-
Perguntas dos leitoresA Sentinela — 1957 | 1.° de novembro
-
-
dedicação por meio do clérigo ou o que os batizou. Isto está comprovado pelo fato de que depois de conhecerem as verdades conforme apresentadas pelas testemunhas de Jeová, perceberam a sua obrigação, não de dedicar-se novamente a Deus, mas, de “sair do meio dela” ou sair da Babilônia antitípica, portanto, romperam as suas relações com as denominações religiosas e tornaram-se testemunhas de Jeová, e continuaram a fazer a Sua vontade com conhecimento melhor e entendimento mais claro. Não foram batizadas novamente, mas persistiram em cumprir a sua dedicação feita previamente, e Jeová manifestou que as aceitou, usando-as em seu serviço, manifestando por meio delas a operação do Seu espírito, enquanto ao mesmo tempo elas produziram os frutos do Seu espírito. Isto indica que a coisa essencial para validar a dedicação é, não aquilo que a pessoa que batiza (seja um clérigo ou não) entende ou pensa, mas aquilo que a pessoa imersa pensa, entende ou faz. A dedicação foi correta, o símbolo da água foi correto e Deus indicou a sua aceitação, pondo o Seu espírito sôbre a pessoa imersa. Por que, então, deveria a pessoa ser rebatizada depois de ter abandonado a Babilônia antitípica, em cumprimento da sua dedicação, e ter-se tornado uma das testemunhas de Jeová?
Note-se especificamente o que diz o parágrafo 14, na página 11, da Sentinela, já mencionado anteriormente: “Muitas vêzes se faz a pergunta se a pessoa, já batizada numa cerimônia realizada por algum outro grupo religioso, deve ser batizada novamente, ao chegar ao conhecimento acurado da verdade e fazer sua dedicação a Jeová.” Note-se aquelas seis últimas palavras: “E fazer sua dedicação a Jeová.” Isto é, fazer uma dedicação depois de receber as verdades apresentadas pelas testemunhas de Jeová e depois de abandonar a Babilônia antitípica. Isto significa que tal pessoa não tinha simbolizado a dedicação de si mesma a Deus quando batizada “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, pelo encarregado duma denominação religiosa, mas, meramente, que tal pessoa se tornara membro de tal denominação. De modo que percebeu a necessidade de fazer uma dedicação e de simbolizá-la depois de se associar com as testemunhas de Jeová. Esta pessoa, apropriadamente, é rebatizada. Em harmonia com isso, os doze homens que foram rebatizados, segundo Atos 19:1-7, já haviam sido batizados antes, em nome do Pai, mas não em nome de Jesus, nem em nome do espírito santo, a respeito dos quais não haviam ouvido falar, de modo que sua imersão total, anterior, não foi em nome de todos os fatôres envolvidos, sendo êste o motivo pelo qual não podiam receber o espírito santo antes de Paulo os ter rebatizado.
Portanto, agora que a chamada para sair da Babilônia está sendo claramente feita, se alguém tiver ouvido tal chamada e, apesar disso, ainda permanecer numa parte religiosa da Babilônia antitípica e fôr imerso em tais grupos religiosos, sua imersão não é válida. Sua decisão “não pode ter sido uma dedicação de fazer a vontade de Deus, porque, citando-se o parágrafo 14, “a pessoa se teria separado de tais sistemas babilônicos que desonram a Deus, antes de permitir que a batizassem”. Tal pessoa só poderia fazer uma dedicação aceitável depois de ter ‘saído da Babilônia’, e teria de simbolizar tal dedicação por meio de um novo batismo em água, sendo totalmente submergida. É a data dêste novo batismo que se deve anotar no cartão de Registro de Publicador na congregação com a qual se associa. Nunca aparece a data da dedicação, mas entende-se que precedeu o momento do batismo.
Se uma pessoa assiste ao serviço de batismo, mas não se senta entre os candidatos ao batismo e não responde oralmente às perguntas, mas, decide depois ser batizada em símbolo da dedicação e entra na fila dos candidatos e realmente é batizada na mesma base que êles, tal pessoa assumiu um compromisso perante Jeová Deus, mediante Cristo. Sua dedicação simbolizada deve permanecer como um compromisso eterno da sua parte, e deve considerar-se obrigada por meio dêle à vista de Deus. Deus leu o seu coração e viu o que ela fêz, e, portanto, obriga-a a cumprir a sua profissão pública de dedicação. Mas, no futuro, será melhor que tal pessoa faça o seguinte, antes de se submeter ao batismo: ir ao orador que proferiu o discurso do batismo, tendo ouvido o discurso, e fazer com que êle proponha as duas perguntas a esta pessoa em particular, para obter respostas afirmativas.
-
-
A ajuda do bispo de nada valeuA Sentinela — 1957 | 1.° de novembro
-
-
A ajuda do bispo de nada valeu
● Um despacho da United Press de St. Edmundsbury, Inglaterra, revelou: “O filho do Bispo A. H. Morris pensará duas vêzes antes de pedir ao pai que lhe ajude novamente nos estudos. Êle não passou no exame das Escrituras, para o qual seu pai lhe ajudou a preparar-se.”
-