar muito que pensasse nas testemunhas de Jeová, que pregam o reino de Deus. Ser testemunha de Jeová, não é coisa tão segura, conforme a experiência que segue mostrará:
♦ Na Alemanha Oriental, o trabalho das testemunhas de Jeová está banido, assim como em todos os países dominados pelos comunistas. Mas, o jovem de quem falamos não era uma das testemunhas de Jeová; havia apenas escutado a respeito delas, e numa ocasião, havia folheado rapidamente algumas das suas publicações. Mas, logo ficou sabendo que até meramente respirar as palavras do cristianismo pode ser hoje um perigo.
♦ Um dia, há pouco mais de um ano atrás, êle estava viajando de Berlim Ocidental para a Alemanha Oriental, a fim de assistir ao entêrro de seu pai. No trem, manteve uma ’conversação com alguns dos passageiros. Êles o confortaram com palavras de religião, mas êle, esquecendo-se naquele momento que estava na Alemanha Oriental, disse que havia encontrado grande conforto naquilo que a Bíblia tinha a dizer quanto aos mortos, e a esperança da ressurreição.
♦ Imediatamente, os passageiros o associaram com as testemunhas de Jeová, porque parecia não haver outra religião de alguma importância, nas terras comunistas, que professasse qualquer crença na Bíblia. Antes de o jovem se aperceber disso, foi tirado do trem pela VP Comunista (Polícia do Povo) e foi prêso. Ao invés de chegar ao entêrro de seu pai, acabou num tribunal da Alemanha Oriental, onde foi sentenciado a um ano de prisão na penitenciária.
♦ Enquanto estava na prisão, entrou em contato com as testemunhas de Jeová que haviam sido prêsas e julgadas da mesma maneira. Lá na prisão, aprendeu, pela primeira vez, acêrca das testemunhas de Jeová, quem elas eram e o que criam. De fato, enquanto estava na prisão, êle decidiu que era isso que êle queria ser — uma testemunha de Jeová. Algum tempo depois foi batizado em água, como símbolo da sua dedicação e da sua nova vida.
♦ Quando voltou a Berlim Ocidental, depois de perder o entêrro de seu pai, estava um ano mais velho, muito mais sábio, era servo do Altíssimo Deus e muito grato pela experiência, e por ter experimentado alguns dos sofrimentos de Cristo.
♦ Sua mente refletia as palavras de Pedro e de Paulo, que disseram: “Amados, não extranheis a ardente provação que há no meio de vós, e que vem para vos pôr á prova, como se vos acontecesse coisa estranha, mas visto que sois participantes dos sofrimentos de Cristo, regosi-jae-vos, para que também na revelação da sua gloria exulteis cheios de júbilo. Se sois vituperados pelo nome de Christo, bemaventurados sois; porque o espirito da glória, e de Deus repousa sobre vós.” “Ora todos aqueles que querem viver piamente em Cristo Jesus, serão perseguidos.” — 1 Ped. 4:12-14; 2 Tim. 3:12.
♦ Portanto, contrário à declaração do Deão Pike, os cristãos acham que ser cristão não é uma coisa segura neste mundo. Porém, são felizes por isso, porque isso prova que são cristãos em obras e não só de nome.
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“Cristo não faz objeção à prosperidade“A Sentinela — 1957 | 1.° de janeiro
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“Cristo não faz objeção à prosperidade“
● Um dos mais destacados defensores de cura divina, nos Estados Unidos da América do Norte, é um certo Oral Roberts. Em fevereiro de 1956, êle visitou a Austrália, e, enquanto estava fazendo uma campanha de cura em Sydney, registrou-se no hotel mais caro da cidade, o Glen Ascham, com outro nome. Quando os repórteres descobriram o subterfúgio, Roberts replicou: “Cristo não faz objeção à prosperidade.” Mas, já que Cristo não faz objeção à prosperidade, e Roberts estava com a consciência limpa, por que registrou-se êle com outro nome? Por temor ao homem? Podia ser que êle temia que algumas pessoas talvez fizessem comparação desfavorável entre a escolha de Roberts, dos mais exclusivos hotéis, e o exemplo e o ensino Daquele a quem Roberts professa seguir, Jesus Cristo?
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