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  • Os comunistas continuam a perseguir as Testemunhas De Jeová

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  • Os comunistas continuam a perseguir as Testemunhas De Jeová
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
w57 1/2 pp. 23-24

Os comunistas continuam a perseguir as Testemunhas De Jeová

PODEM fazer o bem os que estão acostumados a fazer o mal deliberadamente? Não o podem, assim como o leopardo não pode mudar suas malhas. Assim responde a Palavra de Deus em Jeremias 13:23.

Hoje, o leopardo voraz, manchado de sangue, intolerante e totalitário do comunismo pretende ter mudado suas malhas. Nas suas propostas de amizade com o Ocidente, seus porta-vozes estão fazendo grandes e profusas pretensões de reforma, pondo a culpa tôda do mal que fizeram no passado sôbre Stálin.

Os que estão inclinados a crer segundo seus desejos, têm concluído logo que, porque o leopardo comunista tem mudado suas táticas e propaganda, mudou também de atitude. Porém, as ações falam mais alto do que as palavras, e, em vista dos fatos, tornou-se bem apropriado o aviso dum regente sábio do passado:

“Não comas o pão daquele que tem os olhos malignos, nem cobices os seus manjares gostosos. Porque, como imaginou na sua alma, assim é; ele te dirá: Come e bebe; mas o seu coração não estará contigo.” — Pro. 23:6, 7, Al

Uma evidência destacada da insinceridade dos comunistas é vista nas suas maneiras de tratarem as testemunhas de Jeová. Aumentam as prisões das testemunhas, embora soltem outros prisioneiros “políticos”.

A prova disto pode ser vista no relato que apareceu no Tagesspiegel de Berlim, de 9 de junho de 1956, sob o cabeçalho “Não Há Perseguição por Causa de Fé na Zona Soviética?”, órgão que tinha o seguinte a dizer acêrca da situação na Alemanha Oriental:

“Durante as últimas semanas, grupos de prisioneiros políticos de quase tôdas as categorias foram soltos das instituições penais na Zona Soviética antes de cumprirem seus têrmos. Uma categoria, porém, abrangendo 1/15 de todos os prisioneiros políticos, não estava re­presentada entre os que foram soltos: ‘As testemunhas de Jeová’. Ao contrário, novas prisões foram feitas em Altemburgo, Rostock e Magdeburgo, e isto tão recentemente quanto em abril e maio.

“Embora as testemunhas de Jeová evitem ter alguma coisa a ver com qualquer espécie de intriga ou conspiração política — fazendo isto parte da sua confissão de fé — elas têm sido acusadas de serem espiões, colaboradores do inimigo e agentes estrangeiros. Além disto, foram acusadas de violar o infame Artigo 6 (dirigido contra circular rumores prejudiciais, insti­gar à boicotagem e pôr em perigo a paz), e isto, depois de o Promotor Geral Melzheimer ter anunciado uma re­visão dêste Artigo.

“Até agora todos os processos instaurados contra êstes acusados têm sido julgados com o público excluído. Nem parentes, nem amigos e nem as testemunhas da defesa têm sido admitidos para tomarem parte. Desde 8 de agosto de 1950, 2.814 testemunhas têm sido prêsas, 1.299 das quais ainda estão na prisão. Somente em muito poucos casos foram reduzidas as sentenças. Em 73 casos, nem mesmo se deu ou publicou um veredicto. Trinta e quatro testemunhas de Jeová morreram na prisão ou pereceram por causa da maneira desumana com que foram tratadas. As sentenças, em média, são acima de seis anos; quatorze receberam têrmos vitalícios.

“Até 1954, não se permitiu a êstes prisioneiros que trabalhassem. Freqüentemente tinham que usar fitas vermelhas em tôrno do braço e da perna, o que significava que não se lhes permitia a leitura de livros, jogar xadrez, assistir ocasionalmente a filmes, e tinham de viver isolados. Visto que as testemunhas não comem chouriço e esta era a única espécie de carne que se lhes oferecia na maior parte das vêzes, sofreram também por falta de alimentação.

“Grotewohl [primeiro ministro] tem declarado repetidas vêzes que não há perseguição por causa de fé na ‘DDR’ [República Democrática Alemã]. Mas, se alguma vez se há de dar prova disto, então, as portas da liberdade devem ser finalmente abertas para as testemunhas de Jeová também.”

Que esta perseguição não se limita à Alemanha Oriental, pode-se ver pelo relato que apareceu dois dias mais tarde em outro jornal de Berlim, o Montags Echo, de 11 de junho de 1956. Sob o título em letras garrafais: “Milhares de Testemunhas de Jeová Padecem na Sibéria”, o relato declarava:

“Berlim (AP). Numa assembléia das ‘testemunhas de Jeová’ realizada no fim da semana em Berlim Ocidental, um alemão de Memel, que havia voltado recen­temente da União Soviética, relatou que milhares de membros da sua denominação ainda estão nos campos de prisão na Sibéria. A pessoa que voltou relatou que fôra prêsa em 1951 por causa da sua fé, e que, apesar da proscrição, as testemunhas de Jeová continuam pregando sua fé dentro dos campos.”

Por que toma êste poderoso e feroz leopardo do comunismo tal ação cruel contra as testemunhas de Jeová, amantes da paz, que estão dentro das suas fronteiras? Uma das razões, sem dúvida, é que não seria boa propaganda libertá-las. Outro motivo é que o leo­pardo comunista teme a verdade bíblica. A verdade é muito mais poderosa do que a propaganda mentirosa do comunismo. Além disso, as testemunhas de Jeová aderem ao princípio bíblico que Jeová Deus vem primeiro, e que César pode ter somente aquilo que Deus não requer. O comunismo, exigindo ser reconhecido como supremo, tem portanto um ódio consumidor a todos aquêles que põem a Deus em primeiro lugar e que inequivocamente recusam transigir. — Mat. 22:21.

Enquanto as testemunhas de Jeová, aos milhares, estiverem padecendo atrás das grades das prisões comunistas e atrás das cêrcas de arame farpado, e mais delas forem prêsas, a propaganda de o comunismo ter mudado de atitude deve ser marcada como pura hipocrisia. O assim chamado mundo livre deveria estar grato pelo exemplo das testemunhas de Jeová, cuja posição destemida e intransigente contra o totalitarismo põe em evidência tão forte a crueldade, a intolerância e a hipocrisia dos comunistas. Não resta dúvida, o leopardo comunista não tem mudado suas malhas.

“Felizes sois vós quando as pessoas vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disseram tôda espécie de mal contra vós, por minha causa.” — Mat.. 5:11, NM.

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